Quando me levantei a Evangeline veio logo em seguida, acompanhando-me ao lado. Não sei por qual motivo, mas eu estava me sentindo confortável com ela, queria compartilhar detalhes do meu dia a dia e conhece-la de um modo mais profundo. - Olha, não posso negar eu amo garotas solitárias e desprotegias! - Enquanto caminhávamos disse em um tom de brincadeira. Com uma linguagem corporal confiante, trouxe um sorriso bem grande ao rosto e fixei meus olhos nos dela.
- Sinceramente eu dividi o quarto com três garotas, logo no início da faculdade, era recém-chegado e aquele semestre foi mixado com outros cursos, existiam matérias iguais em ambos, e sempre respeitei todas elas, no começo a interação foi bem estranha, porém, no decorrer me tornei um amigo. Os homens não respeitam as mulheres principalmente nesses ambientes de convivência ou em um que a mulher ainda não tem destaque como exemplo a área de T.I, muitos acham que podem fazer o que quer, acho um absurdo. - Apesar de achar que meu comentário seria um tanto desnecessário, quis passar a ideia de que não sou um rapaz que me aproveito de situações como essa e também para tranquiliza-la, visto que ir para a casa de um desconhecido não é tão simples, então mostro minha opinião sobre o que a engraçadinha havia dito.
- Sabe, as vezes uma simples situação vale mais que tudo, principalmente quando tentamos ser românticos, uma caminhada na praia pode ser mais romântica do que uma viagem para um lugar extraordinário, depende muito de quem faz. - Faço uma pausa de alguns segundos para ver se comentaria algo, mas não, então brinquei. - Pode ficar tranquila eu juro que vou te levar para andar na praia. - Me peguei reparando na beleza de Evangeline, visto que é uma linda mulher.
Chegando ao local pego a primeira bandeja com prato e entrego a ela, pego a minha em seguida e faço um gesto de "siga" para que ela comece a se servir, logo após começo a me servir também e resolvo não deixar a conversa esfriar aproveitando esse gancho: - Sim, me conte essa história do amendoim! Rindo tentando imaginar o porquê havia comentado do amendoim. - Pago as duas contas, sem mesmo dar oportunidade a ela falar algo, e em seguida digo: - Vamos sentar ali! - Apontando para a mesa. Espero ela sentar primeiro e em seguida vou para a cadeira ao lado dela.
- Eu amo conversar e descobrir as pessoas. Me conta sobre você, mas antes deixa eu adivinhar, você tem cara de que quando está com sono, o mundo pode cair que não acorda, gosta de chocolate e é uma pessoa divertida. - Inicio uma conversa dinâmica para estabelecer maior empatia com a Evangeline, senti a necessidade de saber mais, pois percebi uma boa conexão com ela.
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