A vila de Broto'Azul, a qual era conhecida por seus campos floridos, agora em nada fazia jus à aquela fama. A fuligem negra se espalhava pelo cenário, e a cada nova rajada de vento, o cheiro do massacre ocorrido ali se tornava mais sólido. Ainda restavam alguns pontos de incêndio, principalmente nas toras principais das fundações de algumas casas, que de algum jeito, ainda mantinham-se de pé. O fogo crepitava de forma lenta, como se já estivesse quase completamente saciado, e naquele início de manhã, apenas os corvos pareciam satisfeitos com aquele som. Em meio ao caos de Broto'Azul, um jovem que também tivera seu interior devastado naquele momento, pois sua irmã fora levada como prisioneira, agora estava prestes a trilhar um caminho sem volta.
Kevan Hardland estava parado no topo de uma colina, onde se encontrava uma espécie de fogueira onde os corpos haviam sido usados no lugar dos galhos. O fogo já se extinguira completamente, restando apenas os ossos daquelas pessoas infelizes. Por capricho do Estranho ou não, a irmã de Kevan não estava entre eles. No entanto, não havia nenhum sinal de onde a sua irmã poderia estar. Seja como for, de onde o jovem estava, ele poderia ver uma longa e extensa parte da região, inclusive, a localização de Bosquedouro. A visão que teve naquela manhã, não foi nada animadora - apesar do sol estar nascendo de forma exuberante naquele dia-, pois na direção de Bosquedouro, havia inúmeros focos de fumaça. Uma coisa era certeza, Bosquedouro havia virado a noite em guerra, e aquele dia certamente prometia outras novidades. Kevan estava ferido, o que certamente lhe prejudicaria em sua locomoção, mas felizmente, a dor e o ferimento era algo que o corpo do jovem Kevan poderia suportar.
Enquanto Kevan observava o céu, um som novo surgiu no cenário, e nesse mesmo tempo, os corvos que bicavam os mortos alçaram voo. Era o som de cascos batendo no chão. Não foi difícil ver quem se aproximava, pois Kevan se encontrava em uma posição privilegiada. Um homem montado em um cavalo se aproximava devagar. Não era um cavaleiro, e sim alguém com aspecto de camponês, e todo o seu corpo estava coberto de lama, e Kevan podê perceber que ele também possuía um ferimento.
O "cavaleiro" se aproximou com cautela, ficando alguns metros de distância de Kevan.
- Senhor? - A voz do homem saiu assobiada, pois parte dos seus dentes estavam lascados, como se ele houvesse levado um grande golpe na boca recentemente. Ele então apontou para os mortos. - Meus pais, senhor, eles foram mortos. Que o Estranho lhes proteja agora. - Ele então olhou para Kevan. - Os desgraçados vieram durante a noite, não tivemos tempo de fazer nada.
O camponês parecia desolado, e aparentemente, era um sobrevivente daquele massacre.
Kevan Hardland estava parado no topo de uma colina, onde se encontrava uma espécie de fogueira onde os corpos haviam sido usados no lugar dos galhos. O fogo já se extinguira completamente, restando apenas os ossos daquelas pessoas infelizes. Por capricho do Estranho ou não, a irmã de Kevan não estava entre eles. No entanto, não havia nenhum sinal de onde a sua irmã poderia estar. Seja como for, de onde o jovem estava, ele poderia ver uma longa e extensa parte da região, inclusive, a localização de Bosquedouro. A visão que teve naquela manhã, não foi nada animadora - apesar do sol estar nascendo de forma exuberante naquele dia-, pois na direção de Bosquedouro, havia inúmeros focos de fumaça. Uma coisa era certeza, Bosquedouro havia virado a noite em guerra, e aquele dia certamente prometia outras novidades. Kevan estava ferido, o que certamente lhe prejudicaria em sua locomoção, mas felizmente, a dor e o ferimento era algo que o corpo do jovem Kevan poderia suportar.
Enquanto Kevan observava o céu, um som novo surgiu no cenário, e nesse mesmo tempo, os corvos que bicavam os mortos alçaram voo. Era o som de cascos batendo no chão. Não foi difícil ver quem se aproximava, pois Kevan se encontrava em uma posição privilegiada. Um homem montado em um cavalo se aproximava devagar. Não era um cavaleiro, e sim alguém com aspecto de camponês, e todo o seu corpo estava coberto de lama, e Kevan podê perceber que ele também possuía um ferimento.
O "cavaleiro" se aproximou com cautela, ficando alguns metros de distância de Kevan.
- Senhor? - A voz do homem saiu assobiada, pois parte dos seus dentes estavam lascados, como se ele houvesse levado um grande golpe na boca recentemente. Ele então apontou para os mortos. - Meus pais, senhor, eles foram mortos. Que o Estranho lhes proteja agora. - Ele então olhou para Kevan. - Os desgraçados vieram durante a noite, não tivemos tempo de fazer nada.
O camponês parecia desolado, e aparentemente, era um sobrevivente daquele massacre.