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Capítulo I - Os Dragões do Céu e os Dragões da Terra
- PROTAGONISTA
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- Mensagem nº21
Re: Capítulo I - Os Dragões do Céu e os Dragões da Terra
- Neith
Cavaleiro Jedi - Mensagens : 243
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- Mensagem nº22
Re: Capítulo I - Os Dragões do Céu e os Dragões da Terra
Ayla observava a atitude do gato com curiosidade e ao perceber que o motivo daquele comportamento era o amuleto que havia pego no Castelo do Conde a jovem coloca uma das mãos instintivamente sobre a posição em que o amuleto se encontrava. - “Mas... não fazia sentido! Porque não os atrai até o acampamento dos Ladari?” - Imediatamente Ayla fixa seus olhos nos do gato e começa a rastrear seus últimos passos. A princípio quando vê a postura daqueles gatos diante ao misterioso homem a garota conclui que houvesse alguma ligação; mas, descartou essa possibilidade ao ver o gato vagar errantemente até o momento em que sentiu o odor que o amuleto provavelmente exala. Entretanto, a postura daqueles gatos diante aquele homem era incomum e talvez ele tivesse algumas respostas que Ayla precisava. - “Ele assustou-se com carroças e com o movimento das cidades... Talvez isso signifique que aquele local é afastado das cidades.” - Após retornar a suas percepções normais Ayla riu ao lembrar da valentia do gato ao enfrentar o cão e logo em seguida ignorar seus latidos. Seu riso cessa assim que percebe que além daquele mais quatro gatos estavam ao seu redor. - “Isso não pode continuar assim! Eu preciso saber o que esse amuleto faz!!” - Ao concentrar-se no amuleto a jovem é tomada por uma sensação esquisita e consegue estabelecer uma conexão estranha com aquele objeto ao ponto de ter sua mente tomada por uma visão que a deixou extremamente intrigada. Na visão havia um felino de grande porque correndo como um predador prestes a atacar sua presa e instantes depois um garoto de cabelo colorido desperta e transforma-se em uma fera com aparência de um gato. Assim que observa a reação dos gatos pulando pela janela Ayla balança a cabeça negativamente confusa com o que aconteceu. - “Ta... Isso foi estranho! Será que é isso que essa coisa faz?!” - D’Angelo aproxima-se da janela e cruza os braços apoiando-se no batente para observar os gatos e ao ver que três fugiam rua a cima enquanto dois permaneciam ela ri. - “Então temos dois valentes gatinhos!” - Ayla ainda pretendia ir atrás de mais informações a respeito de seu problema com os gatos. Talvez refazendo os passos do gato até aquele local, mas agora era hora de descer e conversar mais um pouco com aquele simpático casal. Afinal ela estava ali por conta de Shakari não pelos gatos. - “Quem melhor do que um casal de donos de uma estalagem para contar histórias sobre o vilarejo?!” - Ayla descerá para conversar com os donos do local antes de sair para ‘caminhar’ pela vila.
- Convidado
Convidado
- Mensagem nº23
Re: Capítulo I - Os Dragões do Céu e os Dragões da Terra
- Excir:
Condição: OK
PH: 4
PP: 123
- Trilha Sonora:
O chão tremia levemente a cada passada do grande dragão morto, o som de seus passos eram ouvidos nitidamente pelo grupo fazendo jus ao cenário de fim do mundo em que estava. Tanto Barstein quanto Oseah haviam recuado alguns passos se afastando ante a atitude impositora de Excir a fim de dar ao seu Senhor mais espaço em dar à Ministra sua "bronca". Lady Callidon de começo mostrou-se surpresa pois não esperava que seu amo fosse sair de seu trono para respondê-la daquela forma.
Excir escreveu:-Ela virou conselheira devido a seus dons e o Império Romano caiu... E ainda assim você quer que ela venha para cá nos auxiliar...Essa não parece ser uma boa recomendação, Lady Calidon...não concorda? Talvez ela não nos traia, mas o que você me relatou pode...digamos, dar a entender que ela não é competente ou enganou os romanos para que sucumbissem... Entenda, estou apena utilizando-me de suas palavras para chegar a essas conclusões.
Lady Callidon ficou parada por alguns instantes sem responder mas logo sua postura voltara ao normal.
Callidon: Perdão, Milorde... Por não ter feito-me entender claramente. Minha antiga mestra foi feita escrava pelo Imperador que a queria como fonte mágica de conhecimento, e como vingança ela o aconselhou sutilmente mal a fim de ruir propositalmente seu Império, como o senhor suspeitou. Asseguro-lhe que em nada minha mestra tem de incompetente.
Excir escreveu:-Isso sim é um argumento válido Barstein, "vilaniza-los" ainda mais para com seus inimigos é realmente uma estratégia deverás interessante e apenas por isso não recrutarei crianças, mulheres e idosos, porém, caso nossa situação se complique, recrutaremos até insetos! Afinal, eu jamais permitirei que Necrótia caia, farei o impossível para que isso não aconteça.
Bartsein se inclinava em reverência respeitosa e dizia:
- Como desejar, Milorde.
- Convidado
Convidado
- Mensagem nº24
Re: Capítulo I - Os Dragões do Céu e os Dragões da Terra
- Mei Xian:
- PH: 2
PP: 123
Condição: OK
Mei tentava enxergar o vilarejo abaixo a fim de conseguir mais detalhes do local onde estava sua amada Yen, porém o local era extremamente longe, as habilidades marciais de Mei já haviam ultrapassado os limites humanos normais porém seus sentidos ainda funcionavam como os de um. Tudo o que ela conseguia enxergar do lugar àquela distancia eram os Morcegos sobrevoando o lugar, o rio ao lado que tinha a coloração amarronzada e a estrada passando pela floresta até chegar ao vilarejo. Mei ainda tinha a vantagem, e tinha como tentar planejar algo, ninguém tinha a visto ainda, até que a garota sentia uma superfície fria e pontuda encostrada em seu pescoço.
Voz Masculina: Watashi no shita o hanasu, akuma? (Fala a minha língua, Demônio?)
Mei fora descoberta, mas aparentemente era um estrangeiro, um japonês pelo idioma que falava, mas não era um estrangeiro japonês comum pois ele de alguma forma sabia que Mei era um Demônio, ou talvez tivesse apenas palpitado. Se Mei tentasse se virar lentamente, sem movimentos bruscos, ela poderia ver o homem que segurava uma Katana com a ponta no pescoço de Mei para um golpe fatal muito fácil de ser aplicado caso ela tentasse a sorte.
- Homem:
A Serpente Esmeralda via que estavam ao redor da mata, aquele homem era muito discreto para não fazer som algum enquanto estava pisando nas folhas do chão. Logo ela veria que outra pessoa se aproximava ao fundo e essa pessoa não se preocupava em ser discreta assim como o homem não se importava com essa pessoa chegando, deviam estar juntos. Era uma garota, porém era uma garota ocidental. Ambos os dois tinham vestes negras, porém as vestes do homem indicavam que era um viajante e a da garota, uma nobre chinesa, que estranhamente estava na mata.
- Garota:
- Convidado
Convidado
- Mensagem nº25
Re: Capítulo I - Os Dragões do Céu e os Dragões da Terra
[quote="Flamesh"]
Ayla tinha um mistério a mais para resolver, mas aquilo devia ficar para outra hora... No momento, Clarita tinha suas prioridades de vida e morte, e felizmente os gatos que estavam para chamar uma atenção que viria a ser muito inconveniente já tinham se dispersado.
Ayla fechava a porta do quarto, ela tinha a chave que o casal Ava e Albor tinham dado à ela. Ela descia a escadaria de madeira fazendo estalos no piso, não havia corredor, a porta dava de cara com a escada e a feiticeira podia ver que a estalagem estava vazia, o que era normal... Durante aquele horário da manhã as pessoas estavam em seus trabalhos para pagar as dividas.
Albor não estava na taverna, um lugar bem amplo com mesas de madeira e troncos de arvores feitos de banco. Uma lareira de tamanho médio apagada ao fundo, a grande mesa da serventia e um acesso coberto com palha atrás dessa mesma mesa, como se fosse uma porta pois impedia de se ver o que havia dentro, mas era fácil demais para ser atravessada.
Ava estava sentada em uma das mesas com um saco de moedas de cobre e algumas de prata contando as mesmas. Ela vestia apenas um vestido marrom rasgado e velho, assim como Ayla, a senhora não tomava banho a dias por isso ela tinha um cheiro desagradável, mas não era como se viajantes e plebe não tivessem já se acostumado com esse estilo de vida.
- Bom dia minha querida, espero que tenha dormido bem. Albor saiu para trocar comida, creio que logo estará de volta.
A senhora tinha um ar gentil e simples, pelo jeito ela era até mesmo bem de vida se comparada à plebe.
- Ayla Benatti D’Angelo:
- PH: 2
PP: 123
Condição: OK
Ayla tinha um mistério a mais para resolver, mas aquilo devia ficar para outra hora... No momento, Clarita tinha suas prioridades de vida e morte, e felizmente os gatos que estavam para chamar uma atenção que viria a ser muito inconveniente já tinham se dispersado.
Ayla fechava a porta do quarto, ela tinha a chave que o casal Ava e Albor tinham dado à ela. Ela descia a escadaria de madeira fazendo estalos no piso, não havia corredor, a porta dava de cara com a escada e a feiticeira podia ver que a estalagem estava vazia, o que era normal... Durante aquele horário da manhã as pessoas estavam em seus trabalhos para pagar as dividas.
Albor não estava na taverna, um lugar bem amplo com mesas de madeira e troncos de arvores feitos de banco. Uma lareira de tamanho médio apagada ao fundo, a grande mesa da serventia e um acesso coberto com palha atrás dessa mesma mesa, como se fosse uma porta pois impedia de se ver o que havia dentro, mas era fácil demais para ser atravessada.
Ava estava sentada em uma das mesas com um saco de moedas de cobre e algumas de prata contando as mesmas. Ela vestia apenas um vestido marrom rasgado e velho, assim como Ayla, a senhora não tomava banho a dias por isso ela tinha um cheiro desagradável, mas não era como se viajantes e plebe não tivessem já se acostumado com esse estilo de vida.
- Bom dia minha querida, espero que tenha dormido bem. Albor saiu para trocar comida, creio que logo estará de volta.
A senhora tinha um ar gentil e simples, pelo jeito ela era até mesmo bem de vida se comparada à plebe.
- Sky
Mutante - Mensagens : 745
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- Mensagem nº26
Re: Capítulo I - Os Dragões do Céu e os Dragões da Terra
"Esse rio era dessa cor antes? A corrupção do Morcego pode ter alterado até mesmo a natureza..." estava exausta mas tinha a confiança de que conseguiria agir de acordo.
Mas Mei não esperava ser surpreendida, quanto menos ser surpreendida por estrangeiros.
A falta de experiência de combate real lhe cobrava, como havia caído tão facilmente nessa armadilha? O sangue sobrenatural lhe dava a oportunidade de saber o que dizia.
-Eu falo, mas de preferência eu gostaria que tirasse isso de mim. E demônio é você, esquisitão! - ela respondeu em japonês, mostrando a língua, mais emburrada por ser chamada de demônio que pela espada em si.
"Como que eu respondi ele na língua dele?" havia ouvido falar na habilidade das Serpentes de compreender línguas mas nunca tinha botado à prova. Pelo visto nisso ela era semelhante a mãe.
Uma mulher se aproximava, vestia roupas de nobre mas com toda a certeza era uma estrangeira. Mei nunca tinha visto uma mulher com um cabelo tão...amarelo! Espantada mais com a beleza da mulher que com o fato de ser uma ocidental, Mei leva alguns segundos para processar a situação.
-Mas o que tá acontecendo aqui? Vocês estão com o Morcego? Eu preciso...eu preciso chegar na vila! - disse em chinês. O desespero começava a tomar conta, ela não tinha tempo para tagarelar e ser refém.
- Convidado
Convidado
- Mensagem nº27
Re: Capítulo I - Os Dragões do Céu e os Dragões da Terra
- Mei Xian:
- PH: 3
PP: 123
Condição: OK
Mei sentia-se encurralada, mas ao mesmo tempo fascinada, agora que sabia que podia compreender e falar outras línguas além da garota de aparência exótica que surgira no local. Apesar de Mei nunca ter ouvido o japonês ela falava com o sotaque chinês de fácil compreensão ao homem de espada que parecia ter compreendido tudo perfeitamente pela sua expressão.
Mei escreveu:- Eu falo, mas de preferência eu gostaria que tirasse isso de mim. E demônio é você, esquisitão!
O homem ainda não tirava a espada do fácil alcance do pescoço de Mei mas a lâmina não estava mais encostada. Ele respondia enquanto a garota loira e ocidental se aproximava:
Japonês: E e, watashi mo akumadesu. Watashi wa hoho ni tsuite shazai shimasu, sore wa tan'naru yobo-sakudesu. (Sim, eu também sou um demônio. Peço desculpas pelos modos, é apenas uma precaução.)
Mei escreveu:-Mas o que tá acontecendo aqui? Vocês estão com o Morcego? Eu preciso...eu preciso chegar na vila!
A garota ocidental dizia em japonês enquanto o próprio japonês expressava confusão após as palavras de Mei:
Garota ocidental: Ochitsuite, Kaoro, watashi wa kanojo ga kyoida to wa omowanai. (Calma, Kaoro, acho que ela não é ameaça. )
O japonês que era chamado de Kaoro então abaixava a espada e a garota ocidental falava em chinês.
Garota ocidental: Desculpe por isso, você é de Yunnam, não é? Eu reconheci o seu sotaque. Meu nome é Abigail, esse é Kaoro. Qual é o seu nome?
Abigail não parecia ser alguém hostil, era singela e parecia ter o controle da situação no momento. Antes que Mei respondesse, ela dizia em chinês:
Abigail: Antes de responder, gostaria de pedir para que falasse em japonês, apenas para que meu amigo participe da conversa.
- Neith
Cavaleiro Jedi - Mensagens : 243
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- Mensagem nº28
Re: Capítulo I - Os Dragões do Céu e os Dragões da Terra
Após trancar a porta Ayla descia os degraus da escadaria e por mais cuidadosa que ela fosse ao caminhar ela escutava os estalos do piso de madeira. A Raposa de Armadura era definitivamente um lugar simples e isso agradava a jovem feiticeira em muitos aspectos; mas, talvez, principalmente porque aquilo dava a sua vida um ar de normalidade em meio a tantas coisas extraordinárias e fora do senso comum que circundavam seu cotidiano. O vazio da estalagem no período da manhã também era algo que a agradava, pois assim poderia conversar mais tranquilamente com o casal e evitava que soubessem de sua permanência no local. Todos estavam em seus trabalhos a fim de pagar suas dívidas e por mais simples que fosse esse tipo de vida, Clarita sentia um pouco de inveja deles; afinal muitos só veem o verdadeiro valor dos laços de amizade e da vida cotidiana quando o perdem. Embora as vezes ela os invejasse a jovem não via mais como voltar aquele tipo de vida; por mais que seus atos fossem ocultos e não dessem a ela nenhum retorno era aquele seu destino e era algo no qual Ayla havia encontrado um propósito de vida. Para Clarita nada poderia ser mais valioso do que aquilo que pode sentir ao poder ajudar a pequena Jade... Esperança; e isso era algo no qual não se poderia por um valor.
Ao adentrar na taverna Clarita nota a ausência de Albor e assim como quando chegou a jovem estuda rapidamente o ambiente. O acesso coberto por montes de palha lhe chama a atenção. Embora acreditasse não se tratar de nada muito importante, pois seria facilmente atravessado, devia estar obstruindo a visão e a passagem por algum motivo. Mas, aquilo era algo que ainda não preocupava Clarita logo mais ela faria o reconhecimento do local e seu entorno, ela precisava dessas informações para saber como e quando agir. Ava estava sentada em uma das mesas contabilizando seus ganhos e assim que nota a presença de Clarita e a cumprimenta.
Clarita - Bom dia Sra. Ava. Eu consegui descansar... - Ayla esboçava um leve sorriso diante a demonstração de gentileza de Ava e seu tom era sereno e amigável. Embora aquele pesadelo lhe tivesse causado danos severos ela havia conseguido descansar, mas dizer que dormiu bem era algo que ela não poderia fazer. - Viagens longas são extremamente cansativas. - Ayla se aproxima de Ava. - Há algo em que eu possa ajudá-la? - Após a resposta da senhora Clarita manteria seu tom de voz e perguntaria se ela a atrapalharia se conversassem um pouco, pois nunca havia estado naquele vilarejo e gostaria de saber um pouco sobre ele. Em momento algum a jovem demonstra incomodo, aquele estilo de vida estava longe das origens de Ayla, mas era algo com o qual ela havia se acostumado, haviam poucas coisas que ainda eram capazes de incomodar a jovem e odores estavam longe de ser um deles. Clarita preferia a simplicidade dos plebeus do que a soberba, a ganancia e a falsidade dos nobres.
Ao adentrar na taverna Clarita nota a ausência de Albor e assim como quando chegou a jovem estuda rapidamente o ambiente. O acesso coberto por montes de palha lhe chama a atenção. Embora acreditasse não se tratar de nada muito importante, pois seria facilmente atravessado, devia estar obstruindo a visão e a passagem por algum motivo. Mas, aquilo era algo que ainda não preocupava Clarita logo mais ela faria o reconhecimento do local e seu entorno, ela precisava dessas informações para saber como e quando agir. Ava estava sentada em uma das mesas contabilizando seus ganhos e assim que nota a presença de Clarita e a cumprimenta.
Ava escreveu:- Bom dia minha querida, espero que tenha dormido bem. Albor saiu para trocar comida, creio que logo estará de volta.
Clarita - Bom dia Sra. Ava. Eu consegui descansar... - Ayla esboçava um leve sorriso diante a demonstração de gentileza de Ava e seu tom era sereno e amigável. Embora aquele pesadelo lhe tivesse causado danos severos ela havia conseguido descansar, mas dizer que dormiu bem era algo que ela não poderia fazer. - Viagens longas são extremamente cansativas. - Ayla se aproxima de Ava. - Há algo em que eu possa ajudá-la? - Após a resposta da senhora Clarita manteria seu tom de voz e perguntaria se ela a atrapalharia se conversassem um pouco, pois nunca havia estado naquele vilarejo e gostaria de saber um pouco sobre ele. Em momento algum a jovem demonstra incomodo, aquele estilo de vida estava longe das origens de Ayla, mas era algo com o qual ela havia se acostumado, haviam poucas coisas que ainda eram capazes de incomodar a jovem e odores estavam longe de ser um deles. Clarita preferia a simplicidade dos plebeus do que a soberba, a ganancia e a falsidade dos nobres.
- Convidado
Convidado
- Mensagem nº29
Re: Capítulo I - Os Dragões do Céu e os Dragões da Terra
[quote="Flamesh"]
A senhora Ava ficara pensativa por algum tempo enquanto guardava as moedas de volta na algibeira e logo dizia.
- Não se preocupe meu anjo, Albor já fez tudo o que precisava antes de sair.
Então Clarita fazia as perguntas que já tinha o intuito de fazer e Ava respondia:
- Bem, querida, Netus é um bom lugar para se viver, as pessoas são bem acolhedoras, tem muito trabalho a ser feito e temos muitas diversidades, nós praticamente adoramos receber viajantes, mas confesso que a vida por aqui já foi melhor... Desde que o novo Duque de Sibiu resolveu se mudar pelas proximidades as coisas começaram a ficar um pouco mais difíceis, os impostos aumentaram muito sabe? Com isso algumas pessoas se voltaram para o crime e o Duque é impiedoso, quem é pego não tem a punição devida, que seria apenas perder sua mão, mas também perde a vida. Cinco pessoas tiveram que roubar para comer, foram pegas e mortas na praça principal...
A mulher então parava um pouco e dizia:
- Eu nem devia estar lhe contando isso... Precisamos de viajantes que passem pelo local para termos algum lucro, mas eu não sou uma mulher de esconder a verdade das pessoas.
Ter bandidos mortos na praça principal para que o publico visse e usassem como exemplo não era surpresa para Ayla, quase todas as vilas e cidades faziam isso com seus criminosos mais maldosos como assassinos, estupradores ou até mesmo aqueles que ofenderam diretamente a igreja e aos nobres, mas o fato de a vila estar se voltando para o crime é algo que viajantes costumam temer, nunca se sabe quando uma mão leve vai se raptar um de seus pertences, apenas acontece quando menos espera, ou ter sua vida ameaçada em troca destes bens.
- Apesar das dificuldades dos moradores locais, ainda muitos se mantem íntegros e dão o seu melhor para sobreviverem, posso dar ótimas recomendações se quiser passar o tempo, como a fazenda dos Ionescu tem as melhores aboboras que esta região já viu, e o senhor Lupei cria um ótimo gado e seus cavalos são muito bonitos. Se estiver interessada pode te ajudar ter um cavalo em suas viagens, elas ficarão menos cansativas e chegará mais rápido ao seu destino!
- Ayla Benatti D’Angelo:
- PH: 3
PP: 123
Condição: OK
Ayla escreveu:Bom dia Sra. Ava. Eu consegui descansar... Viagens longas são extremamente cansativas. Há algo em que eu possa ajudá-la?
A senhora Ava ficara pensativa por algum tempo enquanto guardava as moedas de volta na algibeira e logo dizia.
- Não se preocupe meu anjo, Albor já fez tudo o que precisava antes de sair.
Então Clarita fazia as perguntas que já tinha o intuito de fazer e Ava respondia:
- Bem, querida, Netus é um bom lugar para se viver, as pessoas são bem acolhedoras, tem muito trabalho a ser feito e temos muitas diversidades, nós praticamente adoramos receber viajantes, mas confesso que a vida por aqui já foi melhor... Desde que o novo Duque de Sibiu resolveu se mudar pelas proximidades as coisas começaram a ficar um pouco mais difíceis, os impostos aumentaram muito sabe? Com isso algumas pessoas se voltaram para o crime e o Duque é impiedoso, quem é pego não tem a punição devida, que seria apenas perder sua mão, mas também perde a vida. Cinco pessoas tiveram que roubar para comer, foram pegas e mortas na praça principal...
A mulher então parava um pouco e dizia:
- Eu nem devia estar lhe contando isso... Precisamos de viajantes que passem pelo local para termos algum lucro, mas eu não sou uma mulher de esconder a verdade das pessoas.
Ter bandidos mortos na praça principal para que o publico visse e usassem como exemplo não era surpresa para Ayla, quase todas as vilas e cidades faziam isso com seus criminosos mais maldosos como assassinos, estupradores ou até mesmo aqueles que ofenderam diretamente a igreja e aos nobres, mas o fato de a vila estar se voltando para o crime é algo que viajantes costumam temer, nunca se sabe quando uma mão leve vai se raptar um de seus pertences, apenas acontece quando menos espera, ou ter sua vida ameaçada em troca destes bens.
- Apesar das dificuldades dos moradores locais, ainda muitos se mantem íntegros e dão o seu melhor para sobreviverem, posso dar ótimas recomendações se quiser passar o tempo, como a fazenda dos Ionescu tem as melhores aboboras que esta região já viu, e o senhor Lupei cria um ótimo gado e seus cavalos são muito bonitos. Se estiver interessada pode te ajudar ter um cavalo em suas viagens, elas ficarão menos cansativas e chegará mais rápido ao seu destino!
- Sandinus
Moderador - Mensagens : 12624
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- Mensagem nº30
Re: Capítulo I - Os Dragões do Céu e os Dragões da Terra
Callidon: Perdão, Milorde... Por não ter feito-me entender claramente. Minha antiga mestra foi feita escrava pelo Imperador que a queria como fonte mágica de conhecimento, e como vingança ela o aconselhou sutilmente mal a fim de ruir propositalmente seu Império, como o senhor suspeitou. Asseguro-lhe que em nada minha mestra tem de incompetente.
Excir ouve a fantasma com sua expressão fechada, ele não se agradava de palavras subentendidas ou entrelinhas, afinal, cada um teria que se responsabilizar por suas palavras e ele não queria deixar margem para outro tipo de interpretação, ele encara Lady Calidon e os demais sepronunciando, seu tom de voz era firme e autoritário:
-Não me venham com significados subentendidos ou entrelinhas, cada um terá que se responsabilizar por seus atos e palavras, não quero deixar margem para depois dizerem algo que lhes convém diferente do que entendi, portanto, SUGIRO que sejam diretos no que querem dizer quando se dirigirem a mim.
Ele silencia por alguns segundos e volta a olhar para Lady Calidon:
-Sua viagem está autorizada Lady Calidon, no entanto... Você deverá partir APENAS após a reunião com os Giovanis, quanto a você Barstein, agilize essa reunião, quero tratar o quanto antes não temos tempo a perder, após ela, Lady Calidon fará sua viagem e o quanto antes a reunião acontecer melhor.
Reforce os preparativos e prevenções quanto aos Giovanis, e se tentarem algo, não haverá piedade. E você Lord Barstein irá nos ajudar a extermina-los caso necessário, logo terá que destruir os seus! Devo entender que você é TOTALMENTE fiel a Ncrótia. Mesmo tendo que sacrificar membros de sua espécie...
O tom de Excir soa ameaçador mas não a ponto de tentar intimidar Barstein.
-Todos os ministros DEVEM estar na reunião!
Dito isso Excir encerra espera se retirarem e segue seu caminho.
- Sky
Mutante - Mensagens : 745
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- Mensagem nº31
Re: Capítulo I - Os Dragões do Céu e os Dragões da Terra
Pelo visto não eram homens do morcego, mas mesmo assim mantinham sua precaução com Mei.
-Tá bom, tá bom, mas dá pra tirar essa coisa de mim? - Mei reclama em japonês empurrando a lâmina lentamente para longe de si, com seu jeito mais infantil de ser.
O esquisitão era Kaoro e a garota do cabelo amarelo era Abigail. Mei prontamente decorou seus nomes e seus rostos.
-Eu sou... - começou a falar em chinês mas ela emendara pedindo que falasse em chinês -Eu sou Mei. É, de Yunnan - continuava desconfiada daquela dupla.
Como aquela garota sabia falar tão bem sua língua? Teria ela o mesmo sangue que lhe permitia compreender outras línguas?
-Como eu disse eu preciso ir pra vila, eu tenho que ajudar uma amiga. Se não estão com Morcego, vocês viram como está a situação na vila?
E e, watashi mo akumadesu. Watashi wa hoho ni tsuite shazai shimasu, sore wa tan'naru yobo-sakudesu. (Sim, eu também sou um demônio. Peço desculpas pelos modos, é apenas uma precaução.)
-Tá bom, tá bom, mas dá pra tirar essa coisa de mim? - Mei reclama em japonês empurrando a lâmina lentamente para longe de si, com seu jeito mais infantil de ser.
O esquisitão era Kaoro e a garota do cabelo amarelo era Abigail. Mei prontamente decorou seus nomes e seus rostos.
Desculpe por isso, você é de Yunnam, não é? Eu reconheci o seu sotaque. Meu nome é Abigail, esse é Kaoro. Qual é o seu nome?
-Eu sou... - começou a falar em chinês mas ela emendara pedindo que falasse em chinês -Eu sou Mei. É, de Yunnan - continuava desconfiada daquela dupla.
Como aquela garota sabia falar tão bem sua língua? Teria ela o mesmo sangue que lhe permitia compreender outras línguas?
-Como eu disse eu preciso ir pra vila, eu tenho que ajudar uma amiga. Se não estão com Morcego, vocês viram como está a situação na vila?
- Neith
Cavaleiro Jedi - Mensagens : 243
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- Mensagem nº32
Re: Capítulo I - Os Dragões do Céu e os Dragões da Terra
Ayla, com uma expressão serena, observa a reação de Ava enquanto aguardava sua resposta.
Clarita - Que pena, eu gostaria de ajudar. - A jovem demonstrava uma sinceridade genuína em suas palavras. D’Angelo espera a mulher guardar as moedas e senta-se em um banco próximo e ao ver que Ava não se importaria de conversarem um pouco começa a questioná-la sobre o vilarejo. Não eram perguntas incomuns a viajantes e vendedores; conhecer os lugares por onde passam fazia parte do oficio.
Ayla escutava as palavras da mulher com atenção demonstrando curiosidade quando a mesma diz que a vida em Netus já havia sido melhor e quando Ava menciona o Duque de Sibiu a garota desconfia que talvez ele fosse um peão de Shakari ou o próprio. Segundo os Leoni ele havia se estabelecido naquele vilarejo a pouco tempo, se a mudança do Duque batesse parcialmente com esse tempo seria um forte indicio da ligação dos dois.
Clarita - Alguém que rouba por fome não deveria receber uma punição tão severa! Essa punição é destinada aos piores malfeitores! - A jovem mostrava-se indignada, embora seu tom de voz permanece baixo. Ayla também não via justiça nos impostos, não quando os mesmos não eram revertidos a população e serviam apenas para rechear os bolsos dos nobres, mas não era momento de entrar em discussões desse nível.
Ava respondia às perguntas de Clarita com uma sinceridade que agrava a feiticeira. Os caminhos que percorreu até chegar a Netus foram complicados, cheios de contratempos, reviravoltas, dor, sofrimento; e tudo o que vivenciou do momento em que nasceu e renasceu (quando saiu do Sheol) levou Ayla a criar uma verdadeira devoção a Verdade. Para Clarita a Verdade é o bem mais precioso que se tem e o presente mais valioso que se pode dar a alguém, mesmo que por vezes a Verdade seja como um remédio amargo ela é melhor que o veneno de uma doce ilusão.
Clarita - Eu adoraria que me desse recomendações; afinal, viajantes precisam trabalhar. Eu passarei por lá. - Ayla não precisava de um cavalo, ela poderia usar seus poderes para encurtar as viagens, mas ela gostava de ver os campos e o cansaço do corpo purifica a alma. Ao menos é o que acreditava. - Já pensei em comprar um algumas vezes. A companhia de um animal é muitas vezes adorável, mas eu sinto pena de expor eles a viagens. - Ayla ri brevemente. Muitas vezes aquele pensamento parecia ridículo aos demais, mas ela realmente sentia pena de fazer animais trabalharem em seu lugar. Clarita tinha um tom de voz doce e gentil. - Você é uma mulher de honra, Ava. - Ayla sorria discretamente. “Então, há algo em que eu possa ajudar. Ela só não tem conhecimento disso.” - Eu aprecio muito a verdade e entendo sua preocupação. Os furtos são algo que afastam a maioria dos viajantes. Diga-me, há quanto tempo o Duque se mudou pra cá? O que sabem a seu respeito?
D’Angelo sabia que aquelas últimas perguntas poderiam levantar suspeitas em Ava e deixa-la preocupada, mas ela precisava retirar o máximo de informações sobre o tal Duque de Sibiu antes de sair pela cidade a fim de coletar mais informações.
Ava escreveu:- Não se preocupe meu anjo, Albor já fez tudo o que precisava antes de sair.
Clarita - Que pena, eu gostaria de ajudar. - A jovem demonstrava uma sinceridade genuína em suas palavras. D’Angelo espera a mulher guardar as moedas e senta-se em um banco próximo e ao ver que Ava não se importaria de conversarem um pouco começa a questioná-la sobre o vilarejo. Não eram perguntas incomuns a viajantes e vendedores; conhecer os lugares por onde passam fazia parte do oficio.
Ayla escutava as palavras da mulher com atenção demonstrando curiosidade quando a mesma diz que a vida em Netus já havia sido melhor e quando Ava menciona o Duque de Sibiu a garota desconfia que talvez ele fosse um peão de Shakari ou o próprio. Segundo os Leoni ele havia se estabelecido naquele vilarejo a pouco tempo, se a mudança do Duque batesse parcialmente com esse tempo seria um forte indicio da ligação dos dois.
Clarita - Alguém que rouba por fome não deveria receber uma punição tão severa! Essa punição é destinada aos piores malfeitores! - A jovem mostrava-se indignada, embora seu tom de voz permanece baixo. Ayla também não via justiça nos impostos, não quando os mesmos não eram revertidos a população e serviam apenas para rechear os bolsos dos nobres, mas não era momento de entrar em discussões desse nível.
Ava escreveu:- Eu nem devia estar lhe contando isso... Precisamos de viajantes que passem pelo local para termos algum lucro, mas eu não sou uma mulher de esconder a verdade das pessoas.
Ava respondia às perguntas de Clarita com uma sinceridade que agrava a feiticeira. Os caminhos que percorreu até chegar a Netus foram complicados, cheios de contratempos, reviravoltas, dor, sofrimento; e tudo o que vivenciou do momento em que nasceu e renasceu (quando saiu do Sheol) levou Ayla a criar uma verdadeira devoção a Verdade. Para Clarita a Verdade é o bem mais precioso que se tem e o presente mais valioso que se pode dar a alguém, mesmo que por vezes a Verdade seja como um remédio amargo ela é melhor que o veneno de uma doce ilusão.
Ava escreveu:- Apesar das dificuldades dos moradores locais, ainda muitos se mantem íntegros e dão o seu melhor para sobreviverem, posso dar ótimas recomendações se quiser passar o tempo, como a fazenda dos Ionescu tem as melhores aboboras que esta região já viu, e o senhor Lupei cria um ótimo gado e seus cavalos são muito bonitos. Se estiver interessada pode te ajudar ter um cavalo em suas viagens, elas ficarão menos cansativas e chegará mais rápido ao seu destino!
Clarita - Eu adoraria que me desse recomendações; afinal, viajantes precisam trabalhar. Eu passarei por lá. - Ayla não precisava de um cavalo, ela poderia usar seus poderes para encurtar as viagens, mas ela gostava de ver os campos e o cansaço do corpo purifica a alma. Ao menos é o que acreditava. - Já pensei em comprar um algumas vezes. A companhia de um animal é muitas vezes adorável, mas eu sinto pena de expor eles a viagens. - Ayla ri brevemente. Muitas vezes aquele pensamento parecia ridículo aos demais, mas ela realmente sentia pena de fazer animais trabalharem em seu lugar. Clarita tinha um tom de voz doce e gentil. - Você é uma mulher de honra, Ava. - Ayla sorria discretamente. “Então, há algo em que eu possa ajudar. Ela só não tem conhecimento disso.” - Eu aprecio muito a verdade e entendo sua preocupação. Os furtos são algo que afastam a maioria dos viajantes. Diga-me, há quanto tempo o Duque se mudou pra cá? O que sabem a seu respeito?
D’Angelo sabia que aquelas últimas perguntas poderiam levantar suspeitas em Ava e deixa-la preocupada, mas ela precisava retirar o máximo de informações sobre o tal Duque de Sibiu antes de sair pela cidade a fim de coletar mais informações.
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- Mensagem nº33
Re: Capítulo I - Os Dragões do Céu e os Dragões da Terra
- Excir:
Condição: OK
PH: 4
PP: 124
Excir e Khail Lael pousavam na Garganta do Mundo. A montanha era coberta de neve e rochas acinzentadas brilhantes, o céu era limpo e claro, haviam nuvens a ser vistas próximas de tão alto que estavam da sua superficie do planeta. A Dragonesa da Luz era maior que Excir e contrastava bem com o governante de Necrotia.
Excir escreveu:-Eu conheço esse olhar...sei que queria que eu também viesse...há algo que a pertuba?
O vento fazia um alto som naquele local, estava forte e presente o tempo inteiro e o frio seria insuportável para qualquer pessoa comum. A dragonesa fechava seus olhos por um instante, ela tinha e sempre teve um temperamento sereno e dizia na lingua dos dragões:
Khail Lael: Zu'u hon hi los krif ko aan kein. Nii los vahzah? (Eu soube que você e seu povo estão lutando em uma guerra. Isso é verdade?)
A dragonesa então abria os olhos e observava Excir no fundo de seus olhos, parecia que ela estava bastante analítica e se interessava muito na resposta que o dragão zumbi daria.
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- Mensagem nº34
Re: Capítulo I - Os Dragões do Céu e os Dragões da Terra
- Mei Xian:
- PH: 3
PP: 124
Condição: OK
Mei escreveu:- Como eu disse eu preciso ir pra vila, eu tenho que ajudar uma amiga. Se não estão com Morcego, vocês viram como está a situação na vila?
àquela altura Kaoro já tinha abaixado sua lâmina e embainhado a espada, embora ainda tivesse a mão no cabo. Ele respondia
Kaoro: Anata ga miru koto ga dekiru nodesu. Kono mura wa keimusho ni henshin shita. (Está como você pode ver. Essa vila foi transformada em um cárcere.)
Abigail: Kare wa interia o miru koto ga dekitara ureshīdesu... Mōshiwakearimasenga... Shikashi, watashi wa saizen no koto wa kaeru kotoda to omoimasu, sore wa anata ga shinakereba naranai saikō no, Un'nan-shō no hitobito ni keikoku shi, azuma e nigeru.(Ele está certo, se pudesse ver o interior... Eu sinto muito... Mas acho que o melhor que tem a fazer é voltar, é o melhor que tem a fazer, avise o povo de Yunnan e fujam para o leste.)
Kaoro: Matte, anata no yujin o sukuu tame ni doko made yorokonde itte imasu ka? (Espere, até onde você está disposta a ir para ajudar sua amiga?)
Abigail descruzava os braços e ficava tensa com a pergunta de Kaoro.
Abigail: Kaoro!!!
Ela dizia em um tom repreendedor e o japonês dizia em resposta
Kaoro: Ie, Abigeiru! Kanojo wa futsunohitode wa naku, kanojo wa tasukeru koto ga dekimasu (Não, Abigail! Ela não é uma pessoa comum, ela pode ajudar)
- Convidado
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- Mensagem nº35
Re: Capítulo I - Os Dragões do Céu e os Dragões da Terra
- Ayla Benatti D’Angelo:
- PH: 3
PP: 124
Condição: OK
Ao contrário do que Ayla pensava, Ava não parecia se surpreender com a pergunta sobre o Duque, e respondia em tom simples enquanto se levantava com um pouco de esforço com a algibeira e se encaminhava para a mesa da Taverna.
- Nu știu prea mult, draga mea. Doar ceea ce știu oamenii ... Numele său este Cosmin Popescu III, fiul lui Cosmin Popescu al II-lea, a murit un an din calendarul Domnului nostru. El este un om tânăr și subțire, este pe cale să se căsătorească cu Baronesa Ionescu. La șase luni a început construcția castelului său și puțin din patru el a mutat împreună un gardian mai înarmat. (Não sei muito, minha querida. Só o que as pessoas sabem... O nome dele é Cosmin Popescu III, filho de Cosmin Popescu II, faleceu a um ano do calendário do Nosso Senhor. Ele é um homem jovem, magro, está para se casar com a Baronesa Ionescu. A seis meses a construção de seu castelo se iniciou e pouco de quatro ele se mudou e junto uma guarda mais armada.)
- Sky
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- Mensagem nº36
Re: Capítulo I - Os Dragões do Céu e os Dragões da Terra
Os ânimos ficaram menos exaltados e agora a conversa era de maior civilidade. Kaoro permanecia precavido quanto a ela e mantinha a mão no cabo da arma.
”Ele está preocupado mais com ele mesmo ou em proteger a mulher” pensou Mei por um instante.
Kaoro: Anata ga miru koto ga dekiru nodesu. Kono mura wa keimusho ni henshin shita. (Está como você pode ver. Essa vila foi transformada em um cárcere.)
Mei fecha os punhos com força. Ela queria ouvir pelo menos um indício de que as coisas não estavam tão sérias quanto se preocupava. Mei sente os olhos começarem a marejar.
Abigail: Kare wa interia o miru koto ga dekitara ureshīdesu... Mōshiwakearimasenga... Shikashi, watashi wa saizen no koto wa kaeru kotoda to omoimasu, sore wa anata ga shinakereba naranai saikō no, Un'nan-shō no hitobito ni keikoku shi, azuma e nigeru.(Ele está certo, se pudesse ver o interior... Eu sinto muito... Mas acho que o melhor que tem a fazer é voltar, é o melhor que tem a fazer, avise o povo de Yunnan e fujam para o leste.)
Mei encara Abigail com uma expressão séria.
-Não. Eu não vou desistir! - ela responde, seca.
E então Kaoro parecia ter uma proposta. O quão disposta estava Mei para salvar Yen. Até onde ela iria?
-Eu iria até o mais profundo oceano, até o mais baixo plano do inferno. Eu faria qualquer coisa pra salvar minha amiga! - o desespero era claro em sua voz.
Pelo visto Kaoro havia percebido o potencial na garota, Abigail pelo visto achava que era somente uma garotinha.
-Me diz, o que eu devo fazer? Como eu posso salvar ela naquela vila? Como eu posso salvar a vila!?
- Neith
Cavaleiro Jedi - Mensagens : 243
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- Mensagem nº37
Re: Capítulo I - Os Dragões do Céu e os Dragões da Terra
A mulher não mostra se surpreender com as perguntas a respeito do Duque, e tal reação acaba por surpreender Ayla que mantinha sua atenção nas palavras da mulher.
O nome da Baronesa era o mesmo da fazenda a qual Ava havia indicado a Ayla, essa fato chama a atenção da feiticeira; entretanto ela não faz nenhum comentário a respeito.
Clarita – Para qual região em Netus ele se mudou? - Ayla aguarda a resposta da mulher antes de fazer provavelmente sua última pergunta. - Ava, você tem mais alguma recomendação além da fazenda Ionescu e do senhor Lupei? Poderia me dizer como chegar até esses lugares? Acho que vou até eles hoje. - Após a resposta da mulher a jovem levanta-se e agradece pela conversa e pela sinceridade. Se não houver impedimentos Ayla sairá caminha pelas ruas a procura seguindo as orientações de Ava em direção a fazenda Ionescu e procurando por um lugar discreto.
Ava escreveu:– Não sei muito, minha querida. Só o que as pessoas sabem... O nome dele é Cosmin Popescu III, filho de Cosmin Popescu II, faleceu a um ano do calendário do Nosso Senhor. Ele é um homem jovem, magro, está para se casar com a Baronesa Ionescu. A seis meses a construção de seu castelo se iniciou e pouco de quatro ele se mudou e junto uma guarda mais armada.
O nome da Baronesa era o mesmo da fazenda a qual Ava havia indicado a Ayla, essa fato chama a atenção da feiticeira; entretanto ela não faz nenhum comentário a respeito.
Clarita – Para qual região em Netus ele se mudou? - Ayla aguarda a resposta da mulher antes de fazer provavelmente sua última pergunta. - Ava, você tem mais alguma recomendação além da fazenda Ionescu e do senhor Lupei? Poderia me dizer como chegar até esses lugares? Acho que vou até eles hoje. - Após a resposta da mulher a jovem levanta-se e agradece pela conversa e pela sinceridade. Se não houver impedimentos Ayla sairá caminha pelas ruas a procura seguindo as orientações de Ava em direção a fazenda Ionescu e procurando por um lugar discreto.
- Sandinus
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- Mensagem nº38
Re: Capítulo I - Os Dragões do Céu e os Dragões da Terra
Flamesh escreveu:
- Excir:
Condição: OK
PH: 4
PP: 124
Excir e Khail Lael pousavam na Garganta do Mundo. A montanha era coberta de neve e rochas acinzentadas brilhantes, o céu era limpo e claro, haviam nuvens a ser vistas próximas de tão alto que estavam da sua superficie do planeta. A Dragonesa da Luz era maior que Excir e contrastava bem com o governante de Necrotia.Excir escreveu:-Eu conheço esse olhar...sei que queria que eu também viesse...há algo que a pertuba?
O vento fazia um alto som naquele local, estava forte e presente o tempo inteiro e o frio seria insuportável para qualquer pessoa comum. A dragonesa fechava seus olhos por um instante, ela tinha e sempre teve um temperamento sereno e dizia na lingua dos dragões:
Khail Lael: Zu'u hon hi los krif ko aan kein. Nii los vahzah? (Eu soube que você e seu povo estão lutando em uma guerra. Isso é verdade?)
A dragonesa então abria os olhos e observava Excir no fundo de seus olhos, parecia que ela estava bastante analítica e se interessava muito na resposta que o dragão zumbi daria.
Excir ouve as palavras da Dragonesa que o indaga olhando no fundo de seus olhos, nesse momento muitas coisas passam pela mente do Dracolich, inclusive a possibilidade dela pedir que essa guerra cesse, mas, mesmo que Excir aceitasse isso os mulçumanos jamais aceitariam deixar "aberrações do diabo" como eles chamam o povo de Necrótia em paz, somado a isso o clamor da população bradando contra os vivos numa guerra expacionista.
Excir confiava quase que cegamente em Khail Lael, ele sabia o quão ela era sábia e serena e seus conselhos sempre eram seguidos por ele quando estava vivo e mesmo depois de morto em outros encontros que eles tiveram, então, ao ouvir as palavras da Dragonesa o Dracolich parece abaixar sua cabeça com certa ra de tristeza e logo egue-a novamente encarando-a e olhando a dragonesa também nos seus olhos.
A beleza dela, ainda encatava o Dracolich, agora a disparidade deles era ainda maior, mas ele não se achava feio, se julgava apenas diferente dos padrões. Ele para por alguns segundos admirando-a e logo toma a palavra, que soa quase como um desabafo:
-Sim, é verdade...uma guerra que veio até nós e por causa disso praticamente metade da população de Necrótia exige uma campanha de expansão e destruição dos vivos, o que eu rechaço. Porém, eu entendo o lado deles, os mulçumanos nos caçam como podem, nos atacam constantemente e nosso recursos já estão ficando escassos eu não pretendo ficar apenas na defensiva, já fui passivo de mais.
Não permitirei que meu povo seja devastado mais uma vez, não mais, por ninguém! Os mulçumanos pagarão caro, ou alguém convença eles a parar. Não temos outros inimigos além deles que não seja a irmandade das sombras. Sempre vivemos em paz, até eles lançarem essa campanha contra nós, isto está trazendo problemas internos e externos para Necrótia e me obrigando a tomar vilarejos arrasados pelas guerras para buscar recursos e soldados...
As últimas palavras de Excir eram carregadas de rancor, para com os mulçumanos afinal, em momento algum Necrótia tentou uma campanha expansionista, a decisão de Excir para seu povo seria contra o expansionismo e caça aos vivos, mas antes ele conversaria com seus conselheiros, ele pretendia ouvir a opinião deles.
E após suas palavras ele para encarando-a esperando suas palavras.