U2 - A Fortaleza Secreta / Capítulo 1

Trilha Sonora:

No ano 2000 a tecnologia avançou a proporções titânicas, o homem dá mais um passo em sua evolução, mas muita dessa tecnologia é usada claro para o poderio militar.

È nesta mesma época que o Capitão Johnas Blaze Freedom recebe um convite inesperado, ele servira o exército norte-americano com afinco e recebe talvez a missão mais perigosa de sua vida, prepare-se para enfrentar uma jornada que no final você encontrará o que não espera.

Ano 2000 – Base Militar do Exército Norte-Americano.

O Capitão Blaze acaba de chegar de suas merecidas férias, havia passado o seu tempo livre no Havaí, surfando e se deliciando com o clima da região, sua mulher e filha foram junto com ele, no entanto chegara a hora de voltar ao trabalho e deixar as ondas para depois. Quem sabe no ano que vem ele tomasse menos “Caldo” como diziam os surfistas.

Blaze estava com uma mochila enorme nas costas, apenas uma das alças estava presa em seu ombro, estava usando o uniforme do exército e um boné para protegê-lo do sol forte desta manhã.

O barulho de carros e aviões estava ensurdecedor, ele estava no campo de aviação da aeronáutica, embora sua missão sempre fora em terra, naquele dia fora convocado para aquele campo, e encontrar alguém especial.

Foi direto para uma sala, a sala de comando, mas antes de chegar lá, encontrou seu superior.

- Capitão Freedom!!! É um prazer revê-lo! Como foram as férias? – O cumprimento foi seguido de uma saudação militar de sentido!

- General Ross!!!! Foram ótimas, agora estou pronto e de volta a ativa com energia revigorada. – O Capitão colocara sua mochila no chão em respeito a saudação que fizera.

- Isso é ótimo, pois temos uma missão extremamente secreta para o Capitão! – O General mostrou uma feição séria que deu um calafrio ao Capitão, Blaze Freedom não era de arregar, mas sabia que algo diferente viria a seguir. Ficou calado e o General continuou:

- Dentro daquela sala você encontrará uma pessoa, ele é membro de uma força tarefa secreta especial, a missão pode arriscar a sua vida, porém se concluir estará servindo ao seu país como um verdadeiro soldado. – Fez uma pausa – Você liderou uma força da qual apelidamos de Freedom Fighters, lutou com terroristas, com traficantes e com missões de resgate de todos os tipos, mas o que vem agora...

O General Ross se silenciou por um instante, olhou fixamente para Johnas Blaze Freedom, tudo o que falou era verdade, no entanto a missão que iria enfrentar estava longe de tudo que já fizera. Era algo fora dos padrões, a virada do ano marcava a nova era, mais dificuldade dos tempos futuros.

O General Ross era um homem sério, tinha já seus cabelos grisalhos e um bigode da mesma cor, participara também de muitas missões, em uma delas, tanto ele quanto Freedom tiveram de desbaratar um cartel de traficantes na Colômbia. Os Freedom Fighters daquela época cumpriram a missão com louvor e ainda são lembrados hoje.

Johnas franziu o senho esperando a mensagem do superior.

- Bem, vou deixar que decida! Se entrar naquela sala você terá de concluir a missão que lhe será dada, no entanto se não quiser, poderá ir as suas dependências e fingir que nunca falamos sobre esta missão antes, infelizmente não posso lhe adiantar nada, é você quem decide se vai correr o risco ou não.

No entanto caso consiga completar a tarefa, do qual não será fácil, sua poupança vai engordar, e sua filha poderá estudar em uma universidade decente, além de sua esposa puder ter um conforto do qual nunca imaginou. O dinheiro que lhe oferecerão é uma quantia considerável, mas será preciso arriscar sua vida.

Blaze não era uma pessoa gananciosa, porém entrou no exército justamente para cumprir um dever, um dever que ele carregava consigo em uma mistura de orgulho e amor pelo que fazia, não era patriota, mas achava que a família era a maior instituição que poderia servir, e o exército e sua equipe, eram sua família, além de sua esposa e sua linda criança.

O Capitão havia entendido, O General acenou a cabeça e se retirou, cabia a ele decidir agora, entrar na sala ou não...
Olhou para o céu e a voz do General ecoou em sua mente, “arriscar sua vida”. Sorriu! Afinal em qual missão ele não arriscara a vida de seus soldados e dele mesmo?

Sim quase todas elas arriscavam sua vida, a missão na Colômbia que o diga, se o Capitão fosse um gato, já teria usado boa parte das vidas que possuiria, mas não era um animal, era um homem, e um homem tem de fazer o que um homem tem de fazer.

Pegou sua pesada bagagem do chão e foi em direção a sala.

A sala lá dentro seria totalmente escura se não fosse por uma luz azul, numa tonalidade escura, o azul fazia o local parecer uma discoteca.  E a frente havia uma mesa com luzes, parecia que um DJ apareceria e tocaria uma música, remixada, talvez uma versão do Smooth Criminal, se fosse, Blaze até que curtiria, achava Michael Jackson o artista do século.

Saiu de seu devaneios, com uma risada alta, aquilo soou engraçado em sua mente, ele viu uma pasta na mesa, a palavra “Top Secret” estava empregada em vermelho vivo nela.

Sabia que se abrisse aquela pasta não teria mais volta. Abrir ou não abrir – “Ser Ou não ser! Eis a questão!” – Ser então.

Abriu-a, e ali se encontrava um arquivo de vários soldados que estariam pré-selecionados para a missão, sob sua liderança.

Um painel ascendeu numa parede do fundo, a tela de um azul mais claro que as luzes mostravam o desenho de uma ave. O símbolo da liberdade, isso o fez lembrar novamente o Freedom Fighters.

Uma voz saiu de trás de uma cortina no fundo da sala e uma pessoa saiu de lá.

- Bem vindo Capitão Blaze Freedom! Mandei selecioná-lo pessoalmente, sabia que não iria recusar, tenho algo para você, algo perigoso, mas tenho total confiança na pessoa que eu escolhi.

- Com todo o respeito senhor! Quem é você?

- Pode me chamar de Nickolas, Coronel Nickolas!!!

O homem sorriu, parecia ser o sorriso da morte que estava diante dele para levá-lo, Freedom lutaria para que não, e a partir daí o Capitão tinha de escolher os melhores para se sair bem e servir seu país, ou morrer tentando...

Abriu o arquivo pediu mais informações para o Coronel ali presente e leu as informações dos selecionados.

Escolheu entre alguns, iniciou planos, o Coronel elaborou algumas metas e ideias, Blaze as seguiu, no final escolheram 5...

Mas teriam mais escolhas, e o Coronel disse que mais pessoas iriam integrar a equipe.

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Alguns dias depois com a equipe formada

A Equipe se encontra em uma sala de operações, o local era secreto, os presentes só sabiam que entraram numa aero nave muito bem blindada e depois chegaram aqui com ela, quando saíram da nave puderam ver um enorme campo com montanhas ao redor, e teriam de se dirigir em uma sala no sub solo de uma base.

Chegaram de elevador e Blaze veio em um carro Sport que ficou no findo da sala. Veio por um túnel.

Blaze Freedom:

Sala De Reuniões:

Ele se dirigiu até o grupo que se alocou nas cadeiras, ele ficou de pé por um momento, mas com as mãos em cima do encosto de um dos assentos, falou:

- Sejam muito bem vindos ao Alpha Command, como vocês sabem eu sou o Capitão Johnas Blaze Freedom das forças do exército americano, nós todos fomos selecionados para, integrar uma equipe de elite chamada Alpha Command. O Coronel Nickolas e o General Ross me nomearam líder da operação.

Blaze fez uma leva pausa, puxou a cadeira, mas ainda não sentara, continuou:

- Eu dirigi um antigo grupo de operações chamado de Freedom Fighters, fomos bem sucedidos em várias operações, e espero ser nesta também, cada um aqui foi escolhido dentre os melhores para ser parte de uma força secreta, então o que vou dizer aqui é ultrassecreto.

Olhou para todos ali, um a um, agora sim Blaze se sentou:

- A 3 anos atrás os E.U.A em uma operação combinada com a Rússia criou uma base de operações, para fazer testes, pesquisas, experiências científicas e exploração mineral, esta base de operações foi completa e suas funcionalidades se mantiveram firmes, ela funciona perfeitamente e deu certos resultados aos dois países que mantiveram boas relações.

De maneira nenhuma isto foi divulgado pela mídia, sendo a base extremamente secreta, ela opera sem ser reconhecida por nenhuma nação no mundo exceto as duas citadas.

O cientista Doutor Eduard Kirk foi nomeado como cientista chefe da base e assim foi dado a ele todo o poder sob as chaves de segurança dela, bem como de todas as suas funcionalidades.

Olhem para a tela:

Num telão acionado por um controle remoto na mão do Capitão aparece uma imagem.

Dr. Eduard Kirkman:

- Este é Eduard Kirkman, gerente total da base, a base respondia ao exército e ao governo, para as realizações de suas pesquisas, nesta base trabalham vários cientistas de todos os tipos para manter os grandes conhecimentos isolados e conservados.

Há 5 dias a base emitiu um alerta de segurança, o Dr. Kirk isolou a base para que nada saísse dela, fez isso usando as chaves de segurança, alguns cientistas então foram até um local chamado de quarentena, é uma zona segura da base, Kirk conseguiu apenas mandar um pedido de socorro, algumas partes da base tem áreas isoladas, para manter vida durante meses.

Por isso acreditamos que o Dr. Gerente que conhece todas as áreas esteja vivo, os outros cientistas estão bem, mas não sabemos ao certo o que ocorreu, as defesas da base foram ativadas e muitos ficaram perdidos dentro da base, nós vamos lá para resgatá-los.
Nossa prioridade, o Dr. Kirk...

Neste momento de uma sala vizinha aparece uma pessoa.

????:

- Este é o Dr. Bruce, ele vai conosco como um cientista, conhecedor das pesquisas feitas no local ele irá para salvar o que há de importante no caso de dados na base, as pessoas são prioridade nossa, ele vai cuidar dos dados de pesquisa a serem recuperados, os superiores acreditam que um vírus de computador tenha tomado conta da base, e acionado os protocolos de defesa.

- É um prazer conhecê-los!!!! – Disse timidamente o cientista.

Freedom coloca um aparelho no centro da mesa, e liga.

- Tem mais, o Coronel quer falar em áudio conosco...

O aparelho no centro da mesa transmitiu a mensagem de áudio:

- Sejam bem vindos meus soldados, nesta missão é imprescindível deixar nosso cientista Dr. Bruce fora de perigo, não o irritem, deixem ele trabalhar seguro e calmo, isso também será sua prioridade em missão, proteção do Dr. Bruce e localização e resgate do Dr. Kirkman, espero que Blaze tenha escolhido os melhores, e que deem orgulho ao seu país.

Fim do áudio...

- Embora seja uma missão de resgate as defesas do local estão ativadas, por isso levaremos armamentos, a base tem poderio ofensivo de primeira linha, vamos as perguntas...

O Dr. Bruce se juntava a equipe sentando em uma das cadeiras...

Instruções:

JJJ cerrou os punhos, deu um sorriso amarelo de desespero, segurou-se para não falar besteira. Era tão experiente assim em farejar cocô de falcão? Viera para cá na certeza de que a grande missão da equipe de elite não passava de um jogo político e acertou em cheio. “Salvar os doutores”, aham, até parece. Está na cara que o olho guloso da América só quer saber da segurança das informações que esses homens têm. JJJ olhou para Blaze com ódio. Quanto tempo levará até que deixe um geólogo assustado para trás apena$ pela$ informaçõe$ às quais nem mesmo tem acesso?

Droga. JJJ não estava nem aí para a missão principal do governo e seus escravos, ele decidiu que o seu objetivo é salvar o maior número de vidas possível. Se os computadores explodirem e os civis sobreviverem, ótimo! Talvez assim os outros soldados ali também aprendessem o valor de uma vida. JJJ estava ali pelo seu currículo, outros estavam com certeza pela sua frieza. Sempre que recebia pessoas frias em sua clínica sentia que essa pessoa já desceu fundo demais no inferno para conseguir voltar...

Isto tudo é desumano.

Mas agora JJJ precisava esquecer que todo o dinheiro que foi gasto nesse centro de pesquisas secreto, na viagem todo “Alpha Command” até ali, nas armas que usariam para matar sabe-se lá o que e na grana que dariam para todo o mundo depois disso, JJJ precisava esquecer que isso tudo era suficiente pra salvar vários países da África cujas populações estão literalmente morrendo de fome.

Era hora de usar a razão. Precisava de informações, até agora eles só enrolaram.

- Senhores, zonas de quarentena não são construídas para proteger os trabalhadores de terroristas, tenho certeza de que para isso haveria outros métodos bem mais eficazes, mesmo porque se as zonas de segurança fossem para esse motivo vocês teriam feito rotas de fuga a partir delas. Ainda assim, fizeram um sistema de segurança tão agressivo que agora que foi ativado precisam enviar unidades armadas dos EUA até a Rússia só para desligá-lo e salvar quem ficou lá dentro. Senhores, por favor, isso não pode estar perto de ser tudo o que vocês sabem sobre a situação, infelizmente não está nem perto de ser tudo o que nós que arriscaremos nossas vidas precisamos saber para garantir o sucesso da operação. Com que tipo de anomalia perigosa afinal nós estamos lidando aqui?

JJJ entendia que não falariam nada sobre as pesquisas do centro, nem era de sua conta, mas sobre o inimigo era muito necessário espremer mais informações. Precisava estar preparado para o que viesse, precisava vencer e voltar para Denise.

Pela primeira vez desde que chegou ali, a garota olha ao seu redor verdadeiramente, e concluí que já ouviu o nome de algumas dessas pessoas sendo soprados ao vento, mas ainda assim, algo superficial. Não é de se espantar que ela não fosse fãs de outras pessoas, afinal ela se acostumou a somente observar o ambiente, e gostava dessa sua vida. Ser tirada dela tão momentaneamente certamente não a agradava. A sala estava fria e era muito fácil perceber que o clima daquela equipe "improvisada" não era dos melhores, como também era tedioso ficar sentada escutando tudo ali. Elizabeth é do tipo curiosa e compreende que aquela missão é de uma enorme magnitude. Ela entende a mensagem que o capitão quer transmitir, mas ainda assim desconfiava de toda aquela conversa. A garota cruza os braços e abaixa a cabeça, ela detestava andar no escuro.
Afinal, que diabos os EUA e a Rússia fazem nesses laboratórios super secretos? Muito provavelmente ela poderia pensar que a natureza das luvas daquela mulher maluca, pertençam à isso, mas sinceramente, aquilo poderia ser um equipamento avançado das equipes mais altas do exército.
- Pelo que você nos informou, capitão, esse laboratório tem uma segurança de alto nível, certo? - A garota sorri enquanto ergue a voz para Blaze, encarando-o a todo instante. - Acha que um laboratório tão secreto como esse, que é fruto da união de duas grandes potências, poderia ser invadido por um vírus? Talvez seja um erro interno, final, são cientistas de todo o lugar que trabalham por ali, pode ter alguém não confiável... - A jovem ajeita a postura e volta a falar. - Sabe, não me considere por maluca, é que você situou toda a complexidade da situação, mas depois a apresentou como se fosse uma simples missão de resgate, então qual a necessidade de chamar uma equipe tão diferenciada como a nossa?

Depois de toda a tensão de ser tirada às pressas de seu ambiente de trabalho e sem maiores explicações, Wood não imaginava que as coisas melhorariam. De novo e como sempre, o exercito encobrindo e escondendo coisas. Blaze e Bruce não inspiraram qualquer tipo de reação à médica que ouvia tudo placidamente. Tudo muito estranho.
Olhando de Blaze para Bruce, ela dispara:

- Fui trazida para cá por causa de um vírus de computador? Temos de resgatar cientistas que estão presos por um super sistema de proteção controlado por um vírus? - Wood era uma moça muito séria e em nenhum momento relaxou em sua postura - se somos um grupo de elite como diz, creio que temos mais coisas a saber, certo?

Derrick já estava acostumado com esssas viajens para lugar nenhum, como membro dos Fuzileiros Navais era comum sair de um Porta-Avião para outro ou à Terra de Ninguém em uma base militar tumultuada  no meio do nada, mas desta vez algo estava diferente, não havia a movimentação de tropas ou de grades contigentes das forçar armadas, poucas pessoas pareciam saber de sua passagem e quando chegou na sala de reunião, no interior de uma base subterrânea em uma montanha sabe-se lá aonde, percebeu a importância de sua missão. A sala era muito bem protegida, os consoles e aparelhos espalhados pelo ambiente eram de unicos e talvez nem existissem comercialmente, nada comparada ao que estava acostumado.

O Capitão Freedom dá o tom da reunião, mostra o Dr. Kirk, apresenta o Dr. Bruce e o audio do Coronel. O Sargento ouve com atenção todas as informações e como o soldado que era focou-se na missão e no que iriam enfrentar:

- Senhor, pode ser mais específico com relação as defesas do complexo? O que realmente vamos enfrentar? – Derrick não gostava de entrar em uma zona de conflito sem conhecer a capacidade bélica de seu inimigo – Já existe um plano traçado para a nossa entrada? Se não, eu gostaria de ver a planta do complexo, será primordial para formarmos uma estratégia de invasão. – Derrick acreditava que a planta mostraria melhor as falhas na segurança e os pontos estratégicos do complexo.

Blaze coloca as mãos na boca entrelaçando os dedos, com os cotovelos na mesa e encarando o grupo:

- É claro que não sabem de tudo, isto é uma operação secreta, há coisas que eu também não posso saber, há muitas coisas em andamento que teremos de descobrir por conta própria, ou melhor, é melhor que nem saibamos.

Olhou para JJJ dono da primeira pergunta, viu que pela sua manifestação, o grupo ficara diferente, como que pegando carona em sua tese.

- Jay, não sabemos o que estamos enfrentando, o Dr. Kirkman fechou todas as portas de saída, o que podemos fazer é especular, o que Amber disse é verdade, achamos que alguém de dentro possa ter sabotado a fortaleza, achamos que foi um vírus implantado lá de perto, o fato do Dr. selar a base também prova isso.

Saiu de sua posição encarando Chelsea:

- Não é só um vírus de computador, existem pessoas lá que devemos salvar, tem vidas lá dentro, alguns de vocês tem habilidades necessárias para lidar com a coisa mais difícil de se lidar no mundo, pessoas.

Suspirou:

- Quanto ao resto, teremos de usar a força, a fortaleza é equipada com armas e sistema de segurança complexo, desativar suas armas, ou destroça-las é nosso foco também, pra isso teremos pessoas capacitadas para destroçar, em vez de conversar, não se pode dialogar com armas.

Blaze afasta a cadeira da mesa com os pés...

- Quanto a rotas de fuga alternativas Jay, elas existem, mas foram fechadas por Kirk, ele tem o controle geral, o seu pedido de S.O.S, não fora 100% específico, ele trancou pelo lado de dentro a base, vamos abrir a caixa de pandora e ver o que tem lá...

Freedom pegou uma goma de mascar, uma caixinha com vários, pegou uma e colocou a caixa na mesa para quem quisesse se service e continuou:

- Quanto as plantas, colocaremos ela nos dispositivos que Jay carrega, logo teremos a primeira parte da base nos nossos dados, Derrick enfrentaremos bots de batalha, alguns robôs e sistemas de armas automáticas fixas nas paredes, não se preocupe vamos armados também.

Trilha Sonora:

O Dr. Bruce permanecia calado tamborilando os dedos na mesa então finalmente ele abriu a boca para falar:

- Está enganado senhor Julian! A base não fica na Rússia...

Freedom abaixou a cabeça, fechou os olhos e depois continuou:

- A zona de Quarentena está trancada por um ou mais motivos, bem um deles, é que se for por sabotagem, isto claro quase certo, é o que eu acredito, ninguém deve sair, até que saibamos quem é o cretino, imagina informações perigosas caírem no mercado negro ou em Nações hostis.

Blaze levantou a cabeça olhando novamente os soldados ali.

- Dr. Bruce...

- Já explicado a situação do porque temos uma equipe diferenciada conforme a solicitação da senhorita Amber, é claro que não saberemos de todos os detalhes, são missões secretas, estamos na América, foi escolhido um grupo que não sabia do projeto justamente para não se comprometerem além do que devem, mas vocês devem saber de uma coisa, depois que entrarmos, não poderemos sair, a menos que encontremos o Dr. Kirkman, pois a fortaleza base como eu disse não fica na Rússia...

Fez uma pausa, uma pausa nas palavras, o silêncio pareceu durar uma eternidade, mas foi quebrado, tinha de ser quebrado, pelas palavras do Dr. Bruce, ele olhou para todos ali presentes com calma, afinal ele também estava envolvido nessa.

Retirou seus óculos com calma, limpou em um lenço que tirara do bolso, suspirou, limpou a primeira lente com calma, depois fez o mesmo com a segunda lente, olhou de volta para os soldados, colocou seus óculos novamente na face, se não agissem em equipe num momento como esse estariam condenados antes de embarcar na missão, então proferiu de vez...

- A Base fica fora da órbita terrestre no Espaço sideral, no caminho para a Lua... Ela é uma estação espacial...

Quer dizer que o dr. Kirkman fechou a base de dentro, muito interessante! Pensava o Sargento Johnson. Agora fechou para não deixar alguém entrar ou para não deixar alguém sair? Uma pergunta que só seria respondida na missão.

Destroçar, essa palavra chamou a atenção de Derrick Johnson que deixou um sorriso contido escapar. Para ele, explodir era uma arte, não era qualquer um que podia causar o máximo de destruição com o mínimo de explosivo ou saber a quantidade de explosivo para fazer um buraco do tamanho de uma mão.

Derrick faz sinal de positivo quando Freedom lhe indica sobre as plantas do complexo, Bots de batalha e as defesas automáticas. Então se levanta para pegar uma goma de mascar da caixinha deixada pelo capitão e aproveita para falar com Jay - Capitão Jay estou a sua disposição para estudarmos as plantas, meus conhecimentos em engenharia pode nos ajudar em encontrar as áreas mais críticas do complexo - Complementa, agora para o capitão Freedom, enquanto voltava para seu lugar - Seria interessante termos os esquemas dos equipamentos de segurança - Johnson buscava qualquer vantagem que pudessem ter para a missão que se desenrolava.

Ficou o tempo todo calado, mascando sua goma de mascar enquanto o ping-pong entre o Capitão Blaze e o Dr. Bruce se desenrolava. Foi só quando o Dr. Bruce travou que levantou a sobrancelha, impaciente pela demora daquele Doutor em terminar sua frase, mas nada poderia ter preparado Derrick para aquilo. O susto foi tão grande que ele engole sua goma de mascar. A tosse parecia interminável por causa do engasgo causado pela goma mastigada, presa na entrada do pulmão.

Quando o ataque de tosse passou, muitos pensamentos vinha a sua mente: Gravidade 0; Transporte Espacial; Falta total de oxigênio; Inviabilidade de explosões; Um tiro errado e tudo poderia ser Implodido etc. Eram tantas dúvidas que Derrick não sabia nem por onde começar e permaneceu com sua cara de dúvida estampada, esperando que os dois locutores pudessem explicar melhor, como poderia realizar a missão em um ambiente tão "alienígena" para um soldado como o Vácuo do Espaço.

Levantou-se da cadeira, em silêncio, e apanhou duas, depois mais duas, depois ainda mais uma goma de mascar. Enfiou a meia dezena na boca achando tudo aquilo muito estranho. Mas o açúcar não tinha o efeito dos calmantes que indicava aos seus pacientes.

- Senhores, uma pessoa não simplesmente vai ao espaço. É preciso treinamento, preparo físico, psicológico, digo... uma porção de coisas que não temos. Vai dizer agora que temos uma tecnologia secreta que dispensa tudo isso e pode levar qualquer um para dar um passeio nas estações espaciais? E isso de levar armas... espere, exploração mineral? Quer dizer que essa estação se encontra em um planeta? O mais próximo é Marte... vocês querem nos levar para Marte!?

JJJ não estava mais dentro de si. Sentia medo. Em todos os seus anos ouvindo histórias fantásticas nenhuma nunca chegou perto do nível interplanetário. Denise, o que eu deveria fazer? Não é como se eu tivesse escolha agora. Já vim até aqui, já combinei que teremos dinheiro para viajar no final do ano, já ganhei a oportunidade de levar nossos filhos para as melhores universidades...

Era uma ironia que tivessem de manter o doutor Bruce calmo enquanto eles mesmos não estavam. Não estavam calmos, não estavam c...

É claro que chamariam o psicólogo...

Sentou-se novamente no assento, escondeu o rosto nas mãos. Talvez se essa fosse sua função não precisasse pegar em armas. Talvez se essa fosse sua função talvez tivesse o controle para dar prioridade à vida de todos e não apenas às de alguns escolhidos. E lá em cima, para quem Blaze poderia apelar caso JJJ se recusasse a abandonar civis? Vendo por esse ângulo talvez não fosse tão ruim.

Mas ainda assim, era o espaço. Eles me tiraram dos braços de minha mulher numa manhã de domingo para enviarem-me ao espaço.

- Blaze, seu cachorro, quando pretendia contar isso para nós? Não tem nem como acreditar que isso é toda a verdade que você sabe...

- Ei, um tanto inusitado isso, hein?! - Okay, Elizabeth poderia ser a pessoa mais ideal para trabalhar em solo terrestre, digamos assim, ela entende o comportamento das pessoas à respeito de cada cultura. Ela se orgulha disso, se orgulha de decifrar os traços e características de muitas pessoas em uma multidão. E, obviamente, a garota sabe que está lidando com humanos... Mas valha-me Gaia, são humanos que estão no espaço sideral? Sim, permitam que a garota fique boba, pois ela sempre fora apaixonada pela infinitude do universo e isso, era sobretudo estranho, mas tinha aquele que de fantástico.
Contendo-se em sua cadeira, para não se mostrar tão animada com a ideia, ela escutou o que seu colega de equipe disse sobre o preparo físico e se considerou ingênua por não ter pensado naquilo também, como será que essas pessoas trabalhariam numa base tão distante?
- Devo dizer, Dr. Bruce, que é incrível como você diz isso com tamanha naturalidade. - A menina encara o doutor, que outrora não havia chamado tanto sua atenção e prossegue. - Eu já entendi que vocês não estão dispostos a revelar mais do que o necessário, e compreendo tudo isso, mas eu tenho medo das idéias que minha pobre mente cria... Um projeto que teve a necessidade de criar uma base fora do solo terrestre, não é simplesmente qualquer coisa.
A missão toda ainda parecia estranha demais, mas ainda assim, ela sabia que mais se revelaria pela frente, com eles querendo ou não.

- Capitão Jay... Não levaremos vocês a Marte, como disse o Dr. Bruce é uma estação espacial que está no caminho para a lua, além disso a extração mineral vem do nosso satélite natural.

- E completando, o senhor Julian está certo existe uma demanda de preparação, mas não temos tempo pra isso, por isso Blaze escolheu os melhores, esperamos que o dano mental seja suprimido pelas habilidades da Senhorita Chelsea, Amber e Julian, sabemos também que teríamos um longo caminho em uma viagem espacial, por isso que iremos por meio de teletransporte!!!

Bruce ajeitou os óculos.

- Desculpem-me! Mas não existe maneira de amenizar as informações, nossa tecnologia está avançada sim a este ponto, existem coisas ocorrendo no mundo que vocês sequer podem imaginar, espero que tenham mente aberta para tanto.

Uma nova figura entra no local já falando, ao lado dele um outro rapaz grande e forte:

- Por favor garota não chame uma das mais maravilhosas obras de “qualquer coisa” mesmo!!!

Dr. Henry:

- Ah Perdão eu sou o Dr. Henry, um dos engenheiros do projeto U2!!! Este é o nome da Estação Espacial no caminho para a lua, ela possui uma inteligência limitada derivada de meu supercomputador U1, por algum motivo eu não posso controlar a estação, a menos que vocês vão lá em cima e concertem tudo, dando um auxílio para mim.

A nova figura se juntou ao grupo, existiam uma gama de cientistas no projeto, Bruce, Henry e Kirkman eram os mais importantes. Ele veio junto de Trevor em um jato particular e chegaram rápido ao local, algumas horas de viagem.

- Ah também espero que não tenham fobias ou medo de insetos, um dos professores era um estudioso em Entomologia e levou alguns bichinhos lá pra cima...

Disse isso com um sorriso caloroso, como se a situação fosse uma eterna piada.

Freedom interrompeu:

- Temos como entrar, a partir da entrada vamos prosseguindo até que achemos o Dr. Kirk e resgataremos mais pessoas no processo, além de desativar as defesas do complexo. Este que veio com o Dr. Henry é na verdade mais um membro do Alpha, seu nome é Trevor Smith, um exímio piloto.

Blaze fechou a cara:

- Contamos com o Capitão Jay para sarar nossa cabeça, Wood para sarar nossas feridas, Trevor e Johnson para cuidar de nossa retaguarda e lado frontal e dos dotes investigativos de Amber, tenho fé nesta equipe, não pensem que é só vocês que querem voltar pra casa, mês que vem tem a final do Basebol e os Yankes não terão chance desta vez os Mets vão com tudo.

Continuou mascando a goma de mascar e com o comentário tentara diminuir a tensão da equipe, Blaze realmente acreditava neles.

- Jay!!! Precisamos de você, o nosso status mental depende de você, a base é enorme, precisamos de todos vocês, eu quero voltar vivo. Para concluir a missão com Exito precisamos de cada um aqui. Rastrear, Pilotar, combater, destruir, curar, analizar, precisamos das habilidades de cada um de vocês.

- Bem o Dr. Henry não irá conosco, acho que ele já delegou a sua parte da missão para outrem, eu irei para coletar dados, todo vocês que estão aqui irão para cima, exceto pelo Dr. Henry como já mencionei, sucesso a todos nós...

Blaze aguardou novas indagações...

Uma base espacial entre a terra e a lua e a unica forma de entrarmos seria através de teletransporte? Derrick imaginava quando é que o Capitão Kirk iria entrar no recinto! Uma coisa era certa, a Oficial Clair a seu lado tinha razão: "uma base fora do solo terrestre, não era qualquer coisa".

Pelo jeito o Dr. Henry também compartilha da mesma opinião, pois entrava na reunião comentando exatamente o que o Sargento estava pensando. O engenheiro continua falando, mas agora sobre o seu supercomputador e responde ao engenheiro quando ele fala sobre um possível medo de insetos - Vai depender do tamanho deles professor - entendendo que aquilo se tratava de uma piada.

Derrick comprimente Trevor Smith quando ele entra na sala e assim que o Capitão Blaze termina, faz mais um questionamento tático:

- Imagino que seremos teletransportados para dentro da estação, é possível determinar se teremos presença hostil na área de chegada? há algum efeito colateral causado pelo teleporte que devemos nos preocupar?

Estava ficando difícil continuar parada ali. A cada momento chegava mais uma pessoa na sala e a única coisa que Amber queria é sair por aí, já fazia muito tempo que ela tinha perdido o costume de participar de conversas longas. Mais explicações eles com certeza não teriam, pelo jeito só apareceria pessoas para dizer que tudo é muito importante. Ela recebe o Dr. Henry com um sorriso amarelo e cumprimenta seu mais novo colega de equipe, acenando para ele.
Quando o Dr. Henry faz as piadas com os insetos, a jovem começa a divagar nas suas aventuras pelas florestas do mundo. - Acredito que nada consiga ser pior que os insetos da Floresta Amazônica. - Uma expressão de terror se forma em seu rosto quando lembra do estado em que sua pele ficou depois daquela expedição, mas ela não podia negar, aquela fora uma das experiências mais ricas dela.
Então ela se calou, já sentia sua curiosidade sobrepujar as maiores informações, até porque, se é para participar disso, porque não começarmos a nos preparar de uma vez?
Ela concordava com Blaze e encontrava segurança na sua equipe, mesmo que ainda não conhecesse eles. Se tudo desse certo, aquela seria só mais uma experiência para entrar no seu currículo, isso obviamente é uma força de expressão, uma vez que tudo é muito confidencial. Nós conseguiremos resgatar todas as pessoas presas lá e as pesquisas, a vida se seguiria e tudo iria ficar mais fácil.

Agora quem fala acerca da pergunta de Derrick é Bruce:

- Iremos ser teletransportados para a área chamada “Quarentena” lá estarão alguns dos cientistas e trabalhadores do local, mas nosso interesse principal não é trazê-los imediatamente para cá, lembrem-se que se a suspeita do Capitão Freedom estiver certa poderemos estar trazendo um inimigo pra dentro de nossa colmeia.

Henry fala agora acerca do efeito colateral do transporte...

- Sim devemos também nos preocupar com a locomoção, mas não tanto quanto você pensa, talvez um enjoo momentâneo ou tontura, nada muito grave, mas como irão parar na “Quarentena” devem se preocupar de menos com os efeitos, talvez alguns de vocês não sentiram nada.

O Capitão Freedom se levanta de sua cadeira:

- Acho que vocês já sabem bastante agora, temos de agir, ficar aqui sentado por muito tempo vai nos atrasar, o governo russo mandará mais soldados, eles irão pela segunda célula de teletransporte, não serão muitos, acredito que serão apenas dois, eu pretendo deixá-los na quarentena tomando conta das pessoas que estiverem lá.

Blaze então pediu que os membros ali presentes se levantassem, eles todos foram até um elevador com paredes transparentes, eles foram conduzidos para mais andares no subsolo.

- Estamos indo para as salas que nos possibilitaram escolher nossas armas e armaduras para combate, segurança nunca é demais.

- As armas e armaduras foram desenvolvidas, por um cara pouco amigável, arrogante e... Ah! Deixa pra lá, mas não se preocupem, eu supervisionei e efetuei teste necessários, são boas armas e armaduras, vocês estarão bem protegidos.

Depois que o elevador os deixou no andar correto eles se deram de cara com mais tecnologia.

Armoraria - A fazenda:

- Sejam Bem vindos a fazenda!!! Estão prontos para fazer a colheita?

Dr. Henry toma a frente vai até a parede de armaduras, pega um controle remoto liga alguns monitores e faz aparecer os trajes que seriam escolhidos pelos soldados.

- Vou explanar como alguns deles funcionam, estejam atentos para efetuarem uma escolha que mais lhe agradem...

Crisis Armor:

Dead Space / Mass Effect Armor:

Dead Space - Armor:

Metroid Armor:

Depois de explanar acerca das roupas olhou para o grupo...

- E então gostaram de alguma??? Claro que ainda não vão vestir, mas podem escolher...

- Depois ainda escolheremos as armas, divirtam-se - Disse Freedom e saiu de cena para conversar com o Dr. Bruce.

O Sargento estava satisfeito com o que ouvira, apesar de se preocupar com uma intervenção no espaço e com auxilio de soldados russos, mas como um bom soldado, confiava nas palavras de seu superior e tentou não pensar em ter soldados de uma nação rival em sua retaguarda.

Seguiu o Cap. Blaze assim que ele pediu para acompanha-lo e se espantou com o elevador transparente descendo andares e mais andares de subsolo. Olhava pela parede transparente quando ele comentou sobre a falta de sociabilidade do desenvolvedor das armaduras e lembrou-se de si mesmo. Derrick não era um cara de muitos amigos, mas aprendeu na marra a ser, no mínimo, "educado".

- Chefe, se quiser eu posso dar algumas aulas de humildade pra ele! - disse para seu capitão dando socos na palma da mão, como se dissesse que as aulas seriam na base da porrada. - Ao melhor estilo Sargento Derrick Johnsson!

As surpresas não paravam, as armaduras se mostravam de ultima geração, talvez até mesmo protótipos do que poderiam um dia estar nos campos de batalha do planeta. O Dr. Henry mostrava as armaduras disponíveis e suas características únicas e o Sargento Derrick se interessou pela Crisis Armor Blue - Doc, pra mim a Crisis Blue, sempre quiser ser um Power Ranger! Tem tamanho GG?

Assim que as informações foram passadas, os mais variados tipos de reações foram demonstrados pelo grupo. Quando um deles se engasgou com a goma de mascar, a reação da médica foi imediata, correu até ele para acudi-lo do engasgo, se fosse necessário teria de realizar uma manobra mais eficaz. Observou também a quantidade de açúcar ingerida pelo outro. Com tudo isso, mal teve tempo em se espantar com a notícia de que as coisas estavam no espaço, apenas lembrou-se dos jogos de vídeo game de seu ex-namorado e deu um meio sorriso que durou meio segundo.
Quando mencionado sobre se adaptar ao espaço, Chelsea repassou mentalmente as informações científicas e de saúde sobre gravidade zero e falta de oxigênio para pensar em um plano para cuidados com o grupo, mas sobre viagens em tele transporte, isso ela não sabia nada.

- Com relação ao bem estar no espaço eu posso preparar uma sequência de cuidados para nós, mas eu precisaria de mais informações sobre tele transporte para pensar em algo.

Ela observa a entrada de outro cientista e não acredita que tinha mais um piadista no recinto e não ri de nenhuma de suas piadas. Medo de insetos? Bah, passou sua infância inteira em florestas, sabia evitar os venenosos, isso bastava.

Seguiu com grupo até a fazenda, analisou as armaduras, todas muito eficiente, mas analisou sua função médica e a armadura que era mais flexível às suas capacidades e permitia maior destreza com as mãos era, aparentemente, a Mass Effect, aparentava ter a sensibilidade que precisaria e o visor parecia de muita ajuda também.

- Preciso de precisão com as mãos, fico com a Mass Effect.

Ela cruzou os braços e deu um breve sorriso de meio segundo quando um deles disse que queria ser um Power Ranger, eles estavam mesmo no clima.

Depois que Chelsea Wood e Derrick Jonson fizeram as escolhas acerca das roupas era hora de escolher o armamento, Henry ficou com os outros três enquanto Derrick e Wood iam até Blaze novamente:

- Fique tranquila Senhorita Wood, o teletransporte é uma novidade para todos, vamos primeiro tratar das armas, vou apresentar para vocês as pistolas.

Foi até uma parede, apertou um botão em um painel do lado e a parede retraiu revelando um arsenal de pistolas.

- Acharam que seriam armas lasers Hahahahahaaa!!! – Fez uma piada.

- Bem vamos lá... Vou dar uma breve explanação acerca das pistolas.

ASTRA A 90 –:

BEEMAN FAS 602 –:

BERETTA M9 – :

BREN TEM SPECIAL FORCES – :

BROWNING HP 35 – :

- Tem muita coisinha boa por aqui, vamos gastar nossa energia Derrick na escolha das armas e nos concentrar na missão de agora, quando voltarmos pra casa, daremos uma lição em quem quer que encha nosso saco.– Disse em referência ao que o homem havia dito no elevador.


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Off Game:

Enquanto Derrick caminhava em direção ao Capitão Blaze, aproveitou para cumprimentar sua colega soldado a seu lado, afinal seriam parceiros de missão e era importante conhecer seus parceiros do campo de batalha.

- Sargento Derrick Johnsson,... - Ele dava a mão em cumprimento para Wood - ... Fuzileiros Navais, Oficial de demolição e armamento pesado - Como de praxe, informava sua filiação e suas especialidades básicas.

Enquanto escolhia sua pistola, seu capitão lhe dava uma indicação para se ater ao que era importante no momento. Pelo menos ele não disse "não", pensou Derrick, foi apenas um "mais tarde". - Chefe, vou no básico mesmo! Já tenho familiaridade com A BREN TEN e fico com ela.

OFF::

A cada piada do capitão, Chelsea só erguia uma sobrancelha, não crendo na tranquilidade dele. Não que ela estivesse nervosa ou algo do tipo, mas a situação era séria demais e ela era muito séria.
Um de seus colegas de missão se apresenta e ela aperta sua mão em resposta.

- Tenente Chelsea Wood – e usou o mesmo padrão de apresentação dele para manter a cadência – Unidade Médica, cirurgiã – agora o aperto suave dado por ela no cumprimento tinha explicação, mãos delicadas e precisas.

Depois ateve-se às armas. Gostava de pistolas e ali tinha belos exemplares.  Logo identificou-se com a Browning Hp.

- Gosto desta.

Amber estava imersa em seus pensamentos, mal conseguia acompanhar o raciocínio das pessoas ali, ela só queria voltar para a segurança que sua música lhe proporcionava. Aliás, esse era um pensamento constante dela, será que daria para recarregar seu Ipod no espaço?
“Boba..” É bem infantil ter esse tipo de pensamento, mas a arte é uma das áreas que mais carrega o significado do ser humano. A arte, todos os tipos de música, em geral, despertavam sempre o lado antropóloga da jovem. É por isso que ela gosta de se aventurar, ela faz o tipo observadora, mas adora estar em volta de pessoas. E o espaço é um lugar bem estranho para se socializar.
É de conhecimento público que não é nada simples se preparar para uma viagem espacial, e quando Amber sai da sala, sendo guiada por seu comandante com a promessa de escolher um arsenal, ela não esperava por armaduras. Trajes espaciais? Sim. Agora, armaduras não eram coisas loucas demais?
Não deveria se espantar com isso, toda a missão já é de um nível nunca antes visto pela garota, mas quando entra na dita “fazenda”, ela fica maravilhada com o avanço da tecnologia. – Vocês escondem tudo isso só para vocês?
Dr. Henry se mostra orgulhoso apresentando todas as armaduras, que diga-se de passagens, eram bastante interessantes. Agora, considerando todos os atributos que ela podiam lhe oferecer, não fora tão difícil escolher uma para si. – Fico com a Metroid Armor, gostei do estilo dela. Parece legal de se usar!
A moça sorri e fica admirando o armamento de longe. Ela nunca pensou em experimentar qualquer coisas dessas, nem em seus remotos sonhos de adolescente fanática por ficção cientifica, mas agora era a hora.