Ela estava suada e sua mente vagava longe. Cálculos e mais cálculos ela fazia sem parar para permitir sua mente á descansar. A jovem loura soprou o cabelo dos olhos: finalmente havia acabado. Ela se levantou e olhou seu incrível feito: um círculo de invocação perfeito para sua função. No centro ela havia colocado um pedaço de madeira. Ela havia comprado com um pedaço da rica herança de seus pais, de um mercenário japonês chamado Shishigou Kairi, aquilo que ela acreditava ser um pedaço da Távola Redonda. Ela furou o indicador com uma agulha de prata que estava próxima e furou o próprio dedo. Ela começou á recitar e a cada frase su sangue esfriava e esquentava novamente com a ansiedade:Prata e ferro sejam a Origem.
A Gema e o Arquiduque dos Contratos serão o firmamento.
O Ancestral é o meu grande mestre Schweinorg.
O vento iluminado se torna a barreira.
Os portões ás quatro direções se fecham,
Advindo da Coroa,
A estrada das três bifurcações que leva até o Reino.
Feche-se (Preencha-se). Feche-se (Preencha-se). Feche-se (Preencha-se). Feche-se (Preencha-se). Feche-se (Preencha-se). - Ela repetiu a última parte cinco vezes.
Simplesmente, quebre-se uma vez cheio.
Eu anúncio,
Você está em mim,
Meu destino está em sua espada.
Aqui está o meu juramento.
Eu sou aquele que se torna todo o bem do mundo dos mortos,
Eu sou aquele que expõe todo o mal do mundo dos mortos.
Você,
Sete paraísos acorrentados ao poder de Três Palavras,
Venha do Anel da Dissuasão,
O Mantenedor da Balança!
O ritual começou á funcionar. Ela sentia as Linhas de Lay, fartas em Antrim, Irlanda, e dali surgiu a grande explosão luminosa. Estava vindo! Realmente funcionou! Era um sucesso! Mas... Ela não invocou o Servo que queria. Ela não notou isso de primeira, estava alegre demais pelo fato de o Catalisador ter supostamente funcionado... Um Servo que não poderia ser invocado pelo Graal? Não. Aquele era um Servo que havia selado á si mesmo com sua própria vontade dentro do Trono dos Heróis, que não queria abandonar a Célula Lunar para ser invocado em um mundo horrível para ser forçado á enfrentar o destino mais uma vez, pra ser fadado ao sofrimento e a loucura uma vez mais pela vontade do deus bêbado. O herói grego ão parecia muito animado com a invocação até ver a silhueta de sua Mestra e perguntar com uma voz orgulhosa e um tom cordial, o que se espera de um Rei. A fumaça abaixou, revelando o quarto bagunçado e desmobilhado, para abrir espaço para o círculo de invocação, da adolescente e os lábios do alto guerreiro ruivo se moveram ao pronunciar as palavras seguintes:- És tu, ó bela, a Mestra deste nobre herói?
Em fim... Aquilo não era uma lasca da Távola Redonda. Era um catalisador de nível igual ou até mesmo superior, vendido á um preço que comparado ao original seria considero de banana... Saber caminhou e pegou em sua mão o pedaço de madeira e lembrou-se de uma longa viagem com muitos perigos, uma bela canção e um bando de semideuses amargurados, que incluía ele mesmo. Aquilo era um pedaço do convés que ele pisara por dois anos como piloto do lendário barco. Um pedaço do Argo. Era curioso que quem fora invocado era ele, que não desejava voltar ao mundo e não seu melhor amigo o arrogante e ardiloso rei de Ítaca.
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- Dark Tiger
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Re: Creepy Smile On the Face of: The Hero from Birth
Enquanto sua mente era preenchida com diversas lembranças do passado, fechou os dedos com toda a sua força, quebrando o pedaço de madeira que residia em suas mãos. — Coisas que deveriam ficar enterradas para sempre... — Proferiu de forma ríspida enquanto meneava cabeça para o lado, livrando sua mente de todas as memórias que insistiam em persistir. Ergueu sua cabeça, agora voltando os seus olhos e sua atenção para a jovem que residia à sua frente e que encarava com olhos curiosos.
Se aproximou da jovem com passos pesados e calculados, até que seu corpo estivesse bem próximo do dela, evidenciando, ainda mais, a diferença de altura de ambos. — A mais bonita das Camélias brancas manchada de vermelho, soa como um pecado. — Proferiu encarando-a de cima, enquanto sua mão direita caminhava até a cintura da moça e puxava seu corpo até colar com o dele. — Vou perguntar mais uma vez... Ó bela, és tu a mestra deste Nobre Herói? — Com a mão esquerda, foi ao encontro da mão direita dela e a ergueu até próximo do seu rosto. O dedo furado anteriormente para a realização do ritual ainda sangrava um pouco e não hesitou em colocá-lo em sua boca para limpar, com a língua, o líquido avermelhado e de gosto férreo.
Se aproximou da jovem com passos pesados e calculados, até que seu corpo estivesse bem próximo do dela, evidenciando, ainda mais, a diferença de altura de ambos. — A mais bonita das Camélias brancas manchada de vermelho, soa como um pecado. — Proferiu encarando-a de cima, enquanto sua mão direita caminhava até a cintura da moça e puxava seu corpo até colar com o dele. — Vou perguntar mais uma vez... Ó bela, és tu a mestra deste Nobre Herói? — Com a mão esquerda, foi ao encontro da mão direita dela e a ergueu até próximo do seu rosto. O dedo furado anteriormente para a realização do ritual ainda sangrava um pouco e não hesitou em colocá-lo em sua boca para limpar, com a língua, o líquido avermelhado e de gosto férreo.
- Aine Lyngvi
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Re: Creepy Smile On the Face of: The Hero from Birth
Algo estava errado. Algo estava muito errado. Aine não reparou logo de início, já que a euforia por tudo estar dando certo era grande demais, mas, quando as coisas não correram como ela estava esperando, seu sorriso desapareceu e a cabeça da garota começou a funcionar frenéticamente afim de processar o que estava acontecendo. - O que...? Quem...? - Aquilo não podia estar acontecendo, não com ela. Havia sido tão cuidadosa. Cada cálculo, cada detalhe, até o pedaço da Távola que ela teve tanto trabalho para encontrar. A cabeça da garota girava, tentando achar o erro. Não era ele que era para estar ali, então, tinha que ter um erro. O problema era: um erro que não poderia ser consertado. Quem invoca o servo errado?
Aine ainda estava um pouco atordoada quando sentiu seu corpo ser puxado pelo rapaz. Ela nem prestou muita atenção no que ele dizia, algo sobre camélias ou whatever e, quando deu por si, ele estava lambendo seu dedo, mais especificamente, o pequeno furo que ainda sangrava. Aine arregalou os olhos e, como em um estalo, voltou a si. Ele era bem mais alto que ela e, pelo jeito que a prendia pela cintura, bem mais forte, mas Aine conseguiu se afastar e seus olhos o fuzilavam. - Você nunca NUNCA toque em mim outra vez dessa forma! - Ela o encarava firmemente como nunca havia feito na vida e cada fibra do seu ser era inundado da total certeza que ela nunca mais queria se sentir intimidada daquela forma, muito menos que ele sequer pensasse que poderia se aproveitar dela. Agora tem graça, além de vir o ser errado, ainda vem um doido que pensa que pode sair agarrando ela sem permissão. Apesar de tudo, ela respirou fundo e, alguns passos afastada dele, tentou colocar seus pensamentos em ordem. - Eu sou a sua mestra sim, Aine. - Ela voltou a encará-lo, agora, com o olhar cheio de dúvidas. - Quem é você?
Aine ainda estava um pouco atordoada quando sentiu seu corpo ser puxado pelo rapaz. Ela nem prestou muita atenção no que ele dizia, algo sobre camélias ou whatever e, quando deu por si, ele estava lambendo seu dedo, mais especificamente, o pequeno furo que ainda sangrava. Aine arregalou os olhos e, como em um estalo, voltou a si. Ele era bem mais alto que ela e, pelo jeito que a prendia pela cintura, bem mais forte, mas Aine conseguiu se afastar e seus olhos o fuzilavam. - Você nunca NUNCA toque em mim outra vez dessa forma! - Ela o encarava firmemente como nunca havia feito na vida e cada fibra do seu ser era inundado da total certeza que ela nunca mais queria se sentir intimidada daquela forma, muito menos que ele sequer pensasse que poderia se aproveitar dela. Agora tem graça, além de vir o ser errado, ainda vem um doido que pensa que pode sair agarrando ela sem permissão. Apesar de tudo, ela respirou fundo e, alguns passos afastada dele, tentou colocar seus pensamentos em ordem. - Eu sou a sua mestra sim, Aine. - Ela voltou a encará-lo, agora, com o olhar cheio de dúvidas. - Quem é você?
- Dark Tiger
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Re: Creepy Smile On the Face of: The Hero from Birth
COMANDO UTILIZADO COM SUCESSO!
Apartir deste momento Saber não pode entrar em contato físico direto com sua Mestra, não importando a condição em que ela se encontre.
Comandos Restantes: 2/3
Nota: Comando BEM mal utilizado. Você poderia ter simplesmente ordenado ele a não te assediar. Agora ele não pode te tocar de forma alguma, logo ele não pode te ajudar em caso de perigo, pense melhor nos próximos Comandos que for utilizar.(Pelo amor de Deus, NÃO use um comando pra forçar o uso do NP e outro pra forçar o não uso em seguida...)
Apartir deste momento Saber não pode entrar em contato físico direto com sua Mestra, não importando a condição em que ela se encontre.
Comandos Restantes: 2/3
Nota: Comando BEM mal utilizado. Você poderia ter simplesmente ordenado ele a não te assediar. Agora ele não pode te tocar de forma alguma, logo ele não pode te ajudar em caso de perigo, pense melhor nos próximos Comandos que for utilizar.(Pelo amor de Deus, NÃO use um comando pra forçar o uso do NP e outro pra forçar o não uso em seguida...)
- Charles Darren
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Re: Creepy Smile On the Face of: The Hero from Birth
Sentiu seu corpo parar de repente e não obedecer mais nenhum comando seu para se aproximar da jovem, naquele ponto, já sabia o que ela tinha feito. — Não acredito que você fez realmente isso... — Deixou claro o tom de desapontamento em sua voz, enquanto recuava alguns passos para trás e se sentava ao chão. — Além de ter sido invocado para um novo munda, ainda sou presenteado com uma mestra amadora que pensa que pode fazer o que quiser. Realmente, acho que Dionísio tem uma rixa muito profunda comigo.— Proferiu de forma rígida, encarando a garota nos olhos, como se pudesse ler todos os seus pensamentos. Porém, percebendo o semblante irritado que se formava no rosto da jovem, desabou a rir para aliviar o clima tenso que se formava.
— Brincadeira, Bela. — Pigarreou antes de prosseguir para engrandecer a si mesmo — Ainda não percebeu? Eu sou aquele que todos os outros servos e mestres nesta guerra deveriam temer, um dos argonautas, aquele que derrotou o Minotauro, O Grande Rei de Athenas: Theseus. — Proferiu com um sorriso sarcástico, aproveitando todas as expressões demonstradas pela garota. — Ainda assim... Bem que poderia me ordenar a te tocar, Aineeee-chan. Vamos minha deusa, não seja malvada com seu querido servo. — Uma expressão pervertida se formou em seu rosto, enquanto erguia as mãos para cima e apalpava o que aparentava ser os seios de uma mulher imaginária.
— Brincadeira, Bela. — Pigarreou antes de prosseguir para engrandecer a si mesmo — Ainda não percebeu? Eu sou aquele que todos os outros servos e mestres nesta guerra deveriam temer, um dos argonautas, aquele que derrotou o Minotauro, O Grande Rei de Athenas: Theseus. — Proferiu com um sorriso sarcástico, aproveitando todas as expressões demonstradas pela garota. — Ainda assim... Bem que poderia me ordenar a te tocar, Aineeee-chan. Vamos minha deusa, não seja malvada com seu querido servo. — Uma expressão pervertida se formou em seu rosto, enquanto erguia as mãos para cima e apalpava o que aparentava ser os seios de uma mulher imaginária.
- Aine Lyngvi
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- Mensagem nº6
Re: Creepy Smile On the Face of: The Hero from Birth
Aine continuou o observando com um misto de incredulidade, medo e raiva em seu rosto. É possível uma pessoa sentir tanta coisa ao mesmo tempo? Sim, é possível. O coração da garota batia descompassado, ainda afetado pela ameaça que sentira logo a pouco. Se não fosse aquele pequeno detalhe, aqueles comandos que ela sabia que o mestre podia usar para controlar seu servo, ela poderia estar sendo abusada por aquele ser pervertido. Talvez, ela devesse ter pensado melhor nos detalhes, mas, diante da adrenalina do momento, o desespero de ter invocado o servo errado e o medo de ser violentada, Aine agiu por impulso e fez o que precisava fazer para mantê-lo afastado. Agora, o recém denominado Theseus estava sentado do outro lado do quarto, a encarando como se a despisse com os olhos e fazendo gestos obscenos que é melhor não comentar.
Aine suspirou fundo e deixou seu corpo escorregar pela parede oposta, sentando também no chão, diante do rapaz. Agora, seu rosto esboçava frustração e tristeza. Havia uma guerra iminente e aquele que deveria ser a sua maior arma estava fingindo apalpar seios invisíveis. - Isso está fora de cogitação. Theseus... - Ela franziu o cenho e o encarou. - Não era você que era para estar aqui, mas o que está feito está feito. - Ela suspirou novamente e tentou ver nele o grande rei que ele dizia ser, não um adolescente dominado pelos hormônios. Se ele era realmente o Theseus que derrotou o Minotauro, talvez o erro não tivesse sido tão ruim assim. - Eu não quero que tenhamos problemas, então, vamos esquecer esse momento de mal estar e começar de novo. - Ela encarou o sorrisinho sarcástico que não abandonava o rosto dele. - Mas eu não voltei atrás sobre você não poder me tocar. - Falou séria. Aine relaxou as costas na parede, fechou os olhos e respirou fundo. - Eu sou a Aine e, por algum motivo, acabei invocando você. Não quero que a gente fique brigando ou algo assim. - Ela abriu os olhos e o encarou. - Precisamos trabalhar juntos, então eu peço que você me aceite como sua mestra e me conte qual é a sua classe. - Aine cruzou as pernas em x no chão e tentou relaxar a postura. Não queria ter uma relação hostil com o seu servo, seria estressante e ela corria de estresse. - E sobre os seus fantasmas nobres. - Ela abriu um meio sorriso. Era melhor que nada, já dava para começar.
Aine suspirou fundo e deixou seu corpo escorregar pela parede oposta, sentando também no chão, diante do rapaz. Agora, seu rosto esboçava frustração e tristeza. Havia uma guerra iminente e aquele que deveria ser a sua maior arma estava fingindo apalpar seios invisíveis. - Isso está fora de cogitação. Theseus... - Ela franziu o cenho e o encarou. - Não era você que era para estar aqui, mas o que está feito está feito. - Ela suspirou novamente e tentou ver nele o grande rei que ele dizia ser, não um adolescente dominado pelos hormônios. Se ele era realmente o Theseus que derrotou o Minotauro, talvez o erro não tivesse sido tão ruim assim. - Eu não quero que tenhamos problemas, então, vamos esquecer esse momento de mal estar e começar de novo. - Ela encarou o sorrisinho sarcástico que não abandonava o rosto dele. - Mas eu não voltei atrás sobre você não poder me tocar. - Falou séria. Aine relaxou as costas na parede, fechou os olhos e respirou fundo. - Eu sou a Aine e, por algum motivo, acabei invocando você. Não quero que a gente fique brigando ou algo assim. - Ela abriu os olhos e o encarou. - Precisamos trabalhar juntos, então eu peço que você me aceite como sua mestra e me conte qual é a sua classe. - Aine cruzou as pernas em x no chão e tentou relaxar a postura. Não queria ter uma relação hostil com o seu servo, seria estressante e ela corria de estresse. - E sobre os seus fantasmas nobres. - Ela abriu um meio sorriso. Era melhor que nada, já dava para começar.
- Charles Darren
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Re: Creepy Smile On the Face of: The Hero from Birth
— Qual minha classe? Será que não contam mais sobre os meus feitos hoje em dia ou será que minha mestra é apenas uma amadora? Te aceitar como meu mestre? Mas eu já não fiz isso? — Suspirou cansado, deixando-se desfalecer ao chão. — Eu sou um Saber, o que mais seria? Caster? Não me alegra falar abertamente sobre minhas habilidades, mas posso te garantir que, quando a hora chegar, posso derrotar qualquer servo que apareça diante de mim. — Deixou um sorriso debochado se formar em sua face — Isso é, se não precisar ficar me preocupando em proteger você. Sinceramente, você parece bem fraca. — Proferiu entre gargalhadas, deliciando-se das expressões irritadas que a garota demonstrava.
— Ouça, garota, é melhor estar preparada quando tudo começar. Esteja preparada para matar outros mestres a sangue frio e nunca se esqueça de se manter viva. Ainda posso me virar, mas se você morrer, vai ser o fim e, quaisquer que sejam seus desejos para o Graal, eles nunca vão se realizar. —
— Ouça, garota, é melhor estar preparada quando tudo começar. Esteja preparada para matar outros mestres a sangue frio e nunca se esqueça de se manter viva. Ainda posso me virar, mas se você morrer, vai ser o fim e, quaisquer que sejam seus desejos para o Graal, eles nunca vão se realizar. —
- Aine Lyngvi
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- Mensagem nº8
Re: Creepy Smile On the Face of: The Hero from Birth
Aine cruzou os braços e as pernas e ficou ouvindo ele falar. Ela já estava preparada para aquele momento em que ele a desmereceria e cuspiria toda a sua filosofia arrogante. Ela até tentou ser legal com ele e pular aquela parte do "prove o seu valor", mas parece que seu servo gostava de seguir as vias mais tradicionais. - Acabou? - Ela ergueu uma sobrancelha, o encarando com uma expressão debochada. - Confesso que foi mais rápido do que eu esperava. - Fingiu olhar um relógio de pulso invisível. - Então, Saber... - Voltou os olhos para ele. - Sei quem é você, sei sobre suas habilidades, sei tudo que preciso saber. - Suspirou. - Eu só estou tentando conversar com você, já que, a partir de agora, vamos passar uma grande quantidade de tempo juntos e a sua primeira impressão, digamos que não foi muito boa. - Ela deu de ombros. - Mas, se você prefere as coisas assim, eu já disse e repito, não quero que fiquemos brigando. Eu sei que fará bem a sua parte e alcançará o objetivo. Mais do que isso: eu confio que você fará muito bem o que tem que ser feito. Então, peço que confie que eu também farei a minha parte, aliás, não está nos meus planos morrer nessa guerra.
Aine abriu um sorrisinho sarcástico e, em um salto, ficou de pé. Andou até um canto do quarto e pegou uma mochila que já estava ali preparada há algum tempo. Pronta para aquele momento. - Já perdemos muito tempo aqui nesse papo furado. O tempo está passando e tenho certeza que os outros já estão por aí. Vamos? - Ela estendeu a mão para o servo, mas recolheu de volta, ostentando um sorrisinho travesso. - Ops, juro que não foi de propósito. - Riu e jogou a mochila nas costas. - Vamos para o aeroporto. Próxima parada: Japão. - Com isso, Aine deu mais uma olhada ao redor para ver se não estava esquecendo de nada e saiu do quarto. - Feche a porta ao sair, por favor.
Aine abriu um sorrisinho sarcástico e, em um salto, ficou de pé. Andou até um canto do quarto e pegou uma mochila que já estava ali preparada há algum tempo. Pronta para aquele momento. - Já perdemos muito tempo aqui nesse papo furado. O tempo está passando e tenho certeza que os outros já estão por aí. Vamos? - Ela estendeu a mão para o servo, mas recolheu de volta, ostentando um sorrisinho travesso. - Ops, juro que não foi de propósito. - Riu e jogou a mochila nas costas. - Vamos para o aeroporto. Próxima parada: Japão. - Com isso, Aine deu mais uma olhada ao redor para ver se não estava esquecendo de nada e saiu do quarto. - Feche a porta ao sair, por favor.
- Dark Tiger
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- Mensagem nº9
Re: Creepy Smile On the Face of: The Hero from Birth
Pra fora. É. Pra fora do avião. Empoleirado para fora da aeronave. Saber não gostava de ficar de fora das coisas, mas ficar pra fora do próprio meio de transporte era algo inadmissível. Eles eram parecidos no final. Dois arrogantes... Aine arrumava suas bagagens, demorara um pouco para chegar até o fim do avião carregando a bagagem, que incluía agora roupas do tamanho de um guerreiro grego, ela acabou tombando com uma garota de longos cabelos castanhos presos em duas marias-chiquinhas com olhos azuis firmes e decididos. As duas se desculparam e sentaram-se, já ouvindo as reclamações da aeromoça pois o veículo já estava em pleno voo. Ela parecia reconhecer a menina, talvez de alguma foto, mas não parou para pensar nisso. Um homem de cabelos cinzentos e espetados a acompanhava. Theseus estava na asa esquerda do avião, foi quando ele viu alguém pela janela. Um rosto parecido? Ele percebeu um sorriso estranho da pessoa sentada á penúltima janela do avião. Estranho... Quando virou-se para frente ele viu a pessoa que avistara o encarando com aquele sorriso psicótico e amigável ao mesmo tempo... O sorriso de um lobo. Os olhos eram amarelos como um também... Ele reconheceu aquele brilho feroz no olhar. Já haviam se encontrado, mas ele não se lembrava do rosto, apenas das presas e do olhar, nada mais que isso...
- E aí, semideus! - ele cumprimentou. - Você era um daqueles moleques naquele barco velho não é?
Ele também não parecia reconhecer Saber como uma pessoa propriamente dita... Mas sabia que era um Argonauta. E parecia feliz por encontrar um deles. Uma capa de peles costuradas estava protegendo sua costas, balançando livremente, a mão direita mantinha uma lança de ossos apoiada no ombro, ele vestia uma armadura grega igual á de Saber. Theseus conhecia aquela capa, só não entendia como ele estava vivo vestindo aquilo. Estava envenenada, ele sabia disso mais do que ninguém. Ele ainda reconhecia o cheiro agridoce do veneno inclusive.
- E lá vai o Berserker! - ele riu e atacou, dando nenhuma outra opção á Saber se não se proteger do golpe.
Caso desviasse? Ele tinha um pressentimento que aquele avião iria cair bem rapidinho... Ao se materializar para defender o golpe ele notou algo inconveniente: Berserker podia vê-lo ou pelo menos pressenti-lo na forma etérea.
- Charles Darren
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- Mensagem nº10
Re: Creepy Smile On the Face of: The Hero from Birth
Ir do lado de fora de um veículo era uma grande humilhação, ainda mais para um herói, mas ele considerava que isso era apenas fruto de mais uma de suas desavenças com Dionísio. O que realmente o tirou de seus devaneios fora uma presença intimidadora de um homem que o encarava e que, segundos depois, estava diante de si. O pior de tudo, era que o homem parecia conhecê-lo e falava casualmente consigo. Sem dirigir mais nenhuma outra palavra ao seu adversário, Saber se materializou e empunhou a espada de sua bainha o mais rápido que pôde, tentando aparar o golpe do Berserk com sua espada. Imaginou que se tentasse desviar, coisas ruins poderiam acontecer. “— Aine... Acho melhor se segurar, talvez balance um pouco... Em primeiro da minha lista de melhores lugares para se lutar: Asa de Avião — “ .
O cheiro de veneno na capa do Berserk ainda o atormentava, levando-o a se perguntar como alguém poderia sobreviver aquilo. — Uau! Nossa, adorei sua capa. Está na moda? Jurava que estava envenenada, mas você parece usar tão bem. Quer me contar o segredo? — Proferiu em tom de deboche, enquanto tentava desferir um chute no abdômen do Berserk numa tentativa de afastá-lo para longe de si, ou acabar por derrubá-lo da asa num golpe de sorte.
O cheiro de veneno na capa do Berserk ainda o atormentava, levando-o a se perguntar como alguém poderia sobreviver aquilo. — Uau! Nossa, adorei sua capa. Está na moda? Jurava que estava envenenada, mas você parece usar tão bem. Quer me contar o segredo? — Proferiu em tom de deboche, enquanto tentava desferir um chute no abdômen do Berserk numa tentativa de afastá-lo para longe de si, ou acabar por derrubá-lo da asa num golpe de sorte.
- Spoiler:
PS: que me lembre os servos podem falar com o mestre por telepatia ou algo assim, mesmo estando longe. Se não puder, releve aí Tigrinho gostoso.
- Aine Lyngvi
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- Mensagem nº11
Re: Creepy Smile On the Face of: The Hero from Birth
Aine tentava controlar o riso enquanto caminhava pelo corredor do avião até sua poltrona na última fileira. A mochila estava pesada e a desequilibrava um pouco, já que, agora, não eram mais só suas coisas que estavam ali, mas também as do Saber. Por falar em Saber, ele gritava e esbravejava em sua mente por estar viajando na asa do avião. Aine não resistiu em fazer algumas piadas com a situação, como, por exemplo, perguntá-lo se o tempo estava bom e se ele não adorava a sensação do vento batendo no rosto de manhã. Ele não gostou muito e parou de responder. Apesar de saber que ele merecia aquela situação, ela até que sentiu uma pontinha de pena, mas ela logo passava quando ela pensava nele lá empoleirado na asa. Ainda ostentando um sorrisinho no rosto, Aine continuou o seu caminho até acabar esbarrando em uma garota que bloqueava o seu caminho. - Oh! Desculpe! - Ela se desculpou rapidamente, sabendo que estava errada, mas a garota também se desculpou e abriu passagem. Assim, Aine passou por ela e se sentou em sua poltrona.
Foi então que ela parou para pensar melhor na cena. A garota não lhe parecia estranha. Aine não sabia de onde a conhecia, mas estava com aquela sensação de que aquele rosto lhe era familiar. Talvez ela fosse famosa? Talvez a tivesse visto em uma revista ou algum comercial? É, talvez fosse isso... O homem que estava com ela parecia bem estranho. Aine teve um mal pressentimento ao passar por eles. Ela deu de ombros e começou a procurar os fones de ouvido para assistir algo na tela do avião, quando ouviu a voz de Saber. Já estava pronta para recomeçar com as brincadeiras, mas parou abruptamente com os fones na mão. Segurar? Lutar? O que estava acontecendo? "Saber, está tudo bem?" Ela tentou falar com ele. "Saber?" Mas ele não respondia mais. E, como em resposta à angústia da garota, um tremor foi sentido pela aeronave, o que a fez olhar instintivamente pela janela à procura de seu servo, mas não conseguia ver nada devido à localização de sua poltrona. A garota jogou o corpo para trás tentando achar algo que pudesse fazer, mas estava totalmente com as mãos atadas. Foi quando notou que, à sua frente, onde havia anteriormente duas pessoas sentadas, agora só havia uma, a garota. O tal homem esquisito não estava mais ali. Aine estreitou os olhos e deduziu que, ou ele havia ido ao banheiro de uma forma muito furtiva que ela nem percebera ou o motivo de seu servo ter que lutar sobre uma asa de avião tinha a ver com aqueles dois. O mal pressentimento a dominava novamente. Havia algo muito errado ali.
- Dark Tiger
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- Mensagem nº12
Re: Creepy Smile On the Face of: The Hero from Birth
Berserker conseguiu forçar Saber a recuar alguns passos depois daquele golpe, mais estocadas e arcos da lança óssea daquele monstro insano colidiram com a espada de Saber, parecia que Berserker era levemente mais forte do que o guerreiro, mas Saber podia aguentar bastante tempo. Berserker parecia pensar um pouco com comentários sarcásticos sobre o estilo de combate greco-clássico que o oponente empregava. Parecia achar Saber um oponente divertido ou no mínimo interessante. Berserker parou de golpear, dando tempo de Saber recuperar o fôlego.
- Você não devia ter comentado sobre essa capa. - ele disse. - Como nós dois sabemos ela só teve dois donos famosos. O primeiro foi o bom e velho Menino de Ouro do Olimpo, não é mesmo? Sim, nós dois sabemos de quem estou falando. E se não me engano ele deve ser um dos seus melhores amigos ou coisa do tipo. E pra VOCÊ se quer chegar aos pés dele, faltam uns três metros de altura, não? Isso só sobra uma opção. Você é o garoto do Egeu, não é? Pra ter reconhecido a capa e ter notado que ela está envenenada, você só pode ser o garoto. E então, Theseus. Como é ter a fama... POR TER MATADO UMA CRIANÇA INOCENTE?!
Essa última frase veio com uma explosão de ira na voz de Berserker. Um uivo irrompido de sua garganta. Aquele uivo foi o suficiente para Saber reconhecê-lo. Aquele homem era um monstro, ele sabia pouco sobre a lenda dele, é claro, ele é o tipo de pessoa que até os deuses, PRINCIPALMENTE os deuses, querem esquecer. O Argo havia parado em uma ilha ao sul de Cartago. A ilha tinha fama de ser assombrada por um demônio horrível devorador de homens. Heracles se ofereceu para ir até lá, sozinho. Ele sabia quem estava lá. Da praia os Argonautas avistaram as presas e os olhos amarelos do Pai dos Lobos. Aquele era um monstro que de todos os Argonautas apenas Heracles teve coragem de encarar, e o filho de Zeus não fez mais do que lhe pagar tributo e ir embora. Lutar com ele renderia uma derrota humilhante mesmo para alguém com o tamanho e a força absurda do imortal Heracles. Lycáon tinha um tipo diferente de imortalidade, Curse of Moonlight. Ele não poderia ser derrotado até a lua cheia. Era por isso que o veneno era ineficaz. Felizmente ele enviara a mensagem antes de se materializar, logo sua mestra já devia saber que estava em um combate. De repente a expressão de Berserker mudou, ficou um pouco pálido e suor escorreu pelo seu rosto.
- Ehr, já volto, tá? - ele disse e saltou da asa do avião, indo para a barriga da aeronave, seria impossível para Saber segui-lo sem cair daquela altura e morrer espatifando-se contra os alpes italianos logo á baixo.
Enquanto isso, dentro do avião. O rapaz de cabelos cinzentos saiu do banheiro e voltou para o seu lugar. Aine nem se quer vira o dito homem saindo. Ela ouviu a conversa dos dois, mas estavam apenas discutindo coisas como "sabor do chocolate que iriam comer" ou a bebida que iriam pedir, quando o serviço de bordo chegasse. Nada suspeito. Não era tão preocupante. Na asa do avião, Saber foi surpreendido novamente por um ataque de Berserker, que vinha caindo, saltando do topo da cauda do avião, para acertá-lo. Saber ergueu a espada, mas o golpe o derrubou com um impacto tão grande que acabou amassando o metal da asa.
- Voltando ao assassino de criancinhas... - Lycáon da Arcadia urrou com um sorriso macabro, ainda pressionando Saber contra a asa do avião com sua lança.
- Charles Darren
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- Mensagem nº13
Re: Creepy Smile On the Face of: The Hero from Birth
Logo se arrependeu do que tinha dito quando o homem começou a berrar o seu nome, fora reconhecido. Não que isso fosse um grande empecilho, uma hora ou outra seu nome seria reconhecido, mas não esperava que fosse tão cedo. O urro do Berserk o estremeceu, fazendo-o, também, reconhecer a identidade do adversário. O fato de estar diante de um monstro que, apesar de a lenda ser pouco conhecida para si, era o suficiente para fazer os deuses tremerem. Ficou desacreditado de um tipo de besta como aquela estar entre os herói que lutariam pelo Graal, não era um pouco injusto? Hesitou por alguns instantes que foram o suficiente para que o homem se jogasse do avião.
No início pensou que ele teria cometido suicídio, mas se estremeceu percebendo que ele foi a uma outra parte do avião. Não havia nada que pudesse fazer, não podia segui-lo. Então, permaneceu com sua espada em mãos aguardando em devaneios, que posteriormente fora tirado a força de seu estado por um golpe do Berserk, pressionando-o contra a asa do avião. Quando ouviu a palavra “Assassino de criancinhas”, finalmente se dera conta de a que o homem se referia. . — Assassino de criancinhas, hein? E o que você sabe sobre mim, maldito? O que você sabe sobre o que fui obrigado a fazer e o quanto doloroso foi? — Proferiu em um tom sarcástico, levemente entristecido que, aos poucos, fora mudado para um tom que soava a loucura e fúria, como o do Berserk. — Você devia manter a língua dentro da sua boca... Você não deve saber, Lobinho, mas eu pareço destinado a enfrentar e derrotar todas as feras. —Tentou forçadamente combater a força do homem, mas imaginou que isso não teria muito efeito. Em uma última tentativa, convocou raios de sua espada para que o ajudassem a atingir e combater o berserk — MANA BURST-LIGHTNING! —
No início pensou que ele teria cometido suicídio, mas se estremeceu percebendo que ele foi a uma outra parte do avião. Não havia nada que pudesse fazer, não podia segui-lo. Então, permaneceu com sua espada em mãos aguardando em devaneios, que posteriormente fora tirado a força de seu estado por um golpe do Berserk, pressionando-o contra a asa do avião. Quando ouviu a palavra “Assassino de criancinhas”, finalmente se dera conta de a que o homem se referia. . — Assassino de criancinhas, hein? E o que você sabe sobre mim, maldito? O que você sabe sobre o que fui obrigado a fazer e o quanto doloroso foi? — Proferiu em um tom sarcástico, levemente entristecido que, aos poucos, fora mudado para um tom que soava a loucura e fúria, como o do Berserk. — Você devia manter a língua dentro da sua boca... Você não deve saber, Lobinho, mas eu pareço destinado a enfrentar e derrotar todas as feras. —Tentou forçadamente combater a força do homem, mas imaginou que isso não teria muito efeito. Em uma última tentativa, convocou raios de sua espada para que o ajudassem a atingir e combater o berserk — MANA BURST-LIGHTNING! —
- Aine Lyngvi
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Re: Creepy Smile On the Face of: The Hero from Birth
Aine olhava aflita pela janela para um imenso céu cheio de nuvens quando notou o companheiro misterioso de cabelo cinza da menina à sua frente voltar do banheiro. Ela permaneceu alguns minutos bisbilhotando o que eles falavam, disfarçando que estava procurando algo para assistir. Eles não pareciam estar falando nada demais e Aine não sabia se isso era bom ou ruim. Ela voltou a se jogar para trás na poltrona e, logo, teve que se segurar, pois o avião voltou a sacudir. Para todo mundo dentro daquele avião, era uma simples turbulência, para Aine, não. "Saber?" Ela tentava falar com ele de minuto a minuto, na esperança de ouvir a voz de seu servo dentro da sua cabeça. Se algo acontecesse com ele, ela estava perdida. Seja o que fosse que o estivesse atacando, viria atrás dela em seguida. Aliás, se tinha um servo ali além de Saber, tinha algum mestre ou mestra dentro daquele avião além de Aine. "Ah, Saber, fique bem..."
- Dark Tiger
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- Mensagem nº15
Re: Creepy Smile On the Face of: The Hero from Birth
O relâmpago estava prestes á ser disparado, mas novamente a expressão de Berserker mudou, ele se jogou de um salto gritando algo como "já volto!". Ele possivelmente estava tentando mais uma vez fazer algo, Saber já tinha certeza que ele voltaria, mesmo que de maneira... estranha. Agora ele tinha que avisar sua Mestra sobre o que estava havendo. A porta do banheiro abriu de novo no avião e um vento frio invadiu a aeronave, a aeromoça não estava ali no momento e excluindo ela e a outra garota não haviam pessoas acordadas para notar o vento. Deve ser por isso que o rapaz de antes saiu do banheiro usando uma capa de peles costuradas com cheiro enjoativo e doce de jujuba de morango, as roupas dele mudaram conforme se desfaziam em éter. Estava usando roupas modernas de novo. Ela pôde ouvir novamente as palavras da garota no banco da frente, mas era perigoso demais dizer algo em voz alta sobre o que estava acontecendo. Eles sem dúvidas iriam ouvir.
- Ou você deixa essa luta pra lá... - a garota sussurrava um pouco irritada como se discutindo com um cão mal criado. - ... Ou atire esse Servo para longe do avião! O Mestre dele pode suspeitar de você. Tenho certeza que vi um mercenário da Torre do Relógio na classe alta. Não podemos matar alguém aqui e muito menos correr o risco de derrubarmos o avião do céu, me ouviu bem?
Berserker sorriu.
- Ei, a garota ali atrás me viu... E ela parece bem acordada pra mim. - ele disse e deu um oi por cima do banco com um sorriso amigável. - Ooooi! Mas que coraçãozinho acelerado não... - ele indicou a orelha com o indicador direito, ele podia ouvir os batimentos de Aine. - Então... Eu não quero assar você ou algo do tipo, mas... Você é a chefia daquele babaca semidivino na asa do avião? Você sabia que ele matou uma criança? Ah, e se ele pensar em vir aqui... Sugiro que avise ele que eu não sou tão bonzinho quanto aquele "novilho". Depois de uns dois mil anos de idade garotas só passam á significar duas coisas para o meu povo. Porto seguro... Ou jantar fácil. Bom, você que decide...
Ele riu amigavelmente como se tivesse contado uma piada. Depois seu tom ficou mais sério.
- Ah, e se você for uma humana normal vou ter que te matar agora que ouviu tudo isso... - ele rosnou como um lobo.
- Berserker! - a Mestra do herói gritou.
- Aine Lyngvi
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Re: Creepy Smile On the Face of: The Hero from Birth
Aine já estava ficando incomodada com a frequência daquele homem no banheiro. Parecia algo totalmente normal uma pessoa ir no banheiro quantas vezes fossem necessárias, mas havia algo nele, na verdade, havia algo naqueles dois que Aine não gostava nada. E o silêncio de Saber não ajudava. Foi quando o homem saiu do banheiro que as suspeitas de Aine se confirmaram. Ele usava uma capa de pele que exalava um cheiro enjoativo que fez a garota coçar o nariz. Mas, por incrível que pareça, o mais estranho não foi isso. Enquanto o homem andava até o seu lugar, as roupas dele foram mudando para uma mais atual que não envolvia peles de animais. Sim, se desfazendo em éter. Aine arregalou os olhos e olhou ao redor se perguntando como ninguém estava vendo aquilo! Mas, estranhamente, todo mundo estava dormindo. Tirando ela, aquele homem e a garota que estava sentada à sua frente. Aine se afundou em sua poltrona quando ele passou e tapou a boca com as mãos diante de sua descoberta. Ele era um servo. Com certeza, o servo daquela moça que estava sentada ao lado dele.
Em silêncio, Aine continuou ouvindo eles e constatou que havia chegado à conclusão certa. Ele queria fazer Saber cair! "Por que eu fui deixar ele lá fora...?" Mas, pensando melhor, teria sido muito pior se aquela luta estivesse acontecendo ali dentro. Ela só queria saber se ele estava bem... Por que o outro servo havia voltado ali para dentro? Aine foi tirada de seus pensamentos quando o servo olhou para ela. Seu coração disparou e seu sangue gelou nas veias. Ele não a mataria li dentro, certo? Ou mataria...? Ele sabia quem ela era. Isso não era bom... Não era nada bom... Ele falava algo sobre uma criança, novilhos e jantar. O cérebro de Aine tentava ao máximo processar tudo que estava acontecendo. Ela sabia que logo encontrariam outros mestres e servos e que as lutas eram inevitáveis, mas não esperava que fosse tão rápido. Berserker... - Ele não vai entrar aqui. - Aine começou tentando manter a voz calma e cadenciada. - Oi, eu sou a Aine. - Ela se virou para a garota ao lado do Berserker. - Acredito que temos um interesse imediato em comum aqui. Não queremos que o avião caia. Proponho um acordo: eu mantenho o meu servo lá fora e você mantém o seu aqui dentro. E todos podemos viajar em paz. - Ela abriu um sorriso amigável, tentando levar a situação com diplomacia. - Afinal, nenhuma de nós duas entramos nesse avião esperando nos envolver em uma luta. Saber está lá fora por uma briguinha nossa, eu adoro irritar ele. - Aine soltou uma pequena risada, tentando passar a impressão que estava relaxada. - Não tenho problemas em manter ele lá, também não quero ninguém brigando aqui dentro e quero muito achar uma boa série para assistir nessa porcaria de tv de avião. - Aine voltou a se recostar na poltrona, ostentando uma feição mais tranquila. - Não é horrível como eles colocam só coisa velha para a gente ver? Aliás, você tem alguma dica de algo para assistir? Estou aceitando. - Sorriu.
- Charles Darren
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- Mensagem nº17
Re: Creepy Smile On the Face of: The Hero from Birth
"- Aine, tome bastante cuidado. Estava lutando com o Berserk, mas ele insiste em ficar brincando e pega a pega. Bem... É o que se espera de um cachorro, o dono joga o osso e ele quer ficar brincando de pegá-lo. -" proferiu diretamente na mente de sua mestra enquanto retornava para sua forma etérea. Apesar de ser uma estupidez considerando que estava em uma luta a poucos instantes, não sabia mesmo se era certo que o Berserk podia vê-lo em sua forma etérea. Talvez a primeira vez tivesse sido um golpe de sorte, ou apenas tinha sentindo seu cheiro como um cachorro. De toda forma, se ele aparecesse, tentaria um trato com ele que não envolvesse lutar em um lugar errado. Ou ameaçaria de derrubar o avião junto do Mestre dele que devia se encontrar ali dentro.