Ato 1: A Reunião

Adeline abriu os olhos, respirou uma quantidade significativa de poeira que desencadiou uma crise de espirros. Ao olhar em volta percebeu que já não eatava onde deveria estar, haviam caixas amontoadas, pratelheiras de metal e de resto apenas penumbra. A unica luz que surgia vinha das pequenas janelas de vidro, ela levantou-se com dificuldade e se recompôs, levou a mão aos cabelos e não sentiu seu chapéu, olhou em volta a sua procura, mas não o encontrou, tinha sido um presente do seu pai e agora havia perdido...

Procurou a porta mais próxima, não avistou, em vez disso havia uma escada e por ela subiu finalmente encontrando a porta de saída. Moveu a maçaneta estranha e a abriu, encontrava-se em uma espécie de biblioteca, mas os livros eram finos, pequenos e ilustrados, como brochuras para crianças. Em uma das pratelheiras haviam bonecas e bonecos de formas estranhas e coloridas. Ao olhar em volta percebeu que as pessoas a observavam curiosas, algumas riam e apontavam para ela que se olhava tentando descobrir por que a fitavam e por que usavam toupas tão estranhas.

Se dirigiu para o que parecia ser a porta de saída e ao se aproximar ela abre sozinha. Adeline para assustada e recua, vendo a porta fechar novamente, seus olhos arregalam e ela se aproximar da porta que se abre e com um salto ela pula para fora desejando não ser esmagada e naquele momento se viu no meio de uma mar de pessoas passando de um lado para o outro, esbarrando nela e gritando para sair do caminho.

Desnorteada ela gira admirando os prédios enormes que a fizeram ter vertigem pois alcançavam o céu.

— Onde estou? — Perguntou-se.

— Em Manhattan senhora.— A voz vinha de um homem maltrapilho que passava ao seu lado, sorrindo com poucos dentes e empurrando um pequeno carro de metal repleto de objetos diversos.

— Manhattan?

Adeline caminhou, reconhecia algumas construções, mas outras eram demais para sua mente. Sentia a o sangue correr pelo seu corpo, seu coração acelerava e tentava não sucumbir ao desespero, se aproximou de uma dupla que se aproximava, usavam distintivos então deveriam ser da policia local.

— Perdão, sou a agente White. Poderiam me informar como chego a cede da Polícia Federal?

Os policiaIs se olham e olham para Adeline estranhando o seu vestido. Ela os encara e cruza os braços.

— Irão me ajudar ou querem saber onde comprei o vestido?

— Desculpe senhora...agente...É só seguir a avenida, o prédio fica uns dois quarteirões a frente.

— Muito agradecida.

Adeline segue andando, os saltos estavam matando seus pés e os tirous no meio do caminho, levantava a saia para não tropeçar e quanto as pessoas saiam do caminho e riam coma cena inusitada. Distraída, acabou atravessando um cruzamento com o sinal aberto, um jovem tenta impedi-la, mas era tarde demais, Adeline apenas ouve uma buzina alta e ao olhar o ônibus já estava ao seu lado.

Ela fica sem reação e fecha os olhos esperando o impacto, contudo ele não veio, ao abrir os olhos lentamente percebeu que a coisa imensa estava parada, não só ela, tudo e todos a sua volta.

— Mas...O que está acontecendo?

Ela caminha entre os automóveis, muito diferentes dos que já viu pela cidade. Caminhou entre as pessoas paradas, algumas olhando para um estranho objeto, outras com o objeto no ouvido. Adeline sentia sua cabeça latejar e finalmente chegou onde queria, um prédio muito diferente do que lembrava.

— Bureau Federal de Investigação?

Adeline encarava o prédio quando sentiu algo atingir seu vestido. Era uma folha de jornal, ela pega o pedaço de papel, lê algumas noticias sem entender direito o que estava acontecendo e então seus olhos encaram a data e suas pernas quase desabam, as pessoas e veículos voltam a se mover.

— Eu estou no futuro?


SEIS MESES DEPOIS


Adeline olha através da janela a imensa cidade a frente, muito diferente do que lembra. Tudo cresceu e se desenvolveu muito além do que ela poderia imaginar.

— Agente?

Olhou por cima do ombro para o homem em pé com uma pasta na mão. Havia uma mulher com ele, ambos olhavam sérios como se Adeline fosse um extraterrestre.

— Sou o agente Mulder e esta é a agente Scully. Sei como deve estar sendo difícil para você se adaptar a essa situação.

— Eu não deveria estar aqui, era para eu ter morrido naquela explosão...Isso está errado....

— Adeline. — Scully se aproxima e segurando as mãos dela. — Isso aconteceu por um motivo, estamos investigando como ocorreu e você será informada, enquanto isso a agência acha que você pode se adaptar melhor se voltar ao trabalho. Mulder.

— Aqui. — Ele entrega a pasta com novos documentos para Adeline— Você foi efetivada e já tem um caso. Não deve ser nada muito complicado, afinal você ainda precisa se adaptar as novas tecnológicas, mas sei que vi dar conta.

Adeline encara os dois que se despedem e saem. Ela encara a a pasta e olha novamente para a cidade. Pegou o arquivo do seu caso e não havia muito informação, na verdade era apenas um papel com o símbolo de um olho e um endereço.

Ao chegar ao local Adeline desce do carro e encara o portão da universidade, o motorista pergunta com receio se era para ele esperar e a agente o manda , educadamente, embora. Ela observa tudo com atenção o cartão com o símbolo de um olho estava  suas mãos e ela caminha em direção ao interior do lugar.

Estava tudo deserto e pouco iluminado, levou a mão a cintura e só percebeu naquele instante que esquecera de trazer uma arma. Se amaldiçoou e caminhou furtivamente até finalmente identificar uma luz, adentrou o local onde havia um homem negro aparentando certa idade e outras 3 pessoas, dois homens e uma garota que não parecia ter passado dos 18 anos.

Assim que Adelime adentra o homem começa a falar revelando do que se tratava, a agente desconfia mas se mostra interessada quando o mesmo cita uma anomalia temporal obscura, Adeline não entendia esses termos científicos, mas parecia que a agência  colocou no caminho certo para descobrir o que a trouxe a esse tempo e por que, mas ao ele citar para que organização trabalhava fez Adeline perder a respiração por alguns segundos.

— O Olho...— Sussurrou para si mesma e franziu a testa encarando Flagg.

A garota é a primeira a falar, Adeline a ouve com atenção. Ela não parecia estar tão interessada e seu comportamento adolescente transparência isso, não entendeu certamente o que ela quis dizer com poderes dos cavaleiros do apocalipse, mas estava deveria ser a razão dela estar ali. Os outros dois não haviam se pronunciado e adaline os encarava curiosa.

Vestindo:

Ficha de Adeline: