Missão: Sobreviventes perigosos ( Makuro Kin/Haru Murakami) - [ COMPLETA ]

Missão :

Sobreviventes perigosos
Dificuldade: Fácil
Descrição: Recebemos pedidos de socorro na central em uma área não muito contaminada na antiga capital, mas nossos soldados não voltaram e alguns dias depois recebemos uma nova mensagem para uma troca de suprimentos pelos reféns. Não queremos perder mais dos nossos homens... Só que não sabemos as armas dos inimigos, mas não são membros da 2° Divisão
Recompensa: Pistola + cartucho(12 balas)

Equipe : Makuro Kin ( Iroh) e Haru Murakami

Regras e ordem de postagem:

1 - Em casos de ausência avisar o mestre(Eu u.u) para pausar a missão no período que estiver off ou terei que considerar que falharam.
2 - Lembrem-se de na hora de interpretar vocês "tentam" não "fazem" quem vai julgar se o ataque ou defesa vai ser efetivo, serei eu. Ex: *Corri na direção do meu inimigo na tentativa de uma investida em seu peito. Caso o mesmo não desviasse seria um ferimento fatal* é mais ou menos assim, mas acho que deu para entender né?
3 - Não é permitido usar nada que não esteja no seu arsenal ou relacionado a sua habilidade especial, mas não é proíbido usar o cenário para elaborar estratégias de ataque ou defesa então usem sua imaginação para uma melhor cena de combate.

Ordem de postagem:

Mestre
Makuro Kin
Haru Murakami


Era um dia ensolarado na antiga capital e os níveis de radiação como sempre não diminuiam, mas sempre aumentavam constantemente com o decorrer do tempo e as únicas criaturas que ainda tinha uma grande resistência a radiação eram alguns animais selvagens que habitavam por aquelas redondezas. O que deixava claro que ali se aplicava "A lei dos mais fortes", mas não podia se saber ao certo. Um helicóptero havia deixado a unidade encarregada de cuidar da missão de investigar os sobreviventes perigosos que fizeram alguns reféns, aquele seria o Lobby ao terem cumprido a missão.
Havia uma estrada que tinha algumas partes cobertas por grama, as barras de ferro estavam enferrujadas por causa da chuva mais a radiação que de pouco em pouco corroia todo seu material e um caminhão militar podia ser visto encostado alguns metros a frente. Os prédios em volta estavam caindo os pedaços, janelas quebradas, concreto rachados e caindo os pedaços com qualquer tipo de toque. O sol continuava forte e o sons dos passáros era a única coisa que podia ser escutada naquele ponto e aquilo deixava uma breve sensação de abandono aos coppelions encarregados da missão, mas seria mesmo só isso? Aquela semente da dúvida era algo que não podia ser respondida no momento. Os rádios dos jovens tocavam no mesmo instante e logo uma voz feminina podia ser escutada:


- Aqui é da central militar, câmbio. Estou passando essa mensagem para informar que um superior vai acompanhar vocês nessa missão para garantir a segurança de ambos. Como não tem nenhum membro da unidade de combate por perto, seria perigoso se ficassem sozinhos e não podemos perder mais membros da coppelion. Esperem no lobby a chegada do mesmo, isso é uma ordem! Câmbio e desligo.

Após a mensagem os radios ficavam mudos.

Finalmente Makuro havia sido chamado para uma missão  de verdade, após muito tempo quase que isolado em seu treinamento, apenas tendo contato com as mesmas pessoas todos os dias. Mas isso não o fazia exalar felicidade, nem mesmo em sua face poderia ser identificado qualquer sinal de alegria por finalmente estar perto de realizar o que fora treinado tanto tempo para fazer, tão pouco transpassava tristeza... apenas estava ali, descendo do helicóptero na área que ele só esperava voltar estando com sua missão concluída. O sol queimava sua pele pálida, enquanto a radiação nem mesmo parecia existir para ele, nem para seu companheiro da unidade de resgate. Em sua mente apenas existiam cálculos e suposições sobre qual seria a situação que iriam encarar e como a resolveriam. Enquanto caminhava para se encostar nas barras de ferro enferrujado à bera da pista, sua boca apenas emitia o silêncio de quem não tinha interesse em se comunicar com qualquer outro ser naquele local.

Após um curto tempo de espera, os rádios tocaram e uma novam ordem lhe fora dada: Esperar pelo superior que irá se reunir com o grupo de resgate. Com essa informação, ele apenas desliga seu rádio usando de termos militares para informar que havia recebido com clareza tudo que lhe fora passado.

--Entendido, câmbio--

Esperaria ali, pacientemente, até seu superior aparecer ou novas ordens serem dadas.

O nervosismo de Haru para a primeira missão era disfarçado por um ar de descontraído, em olhada por onde ia e um dedilhar sobre a coxa. Ir para a capital antiga seria uma boa ideia não ficar sobre alguns olhares, ainda que não se senti seguro ali. Só lhe passava pela cabeça que seria uma aventura interessante e com alguma possibilidade de poderia ser como os outros Coppelion, mesmo assim ainda tinha dúvidas que isso realmente iria acontecer.

Enquanto descia pelo helicóptero, imaginava como aquela cidade aparentemente vazia, poderia ser imprevisível e perigosa. Deu alguns passos na rua parando próximo ao caminhão ali parado quando ouviu pelo rádio as instruções de que deveria esperar.

- Será que vamos utilizar esse caminhão? – disse quebrando o silêncio que a espera causaria. – Parece novo, será que funciona? Seria legal andar com ele pelas ruas, abrindo caminho... pelo menos não vou cansar tanto e nem ficar nesse sol quente.

Se aproximou mais do caminhão, se esticando e espiando como estava lá dentro, para ver se tinha como utilizar ele e o que tinha lá dentro.

- Não é permitido invadir um veículo militar meu jovem. - Dizia uma voz feminina atrás dos rapazes que ao virarem de costas poderiam ver sua aparência.

Era uma bela mulher de cabelos ruivos presos em um rabo de cavalo, tinha pele pálida, olhos vermelhos e lábios avermelhados que realçava ainda mais sua aparência jovial. Suas roupas se resumiam em uma regata verde, calça militar e botas pretas muito bem amarradas. Algo que não podia deixar de ser notado eram as duas katanas que estavam presas em cada lado de sua cintura, um suporte para pistola em sua perna direita e um pack de granadas amarrado também na cintura. Não pode deixar de esboçar um pequeno sorriso para os garotos na tentativa de quebrar aquele clima tenso que pairava, mas logo fez uma pequena continência para ambos dizendo:

Katanas:

- Sou a tenente Linda Harrison, serei a superior de vocês durante essa missão. - Baixou a mão e aos poucos aproximava-se dos rapazes enquanto aguardava alguma reação deles.

Linda Harrison:

Makuro observou o seu companheiro de equipe extravasar sua curiosidade sobre o caminhão militar, enquanto repousava a uma certa distância do mesmo, ainda perto das barras de ferro. Ao notar a aproximação de um ser no horizonte caminhando ao encontro de Haru, que logo identificara como uma mulher bem armada, o jovem Kin se pós a andar  na direção de ambos, mas sem a intenção de dar qualquer aviso ao outro Coppelion que se metia cada vez mais dentro daquele caminhão. Chegando perto do local no instante que a mulher havia advertido Haru, Makuro ignora tal recado que não fora endereçado à ele e se concentra em analisar a garota.

" Me parece jovem, mas não posso confirmar sua idade, tão pouco se é uma Coppelion como nós. Suas roupas são militares, o que a torna provavelmente a superior qual estávamos esperando e confirma sua imunidade a radiação do local por falta de uma proteção adequada, mas ainda tendo sua identidade não identificada... melhor ainda continuar com um pouco mais de precaução. Também não tem como se ignorar o porte de duas armas brancas, constituídas por um metal de qualidade excepcional, o que pode nos colocar em vantagem caso seja uma aliada e em uma teórica desvantagem, caso inimiga, desconsiderando minhas habilidades e também as granadas e sua pistola que vejo que mantém em locais de fácil acesso em seu corpo..." Seu pensamento é quase que interrompido por uma tentativa de sorriso vindo da mulher qual acabara de chegar e, como as deduções sociais não são o forte do Jovem Coppelion conhecido como Iroh, acabou se perdendo na sua linha de raciocínio, logo a tempo de ouvir sua confirmação da própria boca da garota.

Se apresentou como tenente Linda Harrison, como superior dos dois garotos que ali se encontravam... Makuro decidiu acreditar, pois não haviam mais motivos de se suspeitar, e acatar as ordens de sua tenente.


-- Sou o Coppelion Iroh, senhora. Estamos aqui como o grupo de resgate para investigar o pedido de socorro que a central recebeu e garantir a retirada com segurança dos reféns do local. Esperando suas ordens senhora. Ele, que estava em continência desde o começo de sua fala, permanecia na mesma posição até após o termino dela, esperando as ordens de sua superior.

Haru levanta a palma da mão para cima ao ouvi uma voz feminina, dizendo que não podia entrar, dando passos para trás se afastando do caminhão, se virou para ver quem que falava. – Linda!! - Com um sorriso no rosto de felicidade, ela iria acompanhar ele naquela missão. Andou em direção como se fosse abraçá-la, parou no meio ao lembrar que era uma missão e que era a responsável por eles.

Conhecia ela há alguns anos, foram poucas vezes que tinha se falado, a situação que se encontravam não tinha como começar um papo. Linda é a filha do general que salvou com o toque de cura, foi a primeira e única vez, até então, que fizera o toque. Depois daquilo ficou sem vê-la novamente, pois permaneceu no colégio até poder cumprir alguma missão.

Baixou a cabeça - Está tudo bem !?... - queria fazer perguntas, percebeu que novamente era hora para conversa, olhou para ela novamente e com sorriso - Que bom que vai nos acompanhar.

- Pode descansar Iroh. - Disse ao estar bem próximo do rapaz. - Não precisa de tanta formalidade comigo durante as missões ok? Pode me chamar apenas de Linda, mas na frente do pessoal da central é necessário porque eles são rígidos... Só não deixa muito na cara igual esse seu parceiro.

Linda não pode deixar de cobrir brevemente o rosto soltando um pequeno suspiro ao olhar para Haru. Ela havia se ferido gravemente em uma missão anos atrás e aquele garoto conseguiu salva-la com sua hablidade de cura, mas aquela foi a única vez que conseguiu então ele ainda estava sendo estudado pelos cientistas da central para mais detalhes. Estava bem claro a intimidade do rapaz, mas não era como se Linda se incomodasse com aquela atitude de Haru, então tocou na cabeça do garoto com sua mão direita esboçando um doce sorriso fechando os olhos brevemente e disse:

- A quanto tempo Haru, fico feliz que esteja bem então posso dizer que também estou. - Linda logo afastou-se colocando ambas as mãos na cintura, não era hora de relembrar o passado e sim focar na missão que fora encarregada. - Mas vamos ao que interessa e conversamos sobre a missão meus jovens. - Logo a garota retirava um mapa da antiga capital do bolso de sua calça e encostava sobre o capô do caminhão apontando para um círculo vermelho no meio do mapa. - Aqui é um antigo shopping onde possívelmente estejam os nossos inimigos, mas acredito que levamos algumas horas de caminhada até lá.

Linda guardava novamente o mapa em seu bolso, mas logo voltava a falar:

- O nível de radiação lá é um pouco maior do que esse ponto da cidade então vai ser necessário que eu use uma máscara protetora, pois não sou uma coppelion como vocês. - Coçava a bochecha com o dedo indicador um pouco sem graça. - Só estou sem máscara agora porque tomei alguns comprimidos em testes que deixam humanos imunes a radiação por algumas horas, mas apenas em lugares com baixa radiação então em níveis maiores é morte na certa. - Soltou um longo suspiro enquanto ajeitava seu rabo de cavalo. - Acredito que esse medicamento pode ter algum progresso ou ficar do jeito que está então...

Colocava uma das mãos no queixo com um ar pensativo, apenas para ter certeza de que não esqueceu de nada.

- Acho que isso é tudo no momento, no caminho podemos ir vendo os detalhes então alguma pergunta?

Questionou os rapazes aguardando uma resposta dos mesmo.

Kin, após fazer toda sua apresentação, nota o tom de intimidade qual Haru tratou sua superior e apenas deixou um pequeno pedaço de seu raciocínio para desvendar qual relação prévia aqueles dois teriam, já que não era uma de suas prioridades naquela hora. Sua face permaneceu a mesma até escutar a permissão de descanso concedida pela Tenente, que logo lhe deu uma advertência sobre sua formalidade, sendo respondida com um sincero :-- Vou me esforçar ao máximo, Senhora-- Sendo o único jeito que o jovem coppelion sabia para tratar seus comandantes.

Após um curto prolongamento da intimidade do "casal", Linda logo retirou de seu bolso um mapa que lhes indicariam a rota para finalmente iniciar sua missão. Vendo ser um shopping, Makuro começa a calcular modos de se entrar no edifício e retirar os reféns, mas logo parou seus pensamentos pois sabia que antes deveria saber qual seria a opção que Harrison iria tomar para lidar com situação. Logo que recebera a informação que ela não era uma Coppelion, ele notara seu erro de não considerar aquela possibilidade e logo vem em sua mente o alto risco de está ali, para um humano "normal". Deixou a explicação ser terminada e logo que foi lhe dada permissão, transmitiu suas dúvidas diretamente para superior:

-- Sim, Senh.. Tene... Linda( ele aos poucos se esforçava para seguir a ordem de maior informalidade que lhe foi dada) Eu tenho algumas dúvidas sobre o principio de um planejamento que gostaria de desenvolver. Temos a missão de adentrar em um edifício e, além de resgatar os possíveis reféns, neutralizar os hostis, certo ? Sabemos, também, de sua situação como humana e os altos níveis de radiação presentes no local, contrariando o resumo que nos fora previamente dado da missão, o  que me leva a pensar que quanto menos tempo passarmos lá, mais chances temos de exito e de todos saírem em segurança, estou correto ? Então, poderia sugerir que, ao chegarmos no local, escolhêssemos um ponto estratégico para adentrar indetectáveis , ou mesmo criarmos uma entrada na estrutura do prédio, para assim evitarmos qualquer chance de coerção através de ameaças à integridade física dos nossos objetivos. Realizando um ataque rápido e eficaz, com a equipe de resgate focando na retirada dos reféns e a Tenente em atordoar os hostis, até que eu e Sr. Haru possamos voltar e ajudar com os restantes. Gostaria de saber se existe algum planejamento prévio para essa missão e se meus cálculos podem ser de alguma ajuda.

O pálido garoto se calara repentinamente, como se seus pensamentos viessem tão rápido que até seu encerramento poderia ser considerado abrupto. Esperava, assim, a resposta de Linda Harrison para suas perguntas, sem nem ao menos se importar se tudo que dissera poderia ser entendido como soberba ou algo parecido... pensar nessas futilidades não fazia parte do seu objetivo principal.


Quase como um robô, semelhança que transpassara por sua frieza e quietude, ele continuara olhando nos olhos daquela que iria responder suas questões.

Ficou corado e até tímido quando ela pôs a mão sobre sua cabeça, não quis diz mais nada, já estava feliz com a presença dela. Ficou um pouco preocupado se realmente estava deixando a seriedade demais de lado, assim que ela pegou o mapa para mostrar onde seria o local em que eles tinham que ir, ficou observando o mapa, de forma seria para demostrar seriedade somente por algumas vezes que esticava o pescoço para ver melhor. – Caminhando??.... E o caminhão? – virou para Linda com uma cara de cansado, se ajeitando para sair.

Iroh começou um discurso de como seria os planos para invasão, ficou tentando entender o que que queria disser naquele monte de informações, fez uma careta de estranheza assim que ele o chamou de Sr. – Penso que temos que ver o local primeiro, esses os prédios estão caindo em pedaços. – tentando passar um ar de seriedade e conhecimento na área.

Linda escutou atentamente o plano de Makuro apenas analizando cada palavra que saia da boca do garoto. Era realmente impressionante a mentalidade de um adolescente da sua idade com aquele tipo de raciocínio, pois com aquele tipo de estratégia e uma equipe não demoraria muito para que Makuro subisse rapidamente de patente na escola militar pela central, mas Linda preferiu não comentar nada com o garoto ainda, porque não queria criar muitas expectativas. Seguir uma carreira militar também requer riscos no qual não gostaria que aquelas "crianças" de laboratório corressem. Após o garoto terminar de sugerir seu plano disse:

- É um ótimo plano Makuro e seguiremos com ele. - Dizia Linda seriamente, mas logo levantava o indicador como se tivesse algo a mais para falar. - Eu servirei de isca para que possam resgatar os reféns, pois não sabemos que armas nos aguardam então nada de tentarem bancar os heróis entendido? Isso é uma ordem!

A expressão no rosto de Linda permaneceu séria olhando para os garotos, mas logo cortou aquele clima para responder a pergunta de Haru:

- A estrada não está em condições Haru então não podemos usar o caminhão. - Linda abriu a porta do caminhão e pegou uma máscara de proteção no porta luvas, após fechou o mesmo e começou a caminhar. - Vamos, antes que comece a escurecer.

Antes que Linda respondesse os questionamentos de Makuro, Haru complementou o que havia sido dito com um detalhe que Iroh considerou bastante importante para um início de planejamento.

-- Por isso falei que era apenas um princípio de planejamento, pois ainda existem muitas variantes a serem consideradas.--

Após isso, escutou sua tenente concordar com aquele "esqueleto" de plano e pontuar mais uma das variáveis que iria fazer toda diferença naquela missão que estava apenas se iniciando: " Realmente não conhecemos as armas dos nossos inimigos" Fez sua nota mental para discorrer mais sobre a ideia depois, enquanto Harrison continuava sua fala. Ao final, apenas pontuou concordante ao que lhe fora ordenado, fazendo novamente uma rápida continência para completar sua resposta:

-- Entendido, Senhora. Minha missão é garantir a segurança primeiramente dos reféns e logo em seguida dos companheiros de missão, a minha é apenas uma pequena variável que não influenciará em nada ao final.-- Ao terminar a fala, baixou a continência e acompanhou sua superior ao começo do caminho que os levaria diretamente para seu objetivo.

Não era muito de expor suas intenções ou emoções, mas notara que Linda estava determinada a seguir com o plano e achou de grande importância deixar claro suas intenções ali, pois se seus dois companheiros soubessem sua mentalidade perante aquela situações, poderia facilitar o planejamento mais rápido caso ocorram situações inesperadas que forcem o grupo a tomar decisões críticas. Tudo que fazia ou falava tinha um objetivo para com a missão, nada passava em vão na cabeça de alguém tão perturbado por ordens como Makuro Kin, o Coppelion Iroh.

Seguiu o caminho todo na retaguarda do grupo, calado, olhando sempre para os horizontes. Tentava identificar possíveis hostis e até mesmo o Shopping que iriam invadir. Alguns picos de ansiedade, derivados do fato daquela ser sua primeira missão, ocorriam naquele ser que parecia não ter expressões... algo que poderia ser o princípio de uma severa reação em seu corpo... sua infecção.

Assim que os seus companheiros se arrumavam e aprontavam para o início da missão, Iroh analisando todos os aspectos da missão e Linda se preparando para ir. Parecia que não se importava muito com manter uma conversa, não se importou muito afinal passavam que estavam bastante em chegar logo no shopping. Caminhou um pouco a frente para averiguar o que tinha em frente até que esperou o resto do pessoal para poder ir. Pensado em falar alguma coisa, mas preferiu o silencio enquanto imaginava como era a cidade antes do desastre que aconteceu lá. Em seguida manteve o foco de novo ao olhar para Linda e lembrar da missão.

A equipe de Makuro finalmente seguiu caminho para seu objetivo de missão acompanhados pela tentente Linda. Durante  a trajetória, Linda mostrava para os garotos todos os lugares que um dia foi pontos turísticos na antiga capital assim como também explicava que nos dias atuais poderiam ser bases inimigas ou também onde sobreviventes não hostis estavam escondidos esperando algum tipo de resgate. Para linda era importate ensinar tudo que sabia em relação a estratégia e combate, pois tinha grande afeto por aquelas "crianças", mas não era apenas aquilo porque só afeto não seria um bom motivo. Linda acreditava que os coppelions poderiam ter um futuro além da carreira militar, um futuro sem mortes, sangue e violência na qual ela já presenciou por alguns anos que estava seguindo aquela carreira. Então enquanto estivesse por perto, jurou para sí mesma que não deixaria aqueles jovens se tornarem brinquedos militares.

A caminhada durou algumas horas até finalmente chegarem no local da missão. Era um shopping enorme totalmente destruído e caindo aos pedaços. A grama por aquelas redondezas eram altas então serviriam de camuflagem caso precisassem se esconder para uma aproximação. O estranho era que não haviam sobreviventes de guarda em nenhuma das entradas, assim podendo suspeitar que poderia ser uma armadilha ou apenas relacho de meros civis, mas não era o momento para se descuidar. Linda encostou em uma carro abandonado agaixada e fez um sinal para Makuro e Haru fazerem o mesmo então disse:

- A partir de agora devemos ser cautelosos. Com base na minha experiência, não creio que estejam preparando uma armadilha até porque as chances de civis terem armas de fogo é bem baixa e como sabem que somos militares acredito que preferiram se esconder. - Soltou um longo suspiro e logo voltou a falar: - Vocês dois juntos vão seguir pelos fundos do shopping e entrar pela área de funcionários. Ao entrarem procurem um ponto seguro e aguardem novas ordens.

Alguns gritos podiam ser escutados dentro do shopping, mas sem uma localização exata.

Objetivos importantes para serem citados no próximo turno:

- Passem a localização exata dos inimigos para tenente, mas sem um número exato de inimigos.

Durante o caminho, qual Makuro passou analisando a paisagem em busca de possíveis problemas que poderiam haver no caminho, Linda dava informações que o jovem Coppelion nunca tivera contato. Poderia imaginar como tudo aquilo era antes do desastre, como aqueles prédios eram usados antes e como, agora, eles poderiam ser desde locais vazios até mesmo locais de foco de sobrevivência. Toda aquela informação era absorvida com muito prazer pela cabeça de Kin, era um momento raro na cabeça do garoto... era quase que felicidade em aprender. Chegando no local, ainda na retaguarda do grupo, notou logo a destruição do Shopping e tentou localizar alguma abertura em sua estrutura, analisou também a altura da grama e a possibilidade de utiliza-las em uma possível rota de fuga. Notando a falta de guardas na entrada, e sabendo que seu grupo também iria notar todos esses detalhes logo de primeira vista, ele ja sabia que uma aproximação pela porta da frente não os garantiria a rapidez que fora combinada no começo da missão. Logo que Linda deu sinal para se agachar, Iroh obedeceu, escutando suas novas ordens.

-- Entendido -- Falando isso, levanta e se dirigia, ainda agachado, para a porta dos fundos do prédio, falando para Haru
-- Vamos --

Chegando na porta, e não deixando Haru para trás, Makuro utilizou-se de seu poder para transformar a tranca da porta em pó, dispersando o metal do objeto, fazendo assim a porta abrir facilmente. Adentrando o prédio, notou que saíram em uma "bifurcação" de escadas onde a que ascendia levava para um anel superior, onde continham faixadas de lojas, a muito tempo abandonadas, que rodeavam todo primeiro andar. No centro, havia um "buraco" rodeado por muretas, que não haviam resistido completamente a erosão do tempo, que vendo-se através delas, poderia ver o térreo do local. Já na escadaria que descendia, levava para esse térreo, local também rodeado de faixadas, mas preenchido com pequenas fontes que antigamente fluía-se água e alguns longos bancos de mármore que se estendiam no meio do local, para que os antigos transeuntes pudessem descansar em meio a suas compras. Vendo isso antes de decidir se iria subir ou descer, kin resolvera informar a seu companheiro:

-- Sr. Haru, pelo que pude ver com minhas breves espiadas pelas escadas, a que sobe leva para um anel com vista, logicamente, superior ao térreo e a que desce leva para o térreo. Não vi movimentos, então não posso dizer onde estão nossos objetivos. A escolha é sua por onde seguir, eu vou subir para ter uma visão superior e identificar logo os reféns --

Ao subir e se proteger nas muretas, viu que a sua frente localizava-se um atirador atento a qualquer movimentação estranha, assim como do outro lado do anel.  Não conseguira ver seu armamento pois haviam ficado atentos após os gritos e tentar uma analise mais específica seria arriscado. No térreo só conseguira ver que um pequeno grupo de pessoas se encontravam dentro de uma das antigas fontes de água, agora secas... Não conseguira analisar mais e confiava que Haru pudesse complementar suas informações.

Abrira um canal de comunicação com os dois de seu grupo, para informar o que havia apurado até agora e esperar ordens:

-- Aqui é Iroh, Câmbio... Começou descrevendo o local que até agora ele conseguiu visualizar, pois Linda não tivera esse contato visual e , logo após, continuara a falar sobre os inimigos. Até agora só pude ver a localização de dois atiradores no anel superior, que agora estão alertas por algo que originou os gritos que ouvimos antes mas que não pude identificar, apenas localizar que ocorreu no térreo... Também não consegui observar quais armas estão portando. Do andar de baixo, apenas consegui ver um aglomerado de pessoas dentro das fontes de água, nada mais. Aguardo mais informações e novas ordens para agir, Câmbio e desligo.

Com o rádio ainda em seu ouvido, esperando qualquer sinal dos outros dois que estavam na missão, Iroh se escorava nas muretas para não ser descoberto... Sua ansiedade havia aumentado e em suas orelhas, saindo dos brincos, haviam "veias" cinzas que iam tomando de pouco a pouco a pele, assim como ao redor de seus olhos...


Deveria manter a calma ou o controle ia ser perdido...

Ia caminhando com sua equipe e observando o lugar assim que Linda falava sobre os mesmo. A expressão dele mudou assim que ela começou a disser sobre onde podia estar possíveis inimigos, observando as atitudes militares de Iroh. Perguntou a Linda de forma bem seca – Por que não foi enviada uma equipe de combate para essa missão? - Logo em seguida se afastou do grupo como estivesse procurando possíveis inimigos pelo caminho. Acreditava que possuíam boas intenções, mas não deixava de pensar que era mais um experimento dos militares para ver como sairia em campo.

Como era esperado por ele era um grande shopping enorme e bastante destruído. Estranhou que não tinha ninguém guardando a parte de fora ainda mais com reféns e vários lugares para cobertura. Agachou ao comando atrás do carro para ouvir a missão, fazendo somente um sinal que tinha entendido, indo para porta de trás do shopping agachado, como se soubesse como fazer isso, afinal tinha tido poucas aulas de infiltração e tinha prestado pouca atenção nelas. Pensando onde ficaria essa parte de trás, já pelo tamanho deste shopping e se conseguiria entrar, ao achar o que não pareceu difícil para Iroh e muito menos para abrir a porta com o poder dele.

Entrando percebeu que não era a porta dos fundos e sim uma saída de emergência, pelo menos estava lá dentro, sem uma recepção indesejada e nada caído nas cabeças, torcia para seu companheiro lembrar disso antes de dissolver ferro.  Mantinha-se calmo, ainda sim porem já estava verificando sua pistola.

– Certo! Vou descer para verificar a situação e esperar as ordens. Aqui é uma saída de emergência seria bom os reféns irem por aqui afinal não sabemos como estão a situação das outras saídas.

Desceu a escada a passos lentos assim como ia andando pelo térreo indo pelos pilares que possuía ali verificando se conseguia ver alguém. Até que ouviu no rádio a mensagem sobre de Iroh, teve que ir para outro pilar mais a frente até conseguir um dos atiradores em cima já o outro ainda não era via. Conseguiu localizar o grupo na fonte porem para verificar o número teria que sair da posição e fica no campo de visão de possíveis atiradores, esticou o pescoço para ver sobre essas pessoas.  

- Aqui é Haru. Cambio. As pessoas na fonte são manequins. Acesso a praça de alimentação visível, possível não visualização pelo andar superior, barulhos lá de dentro, para ir lá estarei no campo de visão do inimigo.

- Entendido garotos. Já sei mais que o necessário, câmbio e desligo.

Linda desligava o radio e caminhava até o hall do shopping onde se localizava os inimigos. Não parecia preocupada com a possibilidade de receber um tiro a distância, mas tinha certeza que estava apostando sua vida que nada aconteceria. Ao finalmente entrar, Linda se deparava com um grupo de homens armados com barras de ferro modificadas, mais parecidas com espadas bem mal feitas. Estavam surpresos ao ver apenas uma mulher militar até porque para um resgate era necessário um grupo maior. Talvez aquela atitude de Linda deixasse os garotos um pouco assustados, porque ela estava em completa desvantagem, mas eles não podiam fazer nada sem segunda ordem então tudo que podiam fazer era assistir. Logo um homem de barba longa dizia:

- Cade o que pedimos? O acordo não foi esse! - Dizia o homem em um tom de voz agressivo.

- Olha vamos todos nos acalmar, entregue os reféns e podemos conversar. - Dizia linda fazendo alguns gestos com as mãos na tentativa de acalmar o sobrevivente.

- Tome aqui sua conversa, atirem! - Gritou o homem com um sinal para os atiradores, que lançavam duas flechas. finalmente revelando suas armas que eram bestas.

Linda em um movimento rápido já havia sacado suas katanas segundos antes da ordem e cortava as flechas com precisão. A garota tinha uma expressão de decepção enquanto girava as lâminas disse:

- Parece que vai ser do jeito difícil.

Após dizer aquelas palavras, Linda correu na direção do homem que havia dado a ordem cortando rapidamente seu pescoço fazendo com que o mesmo tivesse uma morte lenta e dolorosa enquanto aquele sangue jorrava sobre ela. Os outros homens assustados começavam a tentar ataca-la, mas não tinham sucesso pois a cada tentativa seus membros eram decepados, gargantas cortadas deixando o térreo um mar de sangue e carne. Os movimentos de Linda eram precisos e ágeis em cada homem que matava e aquilo era bem assustador. Ao sobrar apenas um homem em pé com uma grande tremedeira, Linda correu na sua direção e arrancou sua cabeça sem piedade.

A garota permaneceu em pé segurando as lâminas um tanto ofegante de olhos fechados coberta de sangue e pedaços de pele. Aquela aparência assustou os dois atiradores que tentavam fugir pela saída de emergência. Então com um simples gesto Linda apontava a lâmina para eles e dizia:



- Podem matar garotos. - O tom de voz era poderia ser escutado por ambos e Linda não parecia estar brincando ao dar aquela ordem, apenas de ver a seriedade em seu rosto poderiam ver que falava muito sério.

Linda sentou em meio aquele sangue deixando suas katanas de lado e olhou para o céu que podia ser visto devido ao telhado quebrado e disse:

- Eu fiz de novo... aaah... - Falou em um tom de voz baixo e permaneceu sentada.

Iroh escutou as novas informações que Haru disponibilizara de sua posição e ficara apreensivo por ainda não possuir a localização dos reféns, seus alvos principais. Enquanto esperava suas novas ordens, escutou pelo rádio a voz da sua tenente apenas proferindo um "entendido" e desligando em imediato... depois apenas silêncio e uma cena um tanto quanto perturbadora que viria a seguir. A garota entrou e se pôs perto dos inimigos do andar inferior ao que o coppelion se encontrava, para tentar negociar a segurança dos reféns... sem sucesso, pois o que se sucedia ali naquele shopping seria uma chacina em que todos os homens que enfrentaram Linda Harrison já estavam com seus corpos espalhados ao chão, inertes a todo resto da batalha que e intensificaria ali. Com toda aquela ação, os atiradores começaram a correr em direção a escada de emergência, não sabendo que Makuro estava entre eles e seu objetivo, apenas observando tudo imóvel, como se aquilo lhe lembrasse algo interno, um pedaço de si que era tão brutal quanto todo aquele banho de sangue que ocorrera ali.

Vendo a aproximação dos dois inimigos e sabendo que apenas ele estava naquele andar, Kin se preparou para efetuar uma ação. Logo falou ao rádio para Haru:

--  Sr. Haru, veja se Tenente Linda precisa de ajuda médica e, se não for necessário a assistência, tente adentrar o máximo que puder no Shopping a procura dos reféns. Vou neutralizar, pegar a localização e seguir por aqui por cima em seu auxilio --  


Após falar isso, Makuro sente a aproximação dos adversários e, rapidamente entra em ação após a ordem de sua superior. Antes que o primeiro passasse por ele, o jovem se levantou da mureta já retirando o crucifixo de seu próprio peito e contundindo-o contra o tronco do atirador, tentando fazer com que o metal se espalhasse para criar uma "armadura" imóvel em torno de todo corpo do primeiro inimigo. O segundo, que vinha logo depois, possivelmente iria lhe visualizar de imediato seu ataque, o que lhe faria colocar o primeiro atirador ( agora uma armadura sólida de metal) na frente do seu corpo para proteção contra qualquer contra-ataque e correr em investida contra o segundo inimigo. Assim que atingisse o alvo, o ferro também iria se espalhar sobre o segundo atirador, para imobiliza-lo também. Com os dois presos, faria a parte do "elmo" se desmaterializar para que pudesse recolher informações sobre os reféns... enquanto recolocava seu crucifixo de volta em seu pescoço:

-- Eu gostaria de saber onde estão os reféns que residem nesse local e garanto a segurança de quem cooperar, quem não quiser falar será entregue para a dona das katanas que vocês viram agora a pouco... --

Com a informação, iria repassar para os demais para que assim pudessem, finalmente, cumprir seus objetivos ali. Seguiria pelo segundo andar, mantendo contato visual com os demais de seu grupo e deixando os inimigos em seus "casulos" até o final da missão para serem recolhidos... suas ordens foram que " poderia" matar e não que " deveria"... optou pelo caminho que diminuiria aquelas marcas estranhas que ja se espalhavam pelo seu corpo.

OFF:

Estava escondido atras do pilar, ate que escutou o que parecia entrar no shopping, se levantou e foi caminhando calmamente para onde parecia que estava acontecendo a negociação. Assim que chegou viu que ela tinha simplesmente massacrado todos ali sem o minimo de piedade.

- Iroh, busque os reféns - Disse no radio, com uma cara de assustado e decepcionado,se ajoelha ao lado de um dos corpo dos sobrevivente, toca nele usando o Toque de Cura. Assim que ele conseguiu ter consciência de novo, ele vai ate o próximo e toca ele também, faria com todos ali naquele local.

Os inimigos que restaram tentavam correr, mas são facilmente pegos pela habilidade especial de Makuro. Afinal eram meros humanos assustados e não tinham como esquivar-se de um jovem militar bem treinado. Ao serem capturados e indiretamente ameaçados por Makuro, não exitaram em dizer onde se encontrava os reféns e logo apontaram para uma loja atrás de Linda. Haru tentava "curar" os sobrevivente mortos por Linda, mas não obtinha sucesso porque aquilo estava além da sua habilidade de cura e a única coisa que poderia salvar aqueles homens era ressurreição o que estava longe de seu alcance. Linda levantou-se após guardar suas katanas e espreguiçou-se bocejando suavemente, mas logo dizia:

- Parece que foi mais fácil do que pensei e tenho que dizer que foram muito bem garotos. - Esboçou um pequeno sorriso. - Parabéns meus queridos, agora libertem nossos quatro soldados que foram pegos e levem os dois sobreviventes hostis para prisão da central ok? É só isso por hoje crianças.

Linda caminhava em direção a saída do shopping enquanto comunicava a central que tinham completado a missão com sucesso. A garota não esperou nenhum questionamento dos garotos sobre o que havia feito ali, apenas fingiu que tudo aquilo foi necessário, mas não que fosse realmente verdade. Não queria demostrar fraqueza perto de seus subordinados


Recompensas obtidas: Pistola + cartucho(12 balas)

P.S: Façam o post finalizando a missão e irei atualizar suas fichas com as recompensas obtidas. Fiquem a vontade para escolherem uma nova missão e venho parabeniza-los pela interpretação. Ambos foram bem e desejo boa sorte nas próximas missões, qualquer dúvida entrem em contato por PM. By: Kuuhaku

Makuro saía do shopping carregando os dois inimigos, um em cada braço, que prendara em seus casulos de ferro. Após liberar os reféns, apenas se preocupava em sair logo dali e andar até onde a organização iria mandar a evacuação. Sentia tristeza, assim como Haru, sobre os mortos naquele dia, pois preferia sair dali com o máximo de vidas possível, mas como ele sempre acatara uma ordem, não era dessa vez que iria julgar as ações de uma superior. Após o final da fala de Linda, apenas acenou como agradecimento e se pôs a andar... finalmente sentia os louros de sua primeira missão completa com sucesso e já pensava em qual seria sua próxima missão.