Prólogo - Allyna Sunt'yen

Amber estava em seu quarto feito com um contêiner, ela estava cantando uma música, ao lado seu I-pod inseparável, ela repetia a famosa cantora, sua voz tão bela quanto a da moça no aparelho, ela usava o aparelho em uma caixinha que amplificava o som, estava na África mais uma vez a serviço, estava operando em um safári, ela junto com nativos locais e membros de uma empresa.

Música:

O Contêiner fora projetado para dar um certo conforto a jovem, pois não havia muitas cabanas ali perto onde ela estava alocada, o sol forte lá de fora era bloqueado por um ar condicionado lá dentro, Amber só se preocupava em ficar doente por causa do choque térmico, mas agora não ligava para isso. A música a relaxava, sim a música era ótima para acalmar os nervos.

A linda mulher começou a gesticular e sentir a música, em seu container, tinha uma rede para ela deitar, aquilo era sua cama na verdade, a eletricidade era mantida por um gerador bem grande ao lado do seu aposento na parte de fora. Por diversas vezes ela preferira o jeito local, assim convivendo da mesma maneira com os africanos, mas desta vez como era um serviço diferente e patrocinado por uma empresa, não teve o que dizer.

Na verdade Amber já estava nos estágios finais, logo, poderia comprar sua passagem de volta para a América, a música foi interrompida por uma batida na porta.

Ao atender Amber se depara com Kamwana, ele era um nativo africano que falava o Inglês e trabalha junto da moça, talvez tenha sido seu companheiro neste trabalho por um bom tempo, visto que apenas animais existiam ali.

Kamwana olhou sério para a garota:

- O leão fugiu, pode ter saído das dependências, temos de encontrá-lo.

Seria este seu último serviço? Encontrar o leão? Amber saiu imediatamente desligando seu aparelho, acompanhou o rapaz africano que tinha por volta dos seus 28 anos.

O homem vestia uma roupa típica, tinha na mão um escudo e uma lança típica da região, peito desnudo, e uma proteção na cintura que ia até a coxa, parecia um saiote de palha, ele gostava de andar com aquelas vestes, lembrava o povo selvagem.

A mulher estava com apenas seu Tonfa, seria muito imprudente ir buscá-lo somente com isso, mas as dependências do qual ele poderia estar estava perto, um local demarcado do qual o bicho nunca havia saído, Amber e seu parceiro entraram seguindo o rastro do animal. Viu pegadas na terra, poderia estar perto.

A selva começaria a mostrar suas garras, arbustos e árvores, há uns 10 metros elas despontavam com mais volume, aqui ainda era pouco, Amber e Kamwana se separaram, ela começou seguindo o rastro, tomando muito cuidado, seguiu o rastro até uma árvore.
O que ela não sabia era que o animal estava acima, na árvore, ela olhava para baixo e assim não notou que o bicho daria o bote letal.

O animal ativou seus instintos, suas garras afiadas estavam presas num tronco forte, ela estava embaixo dele, estava sem proteção exceto pela sua arma (Tonfa) e um colete Kevlar 2 camadas reforçado, o animal avançou, Amber apenas levantou e olhou para cima no último segundo.

Leão:

Kamwana saiu dos arbustos e riu ao ver a cena, “ele” a havia pegado. Não havia mais nada que se pudesse fazer.

O Sol brilhando terrivelmente forte fez a garota suspirar, sair do ar condicionado para enfrentar a selva e o calor do local não era uma coisa fácil.

O rapaz africano pegou o animalzinho e levaria até o contêiner, mas Amber teve uma sensação, ouviu um leve remexer nos arbustos, Não era vento, estava muito calor, Kamwana já havia se afastado uns 15 metros.

Testes::

Depois de ser terrivelmente atacada por Leão, eu sorrio tranquilamente e olho ao meu redor. A vastidão daquela região sempre me deixava extasiada, a planície repleta de pouca vegetação e os diversos tipos de animais ali, me faziam de intrusa. Meu quarto era um universo completamente diferente dali, principalmente se você for considerar esse valor escaldante.
E com nenhum vento, nem animais à vista, eu escuto algo perto de mim se mexer. - Kamwana? Escutou isso?
Olha em minha volta e me dou conta de que estou falando sozinha, provavelmente ele entrou para dentro com o Leão. - Pois bem, deixa que eu cuido disso...
Vou para perto dos arbustos, atenta ao chão e a cada vestígio que eu possa encontrar. Próximo aos arbustos percebo que vários galhos dali estão quebrados. Algum animal de grande porte, talvez? Acho que não, eu teria percebido...
Sigo pelo caminho seguindo as pistas que encontrava, mesmo sem ter ideia do que iria encontrar, aliás, a curiosidade sempre foi meu guia.

Amber continuou na mata sozinha por enquanto, sua curiosidade superava o medo, aliás, não teria do porque ter medo viajara para África varias vezes, e sempre voltou inteira.

A mulher seguiu pequenos galhos quebrados, era certo, alguém estava observando-a, Leão o gatinho tinha saído do local que ele nunca deixara, porque? Não seria por ter visto alguém?

Amber então se vê desconfiada de tudo aquilo, o que poderia estar acontecendo...

A garota viu uma pegada humana, não tão pesada e sem firmeza, então era uma... Mulher?

Neste exato momento uma mulher sai de dentro dos arbustos já socando Amber que esquiva rapidamente, vinha seguindo o rastro por isso não foi pega de surpresa, a mulher continuou os ataque sem falar nada, primeiro saltou e tentou desferir um chute potente no rosto de Amber, ela se abaixou evitando o golpe.

?????:

Clair percebeu que a mulher tinha um rosto feroz, cabelos curtos bem negro e um uniforme, talvez de uma força tarefa, não era Africana de jeito nenhum, a mulher misteriosa continuou os ataques, em seus punhos luvas de metal, Amber teve de tirar seu tonfá rapidamente para bloquear os ataques, a cada pancada que as luvas acertavam o tonfá, faíscas de energia saiam das luvas, foram 4 golpes bloqueados e depois a mulher levantou sua perna para um chute solado.

Elisabeth Clair teve de contornar uma árvore para evitar o golpe, a mulher golpeou então a árvore e perdeu um pouco o equilíbrio, Elisabeth deu alguns passos para trás, lutar ali no campo das árvores poderia ser uma vantagem, ou preferiria ir até o campo aberto?

A mulher voltou a atenção para Amber com os punhos voltados para ela, iria novamente para o ataque, correu saltou e desferiu um golpe com as duas mãos de cima para baixo, queria acertar a cabeça da rival.

A luva da mulher até mesmo brilhou com um feixe leve de luz, se Amber recebesse o ataque iria virar paçoca, a mina não tava pra brincadeiras.

Off Game: :

Minha mente estava trabalhando freneticamente, o que diabos aquela mulher estranha estava fazendo atrás de mim?
De suas mãos eram emitidas luzes que muito provavelmente eram energizadas. A mulher me encarava com uma ferocidade desmedida, e estava prestes a me acertar, quando me encurralou em um canto daquela mata, mas eu me abaixei e rolei no chão no mesmo momento em que ela socou o ar novamente.
- Aaaargh... - Um grito gutural saia de sua garganta enquanto eu fugia de perto dela, correndo em direção à uma clareira próxima dali.
- O que você está querendo, senhorita? Está procurando agitar meus dias de férias? - Grito para a mulher mecânica que anda em minha direção e dou um leve sorriso. Geralmente eu sou uma pessoa racional, sempre apta para um diálogo, mas hoje, eu realmente acho que meus músculos estão precisando de um pouco de exercício.
Assumo uma posição de ataque no meio da clareira, em uma posição ofensiva com o tonfa bem na frente do meu corpo, enquanto a mulher corre até mim. Quando a oponente enfim se aproxima, viro o cabo do tonfa e ataco, desferindo um golpe em uma costela dela, que surti um pouco de efeito.

Indo até um campo aberto as duas garotas continuam se atracando, as palavras de Amber não foram respondidas, a garota a sua frente parecia um robô se não fosse a esperteza que demonstrava em combate.

Com o golpe de Elisabeth a garota misteriosa deu um passo para o lado, isso fez toda a diferença para reduzir o impacto do golpe, ela colocou seu braço prendendo o tonfá, o punho da mulher brilhou fechando-se, ela desferiu u golpe tentando acertar a oponente no estômago, Amber conseguiu se desvencilhar no último segundo dando um passo para trás.

Escapou do golpe, mas a mulher saltou e deu uma chave de perna no pescoço de Clair, depois jogou seu peso para o chão e arremessou a menina no ar, Clair conseguiu cair no chão com jeito e levou apenas um arranhão.

As luvas da adversária brilharam novamente, ela fez uma posição de batalha, com punhos fechados, olhos fixos em Clair, nenhuma das duas ainda mostrava sinal de cansaço, a batalha ainda haveria de continuar.

Ela foi pra cima de novo e com uma cambalhota tentava enganar Amber para acertá-la com mais eficácia.

Movimento da Mulher:

Ataques, Danos e Teste.:

Suas luvas faiscavam e me deixavam curiosa quanto a origem daquele equipamento. Logicamente ela não era uma louca qualquer, alguma coisa séria essa mulher busca comigo.
Percebo que ela avança em uma cambalhota e sorrio. "Essa mulher me intriga cada vez mais..." E no mesmo instante em que ela se aproxima, estendo meu braço até o alto e com a força do movimento, atinjo um golpe certeiro com o tonfa contra suas costas.
É arriscado ficar perto dessa mulher sabendo que ela poderia simplesmente encostar essas mãos elétricas em mim e deixar torrada, por isso aproveito a brecha de tempo dela para se recuperar que uso para atingir minha adversária mais uma vez.

Amber acertou seu golpe, a mulher voou longe, caiu e rolou no chão tentando se recobrar o mais rápido possível, Amber ainda não tinha terminado seu ataque, ela avançou e tentou mais um golpe, a sua adversária levantou os pés, tentando acertá-la com um chute, Clair desviou e rodou em uma rasteira, com um movimento rápido a adversária saltou e evitou o golpe.

A duas ficaram paradas uma olhando para a outra, a luva da mulher ainda emitindo luzes, Amber girava seu Tonfá com perícia, ela não escutou mas algo se aproximava delas, logo ela pôde ver, mas já estava muito perto para tentar fazer qualquer coisa, as árvores começaram a sacudir, vinha do céu um vendaval que começava a sacudir as folhas.

A mulher aproveitou a distração de Amber, iria atacá-la, mas uma voz vinda de um auto-falante ecoou na selva...

- Basta!!! Agente Johnson Pare!!!! - A mulher parou seu ataque.

Dos céus apareceu como que por mágica uma aero-nave.

Aero-nave:

De rapel desceu um homem, que foi até Amber, a nave levantou um pouco mais de vôo para não atrapalhar a conversa, embora o meio de locomoção era muito silencioso os efeitos em terra como os ventos das turbinas faziam um estrago no relevo levantando muita poeira e folhas.

- Largue a arma soldado, eu sou o Capitão Blaze Freedom, estou aqui pessoalmente na Africa para recrutá-la para algo importante, desculpe atacá-la, era um teste, aquela que lutou com você se chama Daisy Johnson.

O homem se aproximou de Amber com as mãos para o alto para mostrar que não era hostil, deixou as formalidades do exército de lado por enquanto.

- A agente carregava uma câmera, para que assistíssemos o combate, também um satélite mirava o local da luta, vimos de vários ângulos, tudo isso pra mostrar que a missão pelo qual você foi escolhida não é brincadeira, eu estou invadindo aqui, tenho que voltar rápido e com a senhorita, Amber Elisabeth Clair está oficialmente recrutada para o Alpha Command, entre os melhores de um grupo seleto.

Agora sim fez a posição de sentido com uma continência...