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    Rio de Janeiro

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    Mensagem por LuizBaggio Seg Mar 05, 2018 10:09 am

    Rio de Janeiro Chuva_2_cn_Hle_KE




    Resumo

    É um dos principais centros econômicos, culturais e financeiros do país, sendo internacionalmente conhecida por diversos ícones culturais e paisagísticos, como o Pão de Açúcar, o morro do Corcovado com a estátua do Cristo Redentor, as praias dos bairros de Copacabana, Ipanema e Barra da Tijuca (entre outros), o Estádio do Maracanã, o Estádio Nilton Santos, o bairro boêmio da Lapa e seus arcos, o Theatro Municipal do Rio de Janeiro, as florestas da Tijuca e da Pedra Branca, a Quinta da Boa Vista, a Biblioteca Nacional, a ilha de Paquetá, o réveillon de Copacabana, o carnaval carioca, a Bossa Nova e o samba.

    Foi, sucessivamente, capital do Estado do Brasil (1621-1815), uma colônia do Império Português, depois do Reino Unido de Portugal, Brasil e Algarves (1815-1822), do Império do Brasil (1822-1889) e da República dos Estados Unidos do Brasil (1889-1968) até 1960, quando a sede do governo foi transferida para a recém construída Brasília.



    Fatos Notórios

    São diversas as doutrinas religiosas manifestas na cidade. Tendo-se expandido sobre uma matriz social de predominância católica - em virtude do processo colonizador e imigratório e da ausência de um estado laico que, à época, preconizava o catolicismo - a maioria dos cariocas ainda hoje se declara como tal. No entanto, é substancial a presença de dezenas de denominações protestantes (cerca de 18% da população residente), além do Espiritismo, que apresenta uma penetração considerável, com mais de 200 mil adeptos. As religiões afro-brasileiras (Umbanda e Candomblé) encontram respaldo em vários segmentos sociais, embora professadas por menos de 2% da população.

    Segundo o último Censo demográfico do IBGE, o percentual dos que não possuem filiação religiosa alguma é expressivo - superior à média nacional, de 7,3% -, sobrestando, inclusive, ao das comunidades espírita e umbandista. Santos dos Últimos Dias, Testemunhas de Jeová, judeus, muçulmanos e budistas são grupos minoritários, mas em ascensão.

    Outro fato é que, desde meados dos anos 1990, em decorrência da violência urbana, o Rio vem conquistando espaço na imprensa nacional e (nos últimos anos) internacional. A cidade apresenta índices elevados de criminalidade, em especial, o homicídio. Até o ano de 2007, na região metropolitana contabilizavam-se quase 80 mortos por semana - a maioria vítimas de assaltos, balas perdidas e do narcotráfico. Entre 1978 e 2000, 49.900 pessoas foram mortas no Rio, mais do que em toda a Colômbia no mesmo período.

    A polícia do Rio de Janeiro também é demasiadamente violenta; em 2006 matou 1.063 pessoas no estado, sendo 1.195 apenas em 2003. Até abril de 2007, a média era de 3,7 por dia. A título de comparação, a polícia dos Estados Unidos matou apenas 347 pessoas em todo o território estadunidense ao longo de 2006. Os policiais recebem em média R$ 874 por mês, ou o equivalente R$ 10.488 em um ano. Baixos salários e equipamentos insuficientes fazem com que a polícia carioca consiga resolver apenas 3% de todos os assassinatos ocorridos na cidade.



    Cultura Local

    A Cultura da cidade do Rio de Janeiro possui uma forte herança do passado, desde o final do século XIX, quando foram ali realizadas as primeiras sessões de cinema no Brasil e, desde então, descortinaram-se vários ciclos de produção, os quais acabaram por inserir a produção cinematográfica carioca na vanguarda experimental e na liderança do cinema nacional. Atualmente, o Rio aglutina os principais centros de produção da TV brasileira: o Projac da Rede Globo, o RecNov da Rede Record e o Polo de Cinema de Jacarepaguá. Em 2006, 65% da produção do cinema nacional foi realizada exclusivamente por produtoras sediadas na cidade, captando 91 milhões de reais em recursos federais através da Lei Rouanet.

    Na arquitetura nacional, despontaram, na ribalta das tendências vanguardistas, nomes como Oscar Niemeyer e Lucio Costa, além dos irmãos Roberto e Afonso Eduardo Reidy.

    Contemplada por diversos museus, teatros e casas de espetáculos, a capital fluminense é o destino mais procurado pelos turistas estrangeiros que visitam o Brasil a lazer, e o segundo colocado no ranking de negócios e eventos.
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    Mensagem por Kether Seg Mar 05, 2018 1:19 pm

    AEROPORTO SANTOS DUMONT, TERÇA FEIRA 22:45hs - DESEMBARQUE.

    - Tudo bem amor. Acabei de pegar minha mala, vou pegar um UBER e já já estarei em casa... Certo... E a Isis? Ah, não!!! Eu perdi isso!!! Ótimo, no carro eu vejo então o vídeo no zap...

    Eduardo caminhava falando ao celular com a esposa a caminho de um café. O tardar das horas não permitiam um jantar com a esposa. Afinal ainda iria cruzar praticamente toda a Cidade. Mas ele não trocaria o bairro onde morava numa cobertura duplex de frente para o mar, por um apartamento pequeno na Zona Sul.

    A reunião de apresentação de resultados havia se estendido mais do que ele desejava, forçando trocar o vôo de retorno para casa. Mesmo assim ainda é melhor do que encarar as mais de 5 horas de viagem de carro do Morumbi até em casa no Recreio. Após a reunião ele ainda jantou com alguns membros da diretoria para enfim pegar o vôo.

    - Sim, o Almeida demorou um pouco mais na apresentação e ainda me segurou no jantar. Não... eu agora só volto na semana que vem. Estamos abrindo um escritório comercial aqui no Rio, precisamos acompanhar de perto alguns negócios com nossos distribuidores daqui. Pode... pode sim, já está muito tarde para ela estar acordada ainda. Quando eu chegar em casa eu passo no quarto dela e dou um beijo... Tá bom... também te amo.

    Eduardo desliga o telefone, e se vira para a loira de olhos azuis, lentes de contato, e pele bronzeada que caminhava ao seu lado. Ela parecia ser mais pouca coisa mais nova que Eduardo e assim como ele tinha uma aliança na mão esquerda. Porém as alianças eram de modelos muito diferentes.

    - Me desculpe, Adriana. Estava avisando em casa que ocorreu tudo bem no voo.

    A loira sorri para Eduardo, ela usava um tailleur cinza e sapatos de salto fino e alto que lhe faziam chegar a 1,80.

    - Não tem problemas chefe. A sua esposa sabe que eu lhe acompanhei na viagem de volta para o Rio?

    - Não, e acho que não há problemas nisso. Bem, eu comprar um café e vou para casa. Quer uma carona?

    - Não precisa, o André deve estar chegando para me buscar.

    Eduardo pede dois cafés para viagem e dá um para a loira. Havia um clima tenso entre eles, a alguns anos Adriana antes de conhecer seu marido e Eduardo ter noivado com Amanda os dois numa festa da faculdade acabaram passando uma noite juntos que nunca mais aconteceu novamente mas que deixava sempre um clima entre eles ainda mais quando ficavam nestes momentos a sós, quando ela pega o café da mão de Eduardo, ela morde o lábio inferior e diz.

    - O André já está chegando Eduardo. Amanhã nos vemos no escritório?

    - Er... sim ele está. Não, amanhã vou passar a manhã com minha família e a tarde eu tenho um compromisso num parceiro nosso. Só estarei no escritório na sexta. Por favor, desmarque toda a minha agenda para a quinta pela manhã. Eu tenho alguns exames marcados e na parte da tarde tenho um compromisso na FGV.

    - Tudo bem.

    Ele sorri para ela, o clima fica mais ameno.

    - Eduardo, meu camarada! Que bom vê-lo!

    - Olá André! Estava oferecendo uma carona para Adriana neste momento. Não sabia se você estava embarcado. - respondeu apertando a mão do homem que chegava.

    André, marido de Adriana é mais baixo que André tendo seus 1,78 negro e físico atlético bem desenvolvido deve ter seus 42 anos, é membro da Marinha do Brasil e passava períodos embarcado. Ele dá um beijo na esposa e responde.

    - Não, cheguei hoje pela manhã. Só me apresento agora na sexta.

    - Nossa vai passar o final de semana embarcado?

    - Pois é... São as mazelas da profissão.

    - Bem com licença, devo pegar meu Uber, minhas meninas estão me esperando.

    - Que isso Eduardo! Eu te dou uma carona até a Barra, de lá é bem mais perto e tem muito mais opções do que aqui.

    - Vamos Eduardo, não vai negar a carona?

    - Tudo bem.

    Então os três seguem até o estacionamento onde Eduardo entra no carro de André e Adriana sentando atrás do banco do carona que era ocupado por Adriana.
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    Mensagem por LuizBaggio Seg Mar 05, 2018 3:15 pm

    A despeito do automóvel confortável e do fato de André ser um ótimo motorista, Eduardo acabou aceitando a carona por pura civilidade. Estava levemente desconfortável. O desconforto se fazia mais presente quando, a sós, apenas ele e Adriana se encontravam. Para Adriana as águas passadas ainda traziam imagens agradáveis aos sentidos, mas não tinha ímpetos reais, com quem quer que fosse, além de André. Amava o marido. Apenas não gostava muito do fato de ficar dias sem vê-lo – em dias ruins, o fato de saber que André passaria mais um fim de semana distante, seguramente, renderia uma discussão. Mas Adriana estava bem.

    Rompendo o silêncio o marido perguntara.

    - Bem... E foi tudo bem, em São Paulo?

    Adriana respondera.

    - Tudo ótimo, sim, meu amor. Só estou um pouco cansada, sabe? Estava esperando mesmo pelo fim de semana...

    E então passara a mão no pescoço, como que buscando aliviar alguma dor.

    - Sei... – replicou André.

    O silêncio voltara a ser soberano no automóvel. Eduardo era acostumado a situações de pressão, onde precisava responder ou lidar com extremos, mas aquilo era bem diferente do trabalho. Sua mente começara a tentar encontrar qualquer subterfúgio que encobrisse a vexação... Adriana, a subordinada, e o marido militar dela, ambos muito bons... provavelmente até se amavam bastante... mas certamente os atritos eram graves. Esses pensamentos cruzavam sua mente, involuntariamente, e eram seguidos de “flashes” dos gemidos de prazer de Adriana, num passado paradoxalmente próximo.

    Conseguira, por fim, livrar-se da obrigação de lidar com o “climão” e também das lembranças agradáveis, mas pouco úteis. O telefone assinalou uma mensagem nova. Era seu sogro. Com agilidade os dedos de Eduardo traçaram algumas vezes pela tela do aparelho, revelando o conteúdo endereçado.

    “Já chegou no Rio?”

    Eduardo achou estranho o conteúdo, vez que seu sogro nunca fora dado a esse tipo de preocupações. Então, ele respondera: “Sim. O senhor precisa de algo?”

    Os minutos passando, sem resposta de seu sogro, e Eduardo começara a imaginar todo o tipo de possível tragédia – chegando a discar o número de Amanda, mas sem realizar a chamada, algumas vezes. Subitamente, a resposta:

    “Não importa onde esteja, venha agora para o templo da loja!”

    Seu sogro se referia ao local de reunião dos Thule. Nos bancos dianteiros, o cenário era o mesmo: André com olhar vago para a estrada, com ambas as mãos no volante, e Adriana rolando páginas e mais páginas de redes sociais.
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    Mensagem por Kether Seg Mar 05, 2018 4:23 pm

    Eduardo sentiu um mix de emoções. Alívio pela chamada e sair daquela situação. Eles estavam na Linha Amarela e não teria como parar para poder pegar um UBER. De toda a forma era um caminho para a loja que ficava em Jacarepaguá na Taquara. Então desta vez a sorte lhe sorria como a Linha Amarela é uma via expressa eles deveriam chegar até a Avenida Ayrton Sena em pouquíssimos minutos

    - André, aconteceu um problema e ainda bem que você me deu esta carona! Poderia me deixar logo que entrar naAyrton Sena? Dali terei de voltar até a Taquara. Mas ali do Barra Music é fácil pegar um táxi ou Uber.

    Ele enquanto falava com o condutor, ele manda uma mensagem para a esposa.

    "Meu amor, seu pai me chamou para ir na loja. Pelo tom é urgente. Vou demorar mais um pouco. Te amo."

    Ao enviar a mensagem ele sorri, Isis e Amanda eram a vida de Eduardo. Claro que Adriana mexia com ele, ela era uma mulher muito bonita e sensual. Mas amor... isso ele só tinha pela esposa e filha.

    - É vou ter de esperar um pouco mais para ver minha pequenina Isis.

    Ele então bota para reproduzir o vídeo da filha falando "papai te amo!" em bebenês (idoma falado por bebês) e jogando beijo para o celular, para amenizar um pouco a saudade.

    - André, eu estava pensando aqui. No restante da semana eu não devo ir para o escritório e como a Adriana só precisa dar um telefonemas para cancelar algumas reuniões. Não será nenhum problema, vocês anteciparem o final de semana. Adriana, pode ficar em casa nestes dois dias. Mas não esqueça de desmarcar minhas reuniões de amanhã e quinta. Qualquer coisa eu despacho de casa mesmo. Pode deixar que eu envio um email para a Dona Iara, do DP, informando a sua dispensa nestes dois dias. Depois vemos como acertamos estes dois dias.

    Talvez essa folga para Adriana pudesse fazer com que as frustrações dela com os períodos de ausência do marido devido ao trabalho dele e também das viagens que volta e meia ela fazia com Eduardo pois era sua secretária executiva e praticamente seu braço direito. Que abriam hiatos no seu relacionamento e isto poderia trazer algum problema para Eduardo. Uma vez que Amanda não era muito fã da proximidade que Adriana tinha com seu marido apesar de não saber do passado dos dois.

    O certo era que uma vaga de Coordenador de Negócios Sul/Sudeste do Brasil abriria em um ou dois meses e Eduardo pensava em indicar Adriana para o cargo, ela já trabalhava com ele a cinco anos e sabia como ninguém quais as necessidades de Eduardo para este cargo. Claro que ela aceitando a promoção ele teria de conseguir uma pessoa tão capacitada quanto ela.
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    Mensagem por LuizBaggio Qua Mar 07, 2018 10:13 am

    André não conseguira ocultar o suspiro aliviado com a intervenção de Eduardo; já Adriana ficara envergonhada com o fato de Eduardo ter percebido o atrito e, como primeiro pensamento, cogitou agradecer, mas rejeitar a proposta. Todavia, queria realmente passar algum tempo com o marido. No balanço dos pensamentos, manifestara:

    - Muito obrigada, Eduardo. Muito gentil de sua parte.

    Seguida por André, que também agradecera em mesmo tom.

    Com a gratidão do ato empático de Eduardo latente, André o teria levado onde quer que desejasse; portanto, ao solicitar que o deixasse saltar a determinada altura do trajeto, fora prontamente atendido.


    - Sem problemas. Chegaremos rapidinho lá.

    As curvas que traçava o automóvel logo viriam a cessar, e Eduardo se vira na rua já conhecida, que o levaria ao destino já conhecido. A Loja Thule.
    A Sociedade Thule era bastante influente, de uma forma geral, em vários níveis sociais. Eduardo sabia em partes dessa influência e, eventualmente, podia beneficiar-se dela. Todavia, ainda havia muito que descobrir e aprender. O templo, onde deveria ir, era um local que houvera visitado apenas uma vez na vida, quando de sua iniciação, mas os grandes mestres e sábios dos Thule o frequentavam com certa assiduidade – para estudos, imaginavam todos.


    Rio de Janeiro Rua_escura_iloveimg_resized_1


    Um nervosismo tomara os passos de Eduardo, conforme caminhava pela rua escura. Se a princípio mal notara o aspecto fúnebre daquela noite, agora a mortalha noturna concedia àquela escuridão, que de tão profunda parecia deixar a rua monocromática, lhe causava arrepios. E isso não era normal.
    Com a distância vencida, encontrava-se à porta da Loja.

    A maior parte dos rostos lhe eram familiares, mas alguns não reconhecia. Dentre tantos, despontava o rosto de seu sogro; e este viera em cumprimento.


    - Eduardo, ainda bem que conseguiu chegar a tempo!

    O sogro emanava cheio de tabaco, como há muito não sentia, vez que houvera deixado o cigarro. Outra vez, mas agora mais forte, a sensação de desconforto e um arrepio lhe congelara a espinha.
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    Mensagem por Kether Qua Mar 07, 2018 1:08 pm

    Eduardo caminhava pelas ruas desertas e uma sensação tensa no ambiente começa a ficar mais forte quase palpável. Num primeiro momento quando desceu do táxi ele não sentira, mas agora caminhando pelos pouco metros ele repara que mesmo com o céu estrelado havia alguma coisa que não deixava a luminosidade normal. Ele olha para o céu vê as estrela a lua em quarto minguante.

    Olha uma vez para o relógio, mais por ator reflexo do que para ver as horas.

    Aquele Templo não fora o mesmo que seu cunhado e "afilhado" frequentava, este era o templo que ele e o sogro foram no dia de sua iniciação, naquele dia ele não sentiu esta atmosfera pesada. Havia algo estranho nesta noite, Eduardo sentia isso, mas não sabia o que poderia ser. Instintivamente ele acelera os passos até a entrada da loja.

    Ao chegar a entrada ele respira fundo olha para os lados, novamente como um reflexo instintivo, algo como a presa que busca localizar seu predador. Então ele abre a porta e entra. Haviam muitos dos conhecidos de Eduardo ali, mas um número significativo também eram desconhecidos.

    "Mas qual é o real tamanho desta sociedade?"
    pensava.

    Ele caminhava entrando mais na ante sala e parecia ter visto algumas pessoas influentes no mundo dos negócios, das telecomunicações, políticos dentre muitos outros setores. Foi quando o seu sogro chegou até ele apertando-lhe a mão.

    - Eduardo, ainda bem que conseguiu chegar a tempo!

    - Senhor Telles, o que está acontecendo? Vim o mais rápido que pude. O André também está aqui? - disse respondendo o cumprimento de maneira automática.

    E aquela sensação... ele novamente era a caça. E se ele era a caça, onde diabos estaria o predador?
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