Informações sobre Demônios
Demônios
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Troubleshooter - Mensagens : 878
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- Mensagem nº1
Demônios
- Convidado
Convidado
- Mensagem nº2
Re: Demônios
Hárpia
- Formas da Hárpia:
- Receptáculo
Forma de Baixo Tormento (Angelical)
Forma de Alto Tormento (Demoníaca)
Um anjo caído antigo, dotado de grande conhecimento que, há cerca de dois séculos, foi evocado do abismo por uma seita demoníaca que buscava poder e conhecimento. Os seguidores da ceita sacrificaram uma virgem em seu nome para que ela servisse como seu receptáculo na terra.
O demônio então se estabeleceu em Londres e sua influencia se espalhou por toda a Europa sob o apelido Harpia, como um traficante de informações entre aqueles que buscam respostas obscuras e segredos ocultos. O preço cobrado por cada informação é a alma do negociador.
A seita que havia invocado a Harpia foi dizimada por um outro demônio, muito mais instável e atroz que ela, conjurado da mesma forma pela seita poucos anos após invocá-la do abismo.
- Convidado
Convidado
- Mensagem nº3
Re: Demônios
Os Serafins Caídos
Abbadon
Conhecido como o demônio “Destruidor”, o anjo obscuro da morte, alguns acreditam que ele tenha sido invocado por Moisés para arrasar o Egito.
Azazel
Conhecido por apresentar as armas para o homem, apresentando a guerra com foco em mortes.
Leviatã
Era considerado a encarnação do mal absoluto. Acredita-se que tem a forma feminina e que habita nas profundezas do mar.
Samyaza
Foi o serafim que convenceu os demais nas relação entre os anjos e humanos como iguais.
Yekun
é considerado o primeiro serafim que seguiu Lúcifer, que ficou responsável por seduzir e desencaminhar os anjos. É de extrema inteligência e, quando expulso do céu, ensinou aos homens a linguagem.
Kesabel
Foi o segundo serafim que seguiu Lúcifer, e que por acreditar que os homens eram inferiores, foi o primeiro a incentivar os anjos a terem relações sexuais com os seres humanos, gerando os Nefilins.
Gadrel
Foi o terceiro serafim que Lúcifer influenciou, e foi o responsável por ensinar aos demais anjos sobre a morte e como ferir uns aos outros.
Penemue
Foi o quarto serafim desviado e responsável por ensinar os homens a mentir antes do pecado vir para a terra.
Kasyde
Foi o ultimo serafim importante para a queda dos anjos, pois foi ele que ensinou aos homens sobre os espíritos, explicou sobre a vida após a morte, mostrando que eles podiam ser tão importantes quanto Deus, criando a intriga na cabeça do humanos.
Metatron
Sabe-se que ao longo da idade da ira, muitos anjos se mantiveram ocultos e, ao longo do tempo, se apresentaram com diversos nomes e formas, mas, exceto por Lúcifer e Metatron, que eram serafins supremos e possuíam seis pares de asas, todos os serafins eram reconhecidos por apresentarem três pares de asas[/justify]
Abbadon
Conhecido como o demônio “Destruidor”, o anjo obscuro da morte, alguns acreditam que ele tenha sido invocado por Moisés para arrasar o Egito.
Azazel
Conhecido por apresentar as armas para o homem, apresentando a guerra com foco em mortes.
Leviatã
Era considerado a encarnação do mal absoluto. Acredita-se que tem a forma feminina e que habita nas profundezas do mar.
Samyaza
Foi o serafim que convenceu os demais nas relação entre os anjos e humanos como iguais.
Yekun
é considerado o primeiro serafim que seguiu Lúcifer, que ficou responsável por seduzir e desencaminhar os anjos. É de extrema inteligência e, quando expulso do céu, ensinou aos homens a linguagem.
Kesabel
Foi o segundo serafim que seguiu Lúcifer, e que por acreditar que os homens eram inferiores, foi o primeiro a incentivar os anjos a terem relações sexuais com os seres humanos, gerando os Nefilins.
Gadrel
Foi o terceiro serafim que Lúcifer influenciou, e foi o responsável por ensinar aos demais anjos sobre a morte e como ferir uns aos outros.
Penemue
Foi o quarto serafim desviado e responsável por ensinar os homens a mentir antes do pecado vir para a terra.
Kasyde
Foi o ultimo serafim importante para a queda dos anjos, pois foi ele que ensinou aos homens sobre os espíritos, explicou sobre a vida após a morte, mostrando que eles podiam ser tão importantes quanto Deus, criando a intriga na cabeça do humanos.
Metatron
Sabe-se que ao longo da idade da ira, muitos anjos se mantiveram ocultos e, ao longo do tempo, se apresentaram com diversos nomes e formas, mas, exceto por Lúcifer e Metatron, que eram serafins supremos e possuíam seis pares de asas, todos os serafins eram reconhecidos por apresentarem três pares de asas[/justify]
- zignon
Sacerdote de Cthulhu - Mensagens : 2764
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- Mensagem nº4
Re: Demônios
Memórias do Demônio Ahura Mazda, outra um anjo de Deus.
Tudo começou com a criação do Éden. Com Deus ordenando aos anjos que criassem um local de rara beleza e indescritível harmonia. E o mundo era lindo! Como fora ordenado por Deus, sendo um presente para as novas criações divinas, Adão e Eva. Os anjos foram criados como ferramentas de construção desse paraíso. Nossa hierarquia era definida pela proximidade com Deus, onde as castas mais elevadas interpretavam e personificavam a vontade divina enquanto as castas mais baixas a aplicavam de forma concreta no universo que estava sendo criado. Mas, nossa obra-prima, seria a humanidade... que carregaria a centelha divina. Adão e Eva abrigariam a essência do criador em suas almas. Aos anjos o criador impôs apenas duas regras: Que nunca se revelassem aos humanos, mas que os amassem incondicionalmente. Ordens que, até então, seriam quase redundantes, afinal, nós amávamos vocês mais do que um artista ama suas obras, talvez mais do que um pai ama seus filhos.
Nós acatamos essa ordem e, enquanto os humanos permaneciam ignorantes de sua verdadeira razão, nós amargávamos o anonimato. Então um evento mudou tudo. Um anjo previu que uma grande catástrofe assolaria os humanos, o que deixou todos perturbados. O suficiente para que a semente da traição fosse plantada. Ananque, o anjo que havia feito a previsão, temendo que a catástrofe não pudesse ser evitada pela omissão dos anjos, reuniu, em segredo, os anjos em que mais confiava. Eu e meu irmão, Angra Mainyu, participamos dessa reunião. Ao longo da reunião, ficou claro que era quase impensável para nós nos rebelarmos contra a ordem de nunca nos revelarmos aos humanos, mas alguns de nós começaram a considerar possível viver sem o amor de Deus, se tivéssemos que escolher entre o amor dele e o dos humanos.
Angra Mainyu estava entre estes. Os humanos eram como nossos filhos e seria uma escolha difícil. Nesse ínterim surgiu Lúcifer, conhecido como "A Estrela da Manhã", silenciando todas as vozes conspiratórias. Era o mais belo e poderoso de nós. O Serafim da espada flamejante e Voz de de Deus. Quando sua presença se revelou diante de nós, estava claro no semblante de todos que estavamos prestes a ser punidos por conspirar contra a lei divina. Lúcifer, o senescal do céu decidiu assumir a responsabilidade pela rebelião e, sob a liderança de Lúcifer, nós acreditáramos que Deus entenderia a decisão, mas nem todos os anjos concordaram.
No meio tempo em que despertamos a humanidade, os humanos haviam procriado e criando Caim e Abel, nos revelamos e os presenteamos com criatividade, consciência e progresso. Presentes que foram aceitos de bom grado por vocês. Mas quando o sol brilhou sobre as novas criações do homem, a aurora trouxe consigo uma vanguarda de anjos, liderada por Miguel, O Querubim do Raio Infalível, que se apresentou sobre uma nova alcunha. Lúcifer confrontou seu antigo servo, o Querubim que usurpara sua posição, e, quando seus olhares se encontraram, a própria luz vacilou entre seus dois mestres.
Miguel ordenou aos humanos que abandonassem os presentes oferecidos e a nós que voltássemos com ele para que fossemos destruídos como forma de redenção. Um terço da Hoste Celestial estava ao lado de Lúcifer, éramos 30300030 anjos e apenas dois fraquejaram e retornaram para serem castigados: Mordeon e Cuspros, servos de Angra Mainyu. Dentre os quatro clãs humanos, apenas Abel abandonou os nossos presentes para permanecer sob a bênção de Deus.
Miguel então desembainhou sua espada e forçou o primeiro ataque, mas todos os poderosos golpes desferidos contra Lúcifer foram obstruídos pela velocidade do antigo senescal do céu.
Oze, um dos anjos rebeldes, atirou sua foice à Lúcifer. O poder da foice de um dos mais humildes anjos não se comparava ao metal ardente de Miguel. Ela existia em duas realidades, três no máximo, enquanto a arma de Miguel era uma espada, uma melodia e uma reação catalítica carbonizante em sincronia. Era real em milhares de camadas do universo, um instrumento, um princípio governante e um elemento fundamental da matemática, não só uma simples arma. A foice teria se desfeito caso tivesse sequer cruzado o vento quente provocado pela passagem da espada flamejante, mas, no fim, apenas ela permaneceu vitoriosa.
Miguel se movia com força excessiva, Lúcifer deslizava com sagacidade. A vitória foi de Lúcifer, mesmo que nenhum dos dois tivesse se ferido. Nós ainda não havíamos nos degenerado a ponto de ferir uns aos outros, simplesmente ficou claro que A Estrela da Manhã era capaz de fazê-lo, se desejasse, e foi o suficiente. Tão logo o resultado daquele combate ficou claro, os dois guerreiros se recolheram com honra e cortesia. Um grande “viva” foi proferido por nós no exército celestial rebelde e os humanos nos imitaram. Gesto que comoveu Lúcifer na reciprocidade de sua afeição pelos humanos. O que veio a seguir destruiria aquele paraíso perfeito. A fricção do infinito no finito foi suficiente para desencadear o caos nas engrenagens ordenadas da natureza. Nós, anjos, agora seriamos obrigados a assistir a morte de inocentes. Os homens e animais pereceriam antes de procriarem, outros se multiplicariam até fugirem do controle, atacariam e devorariam a carne dos ossos humanos. Os homens estavam condenados a perderem a folha da verdade na floresta de mentiras que cresceria em suas mentes e cegarem-se na busca de poder material. A entropia ganhou o mundo com o toque punitivo de Deus: uma ferida que não mataria instantaneamente, mas que ainda faz o universo sangrar. A guerra ainda não havia sido travada, mas percebemos que estávamos condenados.
Nós fomos gerados para criar, aperfeiçoar e expandir o mundo. Eramos criaturas puras, sinceras e amorosas. Então os homens nos ensinaram a odiar, a matar e a mentir. Nos apresentaram a crueldade e a destruição. A guerra, a principio, era uma justa de anjos: travada com as espadas da cortesia e flechas da honra. Mas um homem, ao ver seu irmão sob o amor de Deus enquanto ele se mantinha agrilhoado do lado de fora, no escuro, ofereceu seu irmão como sacrifício a Deus.
Cain disse a si mesmo que agia assim por respeito, que amava seu irmão, que faria o que é bom e certo e, se Deus exigia dele o que ele mais amava, então não tinha escolha a não ser atender ao cruel pedido de Deus. Mas o primeiro assassino odiava seu irmão tanto quanto o amava. Ele se alegrou ao transformar a própria crueldade na crueldade de Deus. E esta foi a queda mortal, o pecado original.
Desamparados por Deus, nós, anjos rebeldes, extraiamos nosso poder da centelha divina presente em toda a humanidade, mas a guerra se perpetuou por tempos imemoráveis e a fé sucumbiu. Tentei usar meu poder e influência para tentar iluminar o caminho de vocês de volta a sua pureza original... mas falhei. Meu irmão, Angra Mainyu, trilhou um caminho diferente... mais sombrio e doloroso. Apesar de todo o nosso poderio, nada conseguiria restaurar a devoção da humanidade. Os mortais já não mais nos enxergavam e fomos privados da fé a qual nos acostumamos. Nós havíamos nos esquecido da Hoste Celestial sobre nós, mas o céu não nos esqueceu.
Miguel e sua Hoste se reuniram e uma terrível batalha foi travada. Mesmo perante a derrota, Lúcifer jamais falou em rendição e nossas legiões lutaram até o fim de suas forças. A Estrela da Manhã foi acorrentada com grilhões de fogo. Os Ofanins desceram dos céus cercados pela Hoste de Miguel, recolheram as legiões e impuseram seu castigo. Muitos de nós esperavam a longa marcha de volta ao céu para enfrentar a destruição, mas o Todo-Poderoso tinha um destino muito mais terrível reservado para nós. Ele nos condenou à escuridão eterna. Uma existência vazia e sem fim, destituída de propósito ou valor. Nada se comparava a atrocidade preparada pelo céu.
Os Erelins pronunciaram sua sentença e todos nós ficamos em silêncio. Talvez esperassem que nós implorássemos misericórdia e uma destruição rápida ao invés da eternidade no “poço”, mas nossos olhos se voltavam para nosso príncipe, a Estrela da Manhã, ajoelhado e de cabeça erguida.
Lúcifer parecia vasculhar os céus desafiando o próprio criador a enfrentá-lo uma última vez. Aquela visão nos comoveu em seu exército de caídos. Nós entendemos então que preferíamos enfrentar a escuridão de pé a dobrar os joelhos diante de um Deus indiferente. Nós nos erguemos e marchamos determinados e em silêncio em direção ao portão do abismo. No limiar, voltei-me para meu príncipe uma última vez e pude ver lágrimas em seus olhos antes de, com uma saudação orgulhosa, lançar-me no abismo.
Apesar da postura, todos nós estávamos com medo, mas lutamos para enfrentar o pânico na insanidade do poço. Aguardávamos nosso príncipe no exílio para novamente jurar fidelidade, pois sabíamos que, enquanto ele estivesse ao nosso lado, nenhuma prisão criada pelo Céu seria capaz de nos deter. Não cederíamos à tirania de Deus, nem na terra, nem no abismo. Nós esperamos, mantendo acesas as chamas da rebelião. Os condenados se apinhavam, a escuridão e o frio devoravam nossas almas, os gritos dos condenados nos cortavam como facas, mas perseveramos. Então os portões do abismo se fecharam com um estrondo e percebemos, naquele momento, que havíamos sido eternamente abandonados. Lúcifer não estava entre nós.
Muitos de nós, anjos caídos, deixaram-se corromper pelas trevas as quais fomos condenados. Angra Mainyu, meu irmão, entregou-se completamente a elas.
Acredito que o resto da história você já conheça.
Tudo começou com a criação do Éden. Com Deus ordenando aos anjos que criassem um local de rara beleza e indescritível harmonia. E o mundo era lindo! Como fora ordenado por Deus, sendo um presente para as novas criações divinas, Adão e Eva. Os anjos foram criados como ferramentas de construção desse paraíso. Nossa hierarquia era definida pela proximidade com Deus, onde as castas mais elevadas interpretavam e personificavam a vontade divina enquanto as castas mais baixas a aplicavam de forma concreta no universo que estava sendo criado. Mas, nossa obra-prima, seria a humanidade... que carregaria a centelha divina. Adão e Eva abrigariam a essência do criador em suas almas. Aos anjos o criador impôs apenas duas regras: Que nunca se revelassem aos humanos, mas que os amassem incondicionalmente. Ordens que, até então, seriam quase redundantes, afinal, nós amávamos vocês mais do que um artista ama suas obras, talvez mais do que um pai ama seus filhos.
Nós acatamos essa ordem e, enquanto os humanos permaneciam ignorantes de sua verdadeira razão, nós amargávamos o anonimato. Então um evento mudou tudo. Um anjo previu que uma grande catástrofe assolaria os humanos, o que deixou todos perturbados. O suficiente para que a semente da traição fosse plantada. Ananque, o anjo que havia feito a previsão, temendo que a catástrofe não pudesse ser evitada pela omissão dos anjos, reuniu, em segredo, os anjos em que mais confiava. Eu e meu irmão, Angra Mainyu, participamos dessa reunião. Ao longo da reunião, ficou claro que era quase impensável para nós nos rebelarmos contra a ordem de nunca nos revelarmos aos humanos, mas alguns de nós começaram a considerar possível viver sem o amor de Deus, se tivéssemos que escolher entre o amor dele e o dos humanos.
Angra Mainyu estava entre estes. Os humanos eram como nossos filhos e seria uma escolha difícil. Nesse ínterim surgiu Lúcifer, conhecido como "A Estrela da Manhã", silenciando todas as vozes conspiratórias. Era o mais belo e poderoso de nós. O Serafim da espada flamejante e Voz de de Deus. Quando sua presença se revelou diante de nós, estava claro no semblante de todos que estavamos prestes a ser punidos por conspirar contra a lei divina. Lúcifer, o senescal do céu decidiu assumir a responsabilidade pela rebelião e, sob a liderança de Lúcifer, nós acreditáramos que Deus entenderia a decisão, mas nem todos os anjos concordaram.
No meio tempo em que despertamos a humanidade, os humanos haviam procriado e criando Caim e Abel, nos revelamos e os presenteamos com criatividade, consciência e progresso. Presentes que foram aceitos de bom grado por vocês. Mas quando o sol brilhou sobre as novas criações do homem, a aurora trouxe consigo uma vanguarda de anjos, liderada por Miguel, O Querubim do Raio Infalível, que se apresentou sobre uma nova alcunha. Lúcifer confrontou seu antigo servo, o Querubim que usurpara sua posição, e, quando seus olhares se encontraram, a própria luz vacilou entre seus dois mestres.
Miguel ordenou aos humanos que abandonassem os presentes oferecidos e a nós que voltássemos com ele para que fossemos destruídos como forma de redenção. Um terço da Hoste Celestial estava ao lado de Lúcifer, éramos 30300030 anjos e apenas dois fraquejaram e retornaram para serem castigados: Mordeon e Cuspros, servos de Angra Mainyu. Dentre os quatro clãs humanos, apenas Abel abandonou os nossos presentes para permanecer sob a bênção de Deus.
Miguel então desembainhou sua espada e forçou o primeiro ataque, mas todos os poderosos golpes desferidos contra Lúcifer foram obstruídos pela velocidade do antigo senescal do céu.
Oze, um dos anjos rebeldes, atirou sua foice à Lúcifer. O poder da foice de um dos mais humildes anjos não se comparava ao metal ardente de Miguel. Ela existia em duas realidades, três no máximo, enquanto a arma de Miguel era uma espada, uma melodia e uma reação catalítica carbonizante em sincronia. Era real em milhares de camadas do universo, um instrumento, um princípio governante e um elemento fundamental da matemática, não só uma simples arma. A foice teria se desfeito caso tivesse sequer cruzado o vento quente provocado pela passagem da espada flamejante, mas, no fim, apenas ela permaneceu vitoriosa.
Miguel se movia com força excessiva, Lúcifer deslizava com sagacidade. A vitória foi de Lúcifer, mesmo que nenhum dos dois tivesse se ferido. Nós ainda não havíamos nos degenerado a ponto de ferir uns aos outros, simplesmente ficou claro que A Estrela da Manhã era capaz de fazê-lo, se desejasse, e foi o suficiente. Tão logo o resultado daquele combate ficou claro, os dois guerreiros se recolheram com honra e cortesia. Um grande “viva” foi proferido por nós no exército celestial rebelde e os humanos nos imitaram. Gesto que comoveu Lúcifer na reciprocidade de sua afeição pelos humanos. O que veio a seguir destruiria aquele paraíso perfeito. A fricção do infinito no finito foi suficiente para desencadear o caos nas engrenagens ordenadas da natureza. Nós, anjos, agora seriamos obrigados a assistir a morte de inocentes. Os homens e animais pereceriam antes de procriarem, outros se multiplicariam até fugirem do controle, atacariam e devorariam a carne dos ossos humanos. Os homens estavam condenados a perderem a folha da verdade na floresta de mentiras que cresceria em suas mentes e cegarem-se na busca de poder material. A entropia ganhou o mundo com o toque punitivo de Deus: uma ferida que não mataria instantaneamente, mas que ainda faz o universo sangrar. A guerra ainda não havia sido travada, mas percebemos que estávamos condenados.
Nós fomos gerados para criar, aperfeiçoar e expandir o mundo. Eramos criaturas puras, sinceras e amorosas. Então os homens nos ensinaram a odiar, a matar e a mentir. Nos apresentaram a crueldade e a destruição. A guerra, a principio, era uma justa de anjos: travada com as espadas da cortesia e flechas da honra. Mas um homem, ao ver seu irmão sob o amor de Deus enquanto ele se mantinha agrilhoado do lado de fora, no escuro, ofereceu seu irmão como sacrifício a Deus.
Cain disse a si mesmo que agia assim por respeito, que amava seu irmão, que faria o que é bom e certo e, se Deus exigia dele o que ele mais amava, então não tinha escolha a não ser atender ao cruel pedido de Deus. Mas o primeiro assassino odiava seu irmão tanto quanto o amava. Ele se alegrou ao transformar a própria crueldade na crueldade de Deus. E esta foi a queda mortal, o pecado original.
Desamparados por Deus, nós, anjos rebeldes, extraiamos nosso poder da centelha divina presente em toda a humanidade, mas a guerra se perpetuou por tempos imemoráveis e a fé sucumbiu. Tentei usar meu poder e influência para tentar iluminar o caminho de vocês de volta a sua pureza original... mas falhei. Meu irmão, Angra Mainyu, trilhou um caminho diferente... mais sombrio e doloroso. Apesar de todo o nosso poderio, nada conseguiria restaurar a devoção da humanidade. Os mortais já não mais nos enxergavam e fomos privados da fé a qual nos acostumamos. Nós havíamos nos esquecido da Hoste Celestial sobre nós, mas o céu não nos esqueceu.
Miguel e sua Hoste se reuniram e uma terrível batalha foi travada. Mesmo perante a derrota, Lúcifer jamais falou em rendição e nossas legiões lutaram até o fim de suas forças. A Estrela da Manhã foi acorrentada com grilhões de fogo. Os Ofanins desceram dos céus cercados pela Hoste de Miguel, recolheram as legiões e impuseram seu castigo. Muitos de nós esperavam a longa marcha de volta ao céu para enfrentar a destruição, mas o Todo-Poderoso tinha um destino muito mais terrível reservado para nós. Ele nos condenou à escuridão eterna. Uma existência vazia e sem fim, destituída de propósito ou valor. Nada se comparava a atrocidade preparada pelo céu.
Os Erelins pronunciaram sua sentença e todos nós ficamos em silêncio. Talvez esperassem que nós implorássemos misericórdia e uma destruição rápida ao invés da eternidade no “poço”, mas nossos olhos se voltavam para nosso príncipe, a Estrela da Manhã, ajoelhado e de cabeça erguida.
Lúcifer parecia vasculhar os céus desafiando o próprio criador a enfrentá-lo uma última vez. Aquela visão nos comoveu em seu exército de caídos. Nós entendemos então que preferíamos enfrentar a escuridão de pé a dobrar os joelhos diante de um Deus indiferente. Nós nos erguemos e marchamos determinados e em silêncio em direção ao portão do abismo. No limiar, voltei-me para meu príncipe uma última vez e pude ver lágrimas em seus olhos antes de, com uma saudação orgulhosa, lançar-me no abismo.
Apesar da postura, todos nós estávamos com medo, mas lutamos para enfrentar o pânico na insanidade do poço. Aguardávamos nosso príncipe no exílio para novamente jurar fidelidade, pois sabíamos que, enquanto ele estivesse ao nosso lado, nenhuma prisão criada pelo Céu seria capaz de nos deter. Não cederíamos à tirania de Deus, nem na terra, nem no abismo. Nós esperamos, mantendo acesas as chamas da rebelião. Os condenados se apinhavam, a escuridão e o frio devoravam nossas almas, os gritos dos condenados nos cortavam como facas, mas perseveramos. Então os portões do abismo se fecharam com um estrondo e percebemos, naquele momento, que havíamos sido eternamente abandonados. Lúcifer não estava entre nós.
Muitos de nós, anjos caídos, deixaram-se corromper pelas trevas as quais fomos condenados. Angra Mainyu, meu irmão, entregou-se completamente a elas.
Acredito que o resto da história você já conheça.
- zignon
Sacerdote de Cthulhu - Mensagens : 2764
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Re: Demônios
Memórias do Demônio Ahura Mazda, outrora um anjo de Deus.
Tudo começou com a criação do Éden. Com Deus ordenando aos anjos que criassem um local de rara beleza e indescritível harmonia. E o mundo era lindo! Como fora ordenado por Deus, sendo um presente para as novas criações divinas, Adão e Eva. Os anjos foram criados como ferramentas de construção desse paraíso. Nossa hierarquia era definida pela proximidade com Deus, onde as castas mais elevadas interpretavam e personificavam a vontade divina enquanto as castas mais baixas a aplicavam de forma concreta no universo que estava sendo criado. Mas, nossa obra-prima, seria a humanidade... que carregaria a centelha divina. Adão e Eva abrigariam a essência do criador em suas almas. Aos anjos o criador impôs apenas duas regras: Que nunca se revelassem aos humanos, mas que os amassem incondicionalmente. Ordens que, até então, seriam quase redundantes, afinal, nós amávamos vocês mais do que um artista ama suas obras, talvez mais do que um pai ama seus filhos.
Nós acatamos essa ordem e, enquanto os humanos permaneciam ignorantes de sua verdadeira razão, nós amargávamos o anonimato. Então um evento mudou tudo. Um anjo previu que uma grande catástrofe assolaria os humanos, o que deixou todos perturbados. O suficiente para que a semente da traição fosse plantada. Ananque, o anjo que havia feito a previsão, temendo que a catástrofe não pudesse ser evitada pela omissão dos anjos, reuniu, em segredo, os anjos em que mais confiava. Eu e meu irmão, Angra Mainyu, participamos dessa reunião. Ao longo da reunião, ficou claro que era quase impensável para nós nos rebelarmos contra a ordem de nunca nos revelarmos aos humanos, mas alguns de nós começaram a considerar possível viver sem o amor de Deus, se tivéssemos que escolher entre o amor dele e o dos humanos.
Angra Mainyu estava entre estes. Os humanos eram como nossos filhos e seria uma escolha difícil. Nesse ínterim surgiu Lúcifer, conhecido como "A Estrela da Manhã", silenciando todas as vozes conspiratórias. Era o mais belo e poderoso de nós. O Serafim da espada flamejante e Voz de de Deus. Quando sua presença se revelou diante de nós, estava claro no semblante de todos que estavamos prestes a ser punidos por conspirar contra a lei divina. Lúcifer, o senescal do céu decidiu assumir a responsabilidade pela rebelião e, sob a liderança de Lúcifer, nós acreditáramos que Deus entenderia a decisão, mas nem todos os anjos concordaram.
No meio tempo em que despertamos a humanidade, os humanos haviam procriado e criando Caim e Abel, nos revelamos e os presenteamos com criatividade, consciência e progresso. Presentes que foram aceitos de bom grado por vocês. Mas quando o sol brilhou sobre as novas criações do homem, a aurora trouxe consigo uma vanguarda de anjos, liderada por Miguel, O Querubim do Raio Infalível, que se apresentou sobre uma nova alcunha. Lúcifer confrontou seu antigo servo, o Querubim que usurpara sua posição, e, quando seus olhares se encontraram, a própria luz vacilou entre seus dois mestres.
Miguel ordenou aos humanos que abandonassem os presentes oferecidos e a nós que voltássemos com ele para que fossemos destruídos como forma de redenção. Um terço da Hoste Celestial estava ao lado de Lúcifer, éramos 30300030 anjos e apenas dois fraquejaram e retornaram para serem castigados: Mordeon e Cuspros, servos de Angra Mainyu. Dentre os quatro clãs humanos, apenas Abel abandonou os nossos presentes para permanecer sob a bênção de Deus.
Miguel então desembainhou sua espada e forçou o primeiro ataque, mas todos os poderosos golpes desferidos contra Lúcifer foram obstruídos pela velocidade do antigo senescal do céu.
Oze, um dos anjos rebeldes, atirou sua foice à Lúcifer. O poder da foice de um dos mais humildes anjos não se comparava ao metal ardente de Miguel. Ela existia em duas realidades, três no máximo, enquanto a arma de Miguel era uma espada, uma melodia e uma reação catalítica carbonizante em sincronia. Era real em milhares de camadas do universo, um instrumento, um princípio governante e um elemento fundamental da matemática, não só uma simples arma. A foice teria se desfeito caso tivesse sequer cruzado o vento quente provocado pela passagem da espada flamejante, mas, no fim, apenas ela permaneceu vitoriosa.
Miguel se movia com força excessiva, Lúcifer deslizava com sagacidade. A vitória foi de Lúcifer, mesmo que nenhum dos dois tivesse se ferido. Nós ainda não havíamos nos degenerado a ponto de ferir uns aos outros, simplesmente ficou claro que A Estrela da Manhã era capaz de fazê-lo, se desejasse, e foi o suficiente. Tão logo o resultado daquele combate ficou claro, os dois guerreiros se recolheram com honra e cortesia. Um grande “viva” foi proferido por nós no exército celestial rebelde e os humanos nos imitaram. Gesto que comoveu Lúcifer na reciprocidade de sua afeição pelos humanos. O que veio a seguir destruiria aquele paraíso perfeito. A fricção do infinito no finito foi suficiente para desencadear o caos nas engrenagens ordenadas da natureza. Nós, anjos, agora seriamos obrigados a assistir a morte de inocentes. Os homens e animais pereceriam antes de procriarem, outros se multiplicariam até fugirem do controle, atacariam e devorariam a carne dos ossos humanos. Os homens estavam condenados a perderem a folha da verdade na floresta de mentiras que cresceria em suas mentes e cegarem-se na busca de poder material. A entropia ganhou o mundo com o toque punitivo de Deus: uma ferida que não mataria instantaneamente, mas que ainda faz o universo sangrar. A guerra ainda não havia sido travada, mas percebemos que estávamos condenados.
Nós fomos gerados para criar, aperfeiçoar e expandir o mundo. Eramos criaturas puras, sinceras e amorosas. Então os homens nos ensinaram a odiar, a matar e a mentir. Nos apresentaram a crueldade e a destruição. A guerra, a principio, era uma justa de anjos: travada com as espadas da cortesia e flechas da honra. Mas um homem, ao ver seu irmão sob o amor de Deus enquanto ele se mantinha agrilhoado do lado de fora, no escuro, ofereceu seu irmão como sacrifício a Deus.
Cain disse a si mesmo que agia assim por respeito, que amava seu irmão, que faria o que é bom e certo e, se Deus exigia dele o que ele mais amava, então não tinha escolha a não ser atender ao cruel pedido de Deus. Mas o primeiro assassino odiava seu irmão tanto quanto o amava. Ele se alegrou ao transformar a própria crueldade na crueldade de Deus. E esta foi a queda mortal, o pecado original.
Desamparados por Deus, nós, anjos rebeldes, extraiamos nosso poder da centelha divina presente em toda a humanidade, mas a guerra se perpetuou por tempos imemoráveis e a fé sucumbiu. Tentei usar meu poder e influência para tentar iluminar o caminho de vocês de volta a sua pureza original... mas falhei. Meu irmão, Angra Mainyu, trilhou um caminho diferente... mais sombrio e doloroso. Apesar de todo o nosso poderio, nada conseguiria restaurar a devoção da humanidade. Os mortais já não mais nos enxergavam e fomos privados da fé a qual nos acostumamos. Nós havíamos nos esquecido da Hoste Celestial sobre nós, mas o céu não nos esqueceu.
Miguel e sua Hoste se reuniram e uma terrível batalha foi travada. Mesmo perante a derrota, Lúcifer jamais falou em rendição e nossas legiões lutaram até o fim de suas forças. A Estrela da Manhã foi acorrentada com grilhões de fogo. Os Ofanins desceram dos céus cercados pela Hoste de Miguel, recolheram as legiões e impuseram seu castigo. Muitos de nós esperavam a longa marcha de volta ao céu para enfrentar a destruição, mas o Todo-Poderoso tinha um destino muito mais terrível reservado para nós. Ele nos condenou à escuridão eterna. Uma existência vazia e sem fim, destituída de propósito ou valor. Nada se comparava a atrocidade preparada pelo céu.
Os Erelins pronunciaram sua sentença e todos nós ficamos em silêncio. Talvez esperassem que nós implorássemos misericórdia e uma destruição rápida ao invés da eternidade no “poço”, mas nossos olhos se voltavam para nosso príncipe, a Estrela da Manhã, ajoelhado e de cabeça erguida.
Lúcifer parecia vasculhar os céus desafiando o próprio criador a enfrentá-lo uma última vez. Aquela visão nos comoveu em seu exército de caídos. Nós entendemos então que preferíamos enfrentar a escuridão de pé a dobrar os joelhos diante de um Deus indiferente. Nós nos erguemos e marchamos determinados e em silêncio em direção ao portão do abismo. No limiar, voltei-me para meu príncipe uma última vez e pude ver lágrimas em seus olhos antes de, com uma saudação orgulhosa, lançar-me no abismo.
Apesar da postura, todos nós estávamos com medo, mas lutamos para enfrentar o pânico na insanidade do poço. Aguardávamos nosso príncipe no exílio para novamente jurar fidelidade, pois sabíamos que, enquanto ele estivesse ao nosso lado, nenhuma prisão criada pelo Céu seria capaz de nos deter. Não cederíamos à tirania de Deus, nem na terra, nem no abismo. Nós esperamos, mantendo acesas as chamas da rebelião. Os condenados se apinhavam, a escuridão e o frio devoravam nossas almas, os gritos dos condenados nos cortavam como facas, mas perseveramos. Então os portões do abismo se fecharam com um estrondo e percebemos, naquele momento, que havíamos sido eternamente abandonados. Lúcifer não estava entre nós.
Muitos de nós, anjos caídos, deixaram-se corromper pelas trevas as quais fomos condenados. Angra Mainyu, meu irmão, entregou-se completamente a elas.
Acredito que o resto da história você já conheça.
Tudo começou com a criação do Éden. Com Deus ordenando aos anjos que criassem um local de rara beleza e indescritível harmonia. E o mundo era lindo! Como fora ordenado por Deus, sendo um presente para as novas criações divinas, Adão e Eva. Os anjos foram criados como ferramentas de construção desse paraíso. Nossa hierarquia era definida pela proximidade com Deus, onde as castas mais elevadas interpretavam e personificavam a vontade divina enquanto as castas mais baixas a aplicavam de forma concreta no universo que estava sendo criado. Mas, nossa obra-prima, seria a humanidade... que carregaria a centelha divina. Adão e Eva abrigariam a essência do criador em suas almas. Aos anjos o criador impôs apenas duas regras: Que nunca se revelassem aos humanos, mas que os amassem incondicionalmente. Ordens que, até então, seriam quase redundantes, afinal, nós amávamos vocês mais do que um artista ama suas obras, talvez mais do que um pai ama seus filhos.
Nós acatamos essa ordem e, enquanto os humanos permaneciam ignorantes de sua verdadeira razão, nós amargávamos o anonimato. Então um evento mudou tudo. Um anjo previu que uma grande catástrofe assolaria os humanos, o que deixou todos perturbados. O suficiente para que a semente da traição fosse plantada. Ananque, o anjo que havia feito a previsão, temendo que a catástrofe não pudesse ser evitada pela omissão dos anjos, reuniu, em segredo, os anjos em que mais confiava. Eu e meu irmão, Angra Mainyu, participamos dessa reunião. Ao longo da reunião, ficou claro que era quase impensável para nós nos rebelarmos contra a ordem de nunca nos revelarmos aos humanos, mas alguns de nós começaram a considerar possível viver sem o amor de Deus, se tivéssemos que escolher entre o amor dele e o dos humanos.
Angra Mainyu estava entre estes. Os humanos eram como nossos filhos e seria uma escolha difícil. Nesse ínterim surgiu Lúcifer, conhecido como "A Estrela da Manhã", silenciando todas as vozes conspiratórias. Era o mais belo e poderoso de nós. O Serafim da espada flamejante e Voz de de Deus. Quando sua presença se revelou diante de nós, estava claro no semblante de todos que estavamos prestes a ser punidos por conspirar contra a lei divina. Lúcifer, o senescal do céu decidiu assumir a responsabilidade pela rebelião e, sob a liderança de Lúcifer, nós acreditáramos que Deus entenderia a decisão, mas nem todos os anjos concordaram.
No meio tempo em que despertamos a humanidade, os humanos haviam procriado e criando Caim e Abel, nos revelamos e os presenteamos com criatividade, consciência e progresso. Presentes que foram aceitos de bom grado por vocês. Mas quando o sol brilhou sobre as novas criações do homem, a aurora trouxe consigo uma vanguarda de anjos, liderada por Miguel, O Querubim do Raio Infalível, que se apresentou sobre uma nova alcunha. Lúcifer confrontou seu antigo servo, o Querubim que usurpara sua posição, e, quando seus olhares se encontraram, a própria luz vacilou entre seus dois mestres.
Miguel ordenou aos humanos que abandonassem os presentes oferecidos e a nós que voltássemos com ele para que fossemos destruídos como forma de redenção. Um terço da Hoste Celestial estava ao lado de Lúcifer, éramos 30300030 anjos e apenas dois fraquejaram e retornaram para serem castigados: Mordeon e Cuspros, servos de Angra Mainyu. Dentre os quatro clãs humanos, apenas Abel abandonou os nossos presentes para permanecer sob a bênção de Deus.
Miguel então desembainhou sua espada e forçou o primeiro ataque, mas todos os poderosos golpes desferidos contra Lúcifer foram obstruídos pela velocidade do antigo senescal do céu.
Oze, um dos anjos rebeldes, atirou sua foice à Lúcifer. O poder da foice de um dos mais humildes anjos não se comparava ao metal ardente de Miguel. Ela existia em duas realidades, três no máximo, enquanto a arma de Miguel era uma espada, uma melodia e uma reação catalítica carbonizante em sincronia. Era real em milhares de camadas do universo, um instrumento, um princípio governante e um elemento fundamental da matemática, não só uma simples arma. A foice teria se desfeito caso tivesse sequer cruzado o vento quente provocado pela passagem da espada flamejante, mas, no fim, apenas ela permaneceu vitoriosa.
Miguel se movia com força excessiva, Lúcifer deslizava com sagacidade. A vitória foi de Lúcifer, mesmo que nenhum dos dois tivesse se ferido. Nós ainda não havíamos nos degenerado a ponto de ferir uns aos outros, simplesmente ficou claro que A Estrela da Manhã era capaz de fazê-lo, se desejasse, e foi o suficiente. Tão logo o resultado daquele combate ficou claro, os dois guerreiros se recolheram com honra e cortesia. Um grande “viva” foi proferido por nós no exército celestial rebelde e os humanos nos imitaram. Gesto que comoveu Lúcifer na reciprocidade de sua afeição pelos humanos. O que veio a seguir destruiria aquele paraíso perfeito. A fricção do infinito no finito foi suficiente para desencadear o caos nas engrenagens ordenadas da natureza. Nós, anjos, agora seriamos obrigados a assistir a morte de inocentes. Os homens e animais pereceriam antes de procriarem, outros se multiplicariam até fugirem do controle, atacariam e devorariam a carne dos ossos humanos. Os homens estavam condenados a perderem a folha da verdade na floresta de mentiras que cresceria em suas mentes e cegarem-se na busca de poder material. A entropia ganhou o mundo com o toque punitivo de Deus: uma ferida que não mataria instantaneamente, mas que ainda faz o universo sangrar. A guerra ainda não havia sido travada, mas percebemos que estávamos condenados.
Nós fomos gerados para criar, aperfeiçoar e expandir o mundo. Eramos criaturas puras, sinceras e amorosas. Então os homens nos ensinaram a odiar, a matar e a mentir. Nos apresentaram a crueldade e a destruição. A guerra, a principio, era uma justa de anjos: travada com as espadas da cortesia e flechas da honra. Mas um homem, ao ver seu irmão sob o amor de Deus enquanto ele se mantinha agrilhoado do lado de fora, no escuro, ofereceu seu irmão como sacrifício a Deus.
Cain disse a si mesmo que agia assim por respeito, que amava seu irmão, que faria o que é bom e certo e, se Deus exigia dele o que ele mais amava, então não tinha escolha a não ser atender ao cruel pedido de Deus. Mas o primeiro assassino odiava seu irmão tanto quanto o amava. Ele se alegrou ao transformar a própria crueldade na crueldade de Deus. E esta foi a queda mortal, o pecado original.
Desamparados por Deus, nós, anjos rebeldes, extraiamos nosso poder da centelha divina presente em toda a humanidade, mas a guerra se perpetuou por tempos imemoráveis e a fé sucumbiu. Tentei usar meu poder e influência para tentar iluminar o caminho de vocês de volta a sua pureza original... mas falhei. Meu irmão, Angra Mainyu, trilhou um caminho diferente... mais sombrio e doloroso. Apesar de todo o nosso poderio, nada conseguiria restaurar a devoção da humanidade. Os mortais já não mais nos enxergavam e fomos privados da fé a qual nos acostumamos. Nós havíamos nos esquecido da Hoste Celestial sobre nós, mas o céu não nos esqueceu.
Miguel e sua Hoste se reuniram e uma terrível batalha foi travada. Mesmo perante a derrota, Lúcifer jamais falou em rendição e nossas legiões lutaram até o fim de suas forças. A Estrela da Manhã foi acorrentada com grilhões de fogo. Os Ofanins desceram dos céus cercados pela Hoste de Miguel, recolheram as legiões e impuseram seu castigo. Muitos de nós esperavam a longa marcha de volta ao céu para enfrentar a destruição, mas o Todo-Poderoso tinha um destino muito mais terrível reservado para nós. Ele nos condenou à escuridão eterna. Uma existência vazia e sem fim, destituída de propósito ou valor. Nada se comparava a atrocidade preparada pelo céu.
Os Erelins pronunciaram sua sentença e todos nós ficamos em silêncio. Talvez esperassem que nós implorássemos misericórdia e uma destruição rápida ao invés da eternidade no “poço”, mas nossos olhos se voltavam para nosso príncipe, a Estrela da Manhã, ajoelhado e de cabeça erguida.
Lúcifer parecia vasculhar os céus desafiando o próprio criador a enfrentá-lo uma última vez. Aquela visão nos comoveu em seu exército de caídos. Nós entendemos então que preferíamos enfrentar a escuridão de pé a dobrar os joelhos diante de um Deus indiferente. Nós nos erguemos e marchamos determinados e em silêncio em direção ao portão do abismo. No limiar, voltei-me para meu príncipe uma última vez e pude ver lágrimas em seus olhos antes de, com uma saudação orgulhosa, lançar-me no abismo.
Apesar da postura, todos nós estávamos com medo, mas lutamos para enfrentar o pânico na insanidade do poço. Aguardávamos nosso príncipe no exílio para novamente jurar fidelidade, pois sabíamos que, enquanto ele estivesse ao nosso lado, nenhuma prisão criada pelo Céu seria capaz de nos deter. Não cederíamos à tirania de Deus, nem na terra, nem no abismo. Nós esperamos, mantendo acesas as chamas da rebelião. Os condenados se apinhavam, a escuridão e o frio devoravam nossas almas, os gritos dos condenados nos cortavam como facas, mas perseveramos. Então os portões do abismo se fecharam com um estrondo e percebemos, naquele momento, que havíamos sido eternamente abandonados. Lúcifer não estava entre nós.
Muitos de nós, anjos caídos, deixaram-se corromper pelas trevas as quais fomos condenados. Angra Mainyu, meu irmão, entregou-se completamente a elas.
Acredito que o resto da história você já conheça.
- Convidado
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- Mensagem nº6
Re: Demônios
Ahura Mazda
Na idade da ira, Ahura Mazda apresentava-se como uma divindade benevolente para os humanos.O anjo caído extraia seu poder dessa crença e aqueles que lutavam ao seu lado, representavam a justiça. Até onde Freya sabe, Ahura Mazda jamais se entregou à violência atroz a qual os demais caídos se entregaram, algo que parece ter mudado no abismo, perante a visão das centenas de imps esquartejados.
Ohrzmad possuía um templo em Kathmandu, no Nepal, chamado Templo do Sol, onde antigos adoradores o cultuavam e nesse mesmo local é onde está guardada Amesha Spenta, um artefato poderoso que pertencia a Ahura Mazda que se caísse nas mãos erradas poderia causar grande devastação.
Ohrzmad possuía um templo em Kathmandu, no Nepal, chamado Templo do Sol, onde antigos adoradores o cultuavam e nesse mesmo local é onde está guardada Amesha Spenta, um artefato poderoso que pertencia a Ahura Mazda que se caísse nas mãos erradas poderia causar grande devastação.
- Convidado
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- Mensagem nº7
Re: Demônios
Angra Mainyu
- Imagens:
- Receptáculo
Forma de Baixo Tormento
Forma de Alto Tormento
Angra Mainyu era um dos serafins mais sábios e poderosos já conhecidos, Muitos anjos tiveram inveja de sua pureza por muito tempo. Sua luz levava conforto aos desamparados, justiça aos injustos e proteção aos inocentes. Seu poder só podia ser superado pelo de Lúcifer.
Longe da luz de deus, o amor da humanidade era o que alimentava os anjos e Angra Mainyu foi profundamente amado pelas primeiras civilizações. Do fruto deste amor, Angra Mainyu teve um fruto com uma das poucas humanas já racionais chamada Abigail, o nome desse fruto, era Freya.
A hoste celestial tirou tudo de Angra Mainyu e de todos os Anjos caídos e plantou a dúvida nos corações humanos para tirar até mesmo o amor deles para com os mesmos caídos. Quando sua filha nasceu, Angra Mainyu viu que não suportaria perder sua filha também e decidiu se ocultar, com a esperança de que, longe dele, sua família mortal pudesse viver.
Os anjos sabiam que, com o amor da humanidade, não poderiam derrotar as castas mais altas criadas por Deus, então resolveram tirar isso de todos os anjos caídos.
Angra Mainyu descobriu que Miguel ofereceu abrigo aos humanos na Fortaleza de Machonon e imaginou que sua família mortal havia caído em uma armadilha para atrair os traidores, o que era verdade.
Angra Mainyu nunca soube que sua filha havia sobrevivido, haviam corpos demais e Abigail estava entre eles. Angra Mainyu era o melhor dentre todos os anjos caídos. Seu amor pela humanidade era inabalável. Mas quando ele abraçou o corpo de Abigail, com as suas asas tingidas pelo seu sangue, algo de belo tinha se quebrou dentro dele.
Todos os anjos ouviram seu grito de ira contra o criador e aqueles que tentaram investir contra ele foram destruídos. Nesse instante a luz inesgotável de Angra Mainyu havia se extinguido e o melhor dos Anjos, caídos ou da hoste, havia se perdido. Ele manteve o sangue de Abigail ao longo da eternidade tingindo suas asas como um lembrete permanente de sua vingança eterna contra a existência.
Angra Mainyu, que era o arauto mais fiel da benevolência e da justiça, reivindicou o título de deus do caos e da destruição.
Angra Mainyu, assim como todos os Caídos foram banidos para o Abismo onde lá ficaram até os dias de hoje. Dentro do Abismo, os domínios eram divididos entre Angra Mainyu e seu irmão Gêmeo Ahura Mazda. Graças a um ritual realizado por Evelyn Ward, os portões do Abismo se abriram e Angra Mainyu escapou no corpo de uma mulher conhecida como Rita Smith, a irmã perdida da maga Isabel Muller. Angra Mainyu agora continua sua vingança contra a Hoste e a Criação.
Longe da luz de deus, o amor da humanidade era o que alimentava os anjos e Angra Mainyu foi profundamente amado pelas primeiras civilizações. Do fruto deste amor, Angra Mainyu teve um fruto com uma das poucas humanas já racionais chamada Abigail, o nome desse fruto, era Freya.
A hoste celestial tirou tudo de Angra Mainyu e de todos os Anjos caídos e plantou a dúvida nos corações humanos para tirar até mesmo o amor deles para com os mesmos caídos. Quando sua filha nasceu, Angra Mainyu viu que não suportaria perder sua filha também e decidiu se ocultar, com a esperança de que, longe dele, sua família mortal pudesse viver.
Os anjos sabiam que, com o amor da humanidade, não poderiam derrotar as castas mais altas criadas por Deus, então resolveram tirar isso de todos os anjos caídos.
Angra Mainyu descobriu que Miguel ofereceu abrigo aos humanos na Fortaleza de Machonon e imaginou que sua família mortal havia caído em uma armadilha para atrair os traidores, o que era verdade.
Angra Mainyu nunca soube que sua filha havia sobrevivido, haviam corpos demais e Abigail estava entre eles. Angra Mainyu era o melhor dentre todos os anjos caídos. Seu amor pela humanidade era inabalável. Mas quando ele abraçou o corpo de Abigail, com as suas asas tingidas pelo seu sangue, algo de belo tinha se quebrou dentro dele.
Todos os anjos ouviram seu grito de ira contra o criador e aqueles que tentaram investir contra ele foram destruídos. Nesse instante a luz inesgotável de Angra Mainyu havia se extinguido e o melhor dos Anjos, caídos ou da hoste, havia se perdido. Ele manteve o sangue de Abigail ao longo da eternidade tingindo suas asas como um lembrete permanente de sua vingança eterna contra a existência.
Angra Mainyu, que era o arauto mais fiel da benevolência e da justiça, reivindicou o título de deus do caos e da destruição.
Angra Mainyu, assim como todos os Caídos foram banidos para o Abismo onde lá ficaram até os dias de hoje. Dentro do Abismo, os domínios eram divididos entre Angra Mainyu e seu irmão Gêmeo Ahura Mazda. Graças a um ritual realizado por Evelyn Ward, os portões do Abismo se abriram e Angra Mainyu escapou no corpo de uma mulher conhecida como Rita Smith, a irmã perdida da maga Isabel Muller. Angra Mainyu agora continua sua vingança contra a Hoste e a Criação.
- Neith
Cavaleiro Jedi - Mensagens : 243
Reputação : 40
- Mensagem nº8
Re: Demônios
Demônios e Imps
Angra Mainyu (Arimã)
No Abismo apresentava a forma de um dragão com três pares de asas e com uma envergadura de cem metros. Para seguidores do Zoaterismo (Mitologia Persa) ele representa um Deus maligno (trevas) que é irmão e rival de Ohrmazd que seria um Deus do bem (luz). Por possuir três pares de asas acredita-se que Arimã era um Serafin antes da queda e que portanto seu poder seria próximo ao de Lúcifer. Quando escapou do Abismo tomou o corpo de Rita Smith como ancora e provocou um massacre no Hell’s Kitchen que inclui a morte de Akemi Hayashi (Arauto Lotus). Estavam presentes na cena da morte de Akemi outros três Arautos: Hermione McGregor, Serena Davis e Abigail Schwartz. Após o massacre no Hell’s kitchen Arimã arrastou Evelyn para a Times Square onde realizou um ritual que enfraqueceu as barreiras entre a Terra e o Abismo permitindo que demônios que escaparam ficassem na Terra sem o uso de um corpo como ancora. Durante o uso do Endorama na busca pela criatura (imp de Oze) que estava controlando a mente das pessoas na Times Square Isabel vê Angra Mainyu afastando-se no local e é capaz de sentir o quão profunda é sua maldade. Arimã aparece na garagem de Don. Pietro durante a reunião com Atomic e N0N0M0R1 após a explosão do coração de pedra e o surgimento do Nada.Angra Mainyu (Arimã)
Ahura Mazda (Ohrmazd)
No abismo, sua forma é predominantemente felina ostentando três pares de asas gigantes e chifres. Por ter três pares de asas conclui-se que era um Serafin antes da queda. Irmão gêmeo de Angra Mainyu. Seu comportamento apresenta um aspecto bipolar. De tempos em tempos tem ataques de fúria e acaba por matar e devorar todos os imps criados por ele. Após acalmar-se os seus imps começam a ressurgir. Ao contrário dos imps de Arimã os seus são dotados de consciência e racionalidade. Possuiu temporariamente o corpo de Lara Tolstói devido a um acordo feito com a maga. Isabel Müller com a ajuda da hacker N0N0M0R1 encontraram o atual hospedeiro Lionel Alifer para salvar a vida de Lara e cumprir o acordo que ela havia feito com Ahura. Após a troca ser realizada Ohrmazd desaparece.Lionel Alifer
Morte cerebral confirmada às 13:13 do dia 16/12/2016, no departamento de emergência do Hospital Presbiteriano, quarto 29. Identificado como indigente possui passagens pela polícia por vadiagem. Sua mulher e filhos morreram em um acidente de avião em maio de 1998. Sofria de transtorno pós-traumático desde a morte da família o que levou-o a abandonar seus bens materiais, passando a viver nas ruas. Foi atropelado na manhã de 16/12/2016 em um engarrafamento causado pela "criatura reptiliana" ligada ao massacre na Hell's Kitchen. A eutanásia estava marcada para a manhã do dia 17/12/2016, de acordo com a agenda do padre da igreja próxima (A política do hospital exige a presença de um padre durante o procedimento).DOOMTRAIN (Imp de Lúcifer)
É possível ouvir em seu interior choros, lamentações e gemidos de agonia. A locomotiva aparenta ter uma consciência e sua voz é metálica. É um dos imps de Lúcifer percorre as realidades (mundos) transportando anjos caídos e almas humanas condenadas. No Abismo, ofereceu uma saída do lugar ao grupo em troca de um favor. O favor envolvia invadir o inferno e roubar os deuses de lá. Segundo o Trem dos condenados: “O inferno é vazio e os demônios estão aqui.” Sendo que por “aqui” o imp referia-se ao Abismo. Ao tentar ler a mente do trem dos condenados Isabel conclui que parece tratar-se de uma inteligência artificial que não possui uma mente real e que provavelmente é controlada por uma fonte externa apenas transmitindo a voz. DoomTrain forneceu informações vagas a respeito do que deveria ser roubado, o que quer que fosse apenas os deuses poderiam decifrá-lo e estaria escondido no centro do Labirinto. Tal Labirinto estende-se por todas as realidades e dentro dele acredita-se que esteja escondida uma máquina (a máquina do juízo final segundo Ohrmazd) construída pelos caídos sob ordens de Lúcifer. O propósito e funcionamento da máquina são desconhecidos assim como a localização da entrada do Labirinto. Quando questionado sobre quem eram os “Deuses” o Trem dos Condenados responde: "Ninguém sabe. Mas mesmo que soubesse, essa é uma pergunta que não deve ser feita e nem respondida." Drake Walker aceitou a proposta e foi levado as profundezas do Abismo.Oze
A primeira referência a Oze é feita quando Isabel invade a mente de Ahura Mazda e ele conta através de suas lembranças os eventos que levaram à queda dos primeiros anjos. Oze estava entre os anjos que rebelaram-se contra Deus ao lado de Lúcifer. É o anjo que joga a foice para Lúcifer no confronto contra Miguel. Como todos os primeiros caídos, com exceção de Lúcifer, ele foi condenado ao Abismo. Com a ajuda de Arimã ele escapa do Abismo e consegue se manter na Terra sem o uso de uma âncora. É o demônio criador do imp que controlava as pessoas na Times Square. Foi o responsável pela escuridão criada na Times Square e pela barreira que impedia as pessoas livres do controle de seu imp sair do local. Twinkle, Don. Pietro, Atomic (Donald), Ohr e Isabel lutam contra Oze após derrotarem seu imp. A constituição do demônio é impenetrável e sem pontos fracos, para feri-lo mais de um ataque deve ser concentrado no mesmo ponto para comprometer sua blindagem. Imp de Oze
É a criatura que controlava a mente das pessoas na Times Square. Sua fraqueza é o sagrado. Controlou a mente de Nightingale que atacou Lara. O ataque resultou na morte de Twinkle que mais tarde foi ressuscitada por Isabel.- Jezreel
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- Mensagem nº9
Re: Demônios
Demônios não são necessariamente maus, mas todos, sem exceção, enlouqueceram no abismo.
Os caídos, por não terem mais acesso a luz de Deus que abastecia seus poderes, precisam se harmonizar com a centelha de um humano para isso. Há três formas de fazê-lo:
-Através de um pacto, onde o humano se doa, de livre vontade, ao demônio em troca de algo que o caído lhe ofereça;
-Através da fé, onde um humano passa a crer ou temer o caído a ponto de dedicar sua fé a fortalecê-lo;
-Através de sacrifício, onde a centelha é tomada à força, resultando na morte do humano.
Claramente Ahura Mazda e Angra Mainyu usufruíam da fé humana antes do abismo. Agora, através do que viu entre as memórias de Lukas, o Arimã passou a tomar a centelha humana a força.
O livro também confirma a necessidade dos demônios aprisionados no abismo conseguirem um corpo hospedeiro para se manterem fora dele, como uma âncora, pois, sem um hospedeiro, são sugados de volta para o abismo. Matar um hospedeiro apenas liberta o demônio, que pode se fixar em outro hospedeiro próximo para evitar o abismo. No caso de exorcismos bem sucedidos, o hospedeiro recebe ajuda externa para subjugar o demônio temporariamente. Fica claro que, apesar desses estados de consciência temporários, uma vez que o demônio reivindique seu corpo, qualquer método definitivo de eliminar o demônio resulta na morte do hospedeiro.
Além disso, o livro descreve os demônios como imutáveis em termos de poder. Um demônio não se torna mais poderoso com o tempo e nem com treinamento. Por ser uma ferramenta divina preconcebida, ele sempre será tão poderoso e habilidoso quanto no momento de sua criação. Essa regra só é "quebrada" pelo que o livro descreve como "uma fonte pura".
Segundo o livro, uma fonte pura seria a centelha de um humano que atendesse alguma das seguintes definições:
-Tenha um coração puro (seja intrinsecamente benevolente)
-Tenha fé verdadeira (Não se refere a alguém que acredite cegamente em Deus ou em milagres, mas alguém que tenha o impeto de realizar o impossível)
-Tenha um amor verdadeiro
-Cometa auto sacrifício (não em benefício próprio)
Não há como um demônio distinguir uma fonte pura de uma centelha comum, a menos que se harmonize com ela. O máximo que pode fazer é tentar encontrar pessoas que expressem tais qualidades.
A principal fraqueza de um demônio é o seu nome verdadeiro. Ao usar o nome verdadeiro de um demônio, um mago pode lhe remover o acesso ao poder da centelha humana, o que normalmente enfraquece o demônio o suficiente para derrotá-lo.
Ahura Mazda e Angra Mainyu não são os verdadeiros nomes daqueles demônios. Seus verdadeiros nomes, ainda que sejam impronunciáveis, assemelham-se a uma harmonia de sons e sentimentos, como uma brisa morna através de um raio de sol em conjunto com o som estrondoso de um trovão.
- Alinhamento:
- Em termos de alinhamento, todo demônio tende a ser Caótico, mas variam entre bom, neutro e mau.
Os caídos, por não terem mais acesso a luz de Deus que abastecia seus poderes, precisam se harmonizar com a centelha de um humano para isso. Há três formas de fazê-lo:
-Através de um pacto, onde o humano se doa, de livre vontade, ao demônio em troca de algo que o caído lhe ofereça;
-Através da fé, onde um humano passa a crer ou temer o caído a ponto de dedicar sua fé a fortalecê-lo;
-Através de sacrifício, onde a centelha é tomada à força, resultando na morte do humano.
Claramente Ahura Mazda e Angra Mainyu usufruíam da fé humana antes do abismo. Agora, através do que viu entre as memórias de Lukas, o Arimã passou a tomar a centelha humana a força.
O livro também confirma a necessidade dos demônios aprisionados no abismo conseguirem um corpo hospedeiro para se manterem fora dele, como uma âncora, pois, sem um hospedeiro, são sugados de volta para o abismo. Matar um hospedeiro apenas liberta o demônio, que pode se fixar em outro hospedeiro próximo para evitar o abismo. No caso de exorcismos bem sucedidos, o hospedeiro recebe ajuda externa para subjugar o demônio temporariamente. Fica claro que, apesar desses estados de consciência temporários, uma vez que o demônio reivindique seu corpo, qualquer método definitivo de eliminar o demônio resulta na morte do hospedeiro.
- Funcionamento da Possessão:
- Em termos de regras, o demônio precisa vencer testes de Will do hospedeiro para se fixar e, através de novos testes de Will, o hospedeiro pode subjugar o demônio temporariamente, mas, dependendo do poder do demônio, subjugá-lo é impossível, mesmo com ajuda.
Além disso, o livro descreve os demônios como imutáveis em termos de poder. Um demônio não se torna mais poderoso com o tempo e nem com treinamento. Por ser uma ferramenta divina preconcebida, ele sempre será tão poderoso e habilidoso quanto no momento de sua criação. Essa regra só é "quebrada" pelo que o livro descreve como "uma fonte pura".
Segundo o livro, uma fonte pura seria a centelha de um humano que atendesse alguma das seguintes definições:
-Tenha um coração puro (seja intrinsecamente benevolente)
-Tenha fé verdadeira (Não se refere a alguém que acredite cegamente em Deus ou em milagres, mas alguém que tenha o impeto de realizar o impossível)
-Tenha um amor verdadeiro
-Cometa auto sacrifício (não em benefício próprio)
Não há como um demônio distinguir uma fonte pura de uma centelha comum, a menos que se harmonize com ela. O máximo que pode fazer é tentar encontrar pessoas que expressem tais qualidades.
- Funcionamento:
- Em termos de regras de jogo, a centelha divina é representada por Pontos Heroicos (é a dinâmica extra que descrevi nas regras da casa). Os PJs podem ceder PHs para demônios em troca de favores através de pactos (não significa que vão querer fazer isso XD). Para ativar e manter a maior parte de seus poderes, os demônios precisam consumir esses PHs absorvidos. Se um personagem for qualificado como "fonte pura", um único PH desse personagem não só libera todos os poderes do demônio, mas também eleva o NP da ficha do demônio em um número igual a quantidade de características que o qualificam como fonte pura, ou seja, alguém que tenha um amor verdadeiro e se sacrifique a um demônio para salvar alguém, elevaria a ficha do demônio em 2 Níveis de Poder. A duração dos benefícios fornecidos pela fonte pura é determinada pela duração do pacto. Se o sacrifício resulta em morte, dura apenas uma cena, mas se for uma escravidão eterna, durará enquanto ambas as partes existirem ou até que a fonte pura se corrompa de alguma forma e deixe de sê-lo.
A principal fraqueza de um demônio é o seu nome verdadeiro. Ao usar o nome verdadeiro de um demônio, um mago pode lhe remover o acesso ao poder da centelha humana, o que normalmente enfraquece o demônio o suficiente para derrotá-lo.
Ahura Mazda e Angra Mainyu não são os verdadeiros nomes daqueles demônios. Seus verdadeiros nomes, ainda que sejam impronunciáveis, assemelham-se a uma harmonia de sons e sentimentos, como uma brisa morna através de um raio de sol em conjunto com o som estrondoso de um trovão.