O inicio de uma grande jornada [ON]

Naquele momento, os Kobolds viajavam pelo mundo em busca de uma jornada, assim como uma pequena tribo de meio-demônios que saíam das trevas em busca de um objetivo em comum.
A jornada para a terra dos gigantes iria começar, e somente 15 dos mais fortes guerreiros daquele mundo seriam escolhidos.

Na entrada da floresta mágica, as duas tribos se encontravam, eles não tinham uma boa relação, porém estavam mais preocupados em chegar.
Melkor, com sua grande altura e armadura, sentia um pouco de dificuldade em andar pela floresta, enquanto Draahzin com sua alta agilidade, coletava algumas ervas que via pelas árvores, porém tinha que tomar cuidado para não ser atacado por demônios.

Ao chegarem no reino dos elfos, percebem que tudo estava em clima de festa, e que todos estavam muito alegres. Haviam muitas placas para que o grande rei escolhesse alguns guerreiros (como cartaz pra votar em político), pela grande movimentação de pessoas, Melkor e Draahzin se perdiam e cada um seguia seu rumo.

Do nada, começa uma grande chuva, que começa a inundar o reino por inteiro, e um clarão surge do topo da torre do rei. Uma grande energia dourada se espalhava pelo reino, e todos ouviam uma voz que dizia:

--Hahahahaha, parece que tomei o trono do rei.
--Pra quem ainda não percebeu, sou o mesmo xamâ que destruiu os orcs por completo
--E com meu grande dom mágico, escolherei os 15 guerreiros com mais potencial nesse mundo.
--Lutas fáceis não tem graça, não concordam?
--Hahahahahaha

A chuva começa à se fechar, e as nuvens à diminuir. Logo, elas ficariam em cima dos 15 guerreiros daquele lugar.
Duas partes de nuvens, ficavam em cima de Draahzin, e Melkor, e um raio caia sobre elas dando um grande choque. Ambos sentiam uma dor absurda, e que não tinham mais saída, porém se sentiam bem mais poderosos que antes, a dor acabava, e ambos eram teletransportados para o topo da torre assim como os outros 13 guerreiros.

Naquele lugar, haviam muitos plebeus, que aparentemente não possuíam nenhum potencial de luta, porém todos confiavam no potencial dos magos mesmo sendo a parte maligna daquele mundo.

O xamâ olhava para Melkor e dizia:
--Pelo visto gosta de armaduras né...
--Então tome uma para você.

Armadura dada à Melkor:

Melkor ficava muito feliz pela armadura, porém não tinha coragem nem de agradecer ao mago.
Então o Xamâ olhava para Draahzin dizia:

--Sinto que você é um alquimista, estou certo?
--Certeza que sim.

Então o Mago dava um cinto com espaço para poções para Draahzin, uma luva mágica, uma mochila, e dentro delas existiam MUITAS ervas para fazer poções. Então o Xamã dizia:

--Esta luva esta ligada à sua mochila, então quando quiser, pode usar comando cerebrais para criar automaticamente uma poção do gênero que quiser.
--As ervas em sua mochila servem para qualquer tipo de poção, e você tem exatamente 50 delas.
--A luva se cansa, então não exagere nas poções.

O Xamâ passava por todos os candidatos dando armas e armaduras variadas para eles.
Então ele começava a produzir o mesmo brilho dourado de antes e gritava:
--QUE A ESCALADA COMECE MUAHAHAHAHAHA
Então ele pegava o cadáver do rei dos elfos e o jogava de cima da torre.

Vários camponeses esperavam os 15 heróis no pé da árvore, onde pegariam os equipamentos de escalada, e pensariam em seus planos.

O xamâ, novamente se aproximava dos guerreiros e dizia para um deles:

Xamâ:
--Acha mesmo que iria me enganar?
--Hahahaha

Ao olhar nos olhos do mago, o guerreiro simplesmente evapora e vira pó.
Uma nuvem de chuva aparece em cima de um novo homem que supostamente seria um elfo detetive.
O Xamâ falava:

Xamâ:
--Venha aqui homem.
--Qual é o seu nome?

...
--Valeori.

Xamâ:
--Junte-se aos homens Valeori

O Xamâ tirava de sua bolça uma espécie de óculos, que tinha ligação com os ouvidos e ele dizia:

Xamâ:
--Isso servirá bem para você
--Isso permite que você olhe por paredes e escute também.


--Agora comecem a escalada!!!

Dois camponeses que estavam no pé da árvore começavam à prender os guerreiros na corda, e dizia:

Camponês:
--Agora podem começar a subir.

A grande árvore começava formando uma espécie de corrente de madeira que ia se cercando, era bastante ingrime porém nada impossível de passar, os guerreiros estavam presos uns aos outros, e cada um além dos itens dados aos magos tinha uma faca, uma picareta em um machado, que estavam nas mochilas que eles possuíam, o peso era grande, porém a honra de estar indo era maior.

Então o Xamã dizia:

Xamâ:
--Adeus, boa morte para vocês
--Muahahahahaha.

Valoeri olhou os companheiros e os cumprimentou com uma saudação resignada. Era difícil para ele manter-se calmo diante daquela situação. Em toda sua vida nunca havia visto tais raças de tão perto, logo um frio percorreu toda sua espinha devido ao nervosismo.

Ele testou o óculos e ficou otimista com a possibilidade de achar grandes tesouros e também de e prevenir de armadilhas que poderia achar no caminho para a glória.

Ele acenou para que os amigos começassem a escalada da grande árvore e depois cravou sua picareta no tronco firme da árvore para subir. Os músculos ardiam a cada movimento que fazia, mas seu ímpeto o fizera resistir a dor e continuar subindo.

Draazin para de averiguar seus novos equipamentos apra focar-se na tarefa de escalar. Ele segura numa mão a picareta, e na outra a faca.
Ele dá uma olhada na altura que teria de escalar e um calafrio o corre a espinha. Mas sem ter muitas opções ele balança a cabeça tentando recuperar seu foco.

Usando ambas as ferramentas devia ser mais fácil de subir. Ele atinge a árvore com a picareta, força-se a subir um pouco usando ela, e então finca a faca para ter mais um ponto de apoio.
O kobold retira a picareta da árvore para golpear denovo mais alto, e segue escalando daquela forma.

Melkor com muita dificuldade pela armadura, subia a grande árvore, ele já sentia os efeitos do cansaço, e seu ritmo começava a diminuir.
Draazin e Valeori subiam com bastante facilidade, até que Draazin, ao colocar sua faca na árvore, faz com que ela seja cortada e faça com que Draazin tenha de ser segurado por um grande homem que diz:

...
--Mais cuidado da próxima vez...

Os três guerreiros chegavam a um ponto, em que a árvore seguia em um tronco reto, com muitos cipós. Ao olharem pra cima, viam que a árvore estava se tornando um cilindro gigante, cheio de cipós. Um guerreiro já havia subido e estava muito adiantado, ele gritava:

...
--Venham para cá
--Eu ajudo vocês.

Ele começava a puxar alguns guerreiros pela corda, e ajuda-los a subir.

Valeori ficou preocupado quando viu que um de seus companheiros de viagem quase havia caído, uma queda daquela altura certamente seria fatal. Após esse acontecimento o jovem elfo se focou novamente na escalada, pois ficou temeroso com a possibilidade de ser outro a quase cair.

Ele sentiu-se aliviado quando o outro guerreiro que já havia subido ofereceu ajuda. Sem pensar duas vezes, ele procurou receber a ajuda do homem. Não aguentava mais subir a árvore, suas mãos já ardiam devido ao esforço enorme que havia feito durante toda trajeto.

-

Draazin agradece sem parar ao homem que o havia salvo. O kobold se segura parado na árvore por um momento para se recobrar do grande susto. Ele evita olhar para baixo pois não queria nem imaginar o que seria a queda.

O pequeno continua a subir com cuidado redobrado. Não usaria a faca mais pois não parecia necessário, e nem queria arriscar-se denovo. Ainda assim mantinha sua picareta à mão para tentar se fincar no tronco caso as coisas dessem errado novamente.
Ao ver que uma alma generosa se dispunha a auxiliar os colegas, ele procura pela ajuda do homem para subir também.

Os três guerreiros percebiam a força que o homem que tinha oferecido ajuda tinha.
Melkor, Draahzin, e Valeori, passavam da parte onde a árvore era reta e percebiam que estavam cada vez mais perto do topo.

Quando Valeori olha pro lado, ele vê um corpo cheio de sangue caindo da terra dos gigantes. Eles já estavam perto o bastante para ouvir o barulho dos passos que os gigantes davam, e de seus berros.
Então todos os 15 guerreiros ouviam um grito que dizia:

...
--EU SEI QUE VOCÊS ESTÃO AQUI HAHAHA

Todos os guerreiros ficavam muito assustados, e cada vez mais tensos para concluir a missão.
Do lugar onde eles estavam, já não era mais possível ver o sol, eles viam somente uma cor fraca que o cobria e deixava o local completamente escuro.

Os homens continuavam escalando, até que percebem barulhos estrondosos vindo do pé de feijão, até que um dos guerreiros dizia:

...
--CUIDADO, É UM GIGANTE!!!
--SE ABAIXEM E FAÇAM SILÊNCIO!!!

IMPORTANTE:

Valeori fica agradecido com a ajuda do outro guerreiro, agredecendo-o com um grande sorriso. A ideia de estar chegando ao topo era espetacular, Valeori acreditava que a vista lá em cima seria marcante. Enquanto subia perdido em seus pensamentos, o elfo via o corpo caindo e ficava assustado.

- O que é isso? - Ele fazia uma pausa e olhava para seus companheiros. - Vocês viram isso? Nós estamos perto do topo! Os gigantes estão muito próximos. Temos que ter cuidado agora.

Valeori começava a escalar com rapidez, pois acreditava que a tarefa que ele iria realizar seria de vital importância para a equipe. Ele tenta vizualizar algum gigante, tomando cuidado para não ser visto e nem fazer barulho.

Draazin se agarra com força à arvore. Ele tenta utilizar seu equipamento para misturar uma poção de invisibilidade. Ele toma um gole apenas, para tentar poupar o líquido e dividir com aqueles que estivessem mais próximos. O kobold tenta continuar a escalada em total silêncio.

No momento em que Draahzin fazia a poção, ele bebia, e logo após isso 2 homens que por sinal eram gêmeos, roubavam a poção, e os dois juntos à tomavam por inteiro.
Draahzin estava invisível assim como os dois gêmeos. E a poção era deixada acima de um galho da árvore.

Valeori e Melkor, iam na frente do grupo que ficava parado em um ponto da árvore descansando, e se escondendo do gigante.
A árvore começa à tremer. E o gigante já podia ser visto por todos os homens.
Todos perdiam gravemente o equilíbrio, até que o homem do bracelete. O mesmo que havia ajudado às pessoas à subir, abraçava a árvore, e reduzia em pequena parte sua estabilidade enquanto gritava:

Homem do bracelete:
--TOMEM CUIDADO COM O GIGANTE!!!

Mesmo que o movimento estivesse reduzido, ele atrapalhava Melkor e Valeori no momento em que iriam se esconder, ou fugir.

O gigante estava muito perto, perto o bastante para pular, e esmagar Melkor e Valeori, que deviam tomar uma decisão rapidamente para que não morressem.

Valeori leva um susto quando o guerreiro de bracelete grita. Alarmado, o elfo se prepara para fugir pela grande árvore, tentar alguma coisa era melhor que ser capturado ou pisoteado por um gigante nervoso. Antes que fizesse alguma coisa, Valeori pensou nas suas possibilidades.

O gigante não deveria ser abatido, isso é claro, implicaria em muitas coisas, pois o grupo certamente não teria o preparo para lidar com o problema, o que tornava aquela opção nula. Fugir e compreender o que acontecia era o melhor a fazer. O elfo então procura fugir de um possível golpe e tenta se posicionar em algum lugar que ele tenha ampla visão do gigante, assim poderia pensar melhor em como eles iriam fazer para se livrar do gigante, ou então de como aborda-lo para pedir ajuda.

Draazin tenta pegar o frasco vazio da poção que haviam roubado e deixado nos galhos.
Vendo que o gigante estava atraz dele e seus copanheiros o Kobold tenta aproveitar da invisibilidade para se esgueirar sem ser visto. Cada movimento era o mais silencioso possível.

Draazin tentava evitar ficar próximo de outros companheiros pois como não podiam enxerga-lo alguém poderia acabar esbarrando ou o agarrando sem perceber enquanto tentavam escalar, ou apenas se esconder.

Valeori e Melkor ficavam com muito medo por aquela situação.
Os dois ficavam cara-a-cara com o gigante que virava a cabeça para um lado, e para o outro. Ele parecia estar avaliando os jovens guerreiros. No momento em que o gigante olha fixamente para os dois, Valeori corre para o outro lado da árvore, porém é claramente visto pelo gigante.
Melkor fica paralisado diante da situação, e o gigante diz:

Gigante:
--Quem são vocês?

O gigante falava bem alto porém com um tom alto que não demonstrava agressividade.