Prólogo - Dusael Celegnor

Dusael Celegnor havia começado sua jornada em busca de poder ou conhecimento para acabar com a tirania do Dragão após a morte do grande escolhido Arthur Pendragon.
Se despediu de seu lar e seu conforto, juntou seus pertences, e com seu lobo partiram de Dalaran e começaram a vagar pelo continente de Cítae. Dusael por ser um elfo novo nunca havia saído muito dos limites de Dalaran e não teve contato com outras raças ou com o mundo externo diretamente, mas as imagens que o Dragão destruiria seu lar eram fortes em sua mente, nítidas, ele poderia descrever com perfeição cada detalhe de suas visões, os gritos de dor, a dança das chamas que queimava casas, pessoas e a floresta sem distinção, e por causa dessa imagem aterrorizante que assombrava sua cabeça ele estava determinado que tinha que fazer algo em relação a isto.
Alguns dias haviam se passado e o jovem já estava distante de casa quando avista uma interseção em sua frente, ele força um pouco para ler o que está escrito devido a não familiaridade com a língua, mas no fim consegue entender, a placa que aponta para o caminho a sua esquerda aponta para a ´´Vila do Peixe Morto`` enquanto o caminho que se encontra em sua frente a placa diz ´´ Cidade Ândal``.
Então para onde ele irá?

Após ter saído de sua terra natal, Dusael tinha apenas um objetivo, acabar com o reinado do Dragão tirano. Apesar do elfo ter saído em busca de poder e conhecimento, seu destino ainda é incerto e não tinha a menor idéia por onde começar.

No momento em que Dusael lê as respectivas placas, o elfo se anima. Se anima, pois acredita que possa haver informação que seja de grande ajuda em sua jornada.

  - Me pergunto se há alguma biblioteca nessa tal Cidade Ândal... Talvez seja melhor conferir.

O elfo buscava livros que pudessem lhe fornecer alguma informação sobre o Dragão.

Olha na direção da vila que se encontrava a sua esquerda por alguns segundos, como se estivesse se perguntando que tipo de habitantes haveriam lá. Dusael então volta seu olhar para frente e chama seu companheiro que está logo ao seu lado - Vamos Lupus. - Os dois então seguem em direção à Cidade.

Após mais algumas horas de caminhada, antes do sol se pôr, Dusael avista uma cidade ao longe, aparentemente não é uma cidade grande, mas servirá para comer um pouco de comida, descansar e, com sorte, aprender mais sobre o seu inimigo.
Na estrada entre ele e seu destino ele se depara com uma carruagem tombada, nenhum cavalo se encontra por perto, e é facilmente notável várias pegadas fortes no chão, e um pedaço rasgado de pano rosa preso na porta que se encontrava evidente.
Não são muitas escolhas que o jovem elfo possui, com as pegadas levando para a fora da estrada e do seu destino indo mais fundo na pequena floresta que cerca esta parte do trecho, Lupus fielmente ao seu lado aguarda a sua decisão.

Dusael, após notar as pegadas na estrada, se pergunta ainda há alguma presença ao redor.

 "Parece ter sido recente..."

O elfo então abre a porta da carruagem com a intenção de procurar por sinais, tanto sinais de batalha quanto algo que ajude a identificar que tipo de ser causou tudo isso.

(Percepção rolou 10, +2 de Sabedoria)

Dusael abre a carruagem e a vê toda destruída por dentro. Com várias marcas de cortes nas paredes e no estofado. Nada de valor é encontrado, em realidade, além de lascas de madeira e de penas, algodão e tecido do estofado do banco, nada é encontrado.

De volta para as marcas, perto da carruagem as pegadas são muito confusas, sobrepondo umas as outras, aparentando ou um combate, ou que muitas pessoas desorganizadas passaram por aí. As pegadas indo em direção da floresta se tornam mais organizada, mas não a ponto de distinguir exatamente o quê exatamente foi para lá, pelo menos não do ponto que o Elfo se encontra, talvez mais fundo na floresta as pegadas se tornem mais organizadas e seja possível descrever com melhor exatidão o que aconteceu, mas isso significaria sair de perto da estrada, da carruagem e de seu destino.

Enquanto isso o sol vai se pondo, e a noite vem se aproximando lentamente, qual seja a decisão de Dusael, ele teria que tomá-la rapidamente.