Nova rodada
- Agora que estão todos aqui, vamos começar a montagem do material e ...

Uma sequencia de risadas ecoa pela sala quando Haruka e Ayaka entram com roupas de ginástica

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Harkua escreveu:Haruka sai com Ayaka e quando vai embora, dá um tchau tímido de leve com a mão para os dois rapazes. Ela vai com Ayaka tentar trocar sua roupa molhada, não podia chegar assim dentro da sala de aula. Se não tiver nada interessante, vai ter que por a roupa de ginástica mesmo.

Em um dos raros momentos de "pensar rapido" Ayaka tambem coloca sua roupa de ginástica

- Se é assim eu também vou - dizia Ayaka trocando de roupa

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Keigo escreveu: enviou uma mensagem de voz para o motorista pedindo o auxilio do carro, na hora da saída da escola.

Uma mensagem de voz chega no celular de Keigo "Afirmativo Sr. Keigo, informarei ao motorista para ir busca-los as 12h"

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Yuhei escreveu:- Hajam naturalmente. Como um sussurro, este foi o último conselho para os amigos. Não havia de chamar atenção de ninguém já que não estava no palco.

-Haa... cara muito doido a sua piada e... - dizia Akira quando o resto da sala parecia rir da moda das garotas

Ichiro tambem havia chegado na sala, havia se trocado

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- Enfim.. - dizia Ren com um pigarro - como estava dizendo, vamos começar a montagem da barraca do Resident Evil

O tempo passa rápido enquanto o grupo se diverte montando a barraca e aproveitando o embalo para cobrir a roupa de ginastica de Haruka com meleca vermelha simulando um zumbi, o que ficou muito legal e todos ate aplaudiram

Nami, Akira e Chad se debruçaram em seus iphones tentando achar alguma correlação dos eventos, mas nada substancial ate agora.

Ichiro e Hiasha se distraiam na montagem, logo o relógio batera 12h. é chegada a hora de ir para o arcade.

- Como havia dito, hoje não tem aula e a parte da tarde vocês estão liberado - completa Ren.

Instruções:

Haruka fica com o rosto todo vermelho quando entra na sala de aula vestindo as roupas de ginástica. Pelo menos sua amiga havia lhe feito companhia nesse vexame. Ayaka era realmente uma boa amiga.

Com sorte o resto do dia, todos se distraíram montada a barraca, porém foi meio nojento quando a cobriram de meleca vermelha. Mas não disse isso a ninguém para não parecer chata, se eles gostaram, então estava tudo bem. Porém não deixou de prender os cabelos em um rabo de cavalo, para não sujar eles com a gosma. Durante o trabalho, ficou pensando no encontro que teria mais tarde, era assustador falar com aqueles rapazes que nunca falou antes, talvez fosse melhor chamar a Ayaka. Porém os rapazes poderiam ficar zangados se ela chamasse alguém de fora. Então Haruka decidiu não contar a amiga ainda.

Enquanto distraia-se pensando, Haruka estava sentada no chão usando um pincel para pintar de roxo o cartaz de um zumbi. De repente Hinata passava por perto e deixou de propósito cair um chiclete em cima da cabeça de Haruka.

- Aon, me desculpe! - Zombou Hinata se segurando para não rir.  

- Ei, toma cuidado com isso - Disse Ayaka.

Haruka tentou limpar, mas o chiclete não saia e grudava em mais fios de cabelo. - Ai, e agora!? - Disse nervosa. - Calma, não mexe mais - Explicou Ayaka - Melhor cortar essa mecha antes que danifique outros fios. Ayaka cortou com a tesoura a mecha com chiclete, que por sorte se escondeu fácil por entre os outros fios de cabelo de Haruka. Mas Hinata não ficou muito satisfeita com isso. Haruka terminou a aula se sentindo desanimada, despediu-se de sua amiga dizendo que tinha algo importante para fazer para sua mãe. E então ficou esperando algum dos rapazes aparecer para buscá-la para ir ao arcade. Haruka sentia-se cansada, por causa da Hinata e cansada de sentir medo dos outros. Provavelmente Ichiro, Keigo e o Yuhei, logo descobririam o que ela era e se afastariam. Não iriam querer sua ajuda, pensava Haruka entristecida enquanto esperava. Talvez nem se lembraria que ela ia também.

Keigo ajudou em partes nas construções das barracas, não era muito bom em serviços manuais, ainda bem que futuramente gostaria de fazer parte da perícia policial ou ser um detetive, o que não equivale a realizar muitas tarefas braçais, o que o jovem não era muito bom.

O fato de ir ter morado com os tios que tem uma condição um pouco mais elevada o deixou um pouco com a falta desta habilidade manual, tudo era feito pelos servos da casa, os empregados de seus tios, eles apenas esperavam que Keigo fosse excelente nos estudos.

Então uma pressão para sempre ser o melhor pesava na cabeça do rapaz, Keigo ao meio dia foi até a parte de fora, queria ver se o carro havia chegado no horário, lá estava a limusine atravessando as ruas, ela pararia num canto de modo a chamar pouca atenção, o que seria difícil.

A limusine branca, mas não tão luxuosa assim passou perto do parque e estacionou esperando o menino sair da aula, Junpei acompanhava Keigo, antes Sawada havia mencionado que iriam para o Arcade, então resolveu dar uma carona para Iori, o que o jovem de cabelos escuros não sabia era se Junpei deveria saber do seu segredo antes dos outros.

Veículo:

Junpei Iori, estava alegre e falante aquele dia, ele e Keigo estavam cruzando os portões, foi então que Keigo parou olhando para trás, observou quem dos colegas já estariam cruzando as portas da escola para ir ao Arcade.

- Aí Cara!!! Você disse que chamou uma tropa de esquisitões pra ir no Arcade, fique sabendo que o Maximmum Rage vai ser um arraso, tem certeza que não quer ir na loja mais tarde e jogarmos pra valer, a loja estará muito cheia hoje.

- É justamente por isso que quero ir hoje e lá, como o foco será no jogo estaremos livres para ir ao andar de cima, na parte da lanchonete, precisaremos de privacidade... – Disse esta última frase balançando o dedo indicador para frente e para trás com os olhos fechados.

- Junpei... Não os chame de esquisitões, são colegas de classe!

- Ah Cara!!! Você sabe muito bem que nem todos se gostam, existem muitos grupos diferentes na sala.

- Sim entendo, mas não podemos discriminar as pessoas só porque possuem um gosto diferente do nosso, percebi que você gostou muito da fantasia de Haruka-chan, com toda aquela meleca em volta.

- Aquilo é diferente, você viu pelo menos o que... Ah deixa pra lá... A Yukari deve ter ido em borá mais cedo, bem vamos para o Arcade e então deixarei você em paz afinal eu tenho de trampar...

- Acredito que você tenha um tempo livre, afinal este horário você deveria estar na escola, então tem um tempo de folga...

- Não sei o que você ta querendo...

- Não se preocupe, você vai fazer o que tem de fazer e se precisarmos de ti, eu te chamo afinal lá como funcionário você será nosso escravo hahahahahaa!!!

- Han... Vai sonhando mermão!!!!

- Olha acho que vem vindo alguém... Será Ichiro junto de alguém? – Disse Keigo Sawada olhando algumas pessoas saindo da escola.


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Off Game::

Haruka fica surpresa com a limousine, não esperava que Keigo fosse tão rico. Ela se senta tímida e só vai depois que vê que os outros vão primeiro. Também os cumprimenta timidamente antes de entrar:

- Oi... Obrigada pela carona... Podem ir na frente... Depois de sentada, não ousa olhar no rosto deles, fica quietinha escutando a conversa de Junpei. Não entendia muito do que ele falava, o que seria virus cartas selvagens? Será que era sobre o seu poder? Pensou consigo mesma. Surpresa com as revelações, Haruka arrisca falar: - Virus cartas selvagens? Então você sabe o que temos? É tipo uma doença? Quem é a organização Sawada? Tem cura tudo isso? Sua voz mostra uma genuína esperança de ser curada. Ela se vira para os outros e também faz perguntas, parecendo preocupada: - Você também fazem coisas estranhas? Que tipo de coisas vocês fazem? Faz muito tempo que ficaram assim?

Sawada Keigo ficou pensativo diante das palavras do amigo, como assim ele sabia sobre os poderes? E o caso de seu nome ter sido mencionado, sera que?

- Junpei do que...? Eu estou...?

Não havia o que falar, o jovem ficou de boca aberta um tempo, depois abaixou a cabeça e se silenciou, passado alguns segundos então decidiu falar:

- Muito bem, tudo isso apenas me deixa confuso, Junpei Iori, meu amigo, você vai nos explicar tudo que sabe, e o que minha família tem a ver com isso, cartas selvagens... Hum... Vou lhes mostrar algo...

Keigo mostrou sua mão direita e do nada algo foi materializado nela, primeiro a forma era de uma pequena luz, mas depois se formou por completo.

Objeto nas mãos de Keigo:

- Eu possuo um ser dentro de mim, acredito que seja um palhaço psíquico, uma forma de minha psique, no começo tinha muito medo, mas agora entendo um pouco sobre ele, esta pistola serve para invocá-lo, é a "psico gun". Yuhei-san havia encontrado uma carta brilhante na piscina na escola, o palhaço Arakana, minha psique viu a carta e conversou comigo, ele disse que já havia visto o brilho dela antes, eu não sei do que se trata, mas ele me informou coisas, apenas por isso sei desta carta, mas não sei nada sobre ela...

Neste momento um silêncio imperou na limousine, Keigo havia revelado seu segredo e sabia que os outros o tinham também, podia sentir, talvez os sussurros de Arkana afetavam sua mente de maneira inconsciente, o carro acelerou, o cenário ia mudando de figura e assim se aproximaram do arcade. Era hora de irem ao ponto crucial da conversa.

- Vamos lá, chegamos, nós vamos entrar ir para o primeiro andar e pegar os lanches na lanchonete, vocês podem escolher uma mesa mais vazia e tranquila, depois vamos conversar e Junpei vai nos contar tudo que sabe certo Junp?

Com um asceno de cabeça seu companheiro fez que "sim"

Então desceram do carro, foram até o arcade, uma enorme boca de palhaço era a entrada, a porta era a boca de modo que ao entrarem era como se estivessem sendo engolido pela figura circense.

Arcade - Lado de Dentro:

Varias máquinas de jogos distintos estavam dispostos em fileiras, mas muitos jovens se concentravam no jogo novo que estava estreiando, alguns funcionários estavam com uniforme coloridos, Keigo sentiu vontade de rir, mas com o clima naquele momento parecia algo errado a se fazer.

O grupo foi até o andar de cima, e assim um grupo de mesas vazias estava disposta, o plano dera certo, enquanto os outros escolhiam um lugar apropriado, Keigo e Junpei foram até o balcão escolher algo para comer, o jovem tinha um cartão de crédito que custearia o luxo do grupo, a fome pegou Sawada de jeito e então decidiu não economizar ali.

Primeiro andar:

A dupla de atendentes parecia simpática, Junpei os conhecia e fez uma piada com eles, suas caras ficaram cômicas no sentido engraçado da coisa, Keigo esboçou um sorriso, Junpei ficou lá no balcão e logo depois de Keigo pedir os lanches e pagar com o cartão ele se virou e foi até o grupo, na mesa que escolheram.

Balcão:

Antes o jovem havia perguntado o que os colegas queriam, Keigo ficou com o típico combo, Hamburguer, batatas fritas e em vez de refrigerante um suco de uva, do qual adorava o sabor, pediu uma pequena torta de maçã como sobremesa. Se juntou aos colegas na mesa esperando Junpei.

- Desculpem a demora, Junpei logo virá com os lanches, não precisam se preocupar com a quantidade, os atendentes vão ajudá-lo, afinal ele trabalha aqui.

Como o seu segredo fora revelado ao grupo agora não teria escolha, teria de confiar neles, esperava que nenhum deles pudesse fazer algo de ruim. O momento crucial chegava. Keigo aguardou ansiosamente.

Quando Ichiro pergunta, Haruka responde com um movimento da cabeça para frente: - Sim! Eu faço coisas estranhas... Depois abaixa a cabeça corada, mas quando Keigo começa a falar de seu poder, ela presta atenção em tudo. Apesar de tudo ser muito bizarro, ela acreditava. - Tudo bem, obrigada Keigo-kun por nos contar seu segredo. Eu acredito em tudo. Eu sei o quanto isso pode ser constrangedor...

Ela abaixa novamente a cabeça corada e segue eles para dentro do arcade. A entrada de boca de palhaço era de fato um pouco assustadora, notou Haruka. Quando foi se sentar, acabou tropeçando na cadeira e caindo em cima de Ichiro. Seu rosto corou como um camarão. Logo Haruka se afastou pedindo desculpas e sem olhar pra ninguém se sentou direito:

- Desculpe! Desculpe! Que desastrada que sou!

Haruka finge que está olhando o cardápio para não ter que encarar os olhos deles. Mas quando Keigo pergunta o que ela queria, Haruka responde:

- Um sundae com bastante chocolate... Pode deixar, eu pago o meu, eu trouxe um pouco de dinheiro.

Ela adorava doces e sorvete, e nessa hora, chocolate iria acalmar seus nervos. Também não queria ser vista como aproveitadora, então faria questão de pagar, até porque com a imagem de seu pai corrupto, era o que ela menos queria.