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    Prólogo - MDOS

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    Prólogo - MDOS Empty Prólogo - MDOS

    Mensagem por spectro Qui 22 Set - 8:50

    J.J.J



    Jay estava em uma escola, era de manhã e ele decidiu prestar um concurso para lecionar acerca de algumas matérias que eram de seu conhecimento, caso conseguisse passar na prova teórica teria a chance de ganhar um pouco mais de grana, as coisas estavam ficando difíceis, os filhos davam gastos, não só por isso, Jay queria dar conforto a sua Família.

    Ainda atuaria como militar, mas lecionar uma matéria nesta escola poderia dar um bom dinheiro extra, seria como trabalhar agora para depois na época das vacas magras ter certo conforto, como no conto da formiga e a cigarra. O “inverno” poderia chegar cedo este ano.

    O Psicólogo estava com uma maleta que continham livros, e também materiais escolares para realização da prova, veio de ônibus porque queria estudar um pouco mais no caminho para cá, queria passar nos testes, mas agora largou um pouco os livros para poder descansar a mente.

    Observou várias pessoas na sala de espera, ali havia alguns candidatos que iriam participar do exame, ainda não estavam na sala de provas, a sala onde estavam dava para um corredor que mostrava a saída do local, e uma porta fechada de alumínio com um vitral dava para outro corredor por onde as provas seriam realizadas.

    Na sala de espera existia algumas pessoas, as cadeiras todas alinhadas nas paredes, formando então um quadrado com cadeiras de frente umas para as outras, um bebedouro com água em um galão estava em um dos cantos da sala, copos descartáveis estavam num suporte acima do galão.

    Tinha um relógio na parede que marcava o horário de 6:30, John chegara cedo, e o frio da manhã incomodava um pouco, a prova estava marcada para 7:00 da manhã, na verdade ele havia acabado de chegar e fora orientado a esperar ali por uma recepcionista, o tique taque do relógio de ponteiro na parede fazia seu “comentário” na sala.

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    Mensagem por MDOS Qui 22 Set - 13:20

    Parecia que estava ali já há pelo menos meia hora, mas o relógio teimava em não sair das 6h30. Não é sardônico como um homem precisa esperar em uma sala junto de outros candidatos para conseguir um emprego que nem proporciona felicidade nem paga muito bem? A espera parecia de meia hora, mas na verdade era bem maior: todos os homens e mulheres que ali estavam haviam estudado por anos para terem a licenciatura e poderem aplicar para esse teste. Só pra trabalhar, trabalhar e ter dinheiro. Esperaram por anos para terem dinheiro. Sim, JJJ estava ali por dinheiro, assim como todos os outros - tinha certeza - candidatos com idade de quem já fez a faculdade há muitos anos. Os outros estavam ali por pensarem que tinham vocação, por acreditarem que gostam da docência. Quantos anos gritando no meio de crianças suadas levariam para mudarem de ideia, caso passassem? Não, JJJ sabia que existiam aqueles que realmente gostavam de seus empregos, mas a maioria só no final só estaria trabalhando por dinheiro.
    JJJ não é um professor, é um psicólogo, um psicólogo do exército com a função de dar apoio psicológico àqueles que vivenciam situações traumáticas no campo. Um psicólogo que por paixão fez uma pós em psicanálise, que por capricho também tem estudos de antropologia, que não ignorou a pedagogia, que até mesmo caminhou pelos campos das ciências espirituais como teologia, filosofia e até mesmo ocultismo. Um psicólogo experiente que lida com o luto alheio rotineiramente e de vez em quando viaja pelo mundo para ajudar a matar soldados de outras nações, muitos destes pais de família. De todas as pessoas do mundo, sem exagero JJJ devia ser uma das que melhor conheciam o comportamento humano. Talvez seja o que acontece quando um indivíduo com aptidão para exatas decide ir para as humanas: a excelência. Quando criança seus professores viviam dizendo que “Esse tem futuro”, suas notas estavam entre as melhores. Quase foi fazer engenharia química!
    Mas aqui está ele, pronto para oferecer-se para ter seu serviço estuprado, tudo porque não tem dinheiro e precisa sustentar sua família, mesmo já trabalhando como um condenado e tendo sua esposa, Denise, suando como uma escrava fora, no serviço, e dentro de casa, no serviço doméstico.  Lúcia, sua filha, querendo o novo aparelho do mercado, Rafael querendo o novo videogame, todos os outros pais comprando todo tipo de aparato para as crianças, os filhos de JJJ babando de inveja. Porque seu pai é um psicólogo do exército que só está lá por causa dos direitos humanos e tem tanto valor às altas patentes quanto um engraxador de botina. “Soldado não precisa que passem a mão na cabeça dele.”
    Grande porcaria de sociedade. JJJ tenta ajudar, tenta ser um bom homem, um bom profissional em seu ofício filantrópico, mas quem iria valorizá-lo? Sua esposa era a única. Eventualmente seus filhos, mas usualmente apenas sua esposa. Mesmo os pais são ausentes, resolveram curtir a terceira idade no interior. Um dia também iria para o interior com Denise.
    6h30 e ele estava inquieto como um roedor. A prova não o preocupava, devia preocupar aos mais novos. Se acontecesse de não passar poderia buscar outro lugar para lecionar, de qualquer maneira, e em algum passaria. Oras, se até o troglodita do professor de língua estrangeira do Rafael conseguiu passar sem nem ser fluente, em alguma escola um psicólogo psicanalista experiente com licenciatura em matemática, química e física com raros saberes em neurologia conseguirá emprego.
    6h30. Só queria pegar o emprego e voltar logo para casa, dormir por longas horas, acordar apenas para comer. Ontem ficara até muito tarde ouvindo um menino de vinte e dois anos que foi o único sobrevivente de seu esquadrão. Viu seus companheiros, até mesmo seu superior, sendo executados. Disse que só fugiu porque corria bem, fez parte da equipe de atletismo quando estava no ginásio, entrou no exército para fazer uso real de seu dom. “Mas agora o que eu queria mesmo era estar correndo por um pedaço de metal colorido.” O moleque tem vinte e dois anos. Por que enviaram uma criança para uma missão de alto risco? Soldado não precisa que passem a mão na cabeça dele... ah, quanta ladainha. Teria dito ao superior que falou essa besteira que os soldados viviam sendo afagados por prostitutas e afogados pelo álcool, mas faltou coragem. Ou melhor, houve bom senso: poderia ser preso por dizer isso. JJJ era ele mesmo um militar e estava sujeito aos códigos militares.
    Quando terminou o ensino médio precisava de dinheiro - maldito dinheiro! - para ajudar seus pais em casa. Não era necessidade para não passar fome, mas não suportava a ideia de estudar às custas deles: Teria sozinho o seu próprio sustento e pagaria sozinho a sua própria faculdade. Na época entrar para o exército pareceu uma boa opção. O pagamento era legal para um menino, você andava de farda, ficava com a saúde em dia e ainda contribuía com a segurança dos Estados Unidos da América. Alistou-se contente da vida, alugou um apartamento, virou um homem adulto. Até que começaram a enviá-lo para o campo... não gostou das experiências que isso proporcionou, eram experiências do inferno. Morreu na sua frente o único amigo verdadeiro que havia conseguido entre os fardados. Apressou-se logo para buscar o que podia fazer para não precisar mais usar uma arma e encontrou a possibilidade de conseguir outro emprego como militar (não queria perder tudo que conquistara até agora), e conversando com o psicólogo do exército viu que aquilo poderia ser bom para ele: seus pais o criaram com conceitos filantrópicos demais. O psicólogo em questão se aposentou e JJJ não via a hora de ser a vez dele. Se bem que sua vontade de verdade era acabar com as mortes da guerra, ajudar a humanidade de um modo positivo, mas estava tão cansado de todo esse sangue que só desejava esconder-se no interior com sua esposa do mesmo jeito que seus pais fizeram.
    Tique, taque, tique, taque. JJJ tinha certeza que todos, conscientemente ou não, estavam prestando atenção ao som do relógio. Observou que um deles até mirava o ponteiro do relógio girar. Mirava com atenção demais, até mesmo com preocupação. Que havia de errado? JJJ virou-se para o relógio e olhou para ele por alguns segundos.
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    Mensagem por spectro Sex 23 Set - 19:55

    Jay percebeu que o rapaz que ele olhara era uma pessoa que aparentava um estrangeiro, usava uma barba, no entanto sem bigode, mas a aparência dele tinha algo, bem não era correto julgar alguém pela aparência no entanto Jay estava com uma intuição, ele olhou o relógio da parede, ele estava parado, pois ainda marcava 6:30, mas e o Tique Taque? Ele escutou com mais afinco.

    O rapaz impaciente se levantou indo em direção ao bebedouro, mas Jay já sabia que ele não iria para lá, como já imaginado ele saiu pelo corredor, parecia preocupado, e devia estar mesmo, foi andando pelo corredor até chegar a porta que dava para o lado de fora, Jay ainda escutava o tique taque, não vinha do relógio da parede e sim de uma mochila que o jovem ansioso havia deixado abaixo de sua cadeira.

    O jovem parecia um Afegão ou um Sírio, J.J.J sabia que o jovem sairia e iria para direita, foi o que aconteceu, abriu as portas para rua, olhou para os dois lados e saiu a passos apressados para a direita, com suas faculdades seria fácil segui-lo, mas agora, a mochila do homem fazia seu barulho, o Psicólogo do exército percebeu o porque o homem estava tão preocupado, o sistema de marcar tempo dele não fora preciso, o suspeito não teria contado com uma simples falta de pilhas no relógio de parede.

    E temendo que os relógios fossem recolhidos não trouxe sua forma de medida de tempo, da recepção podia-se ver este relógio de parede, o homem já havia vindo aqui antes, estudou o local.

    Os pensamentos de Julian foram a mil por hora, o que fazer agora? Poderia ser uma questão de tempo, Tique Taque , Tique Taque , Tique Taque.

    J.J.J teria pouco tempo pra resolver a situação, já havia lidado com situações de perigo, está então talvez tenha sido a pior pois estava só, e num local que não era os campos do exército, não estava em missão, era uma situação que testava os seus limites psicológicos e físicos.


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    Prólogo - MDOS Empty Mas que caramba!

    Mensagem por MDOS Sáb 24 Set - 13:43

    “Merda.”
    JJJ apanhou a mochila do homem e saiu correndo para fora. Não havia nem tempo de checar se era mesmo uma bomba. Arremessou-a para a rua, no meio do quarteirão, e do modo como pôde tentou bloquear a rua (isto é, ficou chacoalhando os braços na esquina gritando feito louco). Se explodisse ali provavelmente abriria apenas uma cratera no chão. Alguém naquela sala deve estar com a cabeça marcada, se fosse para destruir o prédio ele teria de ter armado a bomba em um ponto mais estratégico, e se fosse para matar um número grande de pessoas ele teria buscado um lugar com mais pessoas (afinal que atentado é esse que mata uma secretária e alguns aspirantes a professor?). Então com certeza é alguém dali que devia estar com a cabeça marcada.
    Veículos não paravam de aparecer.
    “DISTÂNCIA! DISTÂNCIA! HÁ UM EXPLOSIVO!”
    Mas se a intenção era matar uma só pessoa, por que sacrificar tantas outras? Foi uma tentativa de pegá-la desprevenida? Há de ter sido isso. Tanto é que teve sucesso: ninguém além de JJJ se manifestara, o homem marcado ainda estava lá dentro.
    O outro lado da rua estava menos movimentado, mas era questões de segundos até que algum carro desavisado surgisse. A torcida era para que tudo explodisse antes disso.
    “EU PRECISO DE ALGUÉM PARA FICAR NA OUTRA ESQUINA!”
    Se o homem marcado não havia reagido ao tique-taque da bomba então quer dizer que ele não devia estar acostumado com ameaças. Mas por que quereriam um inofensivo professor morto? Podia ser por vingança, podia ser para provar que não estavam brincando, devia ser para qualquer tipo de ameaça: o homem marcado podia ser um amigo ou parente da pessoa que realmente está sob o interesse dos terroristas.
    Era uma teoria. Mas JJJ sendo afiliado ao exército... não seria absurdo que fosse ele o homem marcado. Já imaginou a manchete no jornal “Morrem 23 pessoas nesta manhã, dentre elas um militar, em um atentado terrorista dentro de uma escola.” Pronto, bastava aquilo pra provocar um escarcéu na população. Há a possibilidade de que essa, sim, fosse a verdadeira intenção dos terroristas. Há a possibilidade. Só que JJJ não morreria de jeito nenhum: prometera isso a Denise.

    Exploda logo, bomba. Exploda logo e não mate ninguém.
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    Mensagem por spectro Seg 26 Set - 14:30

    Dois carros passaram, Jay não conseguiu desviá-los da estrada e da bomba, os motoristas gritavam de dentro de seus automóveis:

    - Bêbado logo cedo chefia!!! Vagabundo!!!!

    Mas por sorte deles ou do Psicólogo do exército, nada aconteceu, nenhuma explosão, ainda, a rua estava pouco movimentada, o fato de ser domingo e na frente de uma escola ajudou, sem crianças e apenas como ele mesmo pensou, alguns aspirantes a professores freelancer.

    Engraçado, na mente de Jay o tique-taque ainda martelava sem parar, ele fazia um alarde na rua, sacudia os braços sem parar, tentando bloquear pessoas, para sua sorte, ou sorte de todos, havia um posto policial perto.

    Um dos oficiais se dirigiu a Jay, e perguntou o que estava ocorrendo ali.

    - Senhor o que ouve porque está tão agitado?

    O guarda tinha um rádio na parte esquerda de seu ombro, podia facilmente chamar reforços assim para deter a ameaça fatal.

    Depois de explicar para o guarda mostrando a mochila na beira da estrada, seus olhos baterão na face do cara que havia largado a mochila lá dentro da sala, ele estava olhando para Jay, pois havia reconhecido sua mochila e percebeu tudo.

    O guarda já chamava reforços e bloqueava a rua, outros guardas iriam se juntar a ele logo, e uma equipe anti-bomba seria requisitada, o tempo de resposta do Esquadrão anti-bomba era muito rápido, o suposto terrorista vendo que Jay o reconheceu deu meia volta e correu...

    Na esquina iria virar correndo...

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    Prólogo - MDOS Empty Perseguição!

    Mensagem por MDOS Seg 26 Set - 16:27

    O corpo da polícia militar é muitas vezes de homens e mulheres movidos apenas pelo ódio aos criminosos. Valentes com suas pistolas, coletes e com suas viaturas que abrem a rua, mas no campo são quase tão especialistas quanto qualquer outro civil que recebesse seu equipamento. Sempre que vencem algo é pelo número maior, quase nunca por feitos individuais. JJJ sabia disso e não trataria o pobre guarda como a solução de todos os seus problemas.
    Ele chamava reforços, fazia o seu trabalho, logo uma equipe antibombas viria. Ali realmente havia uma bomba, não havia? Devia haver. Quando JJJ viu o provável terrorista notou que pegá-lo também era importante. Odiava essas coisas de se arriscar pelo país, não podia morrer e abandonar sua família, mas deixar um radical solto é quase que ser cúmplice das carnificinas, e JJJ não era cúmplice de carnificina. JJJ odiava a morte, odiava a destruição das famílias, odiava tudo o que podia matar. Quase sujara certa vez suas mãos de sangue, mas seu companheiro fizera o trabalho por ele. Companheiro tal que morreu ainda na mesma missão. O capacete não protege o nariz de ninguém...
    “Senhor, o meu nome é Julian Jay John, sou capitão do exército dos Estados Unidos da América. Preciso que me empreste isto por uns minutos, sei que tem outros no posto. Logo devolverei. Preciso perseguir o suspeito, logo receberá informações de sua localização.”
    Tomou o rádio-comunicador do policial e saiu correndo. Às vezes nessa vida ousadias são necessárias quando se quer impedir mortes de acontecerem. Sabia disso muito bem, sempre ouvia histórias assim em sua clínica. Ninguém jamais salvou ninguém sem ousar. Então enquanto JJJ soubesse que sobreviveria para ter Denise em seus braços por mais uma noite, ousaria até a morte.
    Em sua corrida não demorou para recuperasse a vista do bandido, fizera tudo em menos de dez segundos e cumpriu o que disse ao guarda: foi comunicando o caminho que traçava aos policiais e descrevendo o suspeito. Ele estava longe demais, provavelmente não o alcançaria (era um psicólogo, não um capitão do exército da nação...), mas com a ajuda dos fardados numerosos como formigas talvez tivessem uma de capturá-lo. Se tivesse sua arma com ele JJJ poderia tentar assustá-lo com tiros. Até pensou em pegar a do policial, mas como as coisas são isso resultaria em sua prisão, e ser preso significa estar longe dos braços de sua amada. Entre capturar um terrorista genocida e permanecer com sua família, JJJ ficava com a segunda opção.
    Virou para a direita, Julian informou no rádio-comunicador. Viraria para a esquerda agora, à direita estava a rua provavelmente já cheia de policiais contendo curiosos. JJJ comunicou isso aos policiais antes de ele virar. Como virou primeiramente para a esquerda apenas para despistar o psicólogo (ele ia seguindo em frente antes de vê-lo atrás dele) então agora viraria à esquerda para voltar à rua anterior que obviamente atravessaria, pois se quisesse se afastar dos policiais teria ido para a direita. “Isso é como um joguinho.” JJJ seguia assim avisando os policiais antes do bandido virar, prevendo seus movimentos. Na dúvida resguardava-se: “Talvez vá para a rua X, talvez vá para a rua Y”. Obtinha resposta positiva dos policiais e continuava a perseguição. Conseguiria alcançá-lo?

    Entendendo a perseguição:
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    Prólogo - MDOS Empty Re: Prólogo - MDOS

    Mensagem por spectro Ter 27 Set - 0:16

    Correu, foi o que Jay Johnson fez, usou o rádio policial para obter algumas vantagens, e traçou uma estratégia, poderia perder o suspeito de vista, algumas perguntas ainda vinham na cabeça de Jay, ele se perguntara várias vezes acerca do malfeitor escolher aquele lugar como o suposto local de um atentado.

    O que estava acontecendo? Será que realmente alguém era alvo, sim era sim, alguém era o alvo nesta história, ele deu a volta na rua, esperando o reforço policial, viu o suspeito novamente, estava longe ainda, mas Jay conseguiu encurtar bem a distância entre eles, se não fosse dar a volta na rua poderia pegá-lo, mas estava traçando uma estratégia e haveria de funcionar, se o homem estivesse armado, poderia dificultar as coisas se aproximar demais.

    Viu o suspeito roubar uma bicicleta de um jovem a frente, saiu correndo pegando impulso e passou a pedalar com força e velocidade, agora a coisa engrossou, não conseguiria pegá-lo assim, um carro chamou-o no rádio, se tratava de um policial numa viatura, isso, J.J.J falou a rua em que o bandido de Bike estava seguindo, caiu como uma luva.

    O bandido não viu e o carro parou bem na frente graças a orientação de Jay, a bike bateu na viatura e o suspeito voou pelos ares, se estatelou no chão, J.J.J percebeu algo estranho, ao cair no chão do outro lado o bandido ficara mais inchado, a sua jaqueta estava inflando e amorteceu a queda, um furgão negro apareceu e dele saiu um homem.

    Capitão Freedom:

    - Capitão Johnas Blaze Freedom, isto é um treinamento das forças militares, fiquem calmos.

    Muitos outros homens saíram do furgão com distintivos a mão, um deles foi levantar o suposto bandido no chão.

    - Jay!!! Julian Jay Johnson? Meu nome é Blaze Freedom, isso é um teste, e você passou, não há bomba, e nem terrorista, foi uma armação que tinha você como alvo, você passou e foi convocado para o Alpha Command...

    O Homem foi até Jay e falou cara-a-cara mostrando sua patente e distintivo militar.

    - Por favor venha comigo, te explicarei do que se trata, parabéns você está apto para integrar a equipe.

    Jay então era o alvo daquilo tudo...
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    Mensagem por MDOS Qua 28 Set - 1:20

    O psicólogo estava ofegante com uma expressão idiota. Viu os homens saindo um por um do furgão, um deles ajudando o suspeito de terrorismo. Aquilo tudo não passou de um teatro? Mas por quê? Um homem bonito com rosto de boneco de ação se identificou, devia ser a mente brilhante que teve a ideia. JJJ enervou-se. Provavelmente perdeu sua chance de conseguir o emprego só para salvar vidas que não estavam em perigo coisa nenhuma. O ser humano é um traste, tanta coisa ruim acontecendo de verdade e ele ainda cria teatrinhos. Os porcos não pensaram nem na jovem que teve a bicicleta tomada à força e provavelmente danificada com essa batida? JJJ não sentia mais do que puro desgosto pela guerra, pelo exército, pelos teatros e pela dor. Mesmo trabalhando como psicólogo os canalhas ainda jogavam dessas para cima dele. Olhou para o relógio em seu pulso, uma esperança floresceu, talvez com o reboliço dos policiais o teste tivesse sido adiado por alguns minutos. Ainda podia pegar aquelas aulas!
    Disse já andando de costas:
    - Blaze Freedom, não é? Amigo, veja bem, adoraria falar com o senhor agora, ver isso de Alpha Command, mas estou atrasado para uma coisa importante; deve saber que me interrompeu. Por que não aparece no meu escritório amanhã de manhã? Acho que tenho um horário vago para você antes do almoço, às 11 horas. Sei que tem meios para me localizar. Ah, e devolva isso aqui para o dono, por favor. Até mais!
    Jogou o rádio-comunicador para Blaze (resistindo à tentação de acertá-lo na cabeça), se virou e saiu correndo. Podia dar tempo. JJJ a despeito de sua formação já era pago miseravelmente, agora ainda por cima ficam tentando tirar suas oportunidades dessa maneira. O exército não é uma empresa nada amigável com os seus funcionários. Queria largar mão de tudo, mas reduzir a qualidade de vida de s/eus filhos tão repentinamente por um luxo seu não seria atitude de um bom pai.
    Alpha Command... não negava a curiosidade em saber do que se tratava, mas agora não era hora para curiosidades. Precisava correr. Por Denise, por Lúcia, por Rafael, por sua família. Hoje era domingo. Se passasse alugaria um filme bacana e levaria pizza para comerem à noite enquanto assistem. Ou melhor, duas pizzas: uma salgada e uma doce. As crianças adoram pizza doce, JJJ ama as crianças. Sim, e levaria também um bombom para Denise. Daria para ela escondido dos filhos, em sua boca, num beijo carinhoso. Ela foi o melhor presente que Deus lhe deu, merecia todos bombons e pizzas do mundo.
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    Mensagem por spectro Qua 28 Set - 16:45

    - Acho que você não entendeu... Foi tudo armação, estávamos seguindo seus passos a tempos...

    Mais dois furgões apareceram e bloquearam o caminho de Jay, vários soldados saíram deles, estava tudo cercado e as coisas estavam sendo resolvidas nas ruas. Blaze se aproximou de J.J.J.

    - Porque está correndo, está fugindo por acaso? Não existe teste escolar, só existe eu e você, e uma chance de você integrar uma equipe de elite, dê uma olhada em sua conta bancária, você aumentou seu capital, 1200% (Mil e duzentos por cento) do seu salário foi depositado como bônus para você e sua família apenas para que você participe do esquadrão. Eles terão ainda mais conforto se aceitar.

    Blaze jogou o rádio para outro soldado do seu lado.

    - Uma patente mais alta com um salário maior também é oferecida caso completemos a missão, eu ainda não posso falar qual é, mas você tem apenas duas escolhas...

    Levantou a mão direita e apontou com o polegar atrás de suas costas um prédio, Jay estava de frente para o prédio, mas ele ficava há algumas quadras dali.

    - Você tem 20 minutos! Naquele prédio vai pousar um Helicóptero que eu vou embarcar, caso você não queira devolver o dinheiro que recebeu sugiro que apareça lá em cima dentro do tempo, sua Pátria lhe chama, honra mérito e serviço especial é o que estou oferecendo.

    Blaze agora se virou de costas.

    - A missão não é nada fácil, porém caso não aceite, acabou, você volta pra casa e esqueça que me viu, mas se escolher vir, coloque seu agasalho de frio neném, porque o bicho vai pegar, o exército está oferecendo uma maneira de se tornar uma patente mais alta aumentar seu salário e fazer parte de um grupo de elite especial, se quiser ter uma vidinha cai fora, vai pra casa da mamãe comer torta de maçã e macarronada se quiser dar um luxo para sua família, arrisque-se e mostre o porque de ter se alistado. A escolha é sua, no entanto se entrar naquele Helicóptero não tem volta, e se ir embora agora também não. Como eu disse a escolha é sua...

    Blaze apenas olhou para trás por cima de do ombro direito e foi até o prédio, a passos lentos, queria somente pessoas de coragem, independente da motivação, seja o dinheiro, honra, respeito, ambição, conquista de prêmios, ele queria a equipe que escolhera, mas eles tinham que entrar, Freedom apenas abriria a porta.

    Jay ouviu o barulho do Helicóptero, 20 minutos...
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    Mensagem por MDOS Qui 29 Set - 0:58

    JJJ não gostou da atitude de Blaze. Significa que além de tudo acordou super cedo em um domingo só para ouvir um homem protegido por um exército pessoal e muito dinheiro querer bancar espertalhão. Ninguém mais sabe que não se pode tirar um homem da cama quando sua esposa está bem ali carente por ele depois de ter esperado a semana inteira?!
    Mas droga... 1200%... JJJ não queria saber de promoção ou orgulho militar, mas aqueles 1200%... era quase possível ver uma veia saltando de sua testa. JJJ fora chantageado, desdenhado, enganado, espionado e sacaneado, tudo ao mesmo tempo, em uma só manhã de domingo, quando podia estar tomando o café da manhã pacificamente com a sua família.
    - Escute, Blaze, não vire suas costas para mim. Quem é que bolou todo esse esquema só pra me chamar, afinal de contas? Eu é que não fui. Enfie esses vinte minutos em seu rabo e fale comigo como um homem. Tenho 38 anos de idade, não sou um moleque que vai chupar as bolas de qualquer superior ou comemorar por entrar em uma “equipe de elite”. Ouço histórias de gente morrendo em “equipes de elite” quase todos os dias. Tenho família, mulher e filhos para sustentar, e muito mais estudo do que você, o piloto daquele maldito helicóptero ou qualquer um desses aí em volta só fazendo presença para eu me sentir mais pressionado. Mas você já sabe disso, seu canalha, não é? Então também devia saber que antes de aceitar qualquer coisa que envolva sair voando de helicóptero eu PRECISO saber que tipo de serviço vocês querem que eu faça. Ao contrário de certos macacos do governo eu desejo poder ver minha sagrada mãe para comer torta de maçã e macarronada ao menos uma vez ao mês enquanto ela ainda estiver viva. Sou um ser humano! Conheço os deveres aos quais estou sujeito fazer parte do exército, mas também sei que se você estivesse com essa moral toda para mandar em mim então não viria até aqui pessoalmente me chantagear com um aumento de 2000% além de uma bonificação de 10 mil dólares por dia fora de casa.
    A regra dos cachorros é clara: quem late mais alto, vence. Era rotina para JJJ ouvir como os soldados se sentiam incomodados com o tratamento de cavalo que recebem. Esses caras não têm um pingo de senso de humanidade.
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    Mensagem por spectro Qui 29 Set - 7:28

    - Devia mandar te prender por insubordinação, mas não tenho tempo, vá pra casa Jay, eu preciso de soldados não de bebês... Eu me enganei a seu respeito, o Alpha não precisa de você...

    Johnas Blaze Freedom não virou as costas, mirou direto para o prédio tinha agora menos de 19 minutos para chegar lá...

    Johnas não olhou para trás e tampouco ouvir qualquer outra coisa que o soldado que recrutara falava, ser humano ou não, não podia vacilar agora, ele também arriscaria sua vida, ao ouvir as últimas palavras de J.J.J ele pensou, "Quem dera eu tivesse tempo de comer uma última macarronada da mamãe" Sorriu com a ideia, também deixara a família para trás, era um merda louca ter que abandonar tudo e ir pra morte certa, mas somente os loucos ou os nobres o fariam...

    Chegou ao topo do prédio e entrou no Helicóptero que já o esperava, olhou o relógio, faltava 5 minutos para partirem, ele olhou a porta da qual ele veio, na esperança de que Jay aparecesse, na verdade, torceu para que o homem não viesse, pois o que viria a enfrentar talvez não estivessem preparados.

    - Senhor partiremos logo... Vamos voltar para a base?

    - Me da um tempo pra eu pensar, tô a beira de um colapso, mas não devo vacilar nem mostrar fraqueza diante da minha equipe, hum ser humano, não tenho tempo para ser humano a partir de agora!!!!

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    Mensagem por MDOS Qui 29 Set - 14:59

    JJJ cerrou os punhos. Fora ignorado absolutamente. Prendê-lo por insubordinação após ter vindo para cima com tantos caras armados depois de tirá-lo de casa numa manhã de domingo à procura de uma oportunidade de trabalho que nem sequer existia? O exército não era humano. O país não era humano. As pessoas ali não eram humanas. Ninguém passava de um copo plástico descartável que pode ser enchido de mesquinhez e ideologia robotizada para depois só ser arremessado na lixeira. Que mundo é esse em que viviam? Rafael, Lúcia... o papai está falhando por não ensiná-los a pensar e agir como a sociedade manda? JJJ não era socialista, não tinha ideais políticos ou econômicos, mas via todo o planeta como um grande circo onde as pessoas se esqueceram de tirar a fantasia de palhaço.

    “Ganho a vida ajudando gente que viu sangue a se esquecer das portas do inferno.” Murmurou para si mesmo. “E ninguém não está nem aí para isso.”

    Sai correndo em direção ao prédio. Com dinheiro ou sem dinheiro, com honraria ou sem honraria, com vida ou sem vida, não dava para continuar acuado sem fazer nada, sem dizer nada. As crianças estavam crescendo num mundo onde pessoas eram rudes umas com as outras e ainda queriam ter a razão de prendê-las, tirá-las de suas famílias, MATÁ-LAS se preciso! Quanto mais JJJ estudava o mundo mais ele sabia que as regras estavam erradas, mais ele sabia que os homens dando as cartas não passavam de indecentes.

    Pôs-se a correr em direção ao prédio, em direção ao helicóptero, em direção à boca do diabo. Destruiria esse Vermelho de dentro para fora, como uma célula doente no sistema genocida. Está na hora de dar fim à desumanidade dos caras lá de cima. O mundo não precisa de soldados e de armas, o mundo precisa de homens e de famílias. O mundo não precisa de seres fardados que veem diversão no assassinato, o mundo precisa de pessoas que saibam o peso que é ferir o seu semelhante.

    As hélices do helicóptero já principiavam a sua rotação. Viu Blaze lá dentro e gritou com fúria no coração: Estou indo para o inferno com você, senhor!

    Em casa, o celular de Denise vibra. Era uma mensagem de seu marido.
    “Aconteceu aquilo mais uma vez. Tempo indeterminado. Mas fique tranquila, eu vou sobreviver, é uma promessa. Se Lúcia trouxer aquele rapaz para dentro de casa, expulse-o, mas deixe bem claro o motivo. Obs.: acho que nesse fim de ano teremos dinheiro para aquela viagem. Eu te amo. Beijos.”
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    Mensagem por spectro Qui 29 Set - 19:21

    Freedom viu no último momento aquela maldita porta se abrir, a porta do teto do prédio se abriu revelando o homem conhecido como J.J.J, Blaze odiou aquilo, mas mesmo assim sorriu, por um motivo o homem havia se irritado com ele lá em baixo, mas sabia que era um psicólogo e no fundo iria entender, Blaze era também um pau mandado, o inferno iria começar, Freedom sabia que precisaria de alguém como Jay, alguém que não deveria perder a cabeça fácil na missão, haveria de se redimir neste sentido, e se chegasse a hora que Blaze falhasse esperava que Jay tomasse as rédeas e curasse sua cabeça...

    Ouviu os lábios de Jay se moverem falando as palavras do inferno!!!

    - Todos nós vamos para o inferno, Jay, já leu as escrituras? O senhor desceu ao inferno para pegar a chave do abismo, estamos indo pra lá, arrombar as portas... Se quiser amaldiçoar alguém, amaldiçoe o Coronel Nickolas e o General Ross, aqueles filhos... Quer dizer aqueles abençoados que nos deram estes presentes, vamos fazer o que sempre fazemos... Seremos humanos...

    Mais um integrara a equipe, mais um da lista dos Melhores, Cream De La Cream!!!

    - Vamos piloto, se não vamos nos atrasar...

    Continua...
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