New York City Hall - Elisio - Refugio Oficial do Principe Fabricio Garlow
New York City Hall (em português: Prefeitura de Nova Iorque) é a sede do conselho municipal da cidade de Nova Iorque, localizada no Civic Center em Manhattan. Construída entre 1803 e 1811, é considerada a sede municipal mais antiga dos Estados Unidos ainda em funcionamento pleno; abrigando o gabinete do Prefeito e o plenário do Conselho Municipal.
Foi designado, em 15 de outubro de 1966, um edifício do Registro Nacional de Lugares Históricos, bem como, em 19 de dezembro de 1960, um Marco Histórico Nacional
A Prefeitura de Nova Iorque se dividia no Gabinete do Prefeito e o Plenário do Conselho Municipal, mas, em verdade, os componentes que sentavam nas cadeiras, em suas respectivas funções, nada mais eram do que fantoches nas mãos daqueles que, realmente, governavam aquela Cidade.
O Principe e seus Primogênitos.
Fabricio Garlow comandava a cidade com punhos de ferro, mas permitia, a cada um dos Primogênitos, a ter um carniçal a frente do Conselho Municipal, não que fizesse muita diferença, mas ele gostava de dar ares de democracia a sua Governança Autocrata.
O Principe era senhor de toda Nova Iorque e, como tal, tinha gerencia de todos os assuntos que diziam respeito à Cidade e, agora, estava sentado, a portas fechadas com àqueles que já haviam chegado a sua convocação.
Ele estava reunido com William Blackheart, Primogênito Ventrue, Arthemis Diana, Primogênita Tremere, e Giulio Gaymon, Primogênito Gangrel.
Mas, atrás daquelas portas fechadas estavam os Gêmeos Jasmine e Cristopher.
Haviam sido trazidos por sua Criadora Arthemis Diana, ela estava buscando por status. Tinha sido indicada por Viena para ocupar o cargo da Primigênie, mas sua verdadeira missão era reunir todas as Capelas de NY e uma única....
E Jasmine e Cristopher eram sua ferramentas pra tanto. Eles eram um dos poucos que entendiam o Alemão de sua Criadora e iam aonde ela precisava exercer sua influencia.
No entanto, nesse momento, sentiam-se meros fantoches, esperando que os verdadeiros senhores discutiam o que importava, sentados ali, pequenos e impotentes.
Mas ainda assim, as grandes portas de carvalho do Gabinete do Prefeito e um lacaio se apresenta, informando que haviam sido convocados pelos anciãos
Jasmine e seu irmão já aguardavam ali sua mentora ja fazia um tempo, pensava ela qual seria a necessidade de ter que aguardar sua mentora em uma reunião tão importante em que eles nem ao menos seriam envolvidos? Jasmine se sentia quase como uma secretária sobrenatural de uma chefe de escritório que nem ela mesma apreciava muito.
Ao menos poderiam saber, talvez prontamente, o que se passava no hall dos grandes mandates dessa cidade tão aclamada pelo mundo chamada Nova Yorque, mas nem ela mesmo sabia deduzir se sua senhora dlhes entregariam as cartas desse lado do poder tão facilmente.
Quando ela ia abrir uma conversa casual con seu irmão, ela era imediatamente interrompida pela abertura inesperada das portas de carvalho que ali guardavam uma das reunião mais importantes da história dos membros daquela cidade. Surpreendentemente a presença dos dois era solicitada naquela reunião, algo completamente inesperado considerando o contexto e da gravidade da situação:
- Uma boa noite meu caro, certamente, nos apresentaremos imediatamente ao conselho conforme solicitam. Vamos Christopher?
Ela se levantava e esperava o carniçal tomar a frente do caminhar para guia-los até a sala da reunião.
Estava entediado. Esperar devia ser proibido pela lei mortal e dos cainitas, não importa que tenhamos todo o tempo do mundo. Fitar a parede e o teto da prefeitura eram as únicas coisas que minha irmã e eu podíamos fazer naquele lugar, nem mesmo conversar seria uma boa ideia já que as denominadas "Hárpias" poderiam estar por aí com suas orelhas levantadas para a primeira besteira que vampiros jovens como nós pudêssemos dizer.
Meu chapéu preto estava ao colo, diferente dos feiticeiros das estórias eu não tinha motivos para usar crucifixos e pentagramas sombrios, e mesmo que eu tivesse, a magia natural não afetava mais os nossos corpos mortos vivos e era isso que esses símbolos místicos muitas vezes representavam, coisas de vivos. Ao menos eu poderia ostentar um poucos dos meus anéis em meus dedos anelares, mindinhos, e polegares, simples mas bonitos, um em cada dedo. Eu gosto de anéis, fazem me sentir alguém importante, com algum status, ajuda a bonificar a aparência. Todos temos nossas futilidades e essa vaidade idiota é a minha, devo ter muito mais, só não percebi ainda. Felizmente Nova York era uma cidade fria e úmida, parecida com nossos corpos amaldiçoados, o meu sobretudo masculino que tinha o cumprimento até a coxa não era nada inadequado, muito pelo contrário, era extremamente conveniente, moderno para aquela ambientação e acima de tudo, formal.
Uma moeda de 50 Pfennig dançava entre meus dedos discretamente, nós aguardávamos nossa progenitora Arthemis terminar de tramar com os mais velhos, nós crianças tínhamos que esperar os adultos conversarem. Pff... Esperava para ver que medidas seriam tomadas. Imaginava que deveria estar acontecendo uma guerra lá dentro, estava louco para aguçar minha audição para saber quem atirava em quem, mas como Jasmine havia me dito, não era permitido usar disciplinas no Elísio e mesmo que não tenhamos garantia que vão nos descobrir, não temos garantia que passemos despercebidos com uma transgressão dessas.
O tédio estava tão grande que sem perceber virei-me para minha irmã e minha boca iria emitir os primeiros sons do que seria uma conversa fiada para passar o tempo, mas fui interrompido quando um lacaio apareceu e informou que eramos esperados. Não pude negar que fiquei surpreso, eu guardei minha moeda no bolso e olhei para minha irmã para observar se ela estaria impressionada com isso. Assenti para Jasmine, minha irmã era minha responsável legal pelas leis dos cainitas então deveria não fazer nada idiota para não envergonhá-la, ou a Arthemis que foi a verdadeira responsável pelo meu sangue imortal.
Ao levantar passei levemente a mão pelo meu cavanhaque, estava pensativo. Passei pelo lacaio e assenti para ele em um gesto simples de cumprimento e segurando meu chapéu com as mãos para trás me dirigi à sala indicada ao lado de minha irmã.
O tédio tomava conta dos gêmeos Tremere, mas um estranho convite havia chegado.
Eram delicadamente convidados a se apresentarem diante de sua Senhora, Primogenita Tremere, outros dois membros da Primigênie e do Principe em pessoa.
Tudo aquilo era estranho... Não haveria de se ser convocados... Já haviam cumprido os ritos de apresentação. Não haveria motivo do Principe Ventrue querer vê-los...
O serviçal se afasta para permitir a entrada deles na sala de reuniões de Garlow. A mesma sala de reuniões que era utilizada pelo Prefeito de NY durante o dia...
Em seu oitavo mandado consecutivo, ele era um peão muito dedicado o Sr. Prefeito.
Sala de Reunião:
A sala era de bom gosto e imponente, exatamente o que se esperar de um Ventrue, mas a visão do Principe era mais magnética.
Mesmo sentado, era fácil perceber que Garlow era um homem alto. Sua cabeça, sem qualquer vestigio de fio de cabelo era lisa e uniforme, como se tivesse nascido pronto, de uma forma única.
Não era exatamente bonito, mas seu porte e seu terno de otimo caimento falavam por si só... Aquele era um ser de poder e sabia usar aquilo que lhe era dado.
Se não fosse proibido, os Tremere podiam jurar que Garlow estaria usando algum tipo de truque para comandar suas vontades...
Ele mal olhou para os Neofitos mas, podiam, quase, sentir uma força os coagindo a sua vontade, como uma mariposa é atraída pela luz.
Podiam perceber outra coisa.... A tensão na sala era palpável... Algo estava no ar...
Apesar daquilo tudo, quem lhes dirigira a palavra fora sua própria Senhora...
Metodica, Cartasiana e Prática... Eram esses os adjetivos que designavam Artemis... A enviada de Viena
Senhora de uma maestria nas Artes Arcanas, ela externava seu poder, simplesmente pelo fato de lhe ser permitido usar Auspicios dentro do Elisio... Lhe era autorizado comunicar-se telepaticamente, uma vez não ser fluente na lingua dos demais Membros.
Mas, para suas crianças ele lhe falava em sua língua pátria, em um tom que, como sempre, não admitia discussões.
- Creio que estejam curiosos por que foram chamados aqui... Principe Garlow autoriz que participem do final dessa reuinão, já que terão papeis a cumprir
Jonas vê o imponente prédio e pensa como era complicado chegar a esse lugar e que seja o que fosse que o príncipe e nisso um certo pensamento ruim subiu-lhe a mente como se uma repugnância ao ver Príncipe Garlow a algo respeitável afinal ouvira coisas de deixar qualquer um com os cabelos da nuca eriçados...
Mas agora era a hora da hipocrisia sorrir e fingir interesse e mais fingir e parecer que aprova são atos complicados para McCallum que sempre gostara de dizer de bate pronto o que pensava ou achava...
Ele vai até a entrada e seguirá se não for barrado.
O homem tinha uma impressionante semelhança a Gonzalez um bandido mexicano que encontrara a 50 anos atrás, mas seria coincidência demais ... O pistoleiro abana a cabeça tentando esquecer a lembrança divertida que lhe vinha a mente.
- Boa noite. Estou sendo esperado e bem creio que não serei o ultimo a passa por aqui esta noite.
Saciando-se praticamente durante toda a rota do cavalo de ferro de uma deliciosa canja de galinha, a jovem sentia-se satisfeita.
Os trilhos paradoxais da esquerda e direita eram puxados da direta para esquerda deixando Melody confusa quanto ao que realmente estava indo para esquerda e o que realmente estava indo para a direita sendo que do outro lado era tudo ao contrário, e afinal, o que era esquerda e o que era direita?
Tentou compreender toda a complicação que aquele mundo trazia para coisas tão simples, mas não achou resposta, pelo menos não para aquelas perguntas, mas talvez se achasse as respostas certas poderia descobrir quais perguntas queria realmente fazer, mas fazer a quem? Esse era o verdadeiro mistério, ou não. Círculos de um preto pouco opaco visíveis pela lareira que queimava já fizeram aquela sua viagem egoísta que não fazia questão de esperar ninguém e a massa grosa sobre circulo quadrados chegavam no ninho do ninho do ninho do ninho de moscas reluzente. Como ela sabia que ele era isso mesmo? Os Megafoninhos, oras... Aqueles pequenos não-verdadeiros-completos que a jovem esqueceu a palavra novamente, ainda eram uma grande e poderosa força gravitacional que por incrível que pareça, puxava-a para baixo naquele mundo.
A grande massa parava, a jovem com uma pitada de vermelho e uma pitada de azul, ou talvez verde... Talvez cinza ou preto... Não sabia dizer... Enfim... Essa mesma... "Coisa que ela mesma esqueceu o que era", e que na verdade era ela mesma, chegou apertando aquela lateral abotoada liberando passagem assim que a Lhama estava para abrir passagem.
- Obrigada...
Disse ela, mesmo que a Lhama mesmo não tivesse chegado a fazer o que ia fazer, em seguida já ia flutuando, calmamente, como uma Lhama, embora não fosse, e com o grande urubuzão para o ninho do ninho do ninho de moscas reluzente, deixando que o Urubuzão voasse na frente, pois ela mesma desconhecia tudo.
Claro. Afinal seria muito estranho deixar qualquer um entrar aqui como se fosse uma espelunca qualquer em algum lugar do Texas...
O pistoleiro acende um cigarro despreocupadamente como se deixasse a impressão que não tinha pressa e que não se preocupava com o "homem" a sua frente, porém sabia de seu perigo só não deixava que isso transparecesse.
Procura os papéis no bolso e comenta - Não sei como está a sua lista. Mas eu me chamo Jonas McCallum. E hun.... Diga-me uma coisa você não andou no Novo México por acaso a um bom tempo andou?
A jovem menina ergue sua pata para se segurar nas asas do grande urubuzão e assim deixa que o mesmo comece a voar e a levá-la junto ao destino incerto.
O pistoleiro deixou a fumaça baixar e sem afasta o cigarro dos lábios para responder ao latino e não lhe faltar com o respeito.
- Juan. Prazer em conhece-lo. Apenas uma impressão então, mas bem acho que era de ver o que há para ser dito lá dentro. Afinal não se recusa "convites" como este. Ele diz em tom cordial.
Hmm? Boa noite para vocês. Diz ele tirando o chapéu em saudação, para uma hierarquia acima, não gostava, mas devia ser inteligente nestas horas.
O caminho era preto como o preto, nada mais e nada menos que o preto que também era transparente. No horizonte do grande preto um pequeno branco, não só branco como amarelo, vermelho e azul. Apesar de essas cores não serem as únicas ainda tinham outras cores que não eram nenhuma das outras anteriores mas ambas eram pálidas, embora uma ainda tivesse tons.
Duas supernovas quase explodiram ao ver o amarelo, vermelho, e azul, e claro... Também o branco, aquilo era... hum... Como era mesmo a palavra? Bom... Não se lembrava como se dizia algo que poderia te machucar. "machucoso"? Era algo parecido, a pequena tinha certeza disso.
Mas o vermelho, branco, amarelo e azul, não necessariamente nessa ordem, menos ainda na ordem contrária, tinha virado preto, como todo o restante do preto daquele ambiente e o palido que tinha tons, com certeza um urubu, se dirigia apenas ao urubuzão, aquilo era bruto, feio, totalmente largo, ao contrário do que não era certo, o outro, era mais fino, e a pequena retribuiu essa finura, apenas com ele.
- Olá, senhor, boa noite!
"Disse", tentando simular perfeitamente o que uma Lhama "diria". Sua larga lua meia se formou, que nem o miau miau fez mais cedo e suas orbitas, tanto a azul quanto a verde, fizeram-se brilhar por estar interagindo com um urubu, imitando uma Lhama.
O efeito causado pela aproximação do Primogênito Malkaviano rapidamente se desvanece permitindo ao Brujah que interagisse com os recém-chegados.
Aliester Crowley se digna a responder um lacônico Boa Noite, enquanto sua companheira era mais efusiva.
Juan por sua vez se apresenta melhor, já que estava diante de um dos basilares da Cidade
- Me chamo Juan Caudillo e fui designado o novo Xerife da Cidade, mas creio que sua Senhoria o Principe anunciará as novas. Por favor entrem
O, então, Xerife Juan abre passagem para que os três atravessassem a passagem lateral da Prefeitura.
O Primogenito toma a dianteira agradecendo ao Xerife esperando que Melody viesse ao seu encalço, permitindo que ela interagisse com o Pistoleiro se assim quisesse
O pistoleiro obviamente não queria dar uma má impressão, mas como agradar pessoas que não usam a linha regular de raciocino?
Bom fez como era devido e beijou a mão da dama e lhe fez uma vênia de respeito - Madame. Cavalheiros. Jonas McCallum é meu nome e bem nos veremos lá dentro afinal o que há de ser dito lá dentro deve ser muito importante. Ele diz aproveitando para passar com os outros dois.