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    [Prólogo] - Nimue

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    Mensagem por Rosenrot Sáb maio 20, 2017 4:45 pm

    “Get up, get out, get away from these liars
    ´Cause they don't get your soul or your fire
    Take my hand, knot your fingers through mine
    And we'll walk from this dark room for the last time”

    Open Your Eyes – Snow Patrol




    [Prólogo] - Nimue 0ad89610



    O amanhecer acontecia muito antes do sol tocar as planícies e dar seu beijo desperto as espécies e aos espíritos. Para Nimue e Aine, o amanhecer acontecia muito, muito antes dos humanos, Parentes e criaturas abrirem seus olhos para um novo dia. Elas levantavam antes da escuridão derradeira deixar as terras, dando espaço para a iluminação. Levantavam e encontravam-se próximas a nascente de um dos riachos que corriam por ali. Levantavam e sentava-se, e ali, ambas comungavam com os espíritos, meditando até o sol realmente nascer, até ele acordá-las de seu estado de transe.

    Nimue viajara de longe, para ser entregue aos cuidados dos Fiannas: não haviam muitas Fúrias Negras naquelas regiões e as poucas que restavam passaram seus conhecimentos a respeito das Tradições e Culturas de suas Tribos, porém, entre as poucas presentes, nenhuma delas tinha nascido na mesma Lua que Nimue e tão pouco nascido lupina. Então, Sussurra-no-Vento ofereceu sua filha mais velha para guiar a jovem Fúria Negra em sua nova missão.

    Assim, Nimue conheceu Aine. Uma lupina de pelos alaranjados, que lhe ensinou o que fora lhe ensinado outrora: sobre a sociedade humana, sobre sua missão como Garou, sobre os espíritos, sobre a Umbra e sobre o compromisso que os Theurge deveriam ter com todos os espíritos que existiam na Tellurian ou na Umbra. Aine lhe mostrou a região, as alcateias de lupinos que vivam por ali. Lhe apresentou também os Caerns e os Parentes Humanos, com os quais agora Nimue precisava aprender a se relacionar.

    Era verdade que os Fiannas tinham costumes diferentes dos de sua Tribo de berço, mas Nimue procurava respeitar essas diferenças, já que eles lhe abriram suas portas para recebê-la, porém seu contato principal dava-se com a outra Theurge lupina, com quem agora sentava-se à beira das águas geladas e meditava. O sol finalmente as tocava e Aine abriu os olhos. Ali, a jovem encontrava-se em sua forma humana: Aine era magra, de uma pele branca e cabelos longos e alaranjados. Tinha pinturas tribais no rosto e nos braços. Os seios estavam desnudos e envolta de sua cintura, pendia uma saia feita de peles de animais. Os pés descalços carregavam apetrechos xamânicos também. Nos cabelos, Aine tinha penas e ossos emaranhados a enfeites.

    Ela se inclinou na direção do rio e com as mãos em concha, juntou a água, levando até o rosto. Borrou boa parte das pinturas feitas, e repetiu a dose até ter um rosto mais limpo, ainda que marcado aqui e ali. Pelo tempo que estava com Aine – cerca de três semanas – Nimue pode notar como a outra Theurge era silenciosa, falava pouco e geralmente apenas o necessário. Mas apesar de nova, a jovem era sabia nas artes dos espíritos e tinha também um bom conhecimento sobre a Nação Garou e sobre como a sociedade humana funcionava. Nimue tinha aprendido bastante, até então.

    Aine sentou-se sobre as pernas, observando o amanhecer. - Eu acho que lhe ensinei tudo que poderia lhe ensinar, Nimue. Acredita tu pronta para o Ritual? – Assim como Nimue, Aine ainda falava de maneira estranha a língua dos que caminhavam sob dois pés, em verdade, tinha sido Aine quem ensinara a maior parte das palavras para a jovem Lupina – que também estava aprendendo a escrever e a ler – com alguns Parentes no Caern.

    Aine olhou para a jovem Fúria, enquanto movia-se para dentro das águas geladas do lago. Nimue sabia que todas aquelas semanas eram apenas o começo, o inicio de uma caminhada que ainda tinha muitos passos para ser dada. Ela ainda era um filhote e precisava provar-se no Ritual para receber a bênção do primeiro posto. A tarefa de Aine tinha sido instruir Nimue em seu Augúrio e prepará-la para o que lhe aguardava. - Você esta por conta Nimue. - Afirmou a jovem, mergulhando na água, antes de vir a tona de novo e falar. - Eu não esta com você lá, não em carne e ossos e sangue. Eu esta em espírito. Você pronta?
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    Mensagem por voorhees Sáb maio 20, 2017 9:16 pm

    De todas as incríveis descobertas após a Primeira Mudança, o convívio com Aine era a que trazia mais paz ao coração de Nimue. As novas perspectivas da vida, em especial quando seus olhos estavam mais de 1 m acima da altura habitual, inundavam a mente da jovem Garou. Ela se identificava bastante com sua nova mentora, e as diferenças entre as Tribos de ambas pareciam atenuadas diante das lições sobre o Augúrio, que compartilhavam. Muito do que viu e do que aprendeu alimentou em Nimue uma forte gratidão por ser instruída por alguém selvagem como ela, e que também valoriza a natureza e comunga com espíritos.

    Nimue se sentia livre a especialmente forte quando seguia Aine pelas matas fechadas em completa escuridão e iniciava a manhã em respeitosa meditação, unindo a Umbra e o mundo físico. Ela, que tanto protegeu jovens lobos, reconhecia a verdadeira sensação de segurança. Ainda assim, já aprendeu o suficiente para saber que a segurança e a liberdade do mundo selvagem está sob constante ameaça. Já entendeu também que espera-se que ela assuma uma função na proteção de toda a existência e, em sua meditações, ela buscava orientações para se preparar o melhor possível.

    Diante a beleza selvagem de Aine e da manhã impressionante, a jovem Lupino, também em sua forma humana e de pés descalços, ainda se surpreendia em descobertas simples, como a sensibilidade de suas mãos e seu perfeito equilíbrio sustentada em duas pernas. Nimue sempre exercitava seus sentidos, em constante vigilância, e apenas observava a outra Garou entrando na água. Ser questionada sobre o Ritual despertava algum nervosismo que claramente mexia com Nimue. Não era medo, talvez, excitação.

    - Ensinar bem. Obrigada. - conhecer as palavras é mais simples que usá-las - Eu querer o Ritual. O Ritual vai saber se estar pronta, não é? - a magia da conjugação verbal ainda não foi dominada, mas usar expressões prontas trazia alguma confiança, não é? - Estar juntas em espírito fazer sentir força. Muito bom. Nimue pronta sim, Ritual vai saber.

    Ela aproveitava todos os momentos para experimentar a frágil e lenta forma humana. Esticava os braços e quase ficava tonta ao apontar a cabeça em muitas direções. A visão era especialmente diferente mas não considerava nenhuma desvantagem. Sua vida é outra e ela se dedica totalmente ao desafio lançado. Se aproximando do lago e se ajoelhando na margem, Nimue se refrescava ainda sentindo a presença dos espíritos. Ela não podia ter certeza do que enfrentaria no Ritual, mas confiava em Aine e confiava em si mesma. Se sentia pronta. - Quando vai ser?
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    Mensagem por Rosenrot Dom maio 21, 2017 12:09 am

    Aine continuava na água, os cabelos molhados grudando nos ombros desnudos. Seus olhos esverdeados pairavam levemente pelo ambiente, como Nimue, a Theurge ainda não perdera o habito da atenção redobrada que os Lupinos mantinham em constante. Aine passou a mão no rosto uma vez mais, continuando a limpeza das pinturas. Diferente daqueles que sempre andaram em duas pernas, Aine usava muito mais os gestos do que as palavras. Falar na língua Garou era mais fácil, mas como Sussurra-no-Vento dissera-lhe uma vez, ambas precisavam praticar a língua dos homens, também (elas falam em Irlandês).

    - Sim. – Disse-lhe a Theurge. – Ritual vai apresentar tu para irmãos e irmãs. E se tu vencer Ritual Nação vai reconhecer tu como Cliath. Vai dizer que Nimue não mais filhote e pronta para ter companheiros de alcateia, como os lobos.

    Aine moveu as mãos, indicando a cabeça. – Nimue não fazer desafio do Ritual com isso aqui. – Disse-lhe a Fianna, ainda tocando a própria cabeça. - Nimue fazer desafio com isso... – Então Aine esticou os braços, indicando todas as direções, todos os lugares, todos os espíritos que ali estavam presentes. – Lembrar que desafio é teu inimigo, Nimue, não subestime inimigo algum.

    Ela se calou, diante da pergunta da jovem Fúria e olhou para o céu que já estava anuviado com a promessa de chuva para aquele dia. Os lupinos, como elas tinham sua própria maneira de verem o tempo passar, de contabilizá-lo em dias, semanas, meses e anos. Aine suspirou.

    – Sussurra-no-Vento-rhya fazer assembleias na Lua do Guerreiro. Faltam quatro Luas. Então vai ser Lua do Guerreiro de novo. Sussurra-no-Vento-rhya convoca todos Garou de Folha Dourada da Grande Árvore (nome da Seita). Então filhotes recebe desafio. – Ela moveu os ombros, deixando de olhar o céu.

    - Mas não pensar nisso agora. – Concluiu, movendo-se para fora da água. – Eu fazer vigia hoje. Nimue vem junto pra observar vigia, aprender a fazer vigia também.
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    [Prólogo] - Nimue Empty Re: [Prólogo] - Nimue

    Mensagem por voorhees Seg maio 22, 2017 7:33 pm

    *- Sim... Ritual vai apresentar tu para irmãos e irmãs...* - as palavras da Fianna só aumentavam a vontade de Nimue em viver mais essa experiência. Não havia pressa ou ansiedade vazia. A Fúria sentia um enorme desejo de se provar merecedora de sua nova condição. E isso também não era reflexo de alguma vaidade. Naquela manhã tão especial, ela experimentava uma imensa e inquestionável paz interior.

    Enquanto Aine removia as últimas marcas de seu rosto claro, Nimue enfiava as mãos molhadas na terra e apertava, enraizando seus dedos finos. A ligação com a a Obra de Gaia era máxima e a Garou, de olhos fechados, inspirava com determinação. Essa ligação com todos os elementos naturais, com o mundo físico e com o mundo espiritual fortalecia a jovem Theurge. Ouvindo outra vez a voz de sua mentora, Ninue a observava com atenção e seguia todos seus gestos. Ela concordava totalmente que conhecer o mundo espiritual e respeitar a natureza era uma vantagem das duas que jamais deveria ser menosprezada. - Sim. Eu não diminuir inimigo. - Nimue acenava para Aine, colocando os punhos fechados cheios de terra para dentro d'água.

    Já com as mãos limpas ela se apoia nos joelhos e começa a se levantar. Diferente da mentora, Nimue usava roupas mais comuns, calça e camisa de tecido grosso e simples, muito parecidas com as usadas por mulheres comuns no campo. Ela tirou o excesso de terra das calças claras e um pouco curtas e olhava para o céu também. Levou as mãos aos olhos, sugerindo uma observação cuidadosa e comentou com Aine - Eu gostar de vigiar. Proteger terra e posição. Vai prestar atenção sim.

    Olhando em volta, como quem procura alguma coisa ainda perguntou para a outra Garou - Contra que vamos vigiar? Quem ser problema aqui? - A jovem Fúria caminhava com os pés descalços n'água tocando com as mãos delicadas [na visão dela] as folhas dos arbustos próximos. Ela estava contente.
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    [Prólogo] - Nimue Empty Re: [Prólogo] - Nimue

    Mensagem por Rosenrot Ter maio 23, 2017 11:38 am

    Aine muito mais familiarizada com aquelas matas do que Nimue, caminhava sem pressa por agora, enquanto pensava sobre a tarefa que lhe tinha sido dada. Sua própria alcateia tinha outra função naquele dia e a Theurge com mais alguns outros de outras matilhas ficara responsável pela vigia da manhã. Aine sabia também que em Caerns maiores que o Chifre do Cervo – como o gigantesco Caern de Tara – haviam alcateias apenas para fazer a vigia… E ela achava aquilo fascinante.

    Conforme andava, Aine começou a mudança de seu próprio corpo; os pelos alaranjados tomando o lugar da pele branca, as patas deixando mãos e pés para trás. Aine era um lupino alaranjado de porte médio – Nimue era um pouco maior que ela em tamanho até – com olhos amarelados e brilhantes. Era mais cômodo fazer a vigia naquela forma e para lupinos, mas cômodo falar na língua Garou, aquela que instintivamente eles aprendia e compreendiam.

    “- A Vigia é importante em tempos de paz e de guerra. Talvez até mais importante em tempos de paz, para se evitar as guerras.” – Disse-lhe a jovem Fianna, enquanto ambas se esgueiravam pela mata. - Eire (Irlanda) não é mais como era antes. Há outras Tribos nessas Terras e nem sempre nossa convivência foi pacifica. Os filhos do Grande Lobo (Crias de Fenris) estão ao Norte e nossa aliança é fraca. Os filhos do Avô Trovão (Senhores das Sombras) também estão aqui e neles não podemos confiar de olhos fechados. Os filhos do Rato (Roedores) inundam as cidades de Eire e nunca sabemos exatamente como lidar com eles… E claro… A Besta da Corrupção sempre espreita, Nimue, ela nunca descansa e nós não devemos descansar também. Ela já esteve aqui, uma vez. Muito antes de mim ou de você. Um dos Filhos do Falcão trouxe a Corruptora com ele e ela atacou nossos Caerns. Nossos antepassados lutaram com bravura para expurgá-la, mas ela sempre espreita. A Vigia é importante, em tempos de paz e em tempos de guerra, pois como nossos irmãos lobos, somos criaturas territorialistas.

    Ela fez uma pausa, respirando fundo e farejando o ar. – Há ainda muitas disputas por territórios. Por isso é importante manter os nossos vigiados e protegidos. Vamos, vamos correr que talvez você consiga ver a alcateia dos Lobos do Norte. É bonita, Nimue… Eles foram nossos amigos, antes de se tornarem berserkers assassinos. São grandes guerreiros, mas se viciaram ao gosto de sangue. Mas não os subestime, Nimue. São leais aliados quando se precisa deles.

    (…)

    A Vigia consistia em percorrer todas as fronteiras demarcadas como território do Caern de Aine e Nimue, era um trajeto longo, e Aine havia explicado a Nimue que elas ficavam com um lado e outros Garou com outro lado, e à tarde, essa vigia era passada para outra alcateia e à noite para outra e pela manhã à outra e assim seguia-se o ciclo.

    Como a Fianna havia dito, Nimue e ela puderam ver os Crias de Fenris patrulhando as próprias fronteiras, eles – eram três – pararam por um momento para saudar as duas lupinas. Eram lobos grandes – maiores que as duas – com aspecto forte até mesmo na forma lupina. Seus pelos eram de um cinza claro, dois deles tinham olhos azuis e um olhos amarelos, as mandíbulas eram largas e com aspecto forte, também. Nimue podia imaginar o que Aine tinha dito: eles pareciam guerreiros valorosos mesmo.

    Elas voltaram a correr e eles também, indo em direções opostas.

    - Aquele era Máni “Manto-de-Sombras” filho do Ancião de Canções de Chuva, o Caern mais próximo daqui. São os poucos Crias de Fenris que vivem fora do Norte de Eire, estarão na assembleia do seu desafio.

    O resto do dia tornou-se apenas isso, ambas correram pelas divisas das fronteiras do Caern até a chegada de outros Garou para que passassem o ‘turno’ para os próximos vigias. Aine precisou voltar aos seus afazeres com sua própria alcateia e Nimue tinha de retornar ao Caern para seus aprendizados com os Parentes humanos, onde aprendia a ler, escrever e sobre o comportamento na sociedade humana.

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    Mensagem por voorhees Qui maio 25, 2017 12:41 am

    Nos dias seguintes a rotina de Nimue era de continuo aprendizado e ela gostava disso. A jovem Fúria se sentiu muito bem acolhida no Caern e tentava aproveitar ao máximo a convivência com Aine, com quem se identificou muito espontaneamente. A líder Sussurra-no-Vento também representava algo especial, quase mítico, para Nimue, que valoriza bastante a força feminina e a proteção da natureza.

    Cada dia trazia novas descobertas:

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    Mensagem por Rosenrot Ter maio 30, 2017 11:21 am

    Os dias e noites de Nimue foram dúbios. Havia tanta coisa nova para aprender. Tanta coisa nova para descobrir. Aine mostrou-se uma boa professora. Paciente e focada, ela lhe instruía em tudo que tinha sido instruída. Era fácil para ambas conseguirem lidar uma com a outra, graças suas familiaridades em raça e augúrio. Outros Garou também instruíam Nimue, como os Philodox e os Ahroun, lhe ensinando coisas sobre Leis e sobre lutas.

    Os Parentes humanos mostraram-se um desafio a parte para a jovem lupina. Era difícil entender seus costumes e entender sua essência e presença. Os Fiannas eram um povo festivo, e Nimue descobriu isso logo, era difícil acompanhá-los, às vezes. Mas Nimue era bem tratada pela maioria deles sem muitos problemas.

    Os dias iam e vinham. Então o dia chegou.

    Nimue sabia que era um dia importante, ela podia, desde o inicio daquela manhã ouvir muitos e muitos uivos pedindo passagem, de muitos Garou que vinham de outros lados da Irlanda, trazendo suas histórias, seus filhotes e tudo mais. Para ser sincera, Nimue nunca tinha visto tanto Garou juntos e se perguntava quantos mais poderiam haver por aí.

    Quando a noite chegou e eles foram todos para dentro da mata, para dentro das clareiras formadas próximas ao Caern, ela podia observar a miríade de culturas ali: haviam os Fiannas, os Presas de Prata, os Fenris, os Roedores. Um Uktena aqui e ali. Era interessante.

    Sentada com Aine em um canto, próximas a uma fogueira, enquanto as duas conversavam e Aine lhe identificava Tribo a Tribo, dois Garou se aproximaram, Aine se calou, para ouvi-los
    .

    - Antes-Que-Anoiteça. – Disse Máni, se aproximando de Aine e Nimue. - Essa é a filhote Lailah, dos Filhos de Gaia. – E a Aine voltou seus olhos para Lailah, olhando-a de cima a baixo por um breve instante, antes de voltar seus olhos para Máni. – Essa é Aine “Antes-Que-Anoiteça”, Laila, Theurge Fianna, filha da Líder desse lugar.

    Próxima a Aine estava outra Lupina, de pelo negro e branco. Aine voltou-se a ela e disse. - Máni "Manto-de-Sombras", filho de Erik "Justiça-Primeva". - Lailah pode notar como a outra ruiva tinha bastante dificuldades em falar a língua comum. - Está é Nimue, filha do Pegasus, esteve sob minha tutela até o dia de hoje, para o ritual.

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