Daemon Lannister - Thitanios

Em Essos existiam locais aonde os homens lutavam de verdade, até que um dos dois estivesse morto. Aquilo, entretanto, parecia uma espécie de brincadeira de criança. De qualquer modo, teria que participar daquilo se quisesse o prêmio.

Iniciativa
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5 , 1 , 1

Daemon avançava em todo o seu tamanho contra o seu adversário. Cara fechada e passos furiosos, o que o tornava assustador quando combinado com a sua altura, um gigante pronto para devorar sua vítima. Ele usou sua espada cega em um golpe na cabeça do homem, de cima para baixo, o que em uma situação normal poderia gravar a arma em sua cabeça.

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6 , 3 , 4 , 4 , 6 , 5

O ataque de Daemon Lannister foi tão forte que foi capaz de acabar com o adversário em apenas um golpe. O aço pesado e cru da espada se chocou violentamente contra a cabeça de Esmond, provocando um baque molhado e levando ao sangramento instantâneo.

A multidão se agitou ao ver a cena, era raro ter a oportunidade de ver um cavaleiro tão bom que ainda era relativamente desconhecida. Esmond cambaleou após o golpe, ainda confuso sobre o que tinha acontecido, mas logo que tomou consciência do combate, a dor do golpe o invadiu completamente. Ele fez um gesto de tempo e pôs a mão na cabeça, desmaiando logo em seguida.

O meistre entrou na arena, verificando os ferimentos de Esmond e começando a tratá-lo imediatamente devido a contusão. Renly Baratheon, do alto da sua tribuna, aplaudiu entusiasticamente a desenvoltura do gigante.

As pessoas saudaram Daemon no final do combate, oferecendo vinhos e outras regalias, a próxima batalha aconteceria no final da tarde e seria contra Emmon Cuy, um membro da guarda arco iris.

Daemon se alimentou do entusiamo da plateia e do rei. Sentiu certa pena do infeliz Esmond, então lhe mandou algumas das regalias que havia recebido, o mensageiro também deveria avisar que o homem havia sido convidado para se juntar a causa de Daemon, se desejasse. Não sabia se Esmond possuía alguma utilidade, mas deveria ser melhor do que a maioria de seus homens, ele precisa de soldados e ser exigente demais não estava dentro das suas possibilidades. Passou o resto da tarde conversando e flertando, não bebeu o bastante para deixa a sobriedade lhe escapar, pois no final da tarde lutaria novamente.

A resposta de Esmond não chegou antes do final do torneio, de modo que Daemon fora obrigado a lutar sem a resposta do guerreiro. Seja como for, o momento mais importante havia chegado, a arma de aço afiado e raro estava apenas a uma vitória do gigante.

Mais uma vez, Daemon podia ouvir os gritos alucinados de quem os assistia. A arena que fora montada estava salpicada de uma areia fina, fruto de alguma outra prova que fora realizada naquele local. O dia fora cheio de competições, um membro da plebe havia ganhado o torneio de Arquearia, deixando muito nobres para trás. Renly Baratheon havia agraciado o vencedor com uma posição elevada no exército, um prêmio que fora recebido com alegria pelo plebeu.
Antes que a luta de Daemon começasse, a justa também havia terminado. Porém, o gigante não teve tempo de acompanhar, pois já se encontrava se preparando para o combate que viria a seguir, mas o resultado havia chegado a seus ouvidos quando a arena começara a encher. Brienne de Tarth havia vencido a justa, ganhando a final contra Sor Loras Tyrell, escolhendo como prêmio fazer parte da guarda arco Iris.

A luta começaria em poucos segundos, Daemon já podia ver seu adversário caminhando para o centro a arena. Sor Emmon Cuy vestia um traje amarelo com detalhes de girassóis, uma marca chamativa de quem fazia parte da guarda de Renly. Todos os mantos eram coloridos, fazendo afronta a Guarda Real de Porto Real que utilizava apenas o manto branco.

Emmom Cuy olhou para Daemon e sorriu, estendendo a espada para frente, a fim de fazer um cumprimento amistoso antes de iniciar o combate. Assim que as lâminas se tocassem, o combate se iniciaria.


Iniciativa Emmon Cuy :

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4 , 6 , 4

Daemon olhou para o público com um sorriso no rosto. Os lutadores das arenas costumam a ter estratégias diferentes nos eventos, alguns gostam de entrar em sintonia com a plateia e enxergar aquilo como um espetáculo, outros gostam de ignorar os outros e enxergar o momento como uma batalha de vida ou morte. Daemon não sabia qual seria a sua estratégia se fosse um, mas pensava que a estratégia deveria variar de acordo com o adversário, com a plateia e com o ânimo do guerreiro. Naquele dia ele estava para a primeira estratégia, queria um espetáculo, talvez porque aquelas espadas cegas lhe impedissem de enxergar um combate de vida ou morte ali. Tocou a espada do adversário como cumprimento e se preparou para começar.

Iniciativa
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3 , 2 , 6

[Lembrando que tenho o bônus do escudo e o bônus da vantagem "Maestria com escudos" - ou algo do gênero].

Sor Emmon Cuy avança em direção a Daemon Lannister, buscando acertar a lateral do corpo do gigante.


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5 , 1 , 2 , 3 , 2

O ataque foi facilmente defendido pelo gigante utilizando o escudo, provocando que farpas de madeira voassem pela arena. A galera foi ao delírio com o primeiro golpe de Emmon Cuy.

Spoiler:

Olhou para o frágil escudo, pensou por um momento que aquilo se quebraria totalmente. Recobou a atenção no combate e deu uma estocada com a ponta cega na testa do cavaleiro.

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6 , 5 , 2 , 1 , 2 , 6

A espada atingiu o rosto de Emmon Cuy, mas ele havia sido rápido o bastante para amenizar o golpe, utilizando a própria espada como defesa. Assim, o golpe de Daemon provocou apenas um urro de dor no cavaleiro, mas este ainda teria disposição para o combate.

Emmon Cuy faz um giro e ameaça dar uma estocada, visando a parte inferior de Daemon, sendo que no último segundo, ele gira a espada em direção ao rosto do gigante.

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2 , 6 , 4 , 5 , 1

O ataque resvala no escudo e atinge uma das mãos de Daemon Lannister, mas o golpe sai fraco e quase não há dor. No entanto, a plateia que assistia ao espetáculo estava de pé, bradando alucinada quando percebia que a luta estava bem disputada.

Daemon olha para a mão e sorri, com um golpe de baixo para cima tenta atingir o queixo de Sor Emmon.

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2 , 1 , 5 , 4 , 5 , 4

O ataque não foi excepcionalmente rápido, mas o suficiente para acertar o rosto do adversário. Sor Emmon Cuy urrou novamente de dor, mas logo um sorriso brotou em seu rosto. Ele se afastou de Daemon Lannister, preservando a face longe da espada que parecia lhe seguir.

Quando estava bem longe, o cavaleiro dos girassóis fez um reverência e desistiu da luta.

- Permita-me desistir da luta. Você me acertou duas vezes no rosto, se fosse um luta fora do torneio, eu já estaria encontrando o Estranho. - Ele sorriu, era claro que se tratava de uma maneira de manter a fama de Emmon Cuy. - És o vencedor do torneio.

A plateia que assistia foi a loucura, gritando uns com outros sobre o combate que chegava ao fim. Renly Baratheon se remexeu na tribuna de honra, esperando que o duelo se finalizasse por completo para fazer um breve discurso e dar o prêmio ao vencedor Daemon Lannister.

Daemon não gostava de vencer daquele jeito, na verdade, tinha ficado mais satisfeito com a sua vitória anterior. Uma vitória por desistência é uma vitória amarga, mas quando um homem desistia de lutar o combate acabava. Ele não sabia ser Emmon era verdadeiramente honrado ou se percebeu que provavelmente perderia a luta e não queria cair no meio da nobreza da Campina e de seu rei. De qualquer modo ele cumprimentou o homem da forma mais simpática que conseguiu:

- Vejo que o rei tem habilidosos e honrados cavaleiros em seu serviço. És motivo de tranquilidade para toda a Westeros.

Renly Baratheon se levantou e caminhou até onde todos pudessem vê-lo. Ele ainda estava no alto e sua tribuna, mas o semblante que ele exibia era de amistosidade. O rei legítimo era diferente dos outros reis das histórias, o povo parecia que o amava, mesmo ele estando claramente separado da população durante o torneio. Havia uma proximidade muito mais sutil ali, forjada com o tempo e com a personalidade adorada que Renly exibira quando fora um cavaleiro. Daemon Lannister viu que Loras também se encontrava na tribuna, mas ele parecia quase escondido de todos, somente o manto colorido que usava com todas as cores do arco iris que o revelava a multidão. O rei acenou, pedindo silêncio e olhando para aonde Daemon Lannister estava.

- Foi um combate épico e digno. Todos os homens que estão presentes certamente contará para todos os feitos realizados hoje. - Ele fez uma pausa, olhando para a multidão e logo para Daemon. - Daemon "The peacemaker" Lannister, leão da campina e líder do exército de Vale D'erva, qual o prêmio você pretende reivindicar? Deseja a espada de aço nobre, tão rara que poucos são aqueles que a possuem? Ou prefere estar na presença do rei e servir como meu guarda? A escolha é sua, não deixe-se levar pela pressão de minha presença. Acharei que o prêmio será justo a força e sua estatura, diga-me o que quer e terá isso de mim.

A plateia observou Daemon, esperando a resposta.

Spoiler:

- Vossa Graça, seria uma grande honra servi-lo em sua guarda pessoal, mas creio que, no momento, sou de maior utilidade para o senhor e para o reino na frente de combate, contribuindo para que o legítimo rei possa se sentar no trono de ferro. Desse modo, escolho a espada, não sem pesar no peito, mas porque ela poderá contribuir com a destruição de seus inimigos. - Esperou que aquilo estivesse de bom grado para todos, a verdade é que queria comandar exércitos e se tornar Lorde Lannister, nada disso seria possível se passasse a vida servindo o rei em Porto Real. Gostava de Renly, mas gostava mais de mulheres, dinheiro, poder e de ser livre.

Charme
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6 , 3 , 3 , 3 , 2

Renly Baratheon sorriu ao ouvir aquilo, o modo como o gigante havia se declarado em favor do rei o agradou profundamente. Ele fez um sinal para pedir silêncio a plateia novamente, pois a mesma se encontrava fazendo uma grande festa enquanto observava a premiação.

- Tenho certeza que teu tamanho e tua habilidade fará com que você conquiste e massacre todos os homens que servem aos nossos inimigos. Felicito-me ao ver que possuo grandes homens que me apoiam, o continente certamente nos seguirá, pois a nossa vitória é certa. Marcharemos em breve sobre o inimigo. - Ele sorriu. - Mas não é apropriado falar disso nesse momento. Que o prêmio seja recebido agora.

Foi Brienne de Tarth que entrou na arena, mas dessa vez ela não entrou como a herdeira e nem como um simples cavaleiro. Brienne estava trajada com o manto real utilizada pela Guarda Arco Iris de Renly Baratheon. A cor que ela ostentava era um azul forte, como se emulasse um céu azul que poderia ser visto somente na Campina. O semblante que ela exibia era de orgulho, não havia sinal de fraqueza e nem outro defeitos, brienne se apresentava como uma guarda perfeita. A estatura e o corpo desajeitado da mulher a tornava ainda mais imponente vestida daquela forma. Ela caminhava segurando uma almofada, em qual repousava uma grande espada.

A espada brilhava em meio ao sol, lançando milhares de reflexos em todas as direções. O aço era fino, apesar da espada ter um tamanho tão grande quanto o próprio Daemon Lannister. A empunhadura continha uma safira vermelha encravada, dando um toque sutil de beleza na espada. A lâmina exalava o poder de um aço valiriano, uma relíquia naqueles tempos.

- Eu lhe concedo a espada em nome que a mim foi creditado. Esta espada pertence a Daemon Lannister até que o Estranho lhe venha buscar. - Renly olhou satisfeito. - Irá batizá-la em frente aqueles que o assistiram?

Daemon aguardou ansiosamente a chegada de Brienne, enquanto a mesma caminha em seus passos régios. Entrar na guarda de Renly parecia ter lhe feito muito bem, mas Loras deveria estar com seu orgulho ferido após a derrota. Ela parecia muito mais a vontade naquele momento, seus defeitos pareciam menos evidentes, embora isso não a tornasse mais atraente.

Ele segurou a espada e a contemplou contra o sol, semelhante a uma criança que se orgulha de seu novo brinquedo. Aquele aço já deveria ter passado pelo corpo de vários homens, era parte da história, Daemon garantiria que matasse ainda mais e que mais histórias se entranhassem em sua lâmina.

Olhou e tentou pensar em um bom nome. Mão do Estranho, Dádiva do Estranho, Matadora de Traidores. Vários passavam pela sua mente, variavam de qualidade a cada segundo, de maneira que uma parecia melhor que a outro e logo depois o oposto se configurava. Daemon então decidiu:

- Seu nome será Pacificadora !

Ao ouvir Daemon Lannister declarar o nome que a espada carregaria. Emmon Cuy e Brienne de Tarth sorriram. A plateia que assistia o torneio parecia ter aprovado tal nome, pois todos começaram a festejar em comemoração a vitória. No centro da arena, o gigante da campina representava o sonho de todo cavaleiro. Por mais que o torneio de Renly não fora algo grandioso, uma vez que se tratavam de pessoas restringidas aos aliados do rei, a vitória servia como inspiração para todos. Daemon "The peacemaker" Lannister foi saudado pelo rei e o torneio chegou ao fim.

Um grupo de pessoas estavam posicionadas em volta de uma grande fogueira, o fogo dançava de uma lado para o outro por causa da brisa noturna, fazendo com que as chamas lambessem o pedaço o pedaço de uma carna que estava sendo assada. A gordura quente escorria de encontro ao calor e um cheiro característico da carne enchia o ar com um perfume doce. Alguns homens pareciam tentados pela imagem, mas outros encontravam diversão e prazer em outras atividades.

Daemon Lannister estava sentado em um tronco de madeira que fora cortado, um grande caneco repousava em sua mão. O líquido escuro que jazia no interior do caneco de madeira já havia sido sorvido diversas vezes, aliviando em parte a sede que a vitória havia proporcionado. O gigante ainda bebia e ria com seus companheiros, trocando gracejos e brincadeiras que somente homens que vivem perto da morte são capazes de fazer. O grupo que estava formado ali era atípico, mas naquela noite todos pareciam velhos amigos e companheiros de longa data. Ao lado de Daemon Lannister se encontrava Brienne de Tarth, a garota pouco participava da maioria dos assuntos, reservando todas as suas energias para observar Renly Baratheon com grande intensidade. O rei legítimo e defensor da causa nobre de ter o trono de ferro para si, estava presente. Ele estava sentado, como se fosse um homem comum, não exibindo qualquer traço real além de seu nome. Era quase um garoto, alegre e de palavras encantadoras. O rei sorria e trocava gracejos com o homem que estava ao seu lado, Loras Tyrell. O cavaleiro das flores e o rei possuíam um elo forte, a amizade ali era tão forte que Daemon teve a impressão de ver o rei tocar os cabelos cacheados de Loras, o qual apenas sorriu e continuou a falar como se nada houvesse acontecido.

- Mal vejo a hora de marchar para alguma batalha. O torneio foi um bom início, servirá para nos preparar para algo maior, mas ainda não contém a energia que é encontrada em um grande combate. - Ele olha para a fogueira, ficando com um olhar perdido por alguns segundos. Lorys então murmura. - Creio que você deve estar com muita vontade de experimentar a sua nova espada Daemon, ela realmente é muito bela.

Nesse momento todos olham para a grande espada de Daemon, a qual estava encostado no chão próxima de seu corpo, A espada era tão grande que o gigante podia carregá-la apenas nas costas, caso contrário, seria um empecilho para se andar. A espada respondia a cada movimento que a chama fazia na fogueira. Na cena estavam presentes apenas aquelas pessoas, pois as maiorias dos homens já haviam sucumbido diante do vinho forte da campina.

Spoiler: