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    [!ON!] A COLINA DO SILÊNCIO [+18]

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    Mensagem por PROTAGONISTA Sex Out 13, 2017 7:19 am

    A COLINA DO SILÊNCIO




    "A morte caminhará. E os mártires serão queimados no fogo do inferno."


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    Mensagem por zignon Sex Out 13, 2017 9:57 am

    Múcio acorda um pouco zonzo e com a visão embaçada, está sentado e sente uma dor indescritível e forte. O local é muito escuro e tem um peso muito grande em sua cabeça e não consegue mexer muito bem sua boca e ao tatear consegue entender que está com um capacete de metal, aparentemente parafusado na sua mandíbula e com um peso de mais ou menos vinte quilos na cabeça e não encontra entradas na estrutura exceto pelo gradeado em frente a face que permite a sua visão, embora limitada pela dificuldade de rotacionar o pescoço, devido ao peso e sobrecarga no ombro.


     
    A visão começa a desembaçar e ele decide levantar, olha em volta e lentamente percebe que está diante de uma espécie de altar. Ao tentar levantar sente uma dor no quadril e derruba um objeto que estava no seu colo e pelo barulho que causou, um grande estrondo metálico, e que reverberou no recinto devia ser bastante pesado também e com junto com o barulho do objeto, ecoa uma voz, atrás dele como se fosse um monologo.
     

    Está agora ali em pé e com frio, nota que está despido e a dor do quadril é um profundo ferimento na sua bacia. Começa a explorar o ambiente e mesmo com a limitação da visão, com paciência descobre que a voz vem de um rádio bem antigo, e enquanto procura o objeto que caiu do seu colo e outros possíveis insumos e saídas daquela sala e que sabe um espelho para se avaliar melhor, ouve guinchos bestiais no andar acima de onde estar, e decide procurar por opções no andar que esta ou em andares inferiores se houver e faz uma oração em silencio pedindo ajuda do alto e sente-se mais calmo com isso e uma estranha lucidez o domina.
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    Mensagem por PROTAGONISTA Sex Out 13, 2017 10:06 am

    @zignon, Rola 1D4 (1 = Equivalente a falha crítica / 2 = Falha / 3 = Sucesso / 4 = Equivalente a sucesso critico)
    Aí mais tarde eu respondo o que acha
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    Mensagem por zignon Sex Out 13, 2017 10:24 am

    teste de d4 solicitado pelo mestre

    zignon efetuou 1 lançamento(s) de dados [!ON!] A COLINA DO SILÊNCIO [+18] D4_32x32 (d4.) :
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    Mensagem por Colz Sáb Out 14, 2017 12:43 am

    "Hmm?"

    Como descrever aquilo que estava diante de seus olhos? Como processaria tanta informação absurda? Calma, se concentra... Você está num lugar que não conhece. Está bem abafado e você sente gotas de suor caindo pelas têmporas e escorrendo de maneira incômoda pelas costas. O cabelo está levemente umedecido, e na primeira vez em que sua mente tenta fugir daquela realidade, pensa nos dias em que passou em frente ao espelho tentando conseguir o "aspecto molhado" no cabelo. Mas é hora de voltar... Estava diante de uma mesa, e os braços doíam. Era engraçado como notara as duas coisas ao mesmo tempo: a mesa e a dor nas juntas. Uma não tinha nada a ver com a outra, afinal.

    - Caralho...

    Segunda tentativa de fuga: sua mente o leva ao reality show "No Limite". Lembra que os participantes precisavam comer olhos de cabra para continuar no jogo? Devia ser tão nojento quanto aquilo. Ok, hora de levantar a cabeça, ignorar que aquilo existe e...
    Pessoas. Não sabia que estava acompanhado. Respira fundo e engole seco. A garganta dói, e ele se lembra que os braços também doíam (agora sim a associação fez sentido). Percebe, finalmente, que as mãos estavam amarradas à cadeira. Provavelmente sentia dor nos braços por causa disso. Será que as pessoas sentadas ali também estavam presas?


    - Hã?! - Respira fundo. O coração acelera e o corpo realiza movimentos involuntários, similares a espasmos. Se conseguisse chorar, seria mais fácil lidar com a surpresa de descobrir corpos mortos. - Meu Deus...

    O sussurro não mostra nem de longe o que estava sentindo de verdade. Não conseguiria colocar aquele terror para fora da maneira tradicional, com lágrimas, gritos e tremores. Sua cabeça não funcionava daquela maneira. Tudo que via e sentia era absorvido para dentro de si, e desencadearia no momento mais inoportuno, sabe-se lá quando. Ao olhar para baixo, vê os miúdos viscerais e olha automaticamente para cima. Ao ver os cadáveres, percebe que a única maneira de escapar daquela realidade seria fechando os olhos. Era tanto para compreender, que nem sequer se perguntou como fora parar ali. Teria sido raptado? Seria o próximo a morrer? Quem estava fazendo aquilo? E por quê? Por que justo ele? Não tinha dinheiro... Não tinha nada de valor ou que ao menos justificasse um ato como aquele. Bando de filhos da puta, por que estavam fazendo aquilo com ele?

    "Passos?"

    Ao fechar os olhos, passa instintivamente a utilizar a audição para se guiar. Talvez nem percebera que fizera aquilo, mas graças a isso, pôde ouvir os movimentos de alguém nas proximidades. Quem seria? Seu algoz? Mais uma vítima? Pediria socorro a Deus ou à pessoa que se aproximava? Não, nenhuma das opções fazia sentido. E se mantivesse os olhos fechados? Ao invés de ser o protagonista naquela cena, transformaria-se apenas em mais um complemento daquele cômodo. Mas como fingiria a inconsciência, com a respiração acelerada daquele jeito?

    "Se controla, porra. Você manda no seu corpo. Respira direito!"
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    [!ON!] A COLINA DO SILÊNCIO [+18] Empty Re: [!ON!] A COLINA DO SILÊNCIO [+18]

    Mensagem por Rolador de Dados Sáb Out 14, 2017 12:43 am

    O membro 'Colz' realizou a seguinte ação: Lançar dados


    'd4' :
    [!ON!] A COLINA DO SILÊNCIO [+18] D4_32x32
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    Mensagem por PROTAGONISTA Sáb Out 14, 2017 8:19 am

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    Mensagem por zignon Sáb Out 14, 2017 10:07 am

    Múcio consegue achar um espelho grande e de moldura enferrujada, percebe na imagem que a estrutura em sua cabeça é uma imensa pirâmide de metal que se projeta para cima e para frente, o ar ali dentro é claustrofóbico e ensurdecedor, a peça de metal é um facão absurdamente grande, dois metros ou um pouco mais e por isto não consegue ergue-lo, só arrasta-lo.


     
    Continua procurando uma saída até que encontra uma abertura iluminada por tocha que leva a um lance de degrau que termina em um grande espaço que parece uma igreja abandonada. Em todo trajeto até aqui muito sangue e ferrugem espalhados na parede e piso e pendurado no lustre do salão um corpo com um machado cravado nele, embaixo do corpo, que é quase apenas uma carcaça temos vários objetos como se fossem oferendas e em volta cinco corpos mumificados como em adoração a carcaça. Entre os objetos ao se aproximar, um macaquinho começa a tocar o seu tambor, motivado, talvez, por algum sensor de aproximação. 
     

    Entre as oferendas acha uma lata de sopa fechada e uma garrafa de vinho cheia, decide tirar os trapos dos corpos mumificados para se vestir e fazer uma espécie de bornal para carregar os pertences que vai achando e pega o brinquedo a procura das pilhas que o faz funcionar. Depois de vestir-se e colocar as coisas recolhidas no bornal, pretende subir no altar e tirar o machado, que parece uma arma mais conveniente e possível de empunhar.
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    [!ON!] A COLINA DO SILÊNCIO [+18] Empty Re: [!ON!] A COLINA DO SILÊNCIO [+18]

    Mensagem por Cephei Sáb Out 14, 2017 2:11 pm

    Abruptamente recobrei minha consciência, e a primeira sensação que tive foi o sufocamento. Por obra dele um desespero vil foi desencadeado. A noção de meu corpo úmido e pegajoso veio logo em seguida, acabando por ficar em segundo plano. Quando o instinto de sobrevivência gritou forte, assim como minha necessidade por ar, a reação seguinte foi tentar me livrar daquilo que me mantinha presa. As mãos trêmulas tatearam um líquido viscoso, o coração encontrava-se tão disparado que podia sentir minha pulsação na ponta dos dedos. O som que invadia os meus tímpanos era de um quase vazio, mas ao mesmo tempo se mostrava aflito, pulsante, nervoso. Eu me movia de maneira brusca, conseguindo tatear algo que era apenas gosma. Naquele breves segundos que mais pareciam séculos de puro martírio, por fim meus dedos alcançaram algo sólido. Minhas unhas passaram a arranhar freneticamente aquilo de textura semelhante a couro, algo praticamente impossível de rasgar apenas com as mãos limpas.

    Os olhos permaneceram fechados a todo momento, mas a escuridão ali era o menor de meus problemas, a última coisa com a qual me preocuparia, pelo menos naquele instante. Eu estava presa em algum lugar pavoroso, tinha certeza. Imersa em um líquido viscoso, e após tantas tentativas frustradas de me libertar, meu corpo passou a tremer incontrolavelmente. Não há como explicar de maneira aceitável que naquele momento não temi a morte; temi ao sufocamento, ao desespero, à sensação de inutilidade, pois por mais que tentasse, era incapaz de me libertar. Uma pessoa consegue se manter acordada a quanto tempo sem conseguir inspirar oxigênio? Não me lembrava, mas talvez essa não fosse a questão, por isso continuei a tentar…

    Após um movimento mais brusco de minha parte -, um soco forte contra aquele maldito tecido - senti um movimento que não era meu. E logo depois grunhidos de sofrimento. Aquilo parecia não vir de muito longe, na verdade aquilo parecia ter sido emitido pela coisa que me mantinha aprisionada. Parei por um só instante, apenas para ter certeza de que minha audição não me pregara peças, constatei que era real. Era tão real quanto apavorante. Acabei suspeitando que estava dentro de algo vivo. Isso só poderia ser um pesadelo.

    A partir de então cada segundo se tornou precioso, e minhas mãos cegas buscavam uma maneira de me libertar. As unhas arranhavam, os punhos socavam, raramente apalpavam. Contudo, foi em um movimento mais sutil que senti algo que pareciam pontos, costuras de couro entre o que deveria ser costelas. A certeza me atingiu instantaneamente, eu estava dentro de algum ser vivo sim, e ainda tinha sido costurada em seu interior. A constatação e a falta insuportável de ar levaram meu desespero a níveis extremos. Forcei as costuras com o máximo de força que ainda conseguia manter, então ela arrebentou. Em fração de segundos eu já jogava minha cabeça para fora, inspirando um ar tão necessário e ao mesmo tempo nauseabundo. Ele era metálico e azedo, certamente se eu tivesse um estômago fraco, teria colocado para fora mais um líquido repugnante. No entanto, eu estava livre, respirando, inspirando mais uma vez o odor asqueroso e contorcendo meu rosto em uma careta.

    Escorri para fora, levando comigo coisas que eu sequer tinha coragem de olhar para saber o que eram. Mas também, ainda que desejasse, seria incapaz. Quando abri meus olhos após livrá-los daquela coisa viscosa e nojenta, mais uma vez me deparei com a escuridão. Limpava meu corpo dos resquícios maiores daquela criatura grotesca, uma criatura que eu ainda não conseguia ver sua real forma, mas que sentia que teria o dobro de meu tamanho, no mínimo. A tal criatura guinchava às minhas costas, emitindo um som de puro sofrimento. Era um som angustiante, que fez meu peito pesar e tornou as batidas de meu coração ainda mais perceptíveis por mim mesma.

    Eu tateava meu corpo, ainda tentando me livrar por completo daquilo que me pareceu entranhas. Levantei-me ainda atordoada, até que passei a sentir também o frio. Um frio que me arrepiou dos pés à cabeça, fazendo com que notasse que não usava nenhuma roupa.

    “Puta merda!” Pela primeira vez eu consegui raciocionar o suficiente para formular uma frase, ainda que na minha mente. O líquido pegajoso que cobria meu corpo parecia abaixar ainda mais minha sensação térmica, O piso gelado sob meus pés era outro fator que contribuia. Arrisquei um passo desnorteado, eu não tinha a mínima noção de onde estava. Continuaria fazendo isso, até que ouvi um novo barulho. Este era metálico, vinha daquilo que poderia ser o andar inferior, mas nem por isso era menos apavorante, principalmente por eu estar com a mente completamente bagunçada.

    Inserida em um cenário de puro horror, meu pensamento seguinte foi fugir, mas minha reação foi esperar, talvez por mais um som. Se ele estivesse longe, abaixo de mim, se ‘ele’ fosse um alguém ou alguma… coisa como aquela que até poucos minutos atrás me tinha dentro de seu ventre, poderia tanto ignorar os grunhidos da criatura quanto subir para onde eu estava. E onde eu estava? Até o momento eu não sabia, mas seria preciso descobrir…

    Com passos que eu não sabia exatamente para onde me levariam, segui em frente, abaixando meu corpo, tentando encontrar ao menos uma parede para me recostar e me encolher como um rato assustado e encurralado. Um nó se formou na minha garganta, o cheiro de azedo irritava meus olhos, mas eu me via incapaz de derramar lágrimas ou até mesmo gritar por ajuda. Era bem certo que em uma sensação de pavor eu nunca reagiria como aquelas loucas desvairadas de filmes de horror. Eu esperaria um momento certo, um desfecho trágico, ou até mesmo um milagre...
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    [!ON!] A COLINA DO SILÊNCIO [+18] Empty Re: [!ON!] A COLINA DO SILÊNCIO [+18]

    Mensagem por 2Miaus Sáb Out 14, 2017 10:07 pm

    Eu abro os olhos lentamente, estou com muito frio e meu queixo não para de tremer. Eu enfim percebo que estou numa banheira cheio de gelo e parece que estou congelando. Não faço idéia da onde é aquele local, mas parece sujo e abandonado, além de ter uma trilha de sangue. Com muita dificuldade e dor, consigo sair da banheira e vejo que tem um curativo no meu abdomen.

    Eu fico apavorada, o que fizeram comigo??? Já passa mil coisas em minha cabeça uma cirurgia clandestina, que colocaram alguma coisa no meu corpo, que essa incisão deve estar infeccionada e que vou morrer. Olho em volta para ver se tem algum instrumento cirúrgico naquele banheiro precário.

    Começo a caminhar com dor e com frio, tento esfregar as mãos pelo braço para tentar me aquecer e grito por socorro.

    -Olá?? Tem alguém ai???



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    Mensagem por Hover Skorr Dom Out 15, 2017 2:10 am

    Era difícil compreender o que estava acontecendo. Mecanicamente, andava, enquanto suas funções sensoriais tornavam ao seu controle. Aos poucos, comecei a sentir as dores sem seus pés. O velho hábito que tantos reclamavam, de não pegar o ônibus e fazer o trajeto a pé aparentava agora querer cobrar o preço. Parecia que meus pés estavam descalços.
    A brisa toca a minha pele, e um subito arrepio me fez perceber que estava sem roupas. Ainda caminhando sabe-se lá para aonde, penso: "...mas que droga. O que houve ontem e por que eu estou andando sem roupas?".
    A silhueta de dúvida deu lugar para surpresa quando os passos cessaram, em frente a um corpo, uma carcaça, melhor dizendo que, por algum motivo ainda desconhecido, me era familiar.
    Enquanto ajeito a toalha, para que não caia, e tento me lembrar de algo, o som do disparo corta o silêncio do local e, com o susto, escuto as vozes femininas gritarem em desespero. Ao somar os três disparos, conclui que, além de estar bem ferrado, a arma pode ter mais cartuchos.
    Automaticamente, procuro alguma rota para fugir dessa pessoa, seja lá quem for. Entretanto, a sensação de ser observado me incomoda.
    "Um carro. Isso pode ser útil". Me aproximo do carro, já que as dores nos pés me impulsionam para um pouco de conforto.
    Abro a porta, automaticamente me sento, com uma das pernas dentro do veículo, mas mantenho a outra por precaução, caso precise correr.
    A chave está no contato, algo estranho. O carro devia pertencer as vozes femininas. Será que deixaram o veículo para observar algo, ou o veículo parou de funcionar?
    Enquanto questiono, minha mão automaticamente coloca o câmbio em ponto morto para que eu possa virar a chave e testar o veículo. Dirigir sempre é mais confortável do que andar descalço.
    Entretanto, um estranho homem começa a se aproximar, com uma espingarda em punhos. Provavelmente o mesmo que disparou a pouco. Ele corre em minha direção. Sem perder tempo, viro a chave do veículo para tentar usar o carro para ganhar distância dessa pessoa. Minha mente apenas pensa em fugir caso o veículo não ligue.
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    Mensagem por Rolador de Dados Dom Out 15, 2017 2:10 am

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    Mensagem por Linkcronus Seg Out 16, 2017 3:46 pm

    Uma sensação que acho engraçada, apesar de incômoda, é quando acordo de sopetão após aquela sensação clássica de que tropecei e vou cair. Os pulos que dou na minha cama certamente são cômicos para qualquer um assistindo, mesmo que eu fique irritado e tenha uma breve insônia após o acontecimento. Se você retirar a parte cômica e intensificar a parte incômoda mais ou menos 77 vezes, chega próximo do que eu estava sentindo quando acordei de cabeça para baixo com uma forte impressão de que podia ouvir (para além de sentir) meus batimentos cardíacos através do pescoço com facilidade.

    Meu cérebro, lento como quando acordo sem o auxílio de um despertador (quando foi a última vez que isso aconteceu mesmo?), computa uma dor aguda e constante que vinha da minha perna. Olho para baixo e acho estranho a dificuldade que tive para realizar essa ação. Parecia até que a gravidade estava contra mim... Minha perna estava casualmente pendurada por uma espécie de gancho, o que talvez explicasse aquela dor. Olho ao meu redor e noto escadarias assustadoras que pareciam estar invertidas. Olho para cima e vejo o teto bem longe.

    Para mim isso tudo durou uma eternidade, a dor na perna não passava de um incômodo distante, quase como aqueles momentos de anestesia imediatamente após nos machucarmos. Na realidade deve ter durado alguns segundos para finalmente entender a situação absurda que me encontrava, mesmo que ela não fizesse o menor sentido. Tudo começou com uma dor como nunca senti antes na minha vida vindo da minha perna esquerda.

    Em resumo: não estava casualmente pendurado num gancho, mas sim perfurado por ele. As escadas não estavam invertidas, pois estava correto na minha percepção de que a gravidade estava contra mim. O que achei que era o teto, na verdade era o chão.

    Sinceramente não soube o que sentir. Minha vontade era de fugir daquela situação com o menor esforço possível, fantasiei em fechar meus olhos, voltar a dormir e esperar que tudo se resolva sozinho. Mas a dor não permitiu. Não podia me importar menos com o cheiro de mofo que ocasionalmente faz com que eu espirre loucamente (maldita rinite alérgica) e nem com os barulhos vindos direto de um jogo de terror. Precisava sair dali!

    Lembrei de um jogo que possuía um início parecido com a situação que me encontrava chamado The Evil Within. Me arrependi brevemente por não ter comprado-o para jogar, quem sabe me auxiliasse? Instintivamente coloquei na cabeça que precisava sair dali. Apenas a morte me aguardava estando num lugar tão... Alto. Eu não olhava para cima (aka, para o chão) nem se me pagassem! Tento balançar meu corpo, com dificuldade, usando a corrente que prendia o gancho na minha perna como balanço para alcançar com as mãos o parapeito da escada para pelo menos ter um apoio que não o mil vezes maldito gancho.


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    [!ON!] A COLINA DO SILÊNCIO [+18] Empty Re: [!ON!] A COLINA DO SILÊNCIO [+18]

    Mensagem por Exalted Qua Out 18, 2017 5:53 pm

    Estou dormindo? Não, eu sinto o chão frio sob o meu corpo, mas só escuridão ao meu redor, um sentimento estranho de que perdi alguma coisa, não sei se meus olhos estão abertos ou fechados, só há escuridão, talvez eu ainda esteja dormindo...

    Estou dormindo? Isso não é familiar, não estou em casa, nunca vi esta sala, vejo minha roupa rasgada, com... sangue? Sim... talvez eu tenha me metido em uma briga? Acho improvavel, passo a mão pelo corpo, em busca de possíveis hematomas, ou focos de dor, não há nada, melhor, este sangue não é meu.

    Me levanto devagar, ainda não completamente desperto, olho em volta, uma mesa de ferro, uma parede espelhada, talvez seja... uma sala de interrogatório? Como eu vim parar aqui? Vou até as latas, ver se tem alguma coisa dentro, nada, detesto não sabe o que está acontecendo, essa sensação é péssima, não me lembro a última vez que a tive...

    Pelas marcas no chão, eu não fui largado aqui apagado, mas, porque não me lembro de nada? Merda, não de distraia cara, agora não é hora de respostas, é hora de sair daqui. Vou até a porta e giro a maçaneta, trancada. O que mais tem nes-

    Eu desvio os olhos, que tipo de demônio é esse? fico parado, mantendo no meu campo de visão apenas a cintura para baixo dessa... coisa, Jesus, como eu cheguei aqui? Não consigo pensar direito, talvez, tenha alguma coisa aqui pra eu quebrar esse espelho...

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    Mensagem por Colz Qua Out 18, 2017 10:30 pm

    "Aguenta, porra... Sò mais um pouco..."

    Estava tremendo? Rangia os dentes? Cerrava os olhos com força para evitar qualquer contato visual com aquela coisa? Colz não sabia se conseguiria se fingir de morto - literalmente - mas era sua única chance. Nunca dependeu tanto dos ouvidos como naquela situação, e ficava atento a qualquer passo, qualquer respiração, qualquer movimento realizado pela coisa. Ora, iria apelidar aquele ser de coisa? Pois bem, parecia apropriado.

    "Ele está... Indo embora?"

    Ouve a porta se abrindo e algo sendo arrastado através dela. Quando tem certeza de que a coisa fora embora, sente-se a vontade para abrir os olhos. Diante de si, vê apenas um corpo. O que será que aconteceria com o outro defunto? Serviria de alimento para aquela monstruosidade? Ou faria parte de algum experimento bizarro que desafiava todos os conceitos de realidade que tinha consigo até então?
    Aliás, só agora ele se dava conta: tudo que estava vivendo ali nos últimos minutos de consciência representavam algo que jamais imaginou experimentar. Como é que um ser vivo poderia emanar um odor tão fétido? E aquele local... Com tanta escuridão e umidade. Poderia um ser humano viver em tais condições? Era estranho, pois Colz não se sentia num cativeiro... Era como se estivesse em outra dimensão.


    "Pára de viajar, caralho."

    Se permitisse que a mente fosse tão longe, enlouqueceria. Juntando tudo que restava de sua determinação e de seu auto-controle, volta a analisar a situação em que estava inserido: estava preso a uma cadeira, num lugar que desconhecia, acompanhado de um corpo sem vida e com todas as suspeitas de que, se não agisse logo, ele mesmo é que perderia a própria vida para a coisa. Ok... O que mudara desde o sucesso em se fingir de morto?

    - A porta... - Sussurra para si mesmo - Ele esqueceu a porta aberta...

    Ou deixou aberta de propósito, a voz em sua mente fala. Mas que escolha teria? Não era como se o moribundo à sua frente fosse se levantar para ajudá-lo... Certo? Enfim, o que fazer... O que fazer? Para sair daquele lugar, precisaria se livrar das amarras. Elas estavam presas na cadeira, o que significava que... se a cadeira fosse destruída, ele se veria livre. Mas, e se o barulho atraísse a coisa de volta? Não... Teria que pensar em outra alternativa.

    "A faca... Será que o morto que está aqui é o que teve a face perfurada?"

    Poderia tentar utilizar a faca que atravessara o olho do defunto para cortar as amarras. Mas, antes, precisaria confirmar duas coisas: 1) se o morto que estava ali era o mesmo que teve o olho perfurado pela faca e 2) se as cordas cederiam à lâmina da faca.
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    Mensagem por Rolador de Dados Qua Out 18, 2017 10:30 pm

    O membro 'Colz' realizou a seguinte ação: Lançar dados


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    Mensagem por PROTAGONISTA Qui Out 19, 2017 10:39 am

    (Off = Lembrem-se de rolar 1D4 para realizar ações que dependam de resultado, como tentar encontrar algo tateando na escuridão, quebrar alguma coisa, improvisar uma ferramenta, etc:
    1 = Equivalente a falha crítica (Arma quebra, jogador se machuca na tentativa, etc) / 2 = Falha / 3 = Sucesso / 4 = Equivalente a sucesso critico (há algum bônus no resultado)
    Quando não estão em turnos travados (como em combate ou fugindo de algo) podem rerrolar resultados 2, considerando que uma tentativa falhou e tentam novamente.
    Sempre que mudarem de ambiente e estiverem em grupo (ao menos em dupla) rolem 1D4 pois, se a média (arredondada para cima) for 4, encontrarão algo útil no novo ambiente, mas se essa média for 1, não vão gostar do que encontrarão)

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    @Jezreel:
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    Mensagem por zignon Qui Out 19, 2017 3:00 pm

    Fernandes agora tem um machado que consegue empunhar, alguma comida e bebida e pilhas, tudo guardado no bornal improvisado que confeccionou com os trapos coletados, já acostumou com os movimentos que precisa fazer para conviver com a máscara, porem o frio transmitido pelo metal na pele da face causam uma dor aguda e fica testando um novo posicionamento da região cervical para evitar esse contato desagradável. 
     

    Ao descer do altar vê uma movimentação no pavimento superior como uma sobra humanoide apoiada no gradil se afastando quando percebe ter sido vista e Múcio decide que é melhor não fica mais tempo ali e procura em volta por alguma saída, seja para cima ou para baixo e apura sua audição para detectar algum ruído, por menor que seja, que indique aproximação e perigo.
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    Mensagem por luigieai Qui Out 19, 2017 7:13 pm

    Luigi esta ainda meio desorientado, não sabe porque tem um baseado no bolso, ele não é de fumar. Ele acha que é arriscado tentar subir em direção a claridade, ele vê que tem um caminho a esquerda no mapa... Ele respira fundo e segue para a primeira entrada a esquerda
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    Mensagem por Linkcronus Qui Out 19, 2017 10:36 pm

    Conforme me balanço, minha perna ultrapassa os limites da dor e se torna dormente. Mas graças a isso consigo, pela graça divina de algum deus que não o Deus já que não curto muito religiões, me livrar do gancho E da altura com uma cajadada só. Me vejo caindo sem jeito no andar grato por ter me livrado daquela situação com um mínimo de ferimentos. Obviamente evito olhar para minha perna, afinal, o que os olhos não vêem o cérebro não sente, né?

    - Filho de uma...

    Olho mesmo assim (devo ter algo de autosabotador) e sinto dor instantaneamente, mesmo que só pela feiura do ferimento. Olho ao meu redor para aliviar a cabeça e me arrependo imediatamente. Pareço estar no cenário daquele indie horror game feito no RPG Maker, Corpse Party. Tudo está absolutamente destruído, abandonado, grotesco. Me pergunto se o lugar que estou era antigamente uma escola... Antes de poder me responder a visão de uma espingarda salta aos meus olhos. O cenário de um jogo de terror está montado: aqui estou eu completamente são e salvo de uma situação humanamente impossível com uma arma de fogo ao meu alcance. A única coisa que (com o perdão da palavra) fode tudo é que EU NÃO TENHO A MENOR IDEIA DE COMO ATIRAR!

    Pego a espingarda e a lata de feijão fechada, porque, afinal, eu não tenho a menor ideia do que está acontecendo, de onde estou, se estou acordado... Melhor jogar seguro e ficar com aquilo por perto. Me certifico de observar bem aquela espingada, tento checar se ela está carregada ou não, tento entender como ela funciona, pois se... Ou quando eu precisar, quero ter certeza de que ela não vai ser só um pedaço de metal inútil.
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