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    Sankar & Lorra- Melroc/ Makavalli Killuminati

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    Mensagem por Pallando Qui Fev 18, 2016 11:25 pm

    A reação explosiva do dornês tornava o julgamento ainda mais interessante para os que assistiam. Somente sua voz era ouvida enquanto falava com indignação, que o levou a apontar a incompetência de Aerys e seu desejo de esconde-la como razão para tal acusação. O soldado Oakheart não pôde deixar de franzir a testa e ranger os dentes.

    O discurso de Sankar Nassam seguiu de maneira mais calma em seguida, com o dornês argumentando em sua defesa de maneira convincente. De fato, qualquer um com bom senso saberia que acusar um representando de Dorne ali não era tão simples quanto acusar uma ladra Targaryen. Não era tão difícil imaginar que Lorra estivesse realmente tentando tumultuar o reino como Sankar dizia.

    O Rei observava o homem dos Portões do Inferno com atentividade, adorando toda a situação que se desenrolava entre as calunias trocadas. O restante dos presentes voltava comentar com cochichos, sempre ansiosos pela próxima fala do dornês, enquanto Aerys Oakheart parecia apreensivo.

    O tumulto de verdade começaria momentos depois, quando, após apontar para a óbvia falta de sérios ferimentos na acusada, Sankar Nassam acrescentou mais um nome a lista de julgados naquele tribunal. Alguns levantaram-se irritados, elevando a voz em discórdia, enquanto outros permaneciam fazendo barulho sentados.

    Aerys Oakheart esbugalhou os olhos com a pele perdendo a cor, sua mente ainda tentava processar a reviravolta e tardava em dar uma resposta. Quando seus lábios começaram a esboçar movimento, Sankar continuou.

    A dissertação sobre a traição foi feita entre gritos da plateia, alguns poucos dizendo ser um absurdo, mas a grande maioria ofendia Aerys e Lorra. Os elogios à inteligência e percepção da Rainha foram respondidos por ela com um olhar penetrante, talvez até rancoroso, mas ela nada disse naquele momento. Muitos dos Lordes locais caíram na provocação do dornês, mesmo que não da maneira esperada.

    - Maldito dornês! Ele mente!!- Gritou Aerys descontrolado, com os olhos em chamas e o rosto vermelho.- Cada palavra proferida por sua língua traiçoeira é uma mentira!!

    E o tumulto só cessou quando ao fim do discurso de Sankar, quando este dirigiu-se para o Rei e ele pediu por ordem para que pudesse falar. Joffrey olhou para Sankar, Aerys e observou a expressão de sua mãe, como se buscasse nela algum sinal do que deveria ser feito. O Rei ainda sorria levemente, mas parecia sentir certa pressão e havia traços de incerteza em sua feição. Em pouco tempo o consideravelmente simples julgamento de Lorra Targaryen passou a ser muito mais que isso.

    Contudo, o primeiro a falar não foi o Rei ou a Rainha, nem Aerys. O homem que havia apresentado as acusações, Petyr Baelish, levantou-se com seu olhar esperto e um sorriso, pedindo a palavra. Joffrey, claramente perdido com o rumo que a situação havia tomado, cedeu.

    - Nosso amigo dornês, Sir Sankar Nassam realmente tem razão ao apontar a falta de alguns ossos quebrados e hematomas mais sérios.- Olhou ao redor com os braços abertos, deixando a expectativa crescer.- Porém, isso obviamente não é uma prova. Seria errado pensar que isso é o suficiente para descartarmos a delação.- Riu encarando o dornês, com o olhar de quem está apreciando o espetáculo e gostaria de prolonga-lo.

    Quando Petyr Baelish sentou, comentários fizeram-se ouvir por todo o local e a poeira parecia haver baixado. Aerys Oakheart deu um passo a frente, ainda furioso.

    - Vossa Graça, este homem não possui provas do que diz.- Aerys disse com a voz baixa.

    - E você tem?- A voz firme interrompeu Oakheart. O ancião Tasoor, o vento que sussurra, levantou-se arrumando as vestes.- De que vale a delação de uma mulher acusada de traição? Ela sequer foi torturada de maneira efetiva. Se é que ela realmente lhe disse algo.

    Parecia não haver contra-argumentação efetiva que pudesse vir de Aerys ou até Sankar agora, ambos estavam manchados com desconfiança ao olhos de qualquer um que tivesse bom senso. Sankar acusava Aerys e Aerys acusava Sankar e Lorra, parecia não haver provas que bastassem para uma conclusão definitiva. De qualquer maneira, Lorra era uma ladra e Sankar um traidor ou Aerys era quem mentia. Não havia como saber com base nas evidências e especulações apresentadas até então. O Rei Joffrey já não sorria mais, olhava sério de Sankar à Aerys e de volta, esperando que algo ou alguém surgisse para confirmar a versão de um dos dois. O julgamento estava próximo de seu veredito, e foi então que a Petyr Baelish voltou a pronunciou-se.

    - Está claro que encontramos um impasse aqui.- Petyr sorriu com uma expressão cruel.- Creio que a única solução, a menos que algo mais seja apresentado, é um julgamento por combate.

    Os gritos da multidão ressurgiram e o Rei voltou a sorrir. Somente a Rainha e Aerys pareceram preocupados.

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    Mensagem por Melroc Ter Fev 23, 2016 9:52 pm

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    Mensagem por Pallando Ter Mar 08, 2016 9:28 am

    Toda a multidão ficou em silêncio quando Sankar pronunciou-se, dignamente aceitando defender sua honra e sua vida em um combate, mesmo que a única "evidência" contra ele fosse uma delação duvidosa. Todos ali permaneceram calados ou cochichando por alguns instantes, voltando suas atenções para Arys, que agora deveria dar sua resposta.

    Arys olhou de volta para cada pessoa que o encarou, mudo e imóvel durante vários segundos. Tinha uma expressão séria e com certeza planejava com cuidado em suas próximas palavras, ciente do que pareceria caso se recusa-se a enfrentar o dornês. Para todos os nobres que servia e para todos os soldados que o serviam, essa parecia ser a oportunidade perfeita de eliminar a traidora Targaryen e pareciam confiantes na vitória de Arys, mais do que o próprio Oakheart. Caso não aceitasse o duelo, decepcionaria a todos e provavelmente seria taxado de covarde.

    Todos, inclusive o maleficamente animado Rei Joffrey, aguardaram ansiosamente a resposta do soldado, que após devanear finalmente respondeu.

    - De acordo. Provarei que sou certo e farei justiça com minhas próprias mãos.- Disse com a voz firme e foi saudado com urras dos soldados logo em seguida.

    Com aquela resposta o turbulento julgamento aproximava-se do fim. A culpa ou inocência de Lorra Stone e seu destino, assim como o da criança em sua barriga, agora também seriam compartilhados por Sankar Nassam dos Portões do Inferno, enquanto no outro lado da moeda encontrava-se Arys Oakheart. Mesmo que alguns parecessem demonstrar certa insatisfação por ver as chances de sobrevivência de Lorra aumentarem significativamente, a decisão por combate parecia ser a única solução com as provas disponíveis.

    O ancião Tasoor mantinha os olhos sobre Sankar, esperando que o dornês notasse para que pudesse cumprimenta-lo, pois estava satisfeito com o desenrolar dos acontecimentos. Petyr também o observava, mas o fazia procurando algum sinal de medo ou hesitação no dornês.
    A Rainha tentou sem sucesso dizer algo ao filho Rei enquanto as vozes voltavam a elevarem-se no local. O jovem Rei quase levantou-se, elevando a voz para chamar a atenção do público, e deu o seu veredito.

    - Muito bem. Lorra Targaryen, Sir Sankar Nassam dos Portões do Inferno e Sir Arys Oakheart.- Começou a dizer, sinalizando para que os soldados levassem Lorra.- Condeno-os ao julgamento por combate. Deixe-mos os Deuses decidirem quem vive e quem morre.

    Gritos em apoio e gritos discordantes fizeram-se ouvir por todos os lados, com a esmagadora maioria a favor do combate. Alguns pararam para xingar Lorra quando esta deixou o salão com os guardas.

    A Rainha Cersei mais uma vez cochichou para Joffrey, claramente não muito feliz com a decisão impulsiva do menino rei. Ela encarou Sankar com superioridade e ira nos olhos, como se olha para um lacaio que acaba de fazer algo errado, e levantou-se para tomar a palavra.

    - O julgamento por combate entre Sir Sankar Nassam e Sir Arys Oakheart será realizado no dia de amanhã. Ambos os combatentes serão guiados ao local com o nascer do sol e o combate acontecerá assim que o Rei ordenar.- Cersei disse com a graça de sempre, olhando novamente para Sankar ao fim e depois para Arys.- O julgamento de hoje está encerrado...

    - Dispensados.- Disse Joffrey, não perdendo a oportunidade de dar uma ordem a mais para o público.

    As pessoas começaram a deixar o local vagarosamente, conversando entre si com os olhos direcionados aos combatentes ao passarem perto deles. Arys, ao contrário do que possivelmente era de se esperar, não encarou Sankar Nassam antes de abandonar a sala do trono, somente seguiu com uma postura rígida junto de alguns soldados.

    Próximo a grande porta, Tasoor permanecia parado de costas para Sankar, aparentemente esperando o dornês passar por ali.

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    Mensagem por Melroc Qua Mar 09, 2016 4:08 pm

    Sankar Sorri com malícia demoníaca quando Arys aceita o desafio, sabia que uma luta contra um Guarda Real não seria fácil, mas o dornês era um veterano de batalhas e estava acostumado com esse tipo de desafio.

    Ouviu passivamente o veredito do Rei enquanto observava a Rainha-mãe demonstrar todo o seu desprezo por ele. Faz uma reverência quando o rei dispensou a todos e espera até que o salão esteja vazio para se aproximar de Tasoor e cumprimentá-lo.

    - Mestre Tasoor, é uma honra conhecê-lo. - Sankar faz um aceno com a cabeça e comprimento o velho ancião - Creio que nossos interesses em comum nos torna aliados em potencial.

    Sankar Nassam observa ao redor antes de continuar:

    - Vamos andando - sinaliza para Tasoor seguir pela saída - Conheces Porto Real melhor do que eu, tens algum lugar que poderemos conversar com privacidade?


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    Mensagem por Pallando Qua Mar 16, 2016 4:03 pm

    Pouco a pouco os sons de passos que preenchiam o lugar cessaram até que não houvesse mais ninguém ali, exceto o ancião e o dornês. Sankar então aproximou-se do velho homem que permanecia parado ao lado da porta e o cumprimentou.

    - A honra é minha, Sir Sankar Nassam.- Tasoor retribuiu o cumprimento com elegância.- De fato, temos interesses em comum.- Terminou com um leve sorriso e pôs-se a caminhar com Sankar.

    Deixaram a sala e seguiram pelo corredor, onde já não havia ninguém além de dois soldados, um de cada lado do corredor que levava para a direita, mas a dupla continuou andando em frente. Sankar então observou o corredor ao seu redor, enquanto Tasoor permaneceu em silêncio com o olhar para baixo, somente pronunciando-se após o dornês.

    - As paredes tem ouvidos em todos os cantos desse lugar.- Pausou e olhou a frente. Um homem bem vestido de cabelos negros e longos aguardava no fim do caminho, tratava-se de um subordinado do ancião. Tasoor então voltou a falar. - Um de meus domínios mais antigos e discretos em Porto Real fica não muito longe daqui, lá podemos conversar em segurança.

    O subordinado de Tasoor curvou a cabeça em cumprimento aos dois. Era um homem jovem e de boa feição, tinha movimentos rigorosos como de um soldado e por ter alguma confiança por parte de Tasoor provavelmente era leal. Ele seguiu com a dupla a partir dali pelos corredores do castelo.

    Algum tempo tempo depois encontravam-se descendo a escada após a saída do castelo, rumo ao fim dos degraus onde três cavalos os aguardavam segurados por um soldado. Tasoor foi o primeiro a montar-se, tendo dificuldade em faze-lo, e logo depois seu subordinado montou também.

    - Acompanhe-nos Sir Sankar.- Disse Tasoor.

    Assim que Sankar montasse, caso o fizesse, o trio seguiria pelas ruas de Porto Real até o prédio do ancião, onde poderiam conversar em particular.

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    Mensagem por Melroc Sáb Mar 19, 2016 2:21 pm

    O dornês andou ao lado de Tasoor por todo o caminho e montou no cavalo quando o Ancião o convidou para acompanhá-los.

    - Acompanho. Vamos para onde? - Sankar não queria ir muito longe já que teria de lutar contra seu desafeto no dia seguinte. Não queria ter que descansar de uma longa viagem antes de seu embate.
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    Mensagem por Pallando Sáb Mar 26, 2016 5:07 pm

    O desejo do dornês de não ir para muito longe seria atendido, pois assim que partiram com os cavalos, pouco tempo depois, a curva por entre os becos de Porto Real foi feita, indicando que rumariam em direção ao mar, longe dos portões e os muros, e portanto não estavam distantes do estabelecimento de Tasoor. A menos, claro, que o lugar fosse além do mar.

    O caminho até lá foi silencioso, nenhum dos dois, Tasoor e seu guarda-costas, pareciam dispostos a ter conversas alheias ou dizer qualquer coisa enquanto ainda estivessem nas ruas. Qualquer cuidado com informação era pouco em uma região onde Varys ou Petyr Baelish habitassem.

    Minutos depois, eis que o trio encontrava-se parando os cavalos em frente a uma estrutura de três andares, larga e com um única entrada, mas velha e pouco chamativa mesmo na rua pobre e pouco movimentada onde estavam. As poucas pessoas que passavam por ali eram secas, esfomeadas e de vestimentas gastas e imundas, gente que parecia ter medo da própria sombra e curiosamente baixaram a cabeça e afastaram-se assim que viram Tasoor chegando.
    O primeiro a descer do cavalo fora o soldado, que assobiou enquanto dirigia-se a pé para a porta de entrada. Houve sons de travas e engrenagens movendo-se do outro lado da porta durante alguns segundos, então ela se abriu e uma bela mulher de meia idade saiu, aparentemente uma mulher de Bravos, e curvou-se.

    - Esse é o lugar, Sir Sankar.- Disse Tasoor descendo do cavalo e o entregando ao soldado.- Por favor, deixe o cavalo sob os cuidados de meu subordinado e acompanhe-me.

    O Ancião entrou no local com calma, fazendo um gesto para que a mulher de Bravos se levanta-se e aguarda-se pelo dornês.

    - Foi uma honra conhece-lo pessoalmente, Sir Sankar.- Disse o subordinado de Tasoor, curvando levemente a cabeça enquanto aguardava o cavalo lhe ser entregue.- Torço para que ensine a Arys Oakheart o significado de dor e humilhação amanha.
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    Mensagem por Melroc Seg Mar 28, 2016 2:30 pm

    O Nassam acompanhou os dois nas ruas de Porto Real, percebeu que o silêncio e a discrição eram essenciais. Se havia um lugar que pudessem conversar, esse lugar deveria ser longe da Fortaleza Vermelha, um lugar onde as paredes têm ouvido.

    Sankar vê o temor nos olhos dos passantes quando viam Tasoor. Aquilo agradou o dornês, naquele lugar era preferível um aliado temível à uma amável.

    Sankar desce do Cavalo e segue o ancião para dentro da estrutura. Quando entrega o cavalo e ouve as palavras do soldado, o Dornês segura o ombro do soldado e agradece com a cabeça antes de seguir seu caminho.
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    Mensagem por Pallando Qua Abr 06, 2016 7:05 pm

    Deixando a montaria com o subordinado de Tasoor, Sankar segue para a entrada do estabelecimento. A serva que o aguardava na porta se curva durante a passagem do dornês e trata de segui-lo para dentro logo depois, fechando a porta atrás. Sankar pôde ouvir o som das várias engrenagens movidas pela serva trancando a porta de entrada, um mecanismo interessante que poderia ou não ser criação do próprio Ancião.

    Sentiu o ar quente do lugar, abafado e sem grandes entradas para o ar, ao menos no primeiro andar. A escuridão no ambiente também dava-se pela falta dessas entradas, como janelas, de modo que Sankar não poderia sequer dizer de qual cor era a parede. A única coisa que podia ver com clareza era um tapete branco com linhas douradas nas extremidades e logo depois disso a escada para o próximo piso.
    A serva apontaria com gentileza para a escada caso o dornês demorasse para subir ou parecesse confuso, sempre curvada e acrescentando um "Sir" no fim da frase. Assim que Sankar seguiu até a escada, notou a conhecida frase "Quando eu estiver contigo no fim do dia, poderás ver as minhas cicatrizes, e então saberás que eu me feri e também me curei" escrita em dourado no tapete branco.

    Subindo as escadas Sankar passou da escuridão à luz em pouco tempo, pois no segundo andar haviam janelas, discretas e cobertas com tecidos vermelhos, mas que permitiam a entrada de ar e da luz, ao menos muito mais do que no andar inferior. E lá estava Tasoor, sentado atrás de uma grande mesa de madeira, sem adornos ou decorações, só repleta de papéis em diversas línguas espalhados em cima. Não haviam guardas, outros cômodos ou lacaios ali, só a mesa, três cadeiras e uma escada para baixo e outra para cima.

    - Aproxime-se Sir Sankar.- Tasoor disse ainda ajeitando-se na cadeira, pois não havia chegado muito antes de Sankar na sala.- Por favor, sente-se.

    Logo após Sankar sentar-se, ou não, a serva de antes surgiu das escadas carregando taças e uma jarra de bebida, distribuiu-as e serviu o Ancião assim como o dornês, se este quisesse. Então a mulher colocou-se próxima a escada segurando a jarra, caso algum dos dois pedisse outra dose.

    - Peço que não se preocupe com ela. É surda e muda, além de ser uma de minhas mais antigas subordinadas.- Disse para acalmar Sankar, que poderia estar pensando que a presença da mulher comprometeria a conversa.

    Suas mãos vasculharam os papeis sob a mesa e encontraram aquele que procurava, então Tasoor virou-o para que Sankar pudesse ver. Tratava-se de um mapa em desenhos, detalhes e descrições que indicavam como chegar à um lugar distante, próximo ao mar que levava às Ilhas de Ferro.

    - Quando vencer Arys amanhã, pois não posso contar com um "se vencer", Lorra Targaryen será libertada com seus pertences e ambos estarão livres de suas acusações.- Introduziu o assunto e entregou o mapa para o dornês. Tomou mais um gole do vinho para depois ir direto ao ponto.- Sabe tão bem quanto eu que a história não termina ai, ela continuara sob o mesmo risco de morte enquanto souberem onde encontra-la. O lugar indicado no mapa que lhe entreguei é um lugar onde ela pode ser abrigada, mas infelizmente eu não posso deixar Porto Real agora. Gostaria de pedir-lhe que a leve para lá, se assim for a vontade dela.- Bebeu de novo, aguardando a resposta e as questões de Sankar.
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    Mensagem por Melroc Qui Abr 07, 2016 1:44 am

    O dornês entrou com calma naquele prédio. Esperou a serva fechar a grande porta para ser orientado por ela dentro daquele prédio. Pensou como aquela mulher franzina podia trancar uma porta tão grande? Pelo barulho que fazia, deveria ser uma magnífica obra de engenharia. Tasoor parecia ser bem mais do que um comerciante rico e influente. Quando subiu as escadas e viu as palavras escritas no tapete, tentou se lembrar onde já havia visto aquelas frase antes.

    Quando chegou no final da escada, recebeu o convite de seu anfitrião para se sentar, o que fez agradecendo o convite. Pegou o copo de vinho servido pela serva e antes que ela pudesse se afastar, a segurou pelo braço.

    - Espere - De um gole só, Sankar bebe todo o vinho de seu cálice e logo em seguida apontou para que ele fosse enchido de novo, deixando a serva seguir seu caminho. Achou o vinho um pouco doce demais para seu paladar, mas passou o dia falando na toca dos leões e sua garganta estava seca, aquele vinho era muito bem vindo.

    Ainda estava saboreando o vinho quando Tasoor falou sobre os defeitos da serva, mas para Herdeiro dos portões do inferno, aquelas palavras eram enganadoras.

    - Ela? - virou-se para olhar a serva - Duvido que isso seja verdade Mestre Tasoor. Com o devido respeito, conheço alguns boatos sobre vossa pessoa. Influente pelo mundo afora, causa calafrios até mesmo em Tywin Lannisters, temido pelo povo e engenhoso como as engrenagens de sua porta lá de baixo. - Ele dá mais um grande gole no vinho - Não acredito que teria uma imprestável como serva tão próxima. - Sankar se levanta e caminha em direção a mulher - Talvez ela realmente seja surda e muda, mas ainda tem olhos e tenho quase certeza que sabe do que estamos falando, pois deve ler lábios - Ele termina de falar bem em frente da serva ainda parada na saída da escada. o Nassam pega a jarra e enche sua taça uma segunda vez, mas não a devolve, trazendo-a devolta a mesa - Mas ela não me preocupa Mestre Tasoor, um espião em sua casa não teme a mim, mas ao senhor.

    Esperou que o ancião começasse a conversa, pois percebeu que eles estava procurando algo em meio a bagunça de papéis em cima da mesa. O Dornês pegou o mapa e o colocou sobre mesa, se levantando em seguida para analisá-lo melhor. Ouviu atentamente as palavras de Tasoor enquanto arrumava a barba de seu queixo. Quando o velho terminou, Sankar Nassam pensou por um instante enquanto bebia seu vinho, encheu seu copo mais uma vez e o copo de seu anfitrião, só então começou a falar:

    - A saída de Lorra de Porto Real deve ser independente da minha vitória amanhã. Ela deve sair de Porto Real mesmo que eu morra - Essas palavras sairam frias da boca do dornês, ele já havia enfrentado a morte diversas vezes e já a aceitava de braços abertos - Se ela não puder, pelo menos o filho que ela carrega deve sair desta Cidade. Quero que o senhor encontre uma septa de confiança para fazer o parto da Targaryen e um bebê natimorto para substituir o filho de Lorra. Um homem com os seus recursos é capaz de fornecer isso. Este será nosso plano de contingência.

    Nesse momento, o guerreiro do sul larga sua taça sobre a mesa e observa o mapa - O sangue Targaryen não deve ir para as Ilhas de Ferro, devo ser levado para Dorne, aos cuidados de meus senhores, os Príncipes Martell. Eles saberão como protegê-la. - Sankar dava uma indicação do que venho fazer em Porto Real - Uma de minhas demandas aqui era salvar Lorra e levá-la para os cuidade do Príncipe Oberyn e assim o farei.

    Se adiantando aos possíveis argumentos de Tasoor, Sankar tenta convencê-lo de que dorne era uma melhor solução:

    - Não há lugar mais seguro no mundo do que Dorne para guardar um dragão no momento. Os Lannisters não possuem influência alguma lá, os Lordes dorneses os odeiam e ainda se recentem do usurpador após a morte dos filhos de Elia. O senhor acredita que os Príncipes Martell esqueceram do assassinato de sua querida irmã? Além do mais, conheço os Desertos Vermelhos como a palma de minha mão, nasci e me criei em meio as dunas, nunca mais alguém verá Lorra ou seu filho se assim eu quiser.

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    Mensagem por Pallando Qui Abr 07, 2016 3:08 am

    Os olhos de Tasoor estreitavam-se a cada fala do dornês, as vezes como se fizesse-se de desentendido e outras em aparente surpresa, principalmente ao ouvi-lo priorizar a segurança ao menos do bebê Targaryen independente do resultado do combate. Talvez tivesse julgado Sankar Nassam como um homem que no fundo era egoísta, que jamais faria acordo se não pudesse escapar com vida também, ou talvez seus olhos nada queriam dizer. Apesar de tudo, não escondeu o sorriso amigável quando o dornês questionara a "inocência" de sua subordinada.

    Nada disse até que Sankar terminasse de falar, prosseguiu bebendo seu vinho e escutando com atenção. Pareceu ligeiramente incomodado com a ideia de enviar Lorra e seu filho para Dorne, mas ,como o próprio Sankar sabia, não haviam argumentos lógicos contra a ideia, então o ancião não retrucou.

    Ao final, Tasoor engoliu o vinho que restava em sua taça de uma vez só, como já era de se esperar engasgou e tomou algum tempo tossindo, então mandou a subordinada embora balançando a mão. Era visível ao astuto dornês que o ancião usava esse tempo para pensar, e foi nesse mesmo momento que recordou-se da frase que vira no tapete dourado. "Quando eu estiver contigo no fim do dia, poderás ver as minhas cicatrizes, e então saberás que eu me feri e também me curei", era uma frase um tanto quanto conhecida entre alguns grupos da nobreza em Porto Real, era relacionada diretamente à Tasoor, que a dizia sempre que lhe perguntavam sobre seu passado, mas Sankar a ouvido vagamento no julgamento, sendo mencionada algumas vezes por algumas pessoas do público.

    Já recomposto, Tasoor recolhe o mapa e começa a dobra-lo.

    - Realmente surpreendeu-me, Sir Sankar, e tens razão. Ser surda e muda, além de ignorante, são somente bônus. Ela me é de extrema utilidade exatamente por ser leal.- Sorriu, amassando o mapa com certo esforço e jogando-o.- Posso assegurar-lhe a segurança do bebê, mas talvez Lorra compartilhe do seu destino, seja ele qual for.

    O velho ancião levantou-se devagar.

    - Creio que se for com o Sir e aos cuidados do Príncipe Oberyn, eles estarão mais seguros do que em qualquer outro lugar, provavelmente...Estou de acordo, o bebê Targaryen e Lorra, caso sobreviva, serão enviados a Dorne, e espero que juntamente do Sir.- Estendeu a mão para Sankar Nassam.- Providenciarei tudo.

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    Mensagem por Melroc Dom Abr 10, 2016 12:43 pm

    Sankar se levanta e agradece - Obrigado Mestre Tasoor. - Aperta a mão do velho ancião - Dias melhores virão e quando eles chegarem, sua ajuda será recompensada.

    Ele faz uma reverência ao estilo dornês - Não sei se o cruzar de armas lhe agrada, mas espero vê-lo no duelo amanhã. Com sua licença. - Sankar se vira sai da sala por onde veio.

    Dali, pega seu cavalo e retorna para o Forte Vermelho, pensava apenas em chegar a seus aposentos, descansar e preparar sua lança e armadura para o combate que se aproxima.
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    Mensagem por Pallando Dom Abr 17, 2016 10:26 am

    - Não perderia esse duelo por nada.- Com essas palavras o ancião Tasoor despediu-se do dornês. Depois disso Sankar Nassam deixou a 'casa secreta' da zona mais pobre de Porto Real sem ser incomodado e cavalgou de volta ao Forte Vermelho.

    Não era tarde, o sol ainda ardia forte no céu preparando-se para se no depois do mar, mas a noite ainda tardaria a chegar. O local do combate deveria começar a ser devidamente aprontado exatamente durante a noite, para que ao nascer do sol do outro dia o combate ocorresse sem complicações inesperadas. O julgamento por combate que definiria se aquela que provavelmente era a última Targaryen viva morreria ou não era aguardado com ansiedade por muitos, nada poderia dar errado.

    Assim que chegou ao Forte Vermelho, foi apropriadamente recebido como sempre e dirigiu-se para seus aposentos, onde poderia descansar e preparar-se para o importante e decisivo combate que colocaria em jogo não só sua vida, como a da mulher e a criança que tanto queria salvar, mas poderia relaxar um pouco sabendo que ao menos a criança viveria caso não tivesse exito.

    O tempo se passou e a noite que chegou foi-se em um piscar de olhos. A armadura e a lança estavam mais do que prontas, o descanso havia sido proveitoso e a luz do dia ameaçava nascer no horizonte mais uma vez.


    - O Julgamento por combate -

    No interior da Fortaleza Vermelha, ainda próximo ao Bosque Sagrado, palanques e estruturas já haviam sido levantadas para acomodar os diversos espectadores e principalmente o Rei Joffrey, a Rainha Cersei, Tywin Lannister e poucos outros que os acompanhariam. Diferente do usual, todo o lugar havia sido montado para aquele combate em especifico. O público era dividido dos dois lados do local dos assentos 'reais' e formava um meio circulo ao redor da área do combate, sem riscos de envolverem-se graças a distância que o tamanho da arena proporcionava, tamanho esse que era exagerado para uma luta entre apenas dois homens. Ficava claro que haviam muito mais pessoas ali do que o ideal, aquilo que normalmente era esperado, mas tratava-se do julgamento da última Targaryen, muitos haviam vindo de longe para assistir o duelo.
    A estrutura de bancos, divisões entre uma fileira e outra eram simples, com exceção do palanque real, coberto por uma especie de tenda vermelha e cercado por bandeiras, mas estavam devidamente organizadas, visto que tudo fora feito em menos de um dia. Algumas árvores, arbustos e folhagens do não distante Bosque Sagrado enfeitavam o fundo da paisagem, indesejavelmente dando um certo ar de festividade para o evento pelas cores vivas das flores nas folhagens. Todo o cenário sob um céu de amanhecer, com o sol ainda tímido e com poucas nuvens, enquanto um vento frio soprava vindo da direção do mar.

    As pessoas que estavam espalhadas pelo local começavam a se mover em direção aos assentos, pois o Rei aproximava-se protegido pela guarda real em direção ao seu palanque, junto da Rainha e Tywin Lannister. Os sons de conversas diversas preenchia o lugar e fazia-se ouvir de muito longe, sons estes que só aumentaram quando um grupo de guardas reais surgiu escoltando uma bela mulher de cabelos claros, beleza que a pele maltratada e as vestes de prisioneira não davam conta de neutralizar. Ela caminhava mancando levemente, vagarosa e de cabeça baixa com os punhos acorrentados estendidos para frente, puxados pelo guarda real que andava à frente. A escolta parou longe da realeza e do público, de frente para o Rei, do outro lado da arena circular.

    Quando todos estavam em seus lugares, inclusive Lorra, Arys Oakheart surgiu, próximo ao público do lado direito, caminhando com sua armadura prateada reluzindo, enganosamente de aparência frágil, repleta de adornos dourados do elmo ao tornozelos, no peito um grande leão de juba dourada rugia em direção ao inimigo e as costas uma gloriosa capa vermelha sem desenhos ou detalhes, leve e quase transparente. Ele estava sério, centrado e seus movimentos eram rígidos e disciplinados como um soldado exemplar.

    Tudo enfim estava no devido lugar. Os cochichos diminuíram e um clima de ansiedade tomou conta do lugar, uma vez que aqueles que estavam sob julgamento já podiam ser vistos. E lá, do lado oposto ao de Arys na arena, estava Sankar Nassam dos Portões do Inferno, o dornês que lutaria pela vida da Targaryen e pela própria. Muitos o observavam, inclusive a Rainha e Petyr Baelish, mas foi o olhar astuto de Tasoor o mais claramente direcionado ao dornês. O ancião estava sentado próximo ao palanque real, vestindo roupas velhas, porém charmosas, com as mãos sobre os joelhos, calmo e confiante todo o tempo.

    - Perante os Deuses e aos homens, nós determinaremos a culpa ou inocência de Lorra Targaryen e sua cria, Sir Arys Oakheart da Guarda Real e Sir Sankar Nassam de Salão do Portão do Inferno.- Anunciou o velho homem, cabeça erguida e braços erguidos ao céus com dificuldade.- Que a Mãe lhes traga misericórdia e que o Pai lhe traga a justiça que ele merece.- Curvou-se em retirada, dando espaço para os primeiros gritos exigindo o inicio do combate.

    Arys Oakheart empunhou sua espada, longa e não muito larga, aço reluzente e empunhadura visivelmente detalhada na cor dourada, sem dúvidas uma lâmina bem trabalhada para ser empunhada em ocasiões como aquela. O Guarda Real desprendeu a capa vermelha e deixou-a cair no chão, recebeu o escudo que foi encaixado nas costas da armadura, de maneira que ficasse fácil para Arys pega-lo se necessário.

    O Rei olhava ansioso para a arena, a Rainha e Tywin tinham a mesma postura firme, mas não podiam esconder certo nervos sismo para aqueles mais atentos, e Lorra Targaryen finalmente levantou a cabeça e olhou para frente com olhos corajosos, pronta para encarar aquilo que o destino houvesse preparado para ela e sua criança.

    Arys foi à frente, ficando dentro da área própria para o embate. Agora restava Sankar andar dois passos rumo à vitória ou morte.
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    Mensagem por Melroc Qua Abr 20, 2016 3:06 pm

    Sankar acorda antes mesmo do sol nascer, chama o criado para servir seu desjejum e veste sua armadura enquanto espera. Come uma comida leve, pouca comida o faria ficar fraco, muita comida o faria letárgico.

    Após terminar de comer, pega sua lança, seu escudo e vai ao Septo da Fortaleza Vermelha. Faz uma oração para o Guerreiro, pedindo coragem e proteção. Faz outra oração para o Artífice e oferece sua lança para que ele á consagre. Que sua arma seja mortal contra o inimigo. Quando passa pela imagem do Estranho, o dornês para e apenas coloca a palma da mão sobre a chama de uma vela acessa. Dá um sorriso e pede que se for para morrer que o Estranho lhe dê uma boa morte.

    O herdeiro dos portões do inferno chegou ao local do duelo momentos antes da entrada do rei. Viu do outro lado da arena, Lorra Targaryen sendo conduzida por seus captores e a saldou discretamente. Foi quando viu Arys entrar com sua bela armadura, o dormês riu por dentro quando pensou que aquela armadura nunca havia visto uma batalha. Também procurou Tasoor em meio a multidão, mas não fez qualquer aceno ou indicação quando o encontrou, não precisava.

    Diferente de seu adversário, a armadura de Sankar não brilhava à muito tempo. Sua armadura de escamas avermelhada estava cheia de fissuras e arranhões, sintomas das diversas batalhas que presenciou tanto nos Desertos Vermelhos quanto nas Terras Disputadas do outro lado do Mar Estreito. Os símbolos de sua casa estavam representados nela, o busto de um Corcel Rampante estava na testa de seu elmo e as cabeças dos três Cães do Inferno com suas línguas flamejantes, olhavam ameaçadores para frente guardando o peito da armadura, logo abaixo do pescoço.

    Sua Lança não deixava a desejar, era feita pelos ferreiros de Salão dos Portões do Inferno que trabalham para os Nassam a séculos. Sua lâmina era mais comprida do que a lâmina de uma lança comum, quase do tamanho de uma espada curta e excelente para golpes giratórios a longa distância. Tanto a lâmina quanto o cabo era adornado em ouro e prata representando corcéis e dunas de areia.

    Esfregou as mãos para retirar qualquer resquício de suor, amarrou seu elmo no pescoço e deu uma ultima olhada na empunhadura de seu escudo. Assim Sankar Nassam, Herdeiro do Salão dos Portões do Inferno entrou na arena, com sua lança e escudo, um senhor da guerra dornês com fúria nos olhos e pronto para matar e morrer.
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    Mensagem por Pallando Qui Abr 28, 2016 2:33 pm

    Arys Oakheart - Iniciativa
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    Mensagem por Melroc Sex Abr 29, 2016 12:07 pm

    Teste de Iniciativa - Agilidade(Rapidez)= 3
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    Mensagem por Pallando Sex Abr 29, 2016 3:58 pm

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    Mensagem por Melroc Sex Abr 29, 2016 5:27 pm

    Usando-se de finta e enganação, Sankar usa sua astúcia em combate para distrair seu inimigo.

    Ação: Distrair (menor)
    Teste de Astúcia 5
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    5 , 4 , 6 , 4 , 4

    Ação: Ataque padrão (menor)
    Teste Luta + Lança 4+3B+1
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    Mensagem por Melroc Sex Abr 29, 2016 5:37 pm

    O dornês finge uma estocada lateral com sua lança, mas no momento certo, muda seu movimento e a estoca se torna um movimento de corte, uma ataque visando o flanco do escudo de Arys.
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    Mensagem por Pallando Sáb Abr 30, 2016 10:19 pm

    Com os dois combatentes frente a frente, todo o resto parecia ter parado por instantes que pareceram mais longos do que realmente foram. O vento frio continuava a incomodar a todos que esperavam ansiosos pelo primeiro golpe. E ele logo veio.

    Arys, cuja concentração pouco tempo depois mostrou-se um artificio para esconder a fúria, parecia hesitante em atacar o dornês a principio, mas assim que Sankar ameaçou uma estocada lateral com a lança, o Guarda Real ergueu a espada e rugiu em fúria. Foi nesse momento que Sankar Nassam mudou seu movimento e a estocada tornou-se uma tentativa de corte mirando o flanco do escudo de Arys.

    O Guarda Real fora impulsivo, praticamente levado pelo calor daquele inicio de combate, e não conseguira ser rápido o suficiente para acompanhar a troca de movimentos do dornês. O golpe veio rápido e preciso, acompanhado dos berros dos espectadores que queriam um banho de sangue, e passou chocando-se contra a zona lateral do escudo, atravessando sua defensa ao 'empurra-lo' e, como estava próximo ao tórax, atingindo a costela esquerda na região abaixo do peito.
    Sangue jorrou assim que a ponta entrou e continuou escorrendo, mas o grito ensurdecedor de Arys, que confundia-se entre a dor e a ira, foi a prova definitiva de que o golpe fora muito efetivo. Foi quando alguns ergueram-se, pois o combate definitivamente começava ali, marcado por aquele grito.

    Um pouco acuado pela dor, mas ainda assim tomado pelo calor do momento, Arys foi rápido em devolver o ataque. Não fez uso do escudo e sequer moveu-se de onde estava, somente firmou o braço com a espada que já havia levantado e desceu-o sobre Sankar em um golpe vertical com a lâmina em direção ao musculo trapézio direito do dornês.

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    Arys Oakheart - Ataque
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