Vitor esperou a resposta de Carlos, enquanto seu olhar passeava entre os militares e os carros parados. O tempo estava passando e o perigo de permanecer ali ia aumentando. — Mas para onde vai quem não sabe para onde ir? — Ele se perguntou. Se Leopoldina realmente tivesse sido destruída, não havia mais destino estabelecido. Vitor nunca acreditara que Theo pudesse ter encontrado os pais vivos, mas isso não impediu que ele lamentasse pelo rapaz. O próprio Vitor perdera o pai taxista num acidente de trânsito no início da epidemia. Se por um lado ele sentia falta do velho, por outro era bom saber que ele não passaria pelo terror que agora é estar vivo.
Alice parecia disposta em ouvir os militares, tanto que pediu para que Theo esperasse – mas nada disse para Edrik, Vitor notou. Quando Carlos começou a falar, Vitor o encarou, analisando as palavras do homem. — Campo Grande — Carlos respondeu. — Mas não onde anunciavam pelo rádio, isso seria loucura, proteger uma região inteira não daria certo, não funcionou na Ilha do Governador, não iria funcionar lá. Realmente vocês não nos conhece e não precisam confiar em nós, isso é um convite, não estamos obrigando ninguém a vir conosco. – Ele explicou.
Quando acabou, um dos soldados se aproximou de Carlos e confidenciou algo a ele que Vitor pôde ouvir. — Os rostos estão limpos, não são eles. — O soldado disse e Carlos o respondeu com um aceno. — Esperem — Carlos falou, numa tentativa de fazer Edrik e Theo pararem. — Poderíamos continuar tentando convence-los, mas não vou, aquela horda de mortos está vindo nessa direção, são lentos, mas são muitos e logo chegarão, esse bloqueio precisa desvia-los, mas é certo que não vai resistir, tenho um lugar para proteger — Ele parou, como se medisse com calma as próximas palavras. Um soldado se aproximou, trazendo uma mochila. — Vitor não é? Posso dizer que você esta no comando do seu pequeno grupo? Ou realmente é cada um por si? — Carlos perguntou. Vitor pareceu considerar um pouco, até que disse. — Não temos um líder, aqui é cada um por todos. — Falou, sem muita certeza nas palavras. — Ou era. — Cada um reagira aos militares de formas diferentes, então não estava claro se ainda eram um grupo. — Se é que já fomos alguma vez. — Pensou. — Por que a pergunta, Capitão?
Alice parecia disposta em ouvir os militares, tanto que pediu para que Theo esperasse – mas nada disse para Edrik, Vitor notou. Quando Carlos começou a falar, Vitor o encarou, analisando as palavras do homem. — Campo Grande — Carlos respondeu. — Mas não onde anunciavam pelo rádio, isso seria loucura, proteger uma região inteira não daria certo, não funcionou na Ilha do Governador, não iria funcionar lá. Realmente vocês não nos conhece e não precisam confiar em nós, isso é um convite, não estamos obrigando ninguém a vir conosco. – Ele explicou.
Quando acabou, um dos soldados se aproximou de Carlos e confidenciou algo a ele que Vitor pôde ouvir. — Os rostos estão limpos, não são eles. — O soldado disse e Carlos o respondeu com um aceno. — Esperem — Carlos falou, numa tentativa de fazer Edrik e Theo pararem. — Poderíamos continuar tentando convence-los, mas não vou, aquela horda de mortos está vindo nessa direção, são lentos, mas são muitos e logo chegarão, esse bloqueio precisa desvia-los, mas é certo que não vai resistir, tenho um lugar para proteger — Ele parou, como se medisse com calma as próximas palavras. Um soldado se aproximou, trazendo uma mochila. — Vitor não é? Posso dizer que você esta no comando do seu pequeno grupo? Ou realmente é cada um por si? — Carlos perguntou. Vitor pareceu considerar um pouco, até que disse. — Não temos um líder, aqui é cada um por todos. — Falou, sem muita certeza nas palavras. — Ou era. — Cada um reagira aos militares de formas diferentes, então não estava claro se ainda eram um grupo. — Se é que já fomos alguma vez. — Pensou. — Por que a pergunta, Capitão?