Sua visão escurece e você ainda encontra forças para se apoiar nos destroços e cai por sobre eles de forma que não desmaia mais machuca os seios no impacto e cai sentada em uma chapa de metal enferrujada e com pinos que furam a sua bunda em três pontos, causando uma dor lancinante e lágrimas rolam dos seus olhos e você decide sair de perto dos destroços e dirige-se a uma portinha nos fundos da estrutura.
No pequeno cômodo tem uma pia e um espelho, ao olha-lo, você aparenta uma moça de 14 anos, seios pequenos e recém machucados, pelos pubianos ralos mas compridos, seu rosto esta com boca, nariz e olhos inchados e com equimoses e para completar, os cabelos cortados aleatoriamente e sujos e um filete de sangue coalhado sai do ouvido direito. Vários cortes e cicatrizes pelo corpo e um cheiro forte de fezes. Você procura no corpo e acha as vezes ressecadas em crostas pelas pernas e períneo, Você abre a torneira da pia e sai uma água barrenta e com ferrugem. Mas é a água que você tem e você começa a se lavar e senta-se na pia para lavar o seu períneo. neste momento a pia se quebra sob o seu peso e um corte mais profundo na coxa jorra sangue e lhe derruba no chão.
A dor é insuportável e você chora copiosamente, se maldizendo em ser tão desastrada e após alguns minutos de choro, vê um papel que caiu no chão com a quebra da pia. Nele está escrito com uma letra apressada:
Nina: Você está em perigo, fuja, corra e não se deixe capturar, os camisas pretas estão atrás de você
P. S. Os ventos estão favoráveis quando soprarem à sudeste.
Neste momento você ouve um barulho e vê ao longe, em torno de quarenta metros dois homens de camisa preta e listras amarelas e cachorros farejadores que se distanciam na direção norte de onde você está. Neste momento, você não sabe, mas o cheiro de merda lhe salvou, a porta está apenas entreaberta e há uma trilha indo na direção norte/sul.