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    [!ON!] LANCHONETE DO HOSPITAL

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    Mensagem por 2Miaus Qui maio 25, 2017 9:54 am


    LANCHONETE DO HOSPITAL

    [!ON!] LANCHONETE DO HOSPITAL Lanchonete




    Local para refeição e descanso
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    Mensagem por Saphira Ter Ago 15, 2017 1:14 am



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    PLEASE, HELP ME #001




    Estava escuro e Lizzie corria por entre as árvores pela floresta. Eram árvores longas, à perder de vista, e a neblina dava ao ambiente um tom tenebroso.

    Lizzie não sabia o motivo de estar correndo, apenas seguia, com o fôlego cada vez mais enfraquecido. Depois de ter corrido mais alguns metros, parou e olhou em volta. Não havia caminho, não havia saída, um verdadeiro labirinto vivo a cercava e o desespero só aumentou ao ver uma caixa de transplante sendo segurada por sua mão direita. Até então não havia percebido que segurava aquele objeto. Sentou no chão e ao abrir a caixa havia um coração batendo, pulsando, vivo. Aos poucos a tonalidade do coração ia assumindo tons de roxo e, fatalmente, este parava de bater.

    Ao perceber o órgão morto, a loira - que estava vestindo um jaleco rasgado, com manchas de sangue das suas próprias feridas causadas pelos galhos secos - gritou desesperada:

    - "DIAAAAANNAAAAAAAAAAAAAA!!!" - o grito ecoou, assustando alguns corvos que ali estavam entre as árvores, fazendo-os voar.


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    Liz levantou num sobressalto, ofegante, completamente suada. Examinou a si própria, estava inteira. Bem, um pouco descabelada, mas bem. Respirou aliviada e identificou que estava deitada na sala de descanso dos médicos, onde havia deitado duas horas antes. O relógio marcava 14:55h da tarde, lembrou-se da paciente que havia chegado pela manhã, com um grave problema no coração. Ela se chamava Dianna, tinha 8 anos, o que explicava todo o desespero do sonho. Precisava ajudar a menina, mas não sabia como, só conseguia pensar em um transplante, posto que metade do coração estava paralisado, sendo substituída maquinalmente.

    A loira raramente sonhava e ter um pesadelo assim, logo de cara, era estarrecedor. Tomou uma ducha, para tirar o suor do corpo, prendeu o cabelo em um rabo de cavalo e foi à lanchonete do hospital em busca de algo frio que lhe desse um pouco mais de energia. Logo pensou em uma batida de guaraná deliciosa que havia ali e pediu uma à garçonete. Enquanto esperava a bebida ficar pronta, Lizzie permaneceu em pé, pensativa, apoiada na bancada. Foi quando viu passar por ali o cardiologista chefe, Dr. Fallen, com quem havia tido pouco contato nos últimos meses. Só haviam trabalhado juntos em um caso e depois disso não mais tinham se cruzado pelo hospital.

    - Dr. Fallen! Ei! Por favor, preciso falar contigo! - chamou o médico, acenando com as mãos erguidas, para que ele a visse. Esperou que ele caminhasse até onde ela estava e disparou logo, sem nenhuma espera. - Tenho uma paciente de 8 anos, linda, doce, meiga, que precisa de um coração novo. Metade do coração dela parou de funcionar, está sendo substituído maquinalmente, e precisamos faze-la viver. Por favor, me ajude! - implorou na esperança de salvar sua paciente.


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    Mensagem por Reed Fallen Ter Ago 15, 2017 2:44 pm


       Por um breve momento, o silêncio se tornou tão aconchegante naquela sala dos computadores que pensei mais de duas vezes em fechar a porta e me trancar naquele lugar. Fazia alguns dias em que a rotina havia crescido e se tornado uma gigantesca bola de neve. Os pacientes estavam ficando piores, alguns melhores e estes, muitas vezes quando recebiam alta, davam lugar para um clinicamente instável. 
       Após fazer a prescrição dos medicamentos que a Enfermagem deveria administrar no paciente Noah, a pedidos do próprio Dr. Webber, peguei uma pequena planilha que costumava carregar e caminhei correr a dentro. A princípio o destino era a Cardiologia onde iria apresentar um caso novo para os estudantes e, por quê não apresentar uma cirurgia de troca de válvula para um dos residentes?  Essas ideias ficavam latejando à minha cabeça, talvez eu realmente estava afim de observar o que os estudantes de Medicina estavam tendo nas aulas e se estavam preparados para a rotina pesada.
       Mas ninguém é de ferro. Olhei o relógio por um breve momento e já estava beirando as três horas da tarde. Horário este que havia pedido para um colega fazer um exame eletrocardiográfico em outro paciente. 
       Não havia almoçado devido a cirurgia e também o último chamado do Dr. Webber. 
       "Realmente quem tem amigos tem tudo... Sorte deste rapaz, Noah..." Pensei.
       Enquanto caminhava pelos corredores, ia pensando em outras maneiras de abordar o tratamento. Eu trabalhava com inúmeras possibilidades; "E se" fazia parte do meu vocabulário. "E se fosse transplantado? E se possuísse alguma Cardiopatia, e se... E se..." A barriga deu uma leve tremida, não era para menos, estava com fome fazia um tempo e somente agora obtive tempo. Geralmente os hospitais possuíam diversas cafeterias, bares e etc, eu gostava de frequentar o menos populoso. Filas, tumulto, conversas paralelas me deixavam atordoado, irritado e nervoso. Aquela estranha sensação de ser observado o tempo inteiro também me deixava  inquieto. 
       Quando estava passando pelo corredor, mais precisamente a frente de uma porta de entrada, escutei uma voz melodiosa e feminina chamando pelo meu nome. Olhei para os lados mas não vi ninguém, porém, parei e por algum motivo, olhei para dentro daquela sala, de certa forma eu conhecia aquela voz, mas não lembrava de quem pertencia.  Quando fiz uma breve vistoria, a mulher de cabelos dourados e charmosa foi a primeira pessoa no qual meus olhos pairaram e obviamente arqueei as sobrancelhas. 
      — Não precisa me chamar de Dr, só Reed está bom. — Proferi, ajeitando brevemente a vestimenta. — Um coração novo? — Indaguei, arqueando as sobrancelhas mais uma vez, contudo, desta vez eu estava pensativo e o meu cérebro estava pensando em mil coisas ao mesmo tempo, parecia que a qualquer momento iria dar um curto circuíto. — Você sabe como é essas coisas em relação aos órgãos, Liz. Não é simplesmente dar, há uma fila de pessoas que estão esperando... — Proferi, e estava argumentando ao ponto de não ser interrompido, todavia, o brilho no olhar da mulher e o desespero em seu tom me fez ficar um minuto calado. 
       — Bom... Eu precisaria vê-la, primeiro, tenho que fazer uma série de anotações, estudos. E também precisaríamos de um doador e nós não temos por agora. — Talvez este momento fosse o pior da Medicina, em você querer e não poder, mesmo que houvesse mil recursos disponíveis. 
       A vida inocente de uma criança me atingia de uma maneira brutal, e esta razão foi a principal em nunca ter gostado de ser residente na pediatria, quando estudava para se formar na época acadêmica. Liz, diferente de mim em muitos aspectos ainda possuía um lado amoroso e zeloso com seus pacientes, eu, diferentemente, havia deixado o lado robótico dominar e a empatia enrijecer como um tijolo no cimento. 
      Sentei no banco ao lado, e fiz um sinal para que a atendente viesse. 
      — Dois cafés. — Pedi, educadamente. E em seguida abaixei a cabeça.
      — Olha, vamos trabalhar juntos nisso. Eu não posso te prometer um milagre, mas, posso prometer que vou tentar. Se... Se um coração estiver em bom estado, nós podemos fazer. — Alterquei, olhando para ela.  Eu queria fazer aquilo, dar uma nova chance, uma nova oportunidade de vida para uma criança, mas não dependeria apenas de mim, no fundo do âmago, esperava que Lizzie entendesse e torcesse para que surgisse um doador.
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    Mensagem por Saphira Ter Ago 15, 2017 10:44 pm



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    PLEASE, HELP ME #002




    Lizzie estava muito desesperada e preocupada. Sempre procura não se envolver muito intimamente com as histórias dos pacientes, justamente para não atrapalhar do seu trabalho, mas com Dianna foi inevitável. Uma menina doce, educada, com pensamentos de ajudar as pessoas e os animais. Como não querer o melhor para ela? E assim, à medida em que Reed ia falando, seu coração ia apertando cada vez mais. Não a tranquilizava em nada o fato de que as questões acerca do transplante eram muito mais complicadas do que se podia supor. E ela sabia disso, apesar de não querer reconhecer.

    Não era uma médica inexperiente. Tanto na Flórida, quanto em Seattle passou por situações de pacientes muito piores do que aquela e conseguiu faze-los viver. Porém, outras vezes não. São os ossos do ofício.

    - Sim, eu sei, mas... - não conseguia terminar sequer uma frase sem que um nó se formasse em sua garganta.

    O médico pediu dois cafés e Lizzie cancelou o pedido anterior para tomar café com o colega. Ele tentava tranquiliza-la dizendo que trabalhariam juntos e que o possível seria feito para ajudar a garotinha. Logo uma vontade de chorar incontrolável invadiu o coração da médica e não conseguiu mais segurar. Chorou, como se fosse uma parente da paciente e, por impulso, abraçou Reed. Precisava de conforto, amparo, ainda mais depois daquele sonho terrível que tivera durante o seu intervalo. - E-eu tive um {soluço} so-sonho terrível! N-não posso de-de {soluço} deixar ela mor-morrer!!! - não acreditava em milagres, mas sabia da força que o pensamento positivo tem, então enquanto estava ali, abraçando o médico, fechou os olhos e desejou com todas as suas forças um coração para a pequena Dianna.

    Não se sabe se aquilo realmente havia feito as forças conspirarem a favor, mas sua residente chegou onde estavam Lizzie e Reed, comunicando que havia acabado de chegar no hospital um coração viável.

    A loira olhou para o cardiologista e sorriu largamente, ainda incrédula. - Vamos trabalhar? - inquiriu enquanto limpava as lágrimas que ainda se encontravam em seu rosto.



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    Mensagem por Reed Fallen Qua Ago 16, 2017 3:41 pm


       A atendente não demorou com o pedido, e com uma bandeja, trouxe duas xícaras em cima de dois pequenos pratos, colheres, adoçantes e açúcar, para o gosto de cada um. Agradeci com um breve gesto e voltei a olhar para o café, que além de parecer muito bom, exalava um cheiro típico e aprazível. Senti o aroma, tal como a fumaça que maculava até dissipar com a brisa que corria no ambiente. Por algum motivo, Lizzie havia tocado exatamente na ferida que mais doía. Tudo que se referia à criança mexia emocionalmente comigo, sempre pulei a barreira em que diziam que era apropriado e melhor não se envolver com os pacientes, não criar laços ou apegos quando se dizia a respeito de crianças. A perda era sempre mais dolorosa. 
       A mulher ao lado parecia desesperada, e não era para menos. As mulheres eram tidas como as mais sensíveis no ramo, ainda mais quando se tratava de Pediatria onde requeria um jogo de cintura muito maior por lidar não apenas com a enfermidade da criança, mas com os familiares que a todo o momento ficavam na volta ocupando um espaço e tempo que era de suma importância. Abracei-a vagamente, ainda restrito por não conhecê-la muito bem e pensar que não teria intimidade para tal. Deixei com que ela soltasse aquele sentimento que estava deprimindo-a, e seria até melhor.
       — Chore. Pode chorar, vai aliviar. — Disse, puxando algumas mexas do cabelo da mulher para trás da orelha com a intenção que os mesmos não escorressem para o rosto. Em um dos bolsos, peguei um pequeno pano que carregava e fiz questão de secar as lágrimas sem deixar com que o rastro perpetuasse nas bochechas da mulher. — Ela é uma menina muito forte. Garanto que ela vai aguentar, só vamos ter Fé que tudo isso vai dar certo. — Disse. 
       Beberiquei vagarosamente o café. Retomando as lembranças do tempo de residência. 
       — Sabe, nunca gostei muito de trabalhar na área pediátrica. Eu sempre fui muito grosso com as pessoas e com a maneira que eu lidava no dia a dia com os pacientes, tocar, pegar... Lembro que o meu professor fez eu passar um mês na pediatria para eu "ter mais cuidado". Um dia, quando cheguei às sete horas para um turno de vinte e quatro, um colega estava reanimando uma criança, desesperadamente. Todo mundo estava em volta, todo o setor. Todo mundo já tinha perdido a fé, menos ele. Quando a criança já havia partido... Tiveram que tirar ele lá de cima. Era só uma menina, tinha quatro anos... — Contei a história, enquanto tocava a xícara de café fazendo dar voltas entre os dedos. 
       — Talvez as pessoas não entendam, mas isso, isso endurece o coração de alguém. — Me referi em ver alguém partir tão precocemente. Quando uma outra Doutoranda chegou no ambiente, o sorriso imediatamente brotou no rosto da Dra que outrora desabalava em lágrimas. Arqueei as sobrancelhas, desta vez lançando um olhar para a atendente. Tomei o último gole de café antes de me levantar, pegando a carteira e colocando o dinheiro em cima do balcão. 
       — É difícil crer não é? Para ela viver, alguém tem que morrer. — Disse, pois eu sabia que a atendente estava a todo o momento prestando atenção na conversa dos médicos. Sorri, girando os calcanhares e ficando defronte para a Dra. — Acho que suas orações enfim foram atendidas. Não temos escolha se não ir para a sala de cirurgia, né? Você vai operar. — Eu já havia dito, escolhido, e seria melhor ela do que eu.
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    Mensagem por Saphira Qui Ago 17, 2017 9:04 am



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    PLEASE, HELP ME #003




    Era como se estivesse vivendo um sonho, porque era bom demais para ser verdade. Em um minuto, havia desespero por não terem um coração para a paciente; no outro já tinham encontrado um coração compatível e era só Lizzie dar o comando para a cirurgia iniciar. Não é maravilhoso? Mais uma prova de que quando se quer muito alguma coisa e se deseja com muita vontade, é possível sim realizar.

    Aquele caso mexia de maneira muito especial e inexplicável com Lizzie e ter a possibilidade de "devolver" a vida daquela garotinha, para ela, era surreal.

    Reed contava pra ela sobre ter endurecido o coração para a pediatria após a perda de alguns pacientes, em especial uma menina de 4 anos e como o médico a ajudava naquele momento, Liz resolveu tentar retribuir diminuindo essa resistência à pediatria. - Mas você não tem o coração nem um pouco endurecido! Veja você aqui, me consolando, me ajudando e agora temos um coração para Dianna! - falou enquanto tocava o ombro do médico. - E muito obrigada, viu? Pelo apoio que me deu aqui. Eu, sinceramente, não sabia mais o que fazer e com você apareceu a solução. - afirmou sorrindo para o colega que, muito provavelmente, se tornaria um grande amigo a partir dali, pelo menos era este o anseio da loira.

    Ele falou sobre Lizzie realizar o procedimento, mas no fundo do seu âmago ela sabia que não estava preparada, que não tinha condições, principalmente pelo grande envolvimento com a criança. Ademais, seria uma ótima oportunidade para Reed vencer um pouco essa resistência que tinha.

    - Eu não posso operar. Quero dizer, eu criei um forte laço com essa garotinha, você sabe que isso pode influenciar. Vou estar lá, ajudando na realização do transplante, mas preciso que você faça isso por mim. Não há ninguém melhor e mais capacitado do que você. Aliás, sabia que pelos corredores os enfermeiros te chamam de mago dos corações? Pois é! Não posso competir com o mago dos corações - riu discretamente - eu realmente preciso que VOCÊ salve a minha paciente. - Lizzie tentou convence-lo sendo o mais sincera possível.

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    Mensagem por Reed Fallen Qui Ago 17, 2017 3:38 pm


       Era muito bom ver a felicidade estampada no rosto da chefe da Pediatria, Lizzie. Eram poucas as pessoas que tinham aquele brilho intenso e principalmente aquela vontade em estar envolvida diretamente com o trabalho. Apesar do cansaço que eu estava, não iria recuar, afinal, uma vez, havia feito o juramento e jamais iria quebrá-lo. O coração de alguém poderia bater em outra pessoa, alguém que necessitasse de verdade como o caso daquela menina que estava entre a vida e a morte. Era terrível se manter viva através dos aparelhos que faziam a função do coração.
       Respirei fundo. Talvez eu precisasse de mais uma xícara de café.
       — Como é o apelido? Como eu sempre sou o último a saber dessas coisas? —  Indaguei, incrédulo. Apesar do apelido até ser gentil, achei engraçado. "Mago dos corações". Eu sonhava em ser como um professor que deu aula na faculdade, na cadeira de Cardiologia. Ele era conhecido pelos outros médicos como "aquele que faz o que os outros tem medo de fazer".
       Pigarreei.
       — Mago dos corações? Pelas cirurgias ou pelo fato de eu ser extremamente bonito e "roubar" o coração das mulheres? — Brinquei, jogando os longos fios dourados do cabelo para trás em um único lançamento. Claro que era uma brincadeira, e isso se concretizou com a minha risada, o que era uma raridade.
       — Pois bem... Eu opero. Mas precisamos nos apressar, o coração não pode ficar esperando muito tempo. Peça para que a equipe prepare a sala, os aparelhos, os materiais. Eu entro em contato com o anestesista agora mesmo. —  Disse, girando os calcanhares e pegando o bipe. Fiz menção de quem estava procurando um número entre tantos, até que certifiquei o chamado.
       — É o Allec da Anestesio? Oi! Aqui é o Reed da Cardio. Então, houve um chamado inesperado. Chegou um coração para a Dianna da Pediatria, sabe? Que está aos cuidados da Dra Lizzie. Eu preciso que você esteja conosco na sala para realizar a anestesia, vamos operar em... Meia-hora. —  Proferi, vendo o horário e determinando por cima.

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    Mensagem por Saphira Qua Ago 23, 2017 5:28 am

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      Data/hora atual: Sáb Nov 23, 2024 3:10 pm