- @Bravos e @zignon:
Agora, Algum lugar perto de Ashtown - Colorado, verão de 1883
É uma manhã quente de verão, o sol já esta quase a pino, e a parca vegetação mostra o castigo sofrido em suas folhas murchas e amareladas, os pequenos répteis que habitam estas terras desérticas sequer se mostram a esta hora, no horizonte as formas dançam de um lado para o outro, uma ilusão gerada pela evaporação da pouca umidade contida ali.
Em meio a toda a desolação, somente o som dos cascos e a respiração pesada dos cavalos perturba o silêncio, deixando para tras um rastro de poeira que se espalha, ocultando o perigo do qual fogem, San Martín, já está acostumado a se ver em tal situação, mas Asha, que cavalga ao seu lado não é tão familiarizada a fugir de povos indígenas, o calor lhe incomoda mais do que ela imaginava quando saiu de Ashtown, antes de o sol raiar, ela pensava se foi mesmo uma boa ideia aceitar o acordo da srta. Brannon.
Dois dias atrás, Ashtown - Colorado, verão de 1883
Uma mulher, de uma beleza rara e traços europeus se aproxima de Juan e Asha, que bebem sentados à beira do balcão, ela fez o dever de casa e sabe quem é San Martín e também sabe que não encontrará alguém com tanto conhecimento sobre os apaches quanto ele. Ela tem uma proposta, e tudo começa com um reconhecimento nos territórios indígenas...
- @isaac-sky:
Agora, Ashtown - Colorado, Verão de 1883
Entre os cinco sentados à mesa, Katheryn é a única mulher, ela já está ali há cerca de dez minutos e nenhuma palavra foi dita, a fumaça inebriante dos charutos se espalha, dando uma aparência exótica ao pequeno bar, de longe o dono do local limpa um copo com um pano sujo e úmido, entre uma e outra olhada para o grupo, ele finge não se importar com o que acontece ali.
A senhorita Brannon sabe porque foi intimada a estar presente, há dois dias ela foi posta de fora do plano elaborado naquela mesma mesa, Cleagane, o mais velho do grupo havia tomado conhecimento de uma mina de ouro, descoberta recentemente nos arredores da cidade, nas terras apache, o seu plano era simples, eles iriam invadir, matar e pilhar, o velho, no entanto enxergava este como um "trabalho de homem" e sequer olhou na cara da mulher presente. Ao fim da pequena reunião, Katheryn pôs seu próprio plano em movimento e contratou San Martín para fazer o reconhecimento do território, de alguma forma Cleagane deve ter descoberto.
O velho se movimentou enfim, lento e pesado, se debruçou sobre a mesa, fazendo-a se inclinar com seu peso, ele fitou o dono do bar, que Katheryn, de canto de olho viu sair pela porta dos fundos, então o homem moveu os olhos até a mulher, os outros, que até então só estavam ligeiramente apreensivos, agora tinha expressões de preocupação e nervosismo.
- E então, chuchuzinho - disse ele, com a voz rouca - como resolvemos esse impasse?
- @Gelatto:
Agora, Arredores de Ashtown - Colorado, verão de 1883
O vento soprou forte, levantando a poeira, que já há dias se depositava nas roupas de Tim, sua viagem a Denver não fora tão promissora quanto esperava, ele ficou sabendo que Evans e McLeash, antigos colegas de tempos que preferia esquecer, e agora mercenários, ainda procurando antigos aliados para "fazer justiça" ao troco de algumas moedas.
Tim sabia cobrir bem seus rastros, mas por algum motivo alheio a seu conhecimento, esses dois sempre estavam na sua cola, ao menos agora, ele sabia que podia comprar sua "liberdade", Evans foi claro em seu último encontro, bastava que ele pagasse mais do que o atual contratante, era uma boa oferta, até o valor a ser pago ser dito em voz alta, os ânimos se exaltaram e Thorhill precisou deixar a cidade às pressas, ainda incerto se eles o dariam algum tempo para levantar o valor ou se Evans lhe meteria uma bala na próxima vez que o visse, como prometeu enquanto cuspia sangue e um de seus dentes.
Ashtown era a mesma de sempre, e mais uma vez iria ser só o pano de fundo ignorado pelo ex-confederado no seu caminho até a casa onde costumava ficar, isso não fosse pelo dono do bar, um sujeito magrelo do bigode amarelado de tanto fumar, ele veio ligeiro, olhando por sobre o ombro.
- acho qui sua amiga tá cum pobremas, ela tá sozinha cum u Cleguene i us hômi dele lá nu bá, si fossi ocê eu ia rápido.