Marin também acreditava que a ideia do caçador poderia dar certo, mas por estarem em uma situação onde o fracasso significaria a morte ou pior, também a considerava uma ideia perigosa.
- Não gosto muito da ideia de apenas alguns irem na frente... mesmo que por pouco tempo. Não sabemos o que nos espera no quarto... Por outro lado, acho que tudo a partir de agora será arriscado de qualquer jeito.- Sem descartar nenhum dos planos, Marin olhou para Ray, Rosso e Gail a espera de suas opiniões. No final das contas, o evo aceitaria seguir de qualquer maneira que os outros decidissem.
- Acho que se nos separarmos, corremos mais riscos, mas se os fizermos pensar que somos em número menor, então pode dar certo. Tentamos derrubar esses guardas, mas, se algo der errado, ou formos perseguidos, um de nós precisa voltar para buscar Moltában... e eu acho que se tivermos uma chance, essa pessoa tem que ser você, Marin. Por causa da espada.
Rosso ouviu aos argumentos dos seus soldados e ficou pensativo. Depois os respondeu em voz baixa:
- Se separar não é uma boa coisa... Mas Chui me deu uma ideia, eu já estive nesse palácio algumas vezes, talvez eu consiga contar uma última mentira. Esperem aqui, se der certo e eles forem para a esquerda, virem logo a direita, eu estarei logo atrás. Se não der certo, atacamos eles. Fiquem olhando.
Rosso os deixou e seguiu pelo corredor, Gail ficou apreensivo e segurou a mão de Rhaenee enquanto isso. Assim que os guardas viram o comandante, que estava disfarçado, vieram ver o que ele estava fazendo lá. Um dos guardas falou:
- Este lugar é somente para pessoal autorizado. O que faz aqui?
- Eu sou diretor da peça teatral - Respondeu Rosso - Acontece que minha atriz, a bonita que faz a princesa, viu intrusos entrando pela janela da ala leste. Eu vim avisar porque é para este lado. Isso pode ser perigoso, e se forem espiões?
Os guardas se entreolharam, em seguida correram para o esquerda deixando a passagem livre a direita. Rosso fez sinal para que o grupo viesse e seguisse rápido até o camarim de Montalbán.
- Foi mais fácil do que pensei... - Comentou enquanto seguiam juntos - Se preparem, Marin se concentre no seu alvo. A hora da verdade é agora, depois os guardas devem voltar. Precisamos ser rápidos!
Rosso passou seu cartão de acesso na porta, que logo se abriu revelando o aposento de Montalbán e seus assessores. Marin viu seu inimigo de frente, estava usando a armadura, revê-lo agora era algo que significava muito para ele, este homem havia matado sua princesa Annelise. Para a surpresa de Rhaenee, o conde estava lá junto de mais outros assessores. O comandante apontou as espadas em direção aos inimigos e disse:
- Rendam-se, antes que seja tarde. Sou o comandante Rosso e não deixarei essa traição impune.
- Você? - Surpreendeu-se o conde, ele lançou um olhar ao resto do grupo que estava disfarçado e entendeu tudo - São vocês? É uma pena que meu plano não tenha dado certo. Príncipe, teria sido mais indolor se tivesse morrido na nave. Mestre, se este é o comandante Rosso, os outros só podem ser o pequeno grupo que mandei para Nihil. Como não notei isso antes?
Montalbán se levantou, mas não dava para saber sua expressão, pois vestia a armadura alienígena. A armadura metálica estava mais esverdeada do que Marin se lembrava. Ele olhou para o grupo e disse com uma voz grave e modificada pela armadura:
- Quer dizer que o príncipe veio pessoalmente me deter? Nunca o vi pessoalmente, como não deve ser o garoto de Locus, só pode ser o que fez o guarda-costas. Eu não podia esperar um presente melhor. Vai ser um perfeito espetáculo matar o príncipe na frente de todo o povo. Há anos que desejo acabar com essa raça desprezível que é a família Arkadia. Que ingênuos, acham mesmo que podem me deter assim? E espere... Este é um evo? Hahah, eu estive procurando esse tempo todo pela espada, e agora ela veio até mim. Obrigado.
Gail tirou a máscara e encarou o inimigo quando falou, apontando a espada real para ele:
- Sim, eu sou o príncipe de Primus. Eu vim retomar o que é meu junto com meus amigos, esse Reino não te pertence Montalbán e eu não tenho medo de você. Conde, você era um grande amigo da família, vai se arrepender de ter se tornado um traidor e zombado do príncipe ao nos mandar para uma missão falsa!
- Príncipe Gail... Eu já estava cansado de fingir que me importava com você. Um adolescente mimado e rebelde, eu odiava como alguém como você havia nascido com um título tão importante. Estava sempre fugindo e querendo fazer o que bem entendia, devia ter morrido logo quando coloquei aquele veneno. Mas a maldita guarda-costas atrapalhou os meus planos.
Montalbán encarou principalmente Marin agora, memórias do passado ameaçavam voltar uma uma tempestade para a cabeça do evo, isso o estava deixando com a mente pesada, será que falharia agora?
- O evo que eu cortei o braço, lembro de você - Disse o homem de armadura - Uma pena que foi mandando ao espaço antes de ouvir o último grito daquela garota.
Os assessores de Montalbán também já haviam se levantado, todos com suas espadas na mão, além do inimigo principal, havia mais quatro no aposento, tirando o conde. Eram todos nobres e muito bem treinados em esgrima. A maioria de Duos, todos traidores e amigos do Rei traidor.
Mapa de Batalha:
OFF:
- Podem já rolar iniciativa e ataques, lembrando que vocês tem direito a duas ações por turno. Podendo ser de movimento, de habilidade, ou de ataque. - Marin role um teste de vontade CD6, o efeito só acontecerá no próximo turno.
Eu gostaria também de presentear os meus jogadores, vocês, com algo especial por terem sido tão bons jogadores. Abaixo está uma lembrança que pessoalmente quis desenhar para vocês, será uma recordação do nosso RPG. É como uma foto que tiraram juntos antes de chegarem no asteroide. Tentei fazer o mais parecido possível com a descrição dos seus personagens. Obrigado por participarem tão bem do meu RPG, espero que gostei do presente.
Rhaenee torceu os lábios, irritada com a presença do conde. Nunca tinha gostado daquele homem e vê-lo por ali não era uma surpresa completa. Sentia mais raiva do que outra coisa. E pensar que quase tinha permitido que ele fizesse mal ao príncipe com um truque tão simples quanto aquelas frutas embaladas... e na época quase foi expulsa. Que homem horrível era aquele!
- Você é muito sujo! Jamais vou te perdoar pelo que fez com o príncipe - declarou inutilmente para o conde e apontou a arma para ele. Se tinha um inimigo que queria derrotar era esse, chegando a ignorar temporariamente aquele vilão de armadura.
Montalban ameaçou Marin, e ela observou o evo com alguma tristeza, lembrando-se daquele holograma.
- Não deixe que ele te atinja, Marin... Nós vamos acabar com ele. - falou, preocupada com os efeitos daquele encontro na mente dele.
Alternou a mira em cada um daqueles assessores conforme eles se aproximavam, mas acabou focando naquele que escolheu ficar a sua frente.
- Vamos colocar um fim nisso - segurou a pistola com as duas mãos e atirou duas vezes, uma no braço direito e outra na perna.
Chui imaginou logo após ter dito de que a ideia não era boa, mas nas atuais circunstâncias, qualquer indicação de caminho a seguir para evitar o confronto poderia ser uma saída. Mesmo acreditando que se separar era ruim, Rosso aproveitou parte do que tinha planejado e conseguiu atrair os guardas para fora da vigia de Montalban. Assim que o comandante retornou, com sucesso, o grupo partiu para o que seria o combate final. Ao adentrarem a porta, viram finalmente a face do vilão, ou da máscara do capacete que suava, junto de sua armadura icônica. O conde traidor também estava lá. Chui apertou a empunhadura de seu rifle; estava nervoso.
- Vocês não vão sair dessa! - arguiu o caçador, embora seu tom de voz fraquejasse levemente. As palavras de Montalban soavam inconvenientemente razoáveis, e tudo parecia conspirar para ele ter aquilo que queria. Mas por que estava pensando nisso? Tinha que ser forte e otimista como sempre fora, principalmente em um momento como este.
O vilão parecia também ter se lembrado de Marin. Muitas coisas mais do que o destino de Primus parecia estar em jogo. Chui ergueu o rifle e começou a mirar em Montalban, ignorando completamente o conde. Mas não pretendia disparar em um primeiro instante; sabia que a armadura protegeria o falso regente, então estava procurando brechas ou detalhes que pudesse usar a seu favor (habilidade de classe olho clínico).
Marin não precisaria sequer do aviso do comandante para que se concentrasse em Montalban. Quando a porta do aposento se abriu e o grupo deu de cara com os inimigos, o evo firmou a mão no cabo da espada e travou os olhos na armadura que lhe era familiar. Enfim, sua chance de compensar as falhas do passado estava bem na sua frente. Sentiu-se ansioso pois sabia que assim que aquele homem morresse, tudo estaria acabado.
Ver o inimigo de armadura ali tão perto fez com que Marin sequer olhasse para o conde, que também estava lá com alguns outros aos quais o evo não deu atenção. Já detestava todos eles de qualquer maneira. O novo tom esverdeado da armadura artefato era onde a atenção do evo estava. No momento até a voz grave do inimigo o irritava, ainda mais por ouvi-lo agradecer pela espada e insinuar que executaria Gail em público. Talvez não fosse a voz, mas sim a arrogância a responsável por causar irritação.
Apesar da falta de palavras e da ansiedade que sentia, nada disso mudava a confiança que também sentia. Dessa vez tinha a espada, estava acompanhado e já era consideravelmente mais experiente em combate do que era na época em que perdera o braço. Por isso tudo, o evo tinha uma forte convicção de que venceria. Porém, mesmo tendo estado focado durante toda a conversa até ali, o evo não era controlado o suficiente para não se deixar ofender pela provocação do inimigo.
Então suas memórias voltaram a incomoda-lo. Já sabia que Annelise havia morrido, mas ouvir Montalban falar sobre a morte da garota, sobre seus gritos, trazia-lhe de volta recordações e suposições que preferia afastar da mente. Marin sentiu raiva daquilo.
- Vou estar aqui para ouvir o seu.- Disse com aparente controle, mas a mente ainda pesava. Sua voz veio rouca na tentativa de disfarçar a raiva e por alguns instantes pareceu que o evo fosse falar mais, mas não aconteceu. Marin considerava inúteis as palavras naquele momento. A única interação que precisava ter com aquele homem era o combate.
Os outros levantaram-se e empunharam suas espadas. Desde então Marin já sabia o que precisava fazer: usar a espada e arrancar Montalban morto de dentro daquela armadura. O grupo precisava fazer isso.
Assim que tudo começou, Marin correu em direção à Montalban na intenção de ataca-lo com a habilidade da espada. Um corte na diagonal visando o tórax.
No primeiro momento de batalha, Chui apenas se concentra em avaliar a situação de Montalbán, ele nota aque aquela armadura não seria falcimente vencida, era um modelo alienígena diferente que não deixava nenhuma parte da pele a amostra. Talvez fosse melhor se manter contra os assessores, que eram humanos comuns, foi o que o caçador nota em sua análise. O comandante Rosso empunha suas espadas duplas e já parte para a batalha, tentando acertar o inimigo 1, porém ele se esquiva. O assessor 4 tenta proteger o seu mestre, e por isso corre para desferir golpes contra Marin, usando seu florete, porém o evo esquiva.
- Nada pode deter o mestre Montalbán! - Gritou o assessor que foi contra o evo.
Gail já estava com a espada real em punhos, ele avança contra o assessor 3, mas o alvo bloqueia o golpe com a própria espada. O assessor 1 tenta acertar o comandante, que bloqueia o ataque com destreza. Até agora nenhuma gota de sangue havia sido derramada. O conde se afasta da batalha e apenas observa. Ray dispara duas vezes contra o assessor na frente do príncipe e acerta o segundo tiro com precisão bem no meio da testa! A guarda-costas é a primeira a acertar alguém durante esta batalha decisiva. (-20Pvs crítico) O assessor cai no chão morto. Seria seu ódio contra a situação falando mais alto? Ela podia lembrar em sua mente o quanto foi humilhada pelo conde quando Gail foi envenenado, e no entanto, ele mesmo era o culpado. O conde havia tentado afastá-la do príncipe, porque sabia que ela o impediria de por seus planos em prática. Agora ela poderia se vingar, agora era diferente, principalmente porque sabia dos sentimentos de Gail.
- Ray! - Exclama Gail surpreso ao ver aquele homem cair morto aos seus pés.
Montalbán decide agir, lâminas retrateis saem de seus cotovelos, ele sabe o que quer, por isso avança contra Marin, mas sem um ataque corporal, em vez disso, ativa uma habilidade que ninguém sabia que existia. Um som alto é ouvido por todo o grupo, ele direciona seu ataque sonoro apenas para vocês. Rosso, Marin, Ray, Gail e Chui começam a sentir uma dor nos ouvidos, sangue começa a escorrer do nariz de vocês. (-2Pvs para todos). Por sorte o ataque sônico cessa, ao menos agora.
Marin não se sente muito bem, toda pressão estava sobre ele agora, era sua chance de se vingar pelo passado, só que agora tinha aliados. Porém corria o risco de colocar a arma nas mãos inimigos também, e pior, corria o risco de perder seus novos amigos para seu inimigo. Ele tenta atingir Montalbán, porém a sua espada bate na armadura e não causa nenhum efeito. Era preciso conseguir ativar novamente o poder de sua espada. (Com teste de vontade). O príncipe limpa o sangue de seu nariz com o pulso. O assessor 2 desfere um golpe contra Rosso e o acerta! Abrindo um corte superficial em sua pele. (-4Pvs).
- Podem já rolar iniciativa e ataques, lembrando que vocês tem direito a duas ações por turno. Podendo ser de movimento, de habilidade, ou de ataque. - Marin role um teste de vontade CD6, o efeito só acontecerá no próximo turno. É para ativar a espada. - Apesar de eu ter rolado dois ataques para os inimigos, só é válido o primeiro, pois eles gastaram ação se movimentando.
Sabia que o melhor era não manter o foco em Montalbán devido às distrações e à poderosa armadura que ele trajava, mas não havia a menor possibilidade de explicar isso para o evo. Portanto, concentraria-se em atacar os outros capangas enquanto Marin distraía o falso rei. Só esperava que funcionasse...
Chui ergue o rifle e vai atirar duas vezes no inimigo 4, que está ao lado do evo.
Ray levou um susto ao abater o inimigo. Não era mesmo sua intenção e ainda tinha mirado a perna. Só queria imobilizá-lo. Quando tinha dado tão errado? Olhou assustada para a cena e ficou um pouco sem reação naquele minuto, só conseguindo espiar Gail esperando por um olhar reprovatório, mas os outros estavam muito concentrados na luta. Era mesmo uma luta por sobrevivência, mas seu coração ficava dividido. Aquela pessoa não tinha feito nada para ela, não era o conde.
- E-eu...eu não queria... não assim...
Fechou os olhos por causa do forte barulho e limpou o sangue com as costas do braço. Ainda usava aquele vestido longo péssimo e então recuou para ficar próxima a Chui e na mesma linha do inimigo ao lado de Rosso (2), foi nele que tentou atirar, dessa vez com a certeza de que seria na perna. Conseguiria fazer isso? Não sabia direito o que pensar, mas a forma como eles atacavam sem pena a fazia crer que se não parasse de hesitar, seus amigos começariam a sofrer graves consequências. Além do mais, Marin estava ensandecido tentando atingir Moltaban sozinho, com a cobertura de Chui. Precisava focar nisso também, no intuito de proteger seus parceiros.
O estranho ataque de Montalban também serviu para lembrar ao evo que aquele homem não deveria ser subestimado. Marin havia falhado em invocar a habilidade da espada naquela primeira tentativa e consequentemente não conseguiu ferir o inimigo. Conseguia ouvir todo o barulho do combate acontecendo naquele cômodo, mas sua atenção estava travado apenas no inimigo de armadura.
Ouviu Chui e sentiu a confiança aumentar, embora também se sentisse mal por imaginar que talvez estivesse dificultando para seus amigos ao atacar daquela maneira impulsiva. Marin olhou brevemente para a espada e tentou recordar o momento em que havia conseguido despertar seu poder na estação espacial. Logo em seguida, avançou contra Montalban mais uma vez e desferiu dois ataques.
Chui focou-se em dar cobertura para Marin, por isso atirou duas vezes contra o assessor 4, e como esperado de sua mira perfeita, ele acertou nas duas tentativas, pegando na perna e no braço do seu alvo, que gritou de dor quando sangue espirrou de seus ferimentos! (-15 PvS Inimigo 4). O comandante realizou dois golpes precisos com suas espadas contra o inimigo 1 e o inimigo 2! Isso abriu dois cortes sangrentos nos toráx dos alvos. (-4 e -12Pvs).
O assessor 4 ainda conseguia lutar, apesar dos tiros de Chui, ele era forte pois atacou Marin duas vezes e o feriu com o florete! Um corte no ombro e outro no tórax, rasgando sua camisa branca, que agora estava manchada de sangue vermelho. (-3 PVs).
O príncipe estava preocupado com Rhaenee por causa da morte daquele homem, isso lhe deu uma força de vontade enorme para tentar acabar com o inimigo 2,(Pontos heroicos extras - habilidade) seus olhos pareciam quase assassinos, mesmo sua técnica não saindo perfeita, ele soltou um berro e com sua espada cortou o assessor na diagonal, o homem cai no chão ensanguentado (Morto). Na hora de Rhaenee atirar, o alvo que pretendia acabou caindo no chão por causa do golpe de Gail, então ela mirou no que estava próximo ao príncipe, e o acertou, dessa vez na perna, causando um pequeno furo. (-5 Pvs).
- Não precisa ficar nervosa por causa daquela escória, eles fariam o mesmo com você Ray, você apenas se defendeu! Eles querem matar toda minha família!
O assessor 1 soltou um berro contido de dor por cauda do tiro da guarda costas, e com o florete tentou trespassar o príncipe, porém este abaixou com agilidade e se esquivou do golpe. Montanbán agiu em seguida, uma luz azulada começou a surgir no centro de seu elmo, em poucos segundos a luz se tornou um projétil a laser que viajou a velocidade da luz na direção do príncipe, o acertando no peito. Gail gritou no momento que foi atingido e caiu para trás com a força do golpe, seus olhos fechados e o corpo parado mostravam que ele estava inconsciente. Para a preocupação de todos, os lábios do príncipe começavam a ficar arroxeados, e sua face estava mais pálida do que de costume.
-Gail!! Levanta daí! - Gritou Rosso preocupado, mas o príncipe não se movia.
Em seguida Montalbán encarou Rhaenee de um jeito estranho, enquanto ela precisava se preocupar com seu amado, que poderia até estar morto, começou a sentir algo em sua mente, e parecia vir de Montalbán. Ray sentiu um aperto no coração. Podia ele entrar em sua mente? Rhaenee começou a se sentir fraca como se não pudesse mover o corpo direito, precisava resistir a esse poder mental. Várias cenas começaram a surgir em sua mente, eram como lembranças, mas de um futuro, onde via o funeral de Gail, o rosto dele sem expressão dentro de um caixão real. Sentiu também que suas memórias pareciam estar sendo vasculhadas. (Role vontade CD6, se não passar, não pode se mover)
Marin se concentrou na espada e dessa vez algo em seu interior conseguiu ativar a aura azulada de sua arma. Algo o dizia que se atingisse seu inimigo com a espada dessa forma, conseguiria penetrar em sua armadura. O evo também entendeu melhor o funcionamento da arma e agora sentia que poderia ativá-la o quanto quisesse, ele tentou desferir um golpe contra o inimigo, porém este bloqueou com suas lâminas retrateis.
- Meu mestre é poderoso, jamais irão vencer. - Disse o Conde com um sorriso mesquinho no rosto - Quero ver conseguir salvar sua alteza agora, Rhaenee, você é apenas uma garotinha, não dará sorte sempre.
Iniciativas:
Chui 13 Rosso 12 Inimigo 4 12 (-15 Pvs) Gail 10 Ray 9 Inimigo 1 8 (-9 Pvs) Montalbán 7 Inimigo 3 7 Morto Marin 7 Inimigo 2 5 Morto
Mapa de Batalha:
OFF:
- Podem já rolar iniciativa e ataques, lembrando que vocês tem direito a duas ações por turno. Podendo ser de movimento, de habilidade, ou de ataque. - Marin não precisa rolar vontade mais. - Apesar de eu ter rolado dois ataques para os inimigos, só é válido o primeiro, pois eles gastaram ação se movimentando.
Rhaenee aprendeu do jeito difícil que não deveria sentir pena daquelas pessoas no momento em que viu Gail ser atingido daquela maneira por Montálban. Antes disso, estava um pouco transtornada com aquela batalha fervorosa, tentando prestar atenção em tudo ao mesmo tempo, o que, evidentemente, era uma tarefa ingrata.
- GAIL! - berrou e correu em sua direção no mesmo instante, ajoelhando no chão a seu lado. - Gail, Gail! Acorda, anda... - tocou o rosto pálido dele e o indicador foi para o canto do lábio arroxeado. Ela olhou o adversário bem no instante em que ele resolveu encará-la e de repente sentiu-se soltar o príncipe.
Seu maior medo era ficar sozinha e finalmente estava acontecendo. Aquelas cenas tornavam tudo muito real... era isso que aconteceria? No fim daquela missão, depois de tudo que já tinham passado e superado, veria a morte de Gail tão simplesmente, ali, e estaria presente em seu velório? Sentiu os olhos se encherem de lágrimas cada vez mais conforme o coração batia descompassado. Achou que tinha ficado ali parada por muito minutos, não sabia dizer por quanto tempo aquele medo misturado de vazio a circularam. A voz do conde a fez sentir muita raiva. Por impulso, queria avançar sobre ele agora mesmo, mas não podia abandonar Gail desse jeito, ela fez um tipo de escudo humano consigo mesma, disposta a levar qualquer golpe em seu lugar, na esperança de conseguir revidá-lo.
O evo recuou alguns passos(apenas interpretativamente falando, não é uma ação de combate) depois de sentir o florete corta-lo. Olhou surpreso na direção do assessor como se só agora tivesse percebido sua presença, e sentiu raiva o suficiente para querer revidar, mas mais uma vez optou por manter o foco em Montalban. Ele e aquela armadura precisavam ser tirados do combate o quanto antes, ainda mais agora que começava a fazer progresso com a ativação da habilidade da espada.
Depois ouviu a voz de Gail e pouco tempo depois um berro de Ray, sentindo o corpo todo gelar por imaginar que algo tivesse acontecido aos dois. Desviou o olhar na direção deles e encontrou o príncipe inconsciente e pálido com a guarda costas ao seu lado. A cena despertou o medo em Marin, pois naquele momento não saberia dizer se Gail estava vivo ou morto. Com isso, quase não percebeu a estranheza no comportamento de Ray e o fato de que Montalban a encarava de maneira incomum. Marin então voltou a observar o inimigo de armadura que de alguma forma parecia estar provocando aquela estranheza na guarda costas.
Sentindo crescer a urgência para que começasse a realmente ferir Montalban, em sua nova tentativa o evo teve sucesso na ativação de algo no artefato que empunhava. A aura azulada estava mais uma vez ao redor da lâmina.
Confiante, Marin avançou contra Montalban mais uma vez e seguiu com uma sequência de dois ataques, pausa, e um terceiro golpe com a ponta da espada para testar o quanto poderia perfurar a armadura agora.
Chui olhou para Gail com o rosto assustado. A cor dos lábios do príncipe, sua expressão e o desespero crescente de Ray quase o tomaram. Gail estava morto? E o que Montalban fazia com Ray? Era perceptível que o monarca possuía alguma habilidade que ia além de sua compreensão, e que de alguma forma estava afetando Rhaenee... mas o que Chui poderia fazer? Não tinha conhecimentos médicos, e estavam no meio de uma batalha. A única coisa que poderia fazer, era tentar acabar logo com aquilo.
- Marin, aguente, vou dar cobertura para Ray! - gritou o caçador, esganiçado, a emoção tomando conta junto com a raiva que aflorava. Contava que Marin conseguiria aguentar os ataque e a investida de Montalban, pois no momento era Ray quem precisava de apoio.
"Por favor, Gail, esteja bem, por favor!"
Chui vai atirar nos inimigos 2 e 3, um tiro em cada, nesta ordem.
Chui estava alarmado com a situação que ocorria, ele mira rapidamente no assessor 1 para proteger os amigos e o acerta perto do peito, o inimigo parece sentir dor, porém ainda estava de pé. Provavelmente o coração não havia sido atingido. Mas o caçador também lançou um disparo contra o assessor perto de Marin e o matou com um tiro no lugar certo (Crítico!). Agora não havia mais assessores com que se preocupar, apenas com o Montalbán, que valia por muitos homens.
Rosso se manteve concentrado no inimigo 1, e o atacou com suas espadas e abre mais um corte nele (-8Pvs). Em seguida lançou um olhar para o príncipe. Rhaenee havia conseguido se livrar do controle mental de Montalbán, ela se usou como escudo sobre o príncipe, mas o garoto estava imóvel, e isso era assustador.
- Ray, você conhece de primeiros de socorros - Gritou Rosso - É uma das primeiras lições da academia. Escute bem, você precisa reanimar Gail, faça respiração boca-a-boca e uma massagem cardíaca, o príncipe depende de você agora. Vou dar cobertura.
O comandante também dá ordens aos outros soldados:
- Marin concentre no seu alvo, e Chui dê cobertura a Marin, pode deixar que eu cuido de Gail e Ray. (Ordens de combate, todos ganham +1 em ataque).
O Montalbán parecia calmo, mesmo nesse caos. Rhaenee pode tentar fazer os primeiros socorros, faça um teste de inteligencia CD5. O Assessor 1 depois de receber o ataque de Rosso, girou seu florete e o atacou com destreza, o primeiro abriu um corte grande no peito dele, seu uniforme rasgou e sangue vermelho jorrou do ferimento. Rosso nem teve tempo para pensar, pois o florete do inimigo logo o atingiu novamente, dessa vez perfurando o meio do seu trono. O comandante vomitou sangue logo em seguida, seus olhos estava vermelhos. O Assessor removeu o florete do militar, e este caiu no chão em meio ao seu sangue, os olhos fechados e o corpo imóvel.
Montalbán começou a agir e desferiu um golpe com suas lâminas retrateis em direção a Marin, mas o evo bloqueou o ataque com sua espada especial. Entretanto algo muito temido estava acontecendo. Marin sente sua mente ser vasculhada, seus movimentos começam a ficar mais atordoados. Antes que algo terrível acontecesse, Marin é rápido e desfere três golpes contra o inimigo, o primeiro é bloqueado, mas os dois seguintes acertar Montalbán e perfuram a armadura dele! Dois cortes foram abertos, e um sangue começou a escorrer. Parece que Montalbán não era mais tão imortal (-18Pvs). Porém o evo sentia a pressão mental o sufocando, era preciso resistir, ele começa a ver imagens de Annelise gritando e sendo assassinada por Montalbán. (Faça um teste de vontade CD 6, se não passar, você ficará imóvel neste turno, e precisa realizar a rolagem de um ataque)
Iniciativas:
Chui 13 Rosso 12 (-2Pvs) Inimigo 4 12 Morto Gail 10 Ray 9 Inimigo 1 8 (-17 Pvs) Montalbán 7 (-18 Pvs) Inimigo 3 7 Morto Marin 7 Inimigo 2 5 Morto
Mapa de Batalha:
OFF:
- Rosso está com hemorragia e perderá por turno um dado 4 de vida, se chegar a -10 ele morre. - Podem já rolar iniciativa e ataques, lembrando que vocês tem direito a duas ações por turno. Podendo ser de movimento, de habilidade, ou de ataque. - Todos tem +1 de ataque neste turno quando forem atacar, por causa da habilidade de Rosso. - Apesar de eu ter rolado dois ataques para os inimigos, só é válido o primeiro, pois eles gastaram ação se movimentando.
- Pode deixar! - Chui respondeu a Rosso assim que recebeu o comando do comandante.
Porém, quando estava prestes a se virar para atirar no inimigo que estava com Marin, o caçador viu pelo canto dos olhos o golpe que Rosso recebera, bem como o sangue espirrando e o corpo caindo ao chão. Os olhos de Chui se arregalaram. Mal estava lidando com o que acontecera a Gail, e agora também o comandante havia caído. Sabia que a batalha seria difícil, e que mortes poderiam ocorrer, mas isso não o deixava emocionalmente preparado para ver seus amigos morrerem em à sua frente. Não sabia ao certo se Rosso e Gail haviam morrido, e mantinha a esperança de estarem vivos, mas seu desespero e medo crescente queriam que acreditasse que o pior acontecera.
- Não! - berrou, e, sem nada mais que pudesse fazer para ajudar, virou-se enfurecido para o único guarda que restar. Ativou o modo automático* do rifle e metralhou o sujeito. - Ahhhh!
Queria apenas descontar sua raiva, e ter a esperança de que Ray tivesse conhecimento suficiente de primeiros socorros para ajudá-los.
Ver o sangue escorrer daquele que possuía a armadura invencível fez a confiança do evo aumentar ainda mais. Tudo estava diferente de como havia sido no passado, em que estivera sozinho e fora derrotado sem representar grande ameaça. Agora tinha a espada e fazia parte de um grupo realmente especial, além de ter acabado de se provar capaz de atingir Montalban. Logo depois de desferir o último golpe, Marin manteve-se firme na posição onde estava, sem recuar um único passo, e posicionou a espada à sua frente como se ameaçasse o inimigo. Parecia alguém completamente focado e determinado, pois sabia que não poderia demonstrar fraqueza agora.
Sabia que vinha perdendo velocidade e, talvez pela ansiedade por uma conclusão, estava cada vez mais inclinado a agir pelo impulso, por que queria acabar com Montalban o quanto antes. A verdade era que por trás da postura firme, o evo podia sentir-se sufocar e tinha plena consciência de que não estava mentalmente bem, principalmente naquele momento. Amaldiçoava-se por isso, mas não conseguia evitar. As imagens em sua cabeça ,de Annelise gritando e sendo morta, eram um problema mesmo quando o responsável por faze-la gritar estava bem na sua frente, e Marin não conseguia evitar a devastadora pressão mental que já começava a limitar seus movimentos.
Marin piscou algumas vezes como se isso fosse fazer as imagens desaparecerem, e respirou fundo em uma tentativa nervosa de recuperar o equilíbrio e a segurança necessários para não vacilar. Não agora. Porém, uma simples olhada para o lado o fez prender a respiração e sentir o medo voltar.
- Rosso...- Chamou na esperança de que ele se levantasse, ignorando completamente a hierarquia que exigia que o evo o chamasse de comandante. Então olhou com mais atenção e seu nervosismo aumentou.
Como se se lembrasse que Montalban estava ali, Marin voltou a encara-lo e a posicionar a espada a frente, tentando se preparar para voltar ao combate, mas sua preocupação continuou com o comandante no chão e sua mente ainda perseguia Annelise. A raiva era grande e talvez a única coisa para a qual o evo pudesse apelar para continuar atacando, e foi nela que ele se apoiou. Marin tentou se mover, correr até o inimigo de armadura e continuar com os ataques.
Sua função agora era usar os conhecimentos da academia, apesar de não ter sido a melhor aluna, e de Lana. Mas seria o suficiente para ajudar o príncipe?
Concordou de leve com a cabeça. Seu maior medo era falhar em missão e perder seus companheiros. Sentia-se, mais uma vez entre eles, fraca e incapaz. Seu coração batia rápido, com medo de ver tanto o comandante quanto o príncipe assassinados ali diante dela.
- Por favor, que isso dê certo...que isso dê certo..
Sentiu os olhos cobertos por lágrimas, mas ajoelhou-se ao lado do príncipe, forçando as mãos no peito do príncipe, tentando recobrar a consciência dele. A cada soluço simulava uma batida mais forte. Abaixou para tentar a respiração boca a boca, tentando manter a calma, mas era muito difícil. Mesmo assim, estava absolutamente concentrada em sua tarefa, exceto quando viu seu comandante no chão.
- Comandante! - os olhos de Ray não podiam acreditar na cena que aconteceu bem do seu lado. Não esperava que justo Rosso, que sempre os liderou, precisasse tanto de ajuda agora. Logo quando ela teve um momento de desespero e confusão mental. Os gritos de Marin e Chui ecoaram em sua mente. Viu os tiros em direção ao inimigo restante.
A primeira reação dela foi puxar a pistola e atirar contra aquele adversário, agora sim sem se importar em ser impiedosa. Estava com raiva do que estavam fazendo com eles sem pena. Caso ele já tivesse tombado pelos tiros de Chui, correria até Rosso também para tentar conter o sangramento. Só conseguia ver os conselhos de Lana em um grande loop mental. Sabia que o conde podia se aproveitar daquilo, mas estava pronta para usar-se como escudo em algum caso extremo.
Chui berrou nervoso e enfurecido, seus tiros atingiram quase ao mesmo tempo o assessor que faltava e o matou, um tiro na cabeça e outro no peito (Morto Assessor 1). O caçador realmente estava nervoso. Enquanto isso, Rhaenee fazia uma massagem cardíaca no príncipe, que parecia não respirar. Ela mal conseguia ver o rosto de Gail, pois seus olhos estavam cheios de lágrimas, mas usou toda força que tinha para reanimá-lo. Abriu a túnica dele no meio e apertou as duas mãos com força, onde lembrava na aula. Para a surpresa da guarda-costas, o garoto tossiu e abriu os olhos. Seu coração havia voltado a bater. Mas ele estava ainda fraco, e só conseguiu dizer quase como um sussurro:
- Ray...
A guarda-costas foi até o comandante e tentava procurar uma forma de estancar todo aquele sangue, ferimentos no peito eram os mais difícil, precisava se lembrar do que Lana disse. Havia o próprio uniforme do comandante para ser usado, mas era muito sangue. As mãos da guarda-costas já estavam vermelhas com o sangue de Rosso. Mas enquanto ela o tateava viu pacotes de emplastros no bolso dele. Emplastros eram ótimos para colar a pele, talvez ela pudesse usar isso para salvar o Rosso.
Enquanto isso do outro lado da sala, Marin tentava lutar contro o domínio mental de Montalbán, sua mente estava muito confusa e imagens de Annelise gritando perturbavam seu interior. O evo queria continuar os ataques, mas algo o impedia, estranhamente seu corpo não se movia mais como sua vontade. Marin sentiu seus membros fazerem outros movimentos, como se outra pessoa os controlasse e não ele mesmo. Contra a vontade, o evo se vira para Chui e o golpeia inesperadamente, causando um corte no caçador, que não esperava por isso. (-4Pvs) Chui sente sua pele queimar de dor, era um corte diferente dos feito com lâminas normais.
- Como ousa a estragar minha armadura inseto insignificante? - Reclamava Montalban.
Em seguida Marin começava a caminhar de volta para Montalbán como se fosse entregar a espada para ele. (Teste de vontade CD5 para resistir). O evo podia entender e assistir a tudo, menos se mover, ao menos que resistisse. Chui vê o evo depois de o golpear ir direto para o pior inimigo deles, levando a espada na mão como se fosse entregá-la. O que estaria acontecendo com Marin? O conde riu mais uma vez e comentou:
- Com a espada, meu mestre poderá controlar a mente de criaturas inteligentes pelo tempo que ele quiser. Cada artefato amplia mais ainda o poder dos outros. Hoje são vocês os controlados, amanhã será toda a galáxia.
O conde começou a caminhar em direção ao Gail com um olhar perverso. O garoto ainda estava fraco e deitado no chão, mas o rosto já começava a corar normalmente. Rosso no entanto, perdia sangue cada vez mais, se Rhaenee não agisse agora, poderia ser tarde demais.
Iniciativas:
Chui 13 Rosso 12 (-2Pvs) Inimigo 4 12 Morto Gail 10 Ray 9 Inimigo 1 8 (Morto) Montalbán 7 (-18 Pvs) Inimigo 3 7 Morto Marin 7 Inimigo 2 5 Morto
Mapa de Batalha:
OFF:
- Rosso está com hemorragia e perderá por turno um dado 4 de vida, se chegar a -10 ele morre. - Podem já rolar iniciativa e ataques, lembrando que vocês tem direito a duas ações por turno. Podendo ser de movimento, de habilidade, ou de ataque. - Todos tem +1 de ataque neste turno quando forem atacar, por causa da habilidade de Rosso.
Depois do acesso de raiva e de eliminar o último inimigo restante, o desespero de Chui baixou um pouco, principalmente por ver que Ray tinha conseguido reanimar Gail, e já estava indo para tentar cuidar do comandante. Ao menos as coisas não estavam indo tão ruins, mesmo que também nem chegassem perto de ser boas. Enquanto se distraiu com esta cena, virou os olhos a tempo de apenas ver que Marin o atacar com a espada. Sem como esquivar de algo tão repentino, sentiu a lâmina especial da arma lhe abrir um corte. Chui observou o evo com um olhar acuado, imaginando que ele sofrera mais um ataque de perda de memória. Porém, com as palavras do conde, percebeu que era o controle mental de Montalbán.
Marin desistira de mais um embate com Chui e foi caminhando em direção ao vilão. O caçador ergueu o rifle para ele, mas viu também o conde se aproximar de Gail.
"Dorga... o que fazer...?!?"
Sem muito tempo para pensar, voltou seu rifle para o modo de disparo único, concentrou sua mira e velocidade de disparo e deu dois tiros: um na espada de Marin, para evitar que ele a entregasse a Montalbán, e outro no Conde, para evitar que ele fizesse algo a Gail ou Ray desprotegidos. Sem tempo para misericórdia, estava atirando para ferir (o Conde).