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O dia estava belo demais para ser perdido na escola, mas lá estava ele após as duas semanas de recesso para natal e ano novo. Mal voltariam dos recessos e já teriam uma avaliação de álgebra. O professor havia confirmado pelo menos dez questões, mas não havia especificado quais assuntos exatamente iam cair naquela prova. Seja como fosse, ele permitiu fazerem em dupla, mas sem calculadora.
[!ON!] ☆ Prologo - Tobias "Toby" Myles
- Freya Stormborn
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A situação na casa dos Myles não era nada agradável, em realidade, era péssimo. Tobias passava a maior parte do tempo sozinho naquele casarão, tinha quase todos os cômodos só para si, os amplos jardins de sua mãe, o salão de jogos, a piscina e, desde ele quase perdera sua irmã, fora deixado de lado pelos país, talvez não por maldade, mas por focarem todo os eu tempo na irmã mais velha, Meghan, que naquele momento encontrava-se em coma em dos hospitais da cidade.
De verdade, Toby não tinha mais “cabeça” e tranquilidade para estudar. Ele nunca gostou da escola, mas seu rendimento piorara muito, depois que perdera o companheirismo de sua irmã, que lhe fazia muita falta, até mais do que seus pais. Maioria do tempo, ele se encontrava perdido em pensamentos, as vezes ruins, outros até bons, quando se tratavam de lembranças de sua infância, já que os médicos não eram muito positivos sobre a vida de Meghan.
Embora tenha se tornado rebelde, Toby não é muito de expressar suas emoções, guardando-as só para si, talvez para não demonstrar fraqueza, não desejava que ninguém invadisse o seu “mundinho” íntimo, se sentia confortável da maneira que estava. Ter os pais longe, sem nem ao menos uma ligação, um “bom dia”, um “boa noite” ou um carinho que fosse poderia ser cruel, mas tinha suas compensações, afinal, pararam de encher tanto sua paciência.
O carro seguia a uma velocidade relativamente alta em direção a escola, aquele seria mais um dia tedioso daqueles que ele preferia nem sair da cama, mas era sua obrigação e, de todo o modo, ocupar a mente com outras cosias poderia lhe fazer bem. Sacou um cigarro dos pertences de seu pai, levando aos lábios, buscando o isqueiro próprio do automóvel para acendê-lo. A primeira tragada era sempre a melhor, lhe acalmava os nervos, dai por diante ele relaxava gradualmente a cada tragada profunda que levava aquela fumaça misturada com agentes químicos como a nicotina toda para o pulmão e por consequência, corrente sanguínea.
O instituto educacional aonde ele estudava, ainda na High School, não tardou a aparecer e ele pode avista-la de longe. Talvez estivesse um tanto atrasado, mas ele não ligava, nem ao menos ele estudara para aquela avaliação, e não foi por falta de avisos. Até mesmo sua mente o lembrava todos os dias de suas obrigações, mas ele preferia passar o pouco de tempo que lhe restava durante os dias, visitando a irmã, quando os pais a deixavam para almoçarem ou trabalharem. Pensar em Meghan era doloroso, era difícil pensar nela sem imaginar que a qualquer momento seu coração ou cérebro pode falhar e não voltar mais. Toby se perguntou centenas de vezes o que seria de sua vida sem sua irmã, o que seus país fariam, o que ele mesmo iria fazer sem sua melhor amiga. Aquele mundinho de fantasias e cristal que ele havia criado dentro de sua imaturidade estava a ponto de rachar.
– Toby? To... TOBY! – gritou William, dando leves tapas na janela fechada. – Você está bem? Está parado na vaga há um tempão...
Um tanto ansioso e envergonhado, Tobias tentou sorrir para acalmar os ânimos, mas não conseguiu, respirou fundo, jogando a bituca do cigarro no asfalto.
– Estou ótimo... – Murmurou ele, colocando sua mochila pesada nas costas e se distanciando do carro em direção aos longos e inúmeros cômodos e corredores daquela escola.
William o olhava com certa preocupação, caminhando em um silêncio constrangedor ao lado do amigo. William era o único amigo real que restara a Toby, embora ele não tivesse percebido ainda, e isso se deva talvez pelo fato de que garoto não fazia parte de seu nível social, o que era uma pena.
– Você nem estudou, não é? – Perguntou William, sem obter qualquer resposta – Bom, a gente faz juntos?
Não era possível dizer se Tobias havia concordado ou não, mas continuaram caminhando em direção ao local da prova em silêncio. Toby quase não escutava nada, nem ninguém, se sentia estranho toda vez que a sua irmã ocupava parte de sua cabeça. Ele definitivamente precisava parar, respirar fundo e chacoalhar os ânimos, ou teria um “troço”.
De verdade, Toby não tinha mais “cabeça” e tranquilidade para estudar. Ele nunca gostou da escola, mas seu rendimento piorara muito, depois que perdera o companheirismo de sua irmã, que lhe fazia muita falta, até mais do que seus pais. Maioria do tempo, ele se encontrava perdido em pensamentos, as vezes ruins, outros até bons, quando se tratavam de lembranças de sua infância, já que os médicos não eram muito positivos sobre a vida de Meghan.
Embora tenha se tornado rebelde, Toby não é muito de expressar suas emoções, guardando-as só para si, talvez para não demonstrar fraqueza, não desejava que ninguém invadisse o seu “mundinho” íntimo, se sentia confortável da maneira que estava. Ter os pais longe, sem nem ao menos uma ligação, um “bom dia”, um “boa noite” ou um carinho que fosse poderia ser cruel, mas tinha suas compensações, afinal, pararam de encher tanto sua paciência.
O carro seguia a uma velocidade relativamente alta em direção a escola, aquele seria mais um dia tedioso daqueles que ele preferia nem sair da cama, mas era sua obrigação e, de todo o modo, ocupar a mente com outras cosias poderia lhe fazer bem. Sacou um cigarro dos pertences de seu pai, levando aos lábios, buscando o isqueiro próprio do automóvel para acendê-lo. A primeira tragada era sempre a melhor, lhe acalmava os nervos, dai por diante ele relaxava gradualmente a cada tragada profunda que levava aquela fumaça misturada com agentes químicos como a nicotina toda para o pulmão e por consequência, corrente sanguínea.
O instituto educacional aonde ele estudava, ainda na High School, não tardou a aparecer e ele pode avista-la de longe. Talvez estivesse um tanto atrasado, mas ele não ligava, nem ao menos ele estudara para aquela avaliação, e não foi por falta de avisos. Até mesmo sua mente o lembrava todos os dias de suas obrigações, mas ele preferia passar o pouco de tempo que lhe restava durante os dias, visitando a irmã, quando os pais a deixavam para almoçarem ou trabalharem. Pensar em Meghan era doloroso, era difícil pensar nela sem imaginar que a qualquer momento seu coração ou cérebro pode falhar e não voltar mais. Toby se perguntou centenas de vezes o que seria de sua vida sem sua irmã, o que seus país fariam, o que ele mesmo iria fazer sem sua melhor amiga. Aquele mundinho de fantasias e cristal que ele havia criado dentro de sua imaturidade estava a ponto de rachar.
– Toby? To... TOBY! – gritou William, dando leves tapas na janela fechada. – Você está bem? Está parado na vaga há um tempão...
Um tanto ansioso e envergonhado, Tobias tentou sorrir para acalmar os ânimos, mas não conseguiu, respirou fundo, jogando a bituca do cigarro no asfalto.
– Estou ótimo... – Murmurou ele, colocando sua mochila pesada nas costas e se distanciando do carro em direção aos longos e inúmeros cômodos e corredores daquela escola.
William o olhava com certa preocupação, caminhando em um silêncio constrangedor ao lado do amigo. William era o único amigo real que restara a Toby, embora ele não tivesse percebido ainda, e isso se deva talvez pelo fato de que garoto não fazia parte de seu nível social, o que era uma pena.
– Você nem estudou, não é? – Perguntou William, sem obter qualquer resposta – Bom, a gente faz juntos?
Não era possível dizer se Tobias havia concordado ou não, mas continuaram caminhando em direção ao local da prova em silêncio. Toby quase não escutava nada, nem ninguém, se sentia estranho toda vez que a sua irmã ocupava parte de sua cabeça. Ele definitivamente precisava parar, respirar fundo e chacoalhar os ânimos, ou teria um “troço”.
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- Mensagem nº3
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Re: [!ON!] ☆ Prologo - Tobias "Toby" Myles
por Freya Stormborn Dom Dez 03, 2017 12:32 pm
Os corredores estavam cheios de alunos e haviam alguns alunos por todo o lugar. Pessoas por todos os lados conversando e outras lendo algo conforme andavam para as salas. Quando os dois garotos chegaram a sala de aula, o professor já começara a entregar as questões e papéis de prova aos alunos.
- Ai estão vocês. Sentem-se e peguem as coisas.
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