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    Os Emissários de Bloodyskull

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    Mensagem por Scariottis Dom Fev 04, 2018 9:12 am


    ~ Emissários ~


    Espectro se via numa situação tão complexa que mesmo sem ser nenhum tipo de religioso, tentava se comunicar com seu Deus... Nerull, o Deus da Morte. Após fazer o símbolo do mesmo no chão começava a fazer suas preces, porém tinha dificuldades por conta de um outro gladiador que estava na jaula a sua frente.

    O homem era forte e tinha um ferimento no ombro, mas o problema era que o mesmo comia uma coxa de frango de maneira tão animalesca que o som do mesmo era irritante para Espectro. Com dificuldades finalmente continuava sua prece. Gunther, ao terminar sua refeição e se limpar de maneira desajeitada, ia até as grades da jaula e via o homem a sua frente rezando... Parecia um ato de desespero e achava aquilo cômico.

    Quando Espectro finalmente terminava sua prece a porta do local se abria num estrondo, chamando a atenção dele e de Gunther. Os outros prisioneiros do local apenas se encolhiam enquanto os dois que estavam com as jaulas uma em frente da outra observavam atentamente o que se passava.

    Não haveriam palavras de Ethir que pudessem convencer Urag de levar uma guerreira morta em sua expedição... O orc estava decidido que aqueles dois seriam os últimos escolhidos. Os prisioneiros viam adentrar na sala um orc em um armadura de espinhos segurando um grande machado dentado de cabo longo. O orc tinha uma presença diferente da maioria dos orcs e estava acompanhando por um meio-elfo que Espectro conhecia... Aquele era Ethir.

    Logo depois do Orc entrar na sala, Zigzags veio andando atrás junto com mais alguns guardas orcs. O goblin de cartola tirou a mesma da cabeça por um instante, revelando sua careca e a coçava com as longas unhas negras de uma das mãos, perguntando:

    Zigzags: -- Huuum... O Senhor está certo, Urag? Estes dois ai? Hm... Gunther eu entendo, mas este não deu nem pro cheiro. -- Dizia o Goblin ao apontar para Espectro.

    O grande orc virava para o goblin com uma expressão séria no rosto e respondia:

    Urag Bloodyskull: -- Você questiona minha autoridade, goblin?! Tome seu dinheiro e liberte logo estes vermes! -- Respondia agressivamente o orc ao jogar uma sacola razoavelmente gorda de moedas para o goblin.

    Zigzags pegava a sacola e seus olhos arregalavam-se por um instante, e então um sorriso dominava sua face.

    Zigzags: -- Ora, como o Senhor queira... Soltem estes imundos! -- Falava para os guardas após reverenciar Urag.

    Os orcs iam até as jaulas dos escolhidos e os libertavam, e assim que a jaula era aberta Urag tomava a palavra:

    Urag Bloodyskull: -- Eu sou Urag Bloodyskull! E agora vocês são meus! Eu escolhi vocês para serem meus emissários em uma missão nos Reinos do Oeste... Orcs são facilmente detectados lá... Mas humanos e elfos não. Vocês demonstraram ser de utilidade para meus planos... -- Urag pausava enquanto olhava para Espectro. -- Alguns ainda estão para demonstrar... Mas fui convencido de que todos seriam úteis... -- Olhando agora para Ethir. -- Bem, vocês terão a oportunidade de matar, pilhar, roubar e fazer tudo que gostariam de fazer se estivessem livres... Contanto que executem o que será pedido... Agora peguem suas coisas e me sigam, cães! --

    Ao dar esta ordem, as bolsas e equipamentos em sacolas eram lançados para perto de seus respectivos donos... Urag dava as costas e apenas começava a andar em direção a porta, tendo sua passagem livre pelos outros presentes na sala que estavam em seu caminho.

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    Mensagem por Garahel Dom Fev 04, 2018 2:03 pm


    Sold my soul to heaven and to hell




    Mewghoah foi brutalmente morta e eviscerada diante dos olhos de Ethir, que suspirou de frustração. Não tinha nenhum apreço afetivo pela guerreira, mas ela foi uma ferramente útil por um tempo.


    Agora, acompanha Urag para as celas dos prisioneiros capturados, onde estão Espectro e o bárbaro vitorioso - Gunther. Aparentemente, ele acompanhará o assassino e o meio-elfo na jornada para o oeste. Ethir olha-o com desconfiança; espera que não seja tão irrazoável quanto parece ser. Um bárbaro pode ser um guerreiro feroz, mas o beguiler não tem muita paciência com quem não consegue manter uma conversação civilizada.


    Bloodyskull paga uma quantia a Zigzags e ordena que os dois prisioneiros sejam libertados. Anuncia então seus planos de infiltrar agentes nas Terras do Oeste. Quando se refere a Ethir, indicando que foi convencido de que Espectro valerá a pena, o meio-elfo dá uma piscadela e um sorriso de canto para o assassino.


    Por fim, o lorde orc termina seu discurso e deixa o recinto. Ethir segue-o sem perder tempo; não queria ficar para trás novamente.


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    Mensagem por Espectro Dom Fev 04, 2018 2:20 pm

    Se tivesse ao alcance de seu braço durante a noite, faria aquele animal morrer com o osso atravessado como uma lâmina em seu pescoço por ficar atrapalhando-o de forma tão incomoda. Tentou não prestar atenção, por mais irritante que fosse, sendo surpreendido pela forma como seu Deus agiu tão rapidamente a sua exigência.

    Olhou bem para o goblin, com a finalidade de gravar na memória o rosto e nome do pequeno ser que iria matar devido a suposta "diversão" que fizeram com ele naquela arena e por suas palavras. O orc de armadura parecia ser o sujeito em comando, ou pelo menos um influente o bastante para mandar em algo, o que significava alguém o qual poderia tirar proveito.

    Mas o maior destaque veio por parte de Ethir, não parecia sujo ou ter combatido, provavelmente usou sua língua de cobra para se safar, abandonando os companheiros, um comportamento condenável a castigo exemplar na antiga guilda. Isso era algo que veria em particular, ali no momento não sabia o quanto estava favorável ou não mante-lo como "o conversinha" junto ao orc, preferindo manter distância e não revelando ja conhece-lo, mas sem duvidas iria questiona-lo assim que tivesse oportunidade. Foi então que notou a piscadinha e o sorriso, provavelmente confirmando que havia um plano em pratica. Por hora, dançaria conforme a música.

    Urag Bloodyskull: -- Eu sou Urag Bloodyskull! E agora vocês são meus! Eu escolhi vocês para serem meus emissários em uma missão nos Reinos do Oeste... Orcs são facilmente detectados lá... Mas humanos e elfos não. Vocês demonstraram ser de utilidade para meus planos... -- Urag pausava enquanto olhava para Espectro. -- Alguns ainda estão para demonstrar... Mas fui convencido de que todos seriam úteis... -- Olhando agora para Ethir. -- Bem, vocês terão a oportunidade de matar, pilhar, roubar e fazer tudo que gostariam de fazer se estivessem livres... Contanto que executem o que será pedido... Agora peguem suas coisas e me sigam, cães!

    Quando foi falado o proposito, deu um sorriso silencioso e macabro, percebeu que realmente acabou perdendo muito tempo não orando a seu deus, notando o nível de sua influência e rapidez no atendimento. Antes do final da semana pretendia fazer um sacrifício em sua homenagem, como agradecimento. Apenas seguiu em silêncio para pegar suas coisas e seguir o orc, estava interessado em saber quanta destruição iria solicitar que o grupo fizesse.
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    Mensagem por Convidado Dom Fev 04, 2018 5:28 pm

    Tudo o que o bárbaro via era um homem fazendo um monte de coisas que ele não entendia direito. Parecia uma espécie de reza, assim como já viu alguns clérigos, feiticeiros, xamãs fazendo. Mas este não parecia o tipo que fazia sair fogo sair das mãos. Gunther deu de ombros, achou tudo aquilo uma pura besteira.

    "Humph... deve tá rezando pra num morrê." - Pensou Gunther. E antes que fosse fazer alguma chacota, viu se aproximar dois sujeitos. Um ser de orelhas um pouco pontudas e um Orc que exalava força e carregava um enorme machado. Isso chamou a atenção de Gunther e pra ele foi estranho o fato dos dois pararem entre a jaula dele e a do sujeito que rezava. O brutamontes ficou desconfiado de tanta falação a respeito dele e do seu companheiro de sela. Ele até passou a pensar se eles iriam se enfrentar na arena, fazendo Gunther dar um ligeiro sorriso. Suas mãos estavam agarrando as grades da porta e seus olhos ficavam atentos a toda movimentação e falação. Viu inclusive quando o goblin gordo chegou e parecia falar sobre libertar. E quando percebeu sua jaula estava aberta.


    Urag Bloodyskull: --- Eu sou Urag Bloodyskull! E agora vocês são meus! Eu escolhi vocês para serem meus emissários em uma missão nos Reinos do Oeste... Orcs são facilmente detectados lá... Mas humanos e elfos não. Vocês demonstraram ser de utilidade para meus planos... -- Urag pausava enquanto olhava para Espectro. -- Alguns ainda estão para demonstrar... Mas fui convencido de que todos seriam úteis... -- Olhando agora para Ethir. -- Bem, vocês terão a oportunidade de matar, pilhar, roubar e fazer tudo que gostariam de fazer se estivessem livres... Contanto que executem o que será pedido... Agora peguem suas coisas e me sigam, cães! ---

    Gunther saiu de sua jaula e encarava o Orc de maneira séria quando ele dava seu discurso e se apresentava. "Matar... pilhar... como se tivesse livre? Mas eu VO cê livre e ainda fazê tudo isso como eu quiser... hiehiehiehahaha!"

    - PODE DEIXÁ, CHEFE... - Falava com sua voz grossa e rouca, naturalmente alta, da maneira chamativa como sempre faz, ainda esboçava um sorriso cretino. A primeira coisa que faz é pegar sua enorme sacola e dar uma conferida. Realmente tudo estava lá, principalmente a sua caneca de guerra e festa. Então, ele joga a sacola para trás do ombro direito, e carrega o seu enorme machado com a mão esquerda. Ele direciona o seu olhar para o outro homem que foi libertado. Gunther não sabia o porque dele também ser escolhido, talvez tivesse alguma habilidade diferente. Ele se pergunta até porque não viu ele lutando, para saber se é realmente que valha a pena ou não. Mas isso ele espera descobrir.

    - AÊ... VAMO LÁ ENTÃO... TEMOS MUITO PRA NOS DIVERTIR NISSO AI... - Dizia para Espectro, de forma despreocupada, enquanto mexia seu pescoço para um lado e para o outro, dando altos estralos. E depois virando o olhar em direção a porta por onde Urag e Ethir entraram. O bárbaro segue em frente, com passos largos. Ele mesmo está curioso a respeito do que lhe espera.
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    Mensagem por Scariottis Dom Fev 04, 2018 11:09 pm


    ~ Apresentações ~

    Gunther parecia animado com tudo aquilo, continuando seu modo barulhento de agir enquanto seguia seu novo "chefe" e companheiros. Já Espectro ficava atiçado internamente ao perceber que Ethir não parecia ter lutado... Começava a suspeitar de seu "aliado", mas ao ver o mesmo piscar para ele mantinha-se quieto e "dançava conforme a música", ao menos por enquanto...

    O grupo pegava seus equipamentos e partia juntos com Urag. Os mesmos caminhavam pelo assentamento de Gan'Gardek e se juntavam ao grupo de soldados que portavam o símbolo do Clã Bloodyskull em suas armaduras e escudos... O estandarte vermelho com o crânio orc também flamulava sendo carregados por dois porta-bandeiras que acompanhavam o grupo. Todos caminhavam até uma espécie de barraca, a mesma em que Urag estava sentado sob a sombra enquanto via o leilão de escravos, de onde Ethir foi comprado.

    A barraca tinha uma espécie de trono de madeira e uma mesa com algumas cadeiras rústicas... Urag sentava-se no trono e olhava para o grupo e depois para as cadeiras envolta da mesa e apenas resmugava algo. Logo em seguida se dirigia para um de seus guardas perguntando em Orc:

    Urag Bloodyskull: -- Os Worgs já estão prontos?! -- Falava Urag, um tanto irritado.

    Orc: -- Eles estarão aqui em breve, mestre. -- Dizia o orc ao bater com uma das mãos no peito e fazer uma pequena reverência.

    Urag consentia com a cabeça e virava-se para o grupo, dizendo:

    Urag Bloodyskull: -- Nomes e coisas úteis... Agora. -- Falava rispidamente o Orc enquanto passava o olhar em todos ali presentes.
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    Mensagem por Convidado Dom Fev 04, 2018 11:43 pm

    O homem, acompanhando de outros sujeitos que nunca tinha visto na vida, seguiu a pequena comitiva até um assentamento de soldados. Gunther via a todos, muitos orcs, armaduras, armas grandes, um símbolo que ele acha já ter visto em algum lugar, mas ele não se recorda quando nem porque. Ele enfia a unha grande do dedo mindinho entre os dentes para tirar um fiapo de frango que incomodava. Ele procurou reparar bem no local onde havia parado, uma barraca, com estandartes, um trono... parecia ser a "casinha do chefe". Ele procurou se sentar numa das cadeiras rusticas próximas da mesa. Acabou sentando na primeira que via pela frente e deixou seus pertences ao seu lado direito, mas o machado ele segurava com uma das mãos, com o cabo apoiado no chão,

    O bárbaro estava sério, desta vez, observando aonde estava se metendo e um pouco cismado com todos esses orcs reunidos. Quando Urag começou a falar com um de seus guardas, Gunther entendeu toda a conversa, por conhecer o idioma, por todo o tempo em que ficou preso lutando em arena. Ele se impressionou quando falaram em Worgs. - "Peraê... ele disse Worgs mesmo?" - Ficou se perguntando onde seriam usados esses bichos. Não teve muito tempo para pensar a respeito até porque logo Urag perguntava ao grupo por alguma apresentação. Pelo menos foi isso que Gunther entendeu. Ele logo procurou se manifestar, falando em linguagem Orc mesmo.

    - SOU GUNTHER, O COLETOR DE PRESAS... SOU BOM NA PORRADA E NO USO DO MEU MACHADO. VIM DAS TERRAS DO OESTE E TO POR UM BOM COMBATE, OURO E COMIDA, CHEFE. - Após falar, bateu com o cabo do seu machado no chão.
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    Mensagem por Espectro Seg Fev 05, 2018 12:49 am

    - AÊ... VAMO LÁ ENTÃO... TEMOS MUITO PRA NOS DIVERTIR NISSO AI...

    Apenas ouviu o comentário mas nada disse, talvez se tratasse de um perdido no mundo ou novato na vida, então nem se importou em pronunciar algo, continuou com foco no que iria ser proposto. Viu as cadeiras e tão logo o orc olhou pra elas entendeu e se sentou, ouvindo então que o tal individuo parecia te-los chamado mas não saber nada sobre eles, questionando-os.

    Nomes e coisas úteis... Agora.

    Perguntou firmemente o orc para o grupo. O barbaro foi o primeiro a responder, pelo visto o mais atirado do grupo recém escolhido.

    - SOU GUNTHER, O COLETOR DE PRESAS... SOU BOM NA PORRADA E NO USO DO MEU MACHADO. VIM DAS TERRAS DO OESTE E TO POR UM BOM COMBATE, OURO E COMIDA, CHEFE.

    Aguardou o tal homem se apresentar e logo em seguida respondeu, um tom firme, seco e em orc também.

    - Sou chamado de Espectro, armas arco e adaga, trabalho sorrateiramente para eliminar alvos importantes ou pegar algo e sair sem ser visto.

    Foi sucinto e direto ao ponto, falando o necessário e de forma que o orc pudesse entender. Preferiu evitar o termo "removedor de pessoas" pois era mais uma piada o termo e agora estava mais sério e focado, ansiava pelas mortes que poderia causar e de retorno poder ser devidamente recompensado.
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    Mensagem por Garahel Seg Fev 05, 2018 1:09 am


    Tried to lie, dying to hear all the lies




    Ethir franze a testa enquanto acompanha Urag; na hora que deu a piscadela para Espectro, notou um olhar estranhamente desconfiado do parceiro. Será que ele não percebe que só foi tirado dali graças ao meio-elfo? Mas isso não importa agora. Poderão resolver isso depois, quando estiverem bem, bem longe de Gan'Gardek.


    Aproximam-se da grande barraca de Urag, onde o orc estava enquanto Ethir era vendido como escravo. O meio-elfo dá uma risada baixinha ao lembrar da cena que fez sobre aquele palanque, mas logo se recompõe e continua seguindo Bloodyskull. Este, por sua vez, ocupa um grande trono de madeira, e indica algumas cadeiras rústicas para que os três se sentassem. Ethir ocupa a mais próxima de si.


    O orc fala alguma coisa em seu idioma para um guarda, que o responde, também em Orc. Por fim, Urag volta-se ao trio e, usando o Idioma Comum, ordena que se apresentem.


    Antes que Ethir pudesse falar qualquer coisa, Gunther começa a berrar em Orc o que ele supõe ser uma apresentação. O jeito exagerado e escandaloso do bárbaro faz o meio-elfo torcer o nariz; aquilo seria um problema quando precisassem de furtividade e cautela.


    Logo em seguida é a vez de Espectro, que também se apresenta em Orc. Ora porra, eu sou o único aqui que não sabe essa merda de idioma?, pensa, frustrado, enquanto ouve os gorgolejares sem sentido. Quando o assassino encerra sua apresentação, mais curta e discreta que a de Gunther, Ethir levanta-se e, com uma pequena reverência, começa a falar - infelizmente, no Idioma Comum:


    - Meu nome é Ethir Alistimatur. Minha língua pode nos levar a lugares que a espada não alcança, e minhas magias podem fazer o mais leal dos cavaleiros voltar-se contra seu senhor. Posso semear a discórdia para colher o caos, e plantar dúvida para colher traição. Conheço o coração dos homens do oeste, e posso levá-los à loucura e à perdição. E, claro, tenho minha lâmina e minha besta, embora prefira deixar a matança para meu amigo ali, que é mais eficaz - diz, indicando Espectro com a cabeça. - Darei o meu melhor para o senhor, Lorde Bloodyskull.


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    Mensagem por Scariottis Ter Fev 06, 2018 1:08 pm


    ~ A Missão ~

    Cada um de uma vez se apresentou para o Orc. Urag olhava para as distintas apresentações uma a uma. Gunther, o barulhento, Espectro, o silencioso, Ethir, o bajulador... O orc resmungava baixo durante as falas de seus respectivos subordinados e então tomava a palavra:

    Urag Bloodyskull: -- Bem, agora direi o que quero de vocês... -- O orc parava e olhava para cada um deles enquanto entrelaçava os dedos, apoiando os cotovelos na mesa. -- Vocês irão para Bardenville, e lá vão precisar lidar com um caso... Precisamos que um senhor, conhecido como Gideon Turen entenda que a aproximação de nossos navios não deve ser sinal de um alerta para os Reinos do Oeste... Este homem é o fiscalizador de Argos, presente nos ultimos meses em Bardenville. Nós já temos o apoio de Lucios, o prefeito local, para aquele homem basta dinheiro e sua própria sobrevivência, ele não é nenhum tipo de patriota. -- O orc dava mais uma pausa, observando a reação de cada um daqueles. -- Lidem como preferirem com o Sr. Gideon, mas quando chegar a hora, os nossos navios devem atracar em Bardenville e montar acampamento sem que isso seja reportado a Argos... Obviamente, não podem deixar nenhum miséravel sair daquela cidade e fazer o mesmo, mas Gideon é o principal aliado de Argos no lugar, e ele costuma enviar cartas com seu selo para o quartel de Argos, o homem é um ex-militar de prestígio...

    O orc parava e encostava-se novamente em seu trono, tomando uma postura de soberba, cotinuando:

    Urag Bloodyskull: -- Tirem suas dúvidas, cães... Antes que eu continue a explocar os próximos passos... --

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    Mensagem por Espectro Ter Fev 06, 2018 3:27 pm

    E, claro, tenho minha lâmina e minha besta, embora prefira deixar a matança para meu amigo ali, que é mais eficaz

    Tais palavras deram a entender que o companheiro já havia dito que se conheciam, então não precisaria se preocupar em esconder o fato ou tomar cuidado com suas palavras. Foi a vez então do "chefe" trazer as novidades.

    Urag Bloodyskull: -- Bem, agora direi o que quero de vocês... -- O orc parava e olhava para cada um deles enquanto entrelaçava os dedos, apoiando os cotovelos na mesa. -- Vocês irão para Bardenville, e lá vão precisar lidar com um caso... Precisamos que um senhor, conhecido como Gideon Turen entenda que a aproximação de nossos navios não deve ser sinal de um alerta para os Reinos do Oeste... Este homem é o fiscalizador de Argos, presente nos ultimos meses em Bardenville. Nós já temos o apoio de Lucios, o prefeito local, para aquele homem basta dinheiro e sua própria sobrevivência, ele não é nenhum tipo de patriota. -- O orc dava mais uma pausa, observando a reação de cada um daqueles. -- Lidem como preferirem com o Sr. Gideon, mas quando chegar a hora, os nossos navios devem atracar em Bardenville e montar acampamento sem que isso seja reportado a Argos... Obviamente, não podem deixar nenhum miséravel sair daquela cidade e fazer o mesmo, mas Gideon é o principal aliado de Argos no lugar, e ele costuma enviar cartas com seu selo para o quartel de Argos, o homem é um ex-militar de prestígio...


    Pelas palavras, entendeu que seriam eles os espiões, garantindo o acesso a cidade para a força principal. Teriam liberdade de escolher os meios, mas pelas descrições de cada um, antes precisariam entrar em consenso pois cada um era adepto de uma forma distinta de trabalhar

    Urag Bloodyskull: -- Tirem suas dúvidas, cães... Antes que eu continue a explocar os próximos passos... --


    - Somos um grupo descartável em uma missão de batedores e espionagem, abrindo caminho pra força principal. Temos liberdade de escolher os métodos contanto que funcione. Acredito que a dúvida seja se existe algum extra para a missão, possibilidade de contato para informar o andamento e possível recompensa além de nossas cabeças continuar encima dos ombros.

    Assim como sua fala, seu raciocínio era frio e direto, metódico. Sabia que eram um grupo suicida e dependeriamos apenas um dos outros, mas era algo com o qual estava acostumado e poderia até mesmo fazer sozinho. Restava agora ver como os outros reagiriam...
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    Mensagem por Garahel Qua Fev 07, 2018 12:57 am


    The confidence is the balaclava
    I'm sure you'll baffle them good




    Ethir pode ouvir Urag resmungando baixinho enquanto enuncia seu pequeno monólogo. Ao terminar, o orc toma a palavra; sem comentar nada sobre as apresentações, já vai direto ao ponto: a primeira missão nos Reinos do Oeste.


    Um sorriso discreto surge nos lábios do meio-elfo enquanto ouve a tarefa que lhes é designada. Convencer um humano a não reportar de volta aos seus superiores? Por favor, poderia fazer isso em um piscar de olhos com alguns gestos e meia dúzia de palavras em élfico. Por mais que no fundo saiba que não será tão simples assim, sua autoconfiança excessiva prevalece sobre a razão.


    Quando Urag termina sua fala, Espectro toma a dianteira e pergunta sobre eventuais recompensas e como seria a comunicação com Bloodyskull para informar do andamento da missão. Ethir dá de ombros; não teve nenhuma dúvida enquanto ouvia o orc falar, então simplesmente aproveita o tempo para se gabar:


    - E eu recebo algum bônus na recompensa se fizer isso em menos de uma hora? - pergunta, irônico, e com um sorriso travesso no rosto. Até que servir um orc não parece uma ideia tão ruim assim.


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    Os Emissários de Bloodyskull Empty Re: Os Emissários de Bloodyskull

    Mensagem por Convidado Qua Fev 07, 2018 1:14 am

    Gunther estava prestando atenção e tentando assimilar o que era pra fazer. Pelo seu entendimento, teria que ir pra Bardenville e convencer de qualquer jeito o tal Gideon para ele fique quietinho e não faça nenhum alarde à Argos, assim como cuidar para que outras pessoas não façam o mesmo. Certamente a missão não envolveria apenas Gideon, mas também as pessoas de Bardenville ligadas diretamente a ele, como guardas ou assistentes, além das pessoas que puderem enxergar os navios orcs chegando. A primeira coisa que Gunther pensou em resolver o problema era esfregar a cara de Gideon em uma mesa até ele implorar pela sua vida e cooperar com Bloodyskull. Mas claro que isso iria ser bem chamativo... porém bem mais divertido. O bárbaro já imaginava que o estilo dos outros dois homens junto a ele era de abordagens mais sutis e silenciosas. Talvez a parte que vai caber ao brutamontes será resolver os possíveis enfrentamentos e combates que venham a surgir, ou eliminar as pessoas desnecessárias (ou necessárias).

    Espectro fala de recompensas e algum contato para passar o andamento da missão. Ethir por sua vez, fala na hipótese de terminar essa missão bem rápido. Gunther fica impressionado com a sagacidade e confiança dos dois.O que o faz coçar seu queixo e fazer uma expressão de surpresa. É muito interessante para ele fazer essa missão para ver o que esses dois sujeitos são capazes de fazer. No entanto, apenas uma dúvida paira sobre a cabeça pouco pensante do bárbaro, a qual ele resolve falar logo após Ethir.

    - MENOS DE UMA HORA? HIEHIEHIEHAHAHAHA. INTERESSANTE! - Gunther abriu um grande sorriso e logo vira o olhar na direção do Orc, erguendo a sua enorme mão e já falando... - EU TO COM UMA DUVIDA DO SERVIÇO AÊ... ESSE GIDEON PRECISA FICAR VIVO NO FIM DAS CONTAS? - Logo em seguida virou o olhar para o misterioso Espectro, lembrando da sua habilidade assassina, conforme sua apresentação, momentos atrás. - ... OU PODEMOS DAR UM JEITO DE DAR CABO DELE E NINGUÉM FICAR SABENDO?
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    Mensagem por Scariottis Qua Fev 07, 2018 7:58 am


    ~ Dúvidas Sanadas ~

    Urag não esperou muito até que o primeiro deles perguntasse algo. Espectro tomava a palavra questionando sobre meios de comunicação e possíveis recompenças... O orc abria um sorriso maldoso e respondia-o logo em seguida:

    Urag Bloodyskull: -- Heh! Obviamente manteremos um meio de comunicação... Um xamã de meu clã está preparando alguns itens mágicos que vocês levarão consigo, um deles será usado para que vocês enviem a mensagem quando a missão for concluída... Quanto a recompenças -- O orc ria. -- Acho melhor vocês começarem a pilhar o que encontrarem de valor! Ao menos enquanto não demonstrarem serem válidos para mim, não merecerão nem um pedaço de carne! --

    Quando terminava de responder Espectro, percebia que o meio-elfo, Ethir, parecia bem confortável com aquilo tudo e logo o mesmo falava. O beguiler perguntava sobre um "extra" caso resolvesse rapidamente o serviço. Urag erguia uma sobrancelha e apoiando seus cotovelos na mesa, olhava diretamente para Ethir e dizia:

    Urag Bloodyskull: -- Você se acha bom no que faz... Você é convencido. Eu não vi você fugir daqui só ao meter a língua entre os dentes. Lembre-se que NINGUÉM da cidade pode deixar a informação vazar! Gideon é apenas o maior alvo, qualquer verme daquele local tem que ficar de bico calado, de alguma forma... -- Respondia o orc irritando-se.

    Gunther parecia achar tudo aquilo uma festa, após comentar sobre o quão rápido Ethir se dispunha a resolver a missão, o bárbaro tinha uma dúvida sobre se deveriam manter Gideon vivo. Urag parecia apreciar o jeito do bárbaro, já tinha ouvido falar que nas últimas semanas a Arena de Zigzags havia adquirido um combatente furioso e já tinha ido para lá para conhecê-lo...

    Urag Bloodyskull: -- Façam como preferirem, contanto que a informação de sua morte não chegue a Argos antes que montemos acampamento na região, o que pode levar algum tempo... --

    Finalmente Urag havia sanado as dúvidas iniciais de seu grupo... Segundos depois, o orc que havia saído no começo se aproximou de Urag e falou baixo em seu ouvido. Bloodyskull então se ergueu e falou:

    Urag Bloodyskull: -- Os Worgs estão prontos, vamos partir para meu acampamento, ele fica a poucas milhas daqui... Não gosto de dormir sob as tendas de um goblin! -- Falava Urag com certo desprezo.

    O grupo percebia que os soldados de Urag estavam agora se aproximando pela direita da tenda em que estavam, todos montados em Worgs, cerca de 8 deles. Ainda mais, traziam com eles um Worg armadurado e outros 4 comuns, deixando os 4 próximos ao grupo.

    Urag Bloodyskull: -- Espero que saibam montar um animal. --

    Urag então montava em seu Worg armadurado e preparava-se para partir em direção ao Norte, e o faria assim que todos houvesse montado.

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    Mensagem por Garahel Qua Fev 07, 2018 4:03 pm


    Here we are at the start




    Diante da autopromoção de Ethir, Urag chama-o de convencido. Pode-se ser convencido quando se tem razão para ser, meu caro Ucrack, pensa o meio-elfo maliciosamente, mas, claro, fica quieto. Apesar de convencido, também não é maluco.


    Gunther parece se divertir com a fala do beguiler, e solta uma risada escandalosa. Em resposta, Ethir força um meio-sorriso. Escandaloso demais para seu gosto, mas pelo menos tem força, então será útil. Ou assim espera.


    Com as dúvidas sanadas, o orc declara que todos irão para seu acampamento, longe daquela "tenda de goblin". Ethir diverte-se observando a inimizade entre Urag e Zigzags, e entretém-se com imagens mentais de um matando o outro em combates sangrentos.


    Chegam os soldados montados em worgs, e mais quatro daquelas bestas livres para que eles subissem - além do worg amardurado reservado para Bloodyskull. É só então que o meio-elfo entende: ele também deveria ir até o acampamento montado em um daqueles seres. Um pequeno desespero bate em seu coração. Nunca tinha cavalgado nem um cavalo, quem dirá um worg. Rezando para Vecna, aproxima-se do animal e tenta montar cuidadosamente nele, esperando não cair no chão ou ser devorado.


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    Mensagem por Convidado Qua Fev 07, 2018 11:50 pm

    Com a resposta do Chefe Orc a respeito da necessidade ou não de Gideon ficar vivo, Gunther dá uma breve risada. Isso complementa a satisfação da missão em si. Haverá oportunidades de pilhagem, de bater em pessoas e tocar o terror. Por um momento, Gunther lembra da época que ele e seu povo iam de cidade em cidade, saqueando pra sobreviver e arrumando confusão, onde no final saiam bebendo cerveja e rindo da desgraça dos que cruzaram seus caminhos.

    Finalmente, o Orc pediu para o grupo ir até o local onde estavam os tais Worgs. Quando Gunther viu os bichos, lembrou que possivelmente já teria lutado com um ou outro desse tipo. Mas como não sabia o nome, apenas falava que era um monstro. E agora teria que montar nisso. A primeira coisa que o bárbaro foi reparar foram as presas dos Worgs. Mas com certeza no seu colar de presas, haviam bem maiores que as desses worgs.

    No seu passado, ele nunca chegou a passar algum tempo se dedicando a aprender a montar. Ele talvez consiga se virar uma vez que já furtou um cavalo e teve que fugir com ele galopando durante a noite. Ele olha a criatura e em seguida olha o meio-elfo que já está tentando a aproximação com o Worg dado a ele. Gunther resolve se aproximar despreocupadamente e já trata de subir em cima do seu Worg, nem dando bola para a expressão do monstro, apenas procurando se manter equilibrado naquela coisa.
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    Mensagem por Espectro Qui Fev 08, 2018 12:27 am

    Urag Bloodyskull: -- Heh! Obviamente manteremos um meio de comunicação... Um xamã de meu clã está preparando alguns itens mágicos que vocês levarão consigo, um deles será usado para que vocês enviem a mensagem quando a missão for concluída... Quanto a recompensas -- O orc ria. -- Acho melhor vocês começarem a pilhar o que encontrarem de valor! Ao menos enquanto não demonstrarem serem válidos para mim, não merecerão nem um pedaço de carne!

    "itens". O orc usou a palavra no plural. Poderiam ser para auxilia-los ou quem sabe algum controle sobre eles, seria bom ficar atento a respeito disso. Mas a segunda parte da resposta foi muito proveitosa, basicamente eles teriam a "porção cheia", a parte da pilhagem mais nobre com melhores itens e riqueza, isso é, caso o orc fosse bom de memória e cumprisse o acordo de permitir ficarem com a pilhagem inicial.

    Seus companheiros também fizeram perguntas, embora o selvagem estivesse mais tentando se vangloriar lambendo as bolas verdes cabeludas do orc do que mostrando algo de valia, fazendo pergunta que o próprio Bloodskull havia respondido: temos liberdade para escolher os meios contanto que cumpramos o trabalho. Apenas ameaçou esboçar um sorriso irônico, mas ficou quieto.

    Quando são apresentados ao worgs, não se sentiu muito a vontade a principio, pois foi carregado por uma daquelas criaturas que acabou chegando naquele lugar. Contudo, quem sabe agora poderia monta-lo da maneira correta e usa-lo sem ficar com as costas e perna doloridas. Sua costela ainda reclamava só de lembrar das pedras... Decidiu tentar monta-lo e ver se o animal aceitaria, se aproximando igual se faz com um cavalo e tentando subir nele, caso não fosse devorado antes mesmo de saírem.
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    Mensagem por Scariottis Qui Fev 08, 2018 1:39 pm


    ~ Monstros montando monstros ~

    Ethir era o primeiro a se aproximar de uma das feras, estava com medo mas mesmo assim seguiu em frente enquanto orava para sua Deusa mentalmente. O Worg que estava para recebe-lo começava a rosnar para ele, porém o meio-elfo rapidamente subia na cela e segurava o animal pelas rédeas... Aquilo não era tão difícil quanto ele pensava.

    Ethir começava a seguir Urag sem grandes problemas, montado na sua própria fera. Gunther e Espectro não sentiram a mesma facilidade de Ethir. O bárbaro avançou em segundo lugar, saltando por cima de sua montaria. O worg uivou após a subida repentina do homem e tentou rejeita-lo de sua cela, movendo-se para um lado e para o outro, mas Gunther conseguia dominar o Worg pelas rédeas o suficiente para que pudesse monta-lo.

    Algo parecido acontecia com Espectro, inicialmente o Worg parecia ter a intenção de morde-lo, então o homem rapidamente subiu em sua cela. A criatura ficou tentando esticar seu pescoço para trás, rugindo e mostrando as presas... Porém a posição em que Espectro estava, a cela e as rédes mantinham o animal fora do alcance para feri-lo.

    No fim, os três conseguiram, em níveis diferentes de qualidade, comandar seus worgs e seguir Urag e seus soldados. O grupo avançou durante cerca de uma hora, até que chegaram até uma grande planície onde uma grande cabana vermelha estava montada. Na frente da cabana estavam dois estandartes que carregavam o símbolo do Clã Bloodyskull. O grupo podia ver alguns Worgs parados próximos a uma árvore e uma segunda tenda vermelha menor mais a esquerda da principal de onde podiam ver uma fumaça de cor esverdeada escapar pelas frestas da cabana e ouvir sons de algo parecido com chocalhos.

    Finalmente, Urag parou seu Worg próximo a árvore onde os outros worgs estavam, desceu do mesmo e fez um pequeno carinho em sua cabeça. Então o orc se voltou para seu novo grupo e falou:

    Urag Bloodyskull: -- Vamos para minha tenda, a quarta integrante de seu grupo está lá. -- Concluia e logo se dirigia a grande tenda vermelha, abrindo passagem com sua mão para adentrar ao local.

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    Mensagem por Garahel Qui Fev 08, 2018 11:53 pm


    Time to go to war




    Sua tentativa de montar o worg foi inesperadamente bem-sucedida. Usando sua agilidade muito bem treinada em Argos, Ethir consegue equilibrar-se em cima da besta, que, apesar de alguns rosnados, aceita o novo guia. Segurando nas rédeas, o meio-elfo segue atrás de Bloodyskull, acompanhado de seus parceiros - não tão confortáveis sobre os worgs quanto ele.


    Por uma hora avançaram por aquela região traiçoeira. Enfim alcançam uma planície, sobre a qual está uma grande cabana vermelha, com o símbolo do clã de Urag na entrada. À esquerda, uma tenda menor, de onde sai uma fumaça estranha e o som de chocalhos. O tal xamã, imagino, pensa Ethir. Imagina como seria os ritos mágicos daqueles seres asquerosos.


    Enfim Urag para e desce de seu worg, e o meio-elfo faz o mesmo, embora cauteloso, ainda temendo levar uma mordida. Rapidamente se afasta daquela besta e anda em direção ao seu líder. Este, por sua vez, convida-os para entrar, e informa de que ali dentro estava mais uma participante da empreitada. Uma quarta integrante?, pensa Ethir, suspreso. Bem, só espero que ela não seja tão selvagem quanto o bárbaro... Dois seriam demais.


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    Mensagem por Espectro Sex Fev 09, 2018 12:44 am

    Sua aproximação da criatura não foi das melhores, tendo em vista que ela tentava come-lo como almoço, mas isso ja era esperado, uma criatura selvagem tendo sido capturada. Tentou não se intimidar e assim que viu a oportunidade foi pra cima dele, montando-o. Mesmo ja montado o animal tentou morde-lo, mas sem sucesso. Se um dia tivesse um animal, gostaria que fosse assim...

    A cavalgada foi longa e mesmo assim não teve oportunidade de conversar com Ethir, estando um pouco impaciente por conta de não saber até onde iriam os planos daquele orelha pontuda e até que ponto poderia continuar a confiar nele, quanto mais naquele orc.

    Finalmente chegando ao acampamento, desceu de sua montaria e logo acompanhou o orc, considerando interessante a possibilidade de outro membro pro grupo. haviam duas possibilidades: alguem que iria tomar conta dos três para evitar que fugissem ou denunciassem o ataque a cidade, ou era mais um azarado que foi capturado e iria tentar a sorte. Seja qual fosse a opção, sempre haveria a hipotese de "sofrer um acidente"...
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    Mensagem por Convidado Sex Fev 09, 2018 7:55 am

    Gunther nem pensou se seria ou não uma boa ideia tentar montar algo que ele nunca tinha montado antes, mas ele fez igual. Não ia passar essa vergonha frente ao lider Orc e os outros dois homens que estavam se preparando para montar. Como Gunther saltou pra cima do bicho, montando de forma bem rude, claro que o Worg iria se saculejar e tentar expulsá-lo de cima de si, mas Gunther usando a sua força, conseguiu controlar seu corpo em cima da besta, ainda que usando também um tom de voz firme para a fera parar de se mexer descontroladamente. Depois disso, não teve mais dificuldades, no entanto ficou para trás durante essa 1h de viagem.

    Por alguns momentos, Gunther dava alguns sorrisos sozinho. Imaginava que poderia a qualquer momento acelerar a sua montaria e escapar dali, rumo a sua liberdade, tacando um "foda-se" para essa missão. Por outro lado, ele estava sedento por ação, mesmo que fazendo um trabalho de peão para um Orc, mas ele poderia encontrar mais do que ele imaginava no caminho e isso já lhe esquentava o sangue. Teria muito mais oportunidade nessa missão do que se continuasse a andar sozinho a esmo por aí.

    Quando chegaram, Gunther observa as cabanas, os estandartes. Também olha ao redor de si, tudo que havia no local. Um grande acampamento do Clã Bloodyskull. Lembrou-se do lugar de onde nasceu e cresceu. Deu uma cuspida de lado num matinho.


    Urag Bloodyskull: Vamos para minha tenda, a quarta integrante de seu grupo está lá.

    - Tsc... - Responde Gunther, no que parece ser um resmungo ou um estado de confusão. Aparentemente o grupo de desconhecidos receberia mais um aliado na missão. Melhor dizendo, aliada. - "Porque uma quarta integrante? Porque UMA integrante?" - Pensou na sua cabeça oca de bárbaro ao imaginar que com certeza se tratava de uma mulher. - "Se for forte que nem a mulher que enfrentei mais cedo, pode ser... hiehiehiehahaha..." - Concluiu. Coçou os bagos, olhou para os outros integrantes que já adentravam a tenda após a sinalização de Urag e logo depois entrou na cabana.

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