Shelby
O interior parecia ainda pior que a parte de fora: folhas secas, latas de refrigerante, sacos de salgadinhos, vidro e coisas que a jovem preferia não saber o que eram estavam por toda parte. O cheiro só não era pior porque havia alguma circulação de ar, mas ainda sim ela já sentira odores muito melhores. A amiga estava murmurando bem baixinho algum encantamento e ela notara a sutileza da magia para procurar alguém sem que a pessoa notasse - o que talvez ela própria não percebesse bem se não estivesse ciente da amiga usando magia e o motivo disso.
Em uma parede, havia algumas pequenas e antigas runas. Pareciam ser aquelas usadas em rituais de invocação, mas desgastadas como estavam era difícil possuir muita certeza. Quando a amiga terminou, ela se aproximou com cuidado e falou mentalmente com a amiga.
"Ainda tem uma criatura viva aqui mas não consigo definir o que é. Vamos olhar?"Oliver
Na sala, ninguém parecia suspeitar da ausência das garotas exceto ele. Provavelmente, acreditavam que elas estavam passando mal e ido até a enfermaria, ou qualquer coisa desse tipo. Mas eles também não sabiam sobre a magia, então o rapaz não poderia esperar muita desconfiança deles mesmo. Se bem que... Lilya, até onde ele lembrava, era monitora e isso gerava mais confiança nos colegas, o que justificava a ausência de desconfiança deles.
O professor, então, entrou na sala para iniciar a aula e começara a falar...
(Continua a baixo)Brenna
Anna se levantou sorrindo e foi junto com a namorada. Talvez pudessem ter alguns instantes a sós, não é mesmo? Quando saíram da sala, ela deslizou a mão até a de Brenna e a pegou discretamente, tentando fazer parecer duas amigas de mãos dadas ao invés de namoradas. Então ela perguntou com a voz fingidamente preocupada ao pronunciar.
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Claro que vou com você! Vai que um basilisco saia da pia do banheiro... Ou você encontre um diário que possua você. Vai precisar de ajuda, certo?O bom humor da garota se fazia presente, mesmo com toda a estranheza daquele dia. Pelo menos aquilo não havia mudado.
Dis
A durma silenciou-se com a chegada do professor e aos poucos retornaram aos seus assentos, para então ele realmente começar a falar.
Alunos em Sala
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Bom dia. Sou professor Joseph Pearce, creio que saibam qual matéria eu ministro. Antes de começarmos a aula, quero explicar aos recém chegados as regras da minha aula: qualquer aluno que saia sem permissão será advertido e, após duas advertências, será expulso da minha aula; não aceito que usem telefone dentro de sala e, caso seja algo importante, irão ligar para a escola para os senhores serem comunicados; não aceito tarefas fora da data combinada.Ele continuou falando mais um tempo, apresentando todas as regras dele e explicando como seriam as aulas e as avaliações. Aquele professor daria muito trabalho para eles e houveram pequenos sussurros na sala reclamando que ele não mudava o método que dava aula, que eles estariam com sérios problemas e coisas assim, antes do professor silenciar-lhes e começar a explicar a matéria. Ele iria iniciar o ano revisando conjuntos e adicionando novos elementos e detalhes aos mesmos. Pelo menos não era algo totalmente novo aos alunos.
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(Favor imaginarem a voz e postura dele como a do Snape. qn)