Prólogo: Survivor.
Os papéis espalhados em cima da mesa estavam prestes a deixá-lo louco.
Estava em seu gabinete provisório, a janela gigante atrás de si tinha vista direta para o prédio destruído onde devia ser o centro do governo da aldeia da névoa. Era possível acompanhar a lenta reconstrução das pedras cinzentas, um número significativo de shinobis havia sido disponibilizado para a reconstrução, mas provavelmente demoraria mais alguns dias.
- Já escolheu quem vai liderar a primeira equipe? - Inqueriu Hikaru, entrando pela sala com mais papéis para derem analisados pelo Mizukage.
- Sim. - Começou, colocando três fichas no espaço que sobrou em sua mesa. Eram os gennins que havia selecionado depois de muito pensar. - Você! - Sorriu, como se já prevendo a reação dé seu assistente.
Hikaru era provavelmente a pessoa em que Kyoya mais confiava, um membro de seu corpo especial de médicos experientes que tratava das situações mais graves, incluindo epidemias e cirurgias complicadas. Também era seu assistente desde que havia se formado Chūnin, além do fato de que eram um pouco mais que amigos, quase namorados, embora a relação estivesse passando por uma fase difícil.
- Mas... - Hikaru pensou em contestar, mas o líder levantou a mão para o amigo, numa clara declaração de assunto encerrado.
- A situação aqui pode ser controlada por mim, o treinamento da nova geração é prioridade. - Esclareceu, a apoiando a cabeça na própria mão. - Não sei quanto tempo temos até a próxima onda...
- Acha que vai ter outro ataque? - Perguntou Hikaru, sentando-se a frente de seu líder, analisando as fichas.
- Tenho certeza, mas não sei quando. - A frase veio com um suspiro pesado, quase que como, se por um momento, tivesse ficado mais velho. - Meu pai está investigando, mas tenho um péssimo pressentimento.
Hikaru estendeu seus dedos grandes em direção a face de seu líder, acariciando a pele mais escura que a sua com ternura. Odiava vê-lo daquela forma, tão acuado e preocupado.
O momento foi evoluindo, conforme os sentimentos que vinham reprimindo a tanto tempo pareciam ebulir levemente. Os olhos dos dois se cruzaram com intensidade antes de selagem seus lábios rapidamente.
- Desculpe... - Pediu o aprendiz antes de se levantar e pigarrear - ...Vou testá-los então. - Sorriu constrangido antes de sair com as pastas.
Kyoya suspirou pesado. Justo quando estavam perto de assumir a relação e morar juntos, jogavam a segurança da vila em seus ombros de novo.
- O destino tem um humor cruel. - Falou para si mesmo, voltando a solidão da burocracia da vila.
Os raios da manhã mau entravam nas janelas abertas da propriedade Kurosawa tal era a densidade da névoa, incomum para aquela época do ano.
O jovem Akane ainda dormia tranquilamente enquanto, na cozinha, a velha Híme preparava o cha com carinho, cantarolando uma amorosa canção.
Um dia comum a rotina dos habitantes da casa, ignorantes ante o indivíduo misterioso coberto de negro dos pés a cabeça no poste da rua da casa. Os ouvidos sensíveis, acostumados ao clima de Kirigakure acompanhava a movimentação da casa, em busca do momento correto para emboscar sua presa.
O pequeno orfanato feminino estava em festa naquela manhã.
Sua "filha" havia se formado na tarde anterior como uma Kunoichi de Kirigakure e com isso elas sabiam que seu dever estava cumprido. Claro que esperariam ela conseguir um pouco mais de independência para que ela enfim pudesse morar sozinha, era parte do ritual de passagem para as meninas que haviam conseguido seu objetivo.
Como se para completar a festa, uma nova menina fora deixada chorando as portas do orfanato. Um grupo de shinobis havia dito que seus pais haviam sido gravemente feridos no recente ataque e seus pais haviam falecido na noite anterior.
Suzume estava tão inconsolável que mau falava durante o café da manhã, onde havia sido posta ao lado de Ailez, na esperança de que seu humor melhorasse ao ver a prova viva de que em meio a grandes tristezas, sempre pode haver uma esperança.
O mosteiro de Kirigakure estava extremamente feliz em ter um menino agraciado como Kisame em seu pátio. A fé inabalável do garoto era admirável além de ser uma ajuda preciosa as costas velhas de Souma, que tornavam as tarefas de limpeza do templo cada vez mais difíceis.
Estava varrendo as infinitas escadarias do templo quando discernir a silhueta de seu mestre em meio a névoa. Era uma visita surpresa de Keiji, que viera de longe apenas para ver como estava seu pequeno experimento.
Estava em seu gabinete provisório, a janela gigante atrás de si tinha vista direta para o prédio destruído onde devia ser o centro do governo da aldeia da névoa. Era possível acompanhar a lenta reconstrução das pedras cinzentas, um número significativo de shinobis havia sido disponibilizado para a reconstrução, mas provavelmente demoraria mais alguns dias.
- Já escolheu quem vai liderar a primeira equipe? - Inqueriu Hikaru, entrando pela sala com mais papéis para derem analisados pelo Mizukage.
- Sim. - Começou, colocando três fichas no espaço que sobrou em sua mesa. Eram os gennins que havia selecionado depois de muito pensar. - Você! - Sorriu, como se já prevendo a reação dé seu assistente.
Hikaru era provavelmente a pessoa em que Kyoya mais confiava, um membro de seu corpo especial de médicos experientes que tratava das situações mais graves, incluindo epidemias e cirurgias complicadas. Também era seu assistente desde que havia se formado Chūnin, além do fato de que eram um pouco mais que amigos, quase namorados, embora a relação estivesse passando por uma fase difícil.
- Mas... - Hikaru pensou em contestar, mas o líder levantou a mão para o amigo, numa clara declaração de assunto encerrado.
- A situação aqui pode ser controlada por mim, o treinamento da nova geração é prioridade. - Esclareceu, a apoiando a cabeça na própria mão. - Não sei quanto tempo temos até a próxima onda...
- Acha que vai ter outro ataque? - Perguntou Hikaru, sentando-se a frente de seu líder, analisando as fichas.
- Tenho certeza, mas não sei quando. - A frase veio com um suspiro pesado, quase que como, se por um momento, tivesse ficado mais velho. - Meu pai está investigando, mas tenho um péssimo pressentimento.
Hikaru estendeu seus dedos grandes em direção a face de seu líder, acariciando a pele mais escura que a sua com ternura. Odiava vê-lo daquela forma, tão acuado e preocupado.
O momento foi evoluindo, conforme os sentimentos que vinham reprimindo a tanto tempo pareciam ebulir levemente. Os olhos dos dois se cruzaram com intensidade antes de selagem seus lábios rapidamente.
- Desculpe... - Pediu o aprendiz antes de se levantar e pigarrear - ...Vou testá-los então. - Sorriu constrangido antes de sair com as pastas.
Kyoya suspirou pesado. Justo quando estavam perto de assumir a relação e morar juntos, jogavam a segurança da vila em seus ombros de novo.
- O destino tem um humor cruel. - Falou para si mesmo, voltando a solidão da burocracia da vila.
Akane Kurosawa
Os raios da manhã mau entravam nas janelas abertas da propriedade Kurosawa tal era a densidade da névoa, incomum para aquela época do ano.
O jovem Akane ainda dormia tranquilamente enquanto, na cozinha, a velha Híme preparava o cha com carinho, cantarolando uma amorosa canção.
Um dia comum a rotina dos habitantes da casa, ignorantes ante o indivíduo misterioso coberto de negro dos pés a cabeça no poste da rua da casa. Os ouvidos sensíveis, acostumados ao clima de Kirigakure acompanhava a movimentação da casa, em busca do momento correto para emboscar sua presa.
Ailez Sousuke
O pequeno orfanato feminino estava em festa naquela manhã.
Sua "filha" havia se formado na tarde anterior como uma Kunoichi de Kirigakure e com isso elas sabiam que seu dever estava cumprido. Claro que esperariam ela conseguir um pouco mais de independência para que ela enfim pudesse morar sozinha, era parte do ritual de passagem para as meninas que haviam conseguido seu objetivo.
Como se para completar a festa, uma nova menina fora deixada chorando as portas do orfanato. Um grupo de shinobis havia dito que seus pais haviam sido gravemente feridos no recente ataque e seus pais haviam falecido na noite anterior.
Suzume estava tão inconsolável que mau falava durante o café da manhã, onde havia sido posta ao lado de Ailez, na esperança de que seu humor melhorasse ao ver a prova viva de que em meio a grandes tristezas, sempre pode haver uma esperança.
Kisame
O mosteiro de Kirigakure estava extremamente feliz em ter um menino agraciado como Kisame em seu pátio. A fé inabalável do garoto era admirável além de ser uma ajuda preciosa as costas velhas de Souma, que tornavam as tarefas de limpeza do templo cada vez mais difíceis.
Estava varrendo as infinitas escadarias do templo quando discernir a silhueta de seu mestre em meio a névoa. Era uma visita surpresa de Keiji, que viera de longe apenas para ver como estava seu pequeno experimento.
The Hunters.
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