Campanha - Walking Dead: No Limite!

- Marcos - ela repetiu o nome do menino - Tudo bem ficarmos aqui com você Marcos? Só queremos um lugar pra descansar e talvez podemos ajudar você. Esses bandidos.. hm... eles te roubaram? Essa casa era sua e eles roubaram tudo aqui? por isso está essa bagunça?

Olivia olhou em volta e depois para Marcos e esperou resposta. De repente olhou para cozinha e ficou em alerta.

-Ei Rodrigo, tranca a porta da cozinha e afaste-se da janela.

-Ei Rodrigo, tranca a porta da cozinha e afaste-se da janela.

 - Você manda - Respondeu Rodrigo indo até a porta da cozinha.

 - A casa é dos meus tios - Respondeu o garoto - Eram três homens, eles apareceram pulando o portão então eu me escondi no banheiro, só ouvi eles revirando tudo, xingavam, abriam portas, mas não entraram onde eu estava - Explicou - Quando tudo ficou quieto eu sai, tudo estava uma bagunça, mas eles tinham sumido já, pensei que tinham pego tudo o que queriam já que levaram quase tudo que tinha na casa. Dai vi vocês pela janela no muro, não consegui ver direito então corri para cá de novo.

 - Tudo fechado - Confirmou Rodrigo voltando até eles.

 - Podem ficar se quiserem - Disse, mas parecia um pouco desconfiado - Tem água quente ainda, e desde que não façam barulho aquelas coisas não são um problema.

- Obrigada Rodrigo - Ela agradeceu e se voltou para o menino.

Ela guardou a faca de caça que ainda tinha em mãos e cruzou os braços.

- Desculpe se estiver sendo curiosa, Marcos. Mas aonde estão seus tios?

Ela coçou a lateral da cabeça sem jeito.

- Sobre os ladrões, eles roubaram a comida. Levaram tudo. Água quente é bem vinda por hoje. Mas comida é nossa maior preocupação - Ela se deu conta que havia duas portas e ela só havia aberto uma. pigarreou.

- O que tem atrás dessa porta? - De repente percebeu que não agradeceu Marcos.- Me desculpe, com isso tudo eu apenas vou esquecendo as coisas. Obrigada, queremos passar a noite aqui sim e não iremos fazer barulho, prometemos. Só ficaremos por essa noite, se você quiser pode se juntar a nós

- Foram com meus pais para a casa da minha avó - Respondeu - No dia em que isso começou...
Marcos começou a andar em direção a cozinha.
- É a sala e tem uma porta para o quarto lá, nada demais... - Respondeu a duvida de Olivia - Sim, levaram tudo o que podiam levar. Mas, tem uma padaria aqui perto subindo a rua, eu não sai dessa casa desde que aquelas coisas começaram a andar por ai então não sei como está agora.

- Foram com meus pais para a casa da minha avó - Respondeu - No dia em que isso começou...

Olivia olhou para Rodrigo instantaneamente. A expressão que ela lançou para ele foi uma careta. Talvez os pais, tios e avôs de Marcos estivessem mortos.

- ok, a sala- ela repetiu - você pode nos mostrar onde podemos dormir depois. Hmm, padaria? Talvez isso nos seja útil. Você não comeu nos últimos dias- ela perguntou surpresa?

- Não faz muito tempo desde que eles invadiram a casa - Respondeu - Tinha comida antes, agora claro eu fiquei com alguns chocolates até eles acabarem hoje de manha. Vocês podem ficar na sala, a TV também funciona, um único canal e só tem reprises.
Marcos pareceu pensar então.
 - Talvez, tenha alguma coisa no vizinho - Comentou ele - Não sei se os bandidos passaram por lá também ou se tem alguma daquelas coisas lá.
 - É menos arriscado, não é? - Perguntou Rodrigo para Olivia - As chance desses caras terem passado nessa padaria é maior.

Ela ouviu o que Marcos disse e acenou com a cabeça. provavelmente aqueles ladrões havia feito um limpa por todo o bairro. Merda! estavam ferrados demais. Ela abriu a porta da sala e foi na direção dos sofás e sentou-se. Tirou a mochila e abriu.

- Eu duvido que tenha algo nos vizinhos, pode ser que eles já tenham pegado tudo - falou baixo. começou a esfregar o polegar na bochecha pensativa.

olhou novamente para dentro da mochila e tirou 3 latas de milho.

- Provavelmente eles passaram na padaria. Mas eles podem ter passado nessas casas menores - falou estendendo uma lata de milho para Rodrigo e outra para Marcos - Podemos tentar vasculhar as outras casas a noite, ninguém irá nos ver por causa do escuro. mas conseguiremos nos orientar, acredito que os postes de energia ainda funcionem, já que ainda há eletricidade chegando as casas. Comam - Ela disse.


Ela fechou a mochila e continuou a segura-la.

- Vou tomar banho, preciso de um banho - disse se levantando - Me ajuda a pensar melhor. Você pode ir pensando se quer se juntar a nós, Marcos. Não há mais comida aqui, não há nada. Você conhece essas ruas e lugares aqui, podemos ir atrás de comida e te ensinar a se virar e sobreviver conosco. Pense nisso - falou entrando no banheiro e indo tomar um banho.

Marcos e Rodrigo pegaram as latas de Milho e ambos os três começaram a comer enquanto Olivia dava sua opinião sobre as chances de encontrarem algo. Depois a moça seguiu para o banheiro, precisava de um banho após tudo isso.
 - Não sei, não pensei na ideia de sair dessa casa... quero dizer e se meus pais voltarem? - Perguntou mesmo após ela entrar no banheiro. Rodrigo olhou para ele meio preocupado.

Ela tomou banho rápido, todo o corpo dele parecia em alerta. Como não ficar em alerta? Ela veio parar ali arrastada por uma maré de eventos e até agora se sentia meio tonta em pensar naquilo tudo. Ela tentava ligar os eventos para saber o que faria em seguir, mas de nada adiantava. Saiu do chuveiro e olhou as próprias roupas, cheirou. Não estava com cheiro bom, mas era o que tinha até consegui novas. Ela vestiu e passou os dedos pelos longos cabelos. Abaixou a tampa do vaso sanitário e sentou-se. Abriu a mochila.

- Água, isqueiro e uma pistola - Sussurrou baixo. Olhou para faca de caça na cintura - Tô fodida.

Não havia mais comida. Primeiramente se o que Marcos tivesse dito era verdade, e não havia o porque duvidar que estivesse mentindo. Saqueadores limparam o bairro todo e se eles saquearam o bairro todo, como eles fizeram para levar tantos mantimentos? Será que havia mais pessoas os ajudando? Teria eles algum lugar seguro naquela área? Segurou a arma com a mão esquerda e colocou contra a têmpora. Seria mais fácil se ela fizesse isso. Ela deixou o braço ficar frouxo. Mas ela não era de escolher as coisas mais fáceis. Colocou a pistola no fundo da bolsa e guardou a água. Passou a mão direita pelo rosto um pouco impaciente. O que ela faria? Andar a noite por aquela rua procurando comida era uma boa ideia, a escuridão seria uma boa camuflagem. porém, seria uma desvantagem também, já que se algo acontecesse não teria visibilidade para se ajudarem.

Se levantou e saiu do banheiro. Colocou a mochila no sofá e sentou-se. pegou o milho e começou a comer.

- Marcos - ela disse depois de mastigar um pouco - Você não poderia fazer um mapa para nós? Com lugares importantes sabe, um mercado, padaria, farmácia. Algum lugar com muros mais altos talvez para que possamos ficar lá para não ter perigo dessas coisas nos pegarem enquanto estamos descansando.

Ela se calou e continuou comendo, olhou para Rodrigo.

- Sabe que horas são?

- Marcos - ela disse depois de mastigar um pouco - Você não poderia fazer um mapa para nós? Com lugares importantes sabe, um mercado, padaria, farmácia. Algum lugar com muros mais altos talvez para que possamos ficar lá para não ter perigo dessas coisas nos pegarem enquanto estamos descansando.

 - Posso tentar... - Respondeu ele.

- Sabe que horas são?

 - 13:10 horas... - Respondeu fazendo um gesto com a cabeça para o relógio na parede.

Então eles ouviram algo bater no portão de ferro da frente, bateu mais algumas vezes e parou, depois bateu mais uma vez.
 - As vezes essas coisas batem no portão - Falou no tom mais baixo que pode o garoto - Eu fico em silêncio, depois eles vão embora.

Ela acenou coma cabeça quando levou um susto. Essas coisas batendo na porta? Ela se manteve calada olhando a porta com a mão na faca de caça. chegou perto de Rodrigo.

- Você realmente trancou a porta certo? - sussurrou.

Continuou a olhar a porta.

- Bem, preciso dormir um pouco. Descansar na verdade. Descanse você também Rodrigo - sussurrou - Marcos pode me mostrar onde posso descansar?

- Esta trancada - Afirmou Rodrigo.

- Marcos pode me mostrar onde posso descansar?

 - Bom... - Ele pareceu pensar - Acho que vai ter que ser por aqui mesmo, seria meio estranho se fosse para o quarto dos meus tios.
O som das batidas haviam parado, seja o que fosse já tinha tomado seu rumo novamente. Apenas podia se ouvir o vento soprar do lado de fora, a temperatura parecia cair rápido.

Ela deu de ombros e deitou-se no sofá mais proximo e dormiu

Quando Olivia abriu seus olhos novamente notou que já escurecia, no relógio da parede marcava-se 18:50, ela notou que não havia ninguém ali, nem Rodrigo e nem Marcos. A mochila da moça estava no sofá próximo onde deixou, mas não viu a de Rodrigo.
Tudo estava incrivelmente silencioso e apenas se podia ouvir o vento do lado de fora.

---

Obs: É isso, fiz um salto de tempo, sua campanha em questão de tempo está a frente da outra, mas devo equilibrar em breve. Todas as luzes da casa estão apagadas, portas e janelas fechadas. Porta da frente fechada e trancada por dentro.

Olivia acordou, sentia-se um pouco pesado devido ao longo sono. Sentou-se devagar no sofá e ficou de olhos fechados. foi quando percebeu que estava silêncio demais. Ela abriu os olhos e olhou ao redor. Foi até o banheiro, a cozinha, revistou a casa. Estava sozinha. Sentou-se no sofá novamente.

Marcos e Rodrigo haviam fugido. Olivia pegou a mochila em desespero e procurou sua arma, ainda estava no fundo dela. O que ela iria fazer agora? Talvez tenham apenas ido olhar a área. Iria esperar um pouco.

O vento soprava frio lá fora, meia hora havia se passado e nada. Nenhum sinal de Rodrigo e Marcos. Estava escuro já e todas as luzes estavam apagadas até então.
Nesse momento ela ouviu algo bater no portão, assim como antes de ter ido dormir, possivelmente era mais um dos infectados que tentavam inutilmente entrar na casa.

Uma pancada, os pelos da sua nuca se arrepiaram, um infectado batia a porta. Estava sentada a meia hora e nada. Havia sido deixada para trás novamente. Seu nariz ardeu, mas ela se negou a chorar. Diferentemente daqueles babacas, ela sabia se virar e tinha um plano. Não seria levada como qualquer coisa em uma correnteza de rio. Não. Ela iria fazer o próprio caminho.

Arrumou suas coisas na mochila e começou a vasculhar a casa. Achou algumas roupas no quarto e amarrou nos braços, iria fazer uma proteção contra os infectados. Continuou procurando algo que podia ser útil.
Assim que revirou a casa, passou por todos os cômodos ligando algumas luzes. Foi até a cozinha e abriu todas as bocas do fogão. Pegou uma camisa velha e enrolou em uma garrafa de vidro que achou por ali. Enquanto o gás se espalhava, abriu a porta da cozinha por onde entrara com cuidado e saiu pelos fundos. Esperou um tempo sentada no muro. Iria queimar a camisa e jogar na casa para explodir o lugar. Isso atrairia a atenção dos infectados e ela daria o fora dali e iria procurar um outro lugar.

kellmsa efetuou 3 lançamento(s) de dados (d6.) :

6 , 6 , 4

+2

Olivia vasculhou toda a casa, confiante que ainda poderia haver algo ali que não foi notado ou dito por Marcos. No quarto enquanto olhava o guarda-roupas, uma das gavetas estava trancada com chave e havia a sigla L.H., era a chave que havia encontrado antes e servia como deveria, ela conseguiu abrir a gaveta. Um Rifle Cal.22 carregado com 10 projeteis e uma caixa de munição, eram mais 15. Ela pegou e depois começou seu plano enfim deixando a casa e seguindo para o muro.
Após algum tempo ela arremessou a garrafa incendiada para dentro do imóvel e rapidamente as chamas se alastraram por toda a casa, Olivia a viu queimar, a luz forte poderia ser vista de longe e enfim, uma forte explosão da cozinha causou um barulho imenso que deveria ser ouvido de longe. Na rua a frente da casa alguns infectados começaram a caminhar em direção a casa atraídos pelas chamas.

Olivia não esperou nada mais. Apenas desceu do muro e correu atrás dos muros que dava para as casas. Correu se esgueirando pelas sombras. Estava com a faca na cintura e retirou a pistola da mochila. Colocou na cintura para alguma surpresa, e retirou a faca de caça da cintura. Intensificou sua audição e controlou sua respiração para ouvir algum barulho. Não ouviu nada e continuou correndo. Ela precisava se aproximar da rua e ver se era segura e ir na outra direção e encontrar algum lugar para passar a noite. Parou um pouco e descansou e finalmente passou por entre duas casas e olhou a rua.

Olivia olhou para a rua, os mortos caminhavam em direção a casa em chamas, vários deles haviam saído de locais escondidos, vindo de outras casas e abriam caminho para o outro lado. A luz do fogo permitia ter uma visão próxima, mas conforme fosse se afastar da casa não seria capaz de enxergar muita coisa.

Mapa Atualizado: