Campanha - Walking Dead: No Limite!

Olivia esperou alguns dos infectados passarem e ficou observando quieta. Até perceber uma casa na esquina. seia uma casa ou um lugar mais fortificado? Ela esperou o terreno e a rua esta vazia e correu até lá

Os infectados rapidamente seguiam rumo ao fogo, alguns deles até mesmo se jogavam nas chamas. Olivia então viu seu caminho livre para seguir rumo ao terreno avistado, mas conforme seguia, menos ela conseguia enxergar do que estava a frente.

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@kellmsa identifica para mim qual a casa que Olivia seguiu, seguindo o mapa abaixo:

Mapa:

Olivia esperou todos os infectados se moverem para perto do fogo. A noite escura a impossibilitava de se movimentar melhor, mas ela iria prosseguir. Foi até a esquina.Olhou as placas. estava saindo da rua 41, olhou em direção a rua 39. Não havia nada, iria subir até a proxima esquina então e evitar a rua 39. engoliu em seco e com a faca de caça na mão caminhou até a esquina com cuidado. Cada passo dado com cuidado para não fazer barulho.

Um barulho de carro? Será que era amigo ou inimigo? Ela não queria se arriscar, mas será que deveria ficara mercê dos infectados. O carro se aproximava e ela se encostou na parede tentando se fundir as sombras.

Seu coração disparou. Dois caras. Será que era os ladrões que Marcos havia falado? O medo cresceu dentro dela, ela queria se juntar a eles. mas sabia no seu intimo que não era seguro. Começou a ser aproximar devagar. Se ela se aproximasse o bastante e eles se afastassem. Ela poderia roubar o carro. Ela tinha que caminhar devagar e sem fazer barulho pra isso.


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2 , 6 , 5

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Olivia conseguiu se aproximar do veiculo sem ser notada pelos sujeitos, ficando escondida do lado do carro, enquanto os dois estavam do outro lado e pareciam apressados.
 - Vamos, anda logo com isso, precisamos dar o fora daqui! - Disse um.
 - Eu sei, é a ultima caixa - Respondeu o outro.
 - O chefe mandou a gente voltar para a base, você ouviu a explosão, ele acha que foram os militares.
 - E por que militares fariam isso?
 - Viu a quantidade de infectados que foram na direção? - Perguntou - Para atrai-los, mas isso também ajudou a gente.
 - Certo, essa é a ultima - O sujeito colocou a caixa no banco de trás do carro.
Olivia pode observar melhor os dois, um deles era alto e usava uma jaqueta de couro preta sem camisa por baixo e calça marrom, cabelos arrepiados e o outro camisa regata e calça jeans, quase careca. Os dois tinham em comum a tatuagem de uma estrela vermelha no rosto.
 - Além disso parece que eles tiveram problemas na base a algumas horas - Disse o primeiro.
 - Problemas?
 - Parece que duas pessoas tentaram roupar suprimentos, um deles era um garoto - Explicou - O chefe quer que voltamos logo!
 - Espera, tem aquela caixa lá! - Ele apontou e se distanciou indo até a casa, enquanto o outro permaneceu na porta do motorista em pé, apenas esperando.
 - Vai logo!

Ela estava tão perto deles, ela tremia levemente, mas conseguia se controlar. Eles falavam sobre militares? Aqueles paspalhos ainda sobreviviam? que surpresa! não poderia dizer que era uma boa surpresa.
Ela ouviu passos se distanciando e se segurou. Podia roubar o carro e fugir. mas para onde? O outro cara estaria com armas? provavelmente. Porém, seria eles perigosos? se ela pudesse se juntar a eles, ela poderia ter maior chances de sobreviver. Parecia que eles não gostavam de militares, isso era bom e ruim ao mesmo tempo. Enquanto isso inundava sua cabeça, resolveu que suas chances de roubar o carro e fugir eram pequenas. como arrumaria gasolina depois? e como se viraria sozinha. Ela tinha acabado de tomar banho praticamente, certo? Ela não era feia. Poderia haver uma outra opção. Ela disse que não seguiria mais esse caminho, mas as vezes tinha-se que fazer o necessário e nao o que queria. Soltou os longos cabelos e deu uma arrumada. abriu a mochila devagar e pegou a arma a enfiando dentro do coturno que calçava. ficaria desconfortável. Mas seria um bom lugar. Ela respirou fundo e se levantou devagar e se apoiou com um braço no carro e manteve sua cabeça meio baixa. Ela iria se humilhar certo? se humilhar para sobreviver. Lágrimas de raiva vieram a tona.

- Por favor - ela sussurrou - por favor, poderia me ajudar? - Ela choramingou levantando a cabeça devagar e fazendo cara de inocente enquanto chorava. seu braço se apoiava no carro, o que a fazia parecer fraca. seu lado esquerdo mais alto que o direito, fazendo sua blusa se entreabrir um pouco. Ela mordeu o lábio inferior com força de raiva, mas ninguém saberia a diferença. Era tudo ou nada. Era sobrevivência ou uma bala no meio da testa.

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2 , 2 , 6

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- Wow, wow ei - O sujeito apontou seu revolver para Olivia quando ela apareceu, mas ele não disparou - Quem é você... espera ai, Walter! Tem uma mulher aqui! - Ele chamou e foi até ela para ajuda-la - O que houve, você está bem?
 - Tom, o que você está fazendo - O outro apareceu correndo apontando sua arma para Olivia.

Ela já previa isso, certo? uma arma apontada pra sua cara! Merda, mesmo assim ela tremia. Era só apertar o gatilho. Porra, caralho. Será que não dava pra ser menos Fodida?

- Não, eu não estou bem - Ela disse quase soluçando - Até ontem a noite eu tinha um grupo, mas topamos com aqueles merdas de militares e eles atiraram em nós sem dizer uma palavra. Eu consegui fugir, mas eles me seguiram. Eu estava escondida naquela casa pegando fogo, quando eles me acharam. Aí explodi o lugar com eles dentro. Eu vi vocês por sorte e vi que não era aqueles palhaços e resolvi pedi ajuda. Eu não quero morrer - ela disse cansada e encarando a arma contra seu rosto - mas se resolverem me matar, sejam rápido. não aguento mais essa merda.

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- Droga, o chefe não vai gostar disso, não ajudamos pessoas... - Disse Walter abaixando sua arma.
 - Olha só para ela, esta acabada, aqueles militares de merda - Falou enquanto segurava Olivia - Vamos ajuda-la Walter.
 - O que vamos dizer pro patrão? - Perguntou.
 - A gente inventa, ele nos deve essa - Afirmou e o outro pareceu concordar.
 - Certo... eu sou Walter, esse é o Tom, você como se chama?

Ela não acreditava. Realmente tinham acreditado. Ela deixou que um deles se aproximasse dela e se deixou apoiar nele.

- Eu me Chamo Olivia - Disse meio tonta. Tudo girava na sua cabeça. Não sabia por que, mas se deixou relaxar e tudo pelo que havia passado veio como uma onda forte - Eu..E..Eu.. - Ela não conseguia completar a palavra, tudo ficou escuro e ela apagou.

- Ah droga, Walter me ajude com ela - Chamou Tom, os dois colocaram Olivia deitada no banco de trás do carro, Tom foi na direção e Walter no banco do passageiro e então o veiculo começou a se movimentar.

 - Ele vai entender, ela tem algo em comum com a gente além do mais - Explicou Tom.
 - Aqueles militares, depois nós que somos os bandidos - Disse o outro.
 - E não somos? Nós fizemos coisas piores Walter.
 - Não estamos roubando, estamos sobrevivendo, o chefe nos salvou e devemos isso a ele, devemos isso a Estrela Vermelha, Tom.
 - As vezes eu penso se foi uma decisão boa, será que não seria melhor... - Ele não concluiu, parecia pensar em algo ou se lembrar.
 - Seria melhor virar comida de morto-vivo? - Perguntou retoricamente - O que fazemos é coletar suprimentos, não matamos pessoas irmão, e não vamos matar se não precisar, deixamos isso para os outros.
 - Você está certo, além disso estamos ajudando alguém... vou pensar em algo para dizer ao chefe.
Então ficarão em silêncio enquanto o carro se movia pelas ruas, deitada Olivia não podia ver nada.

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Olivia pode ficar do jeito que está, falar algo ou fazer algo. Se ficar em silêncio eu corto até a próxima parada do veiculo.

Hm, que dizer então que eles eram realmente os bandidos dos quais Marcos se referiu. Ela se mantinha imovel enquanto eles dirigiam o carro. Ela ouvia toda conversa. Esse chefe tinha que aceita-la, o que mais precisava fazer. Se manteve quieta enquanto ouvia os dois homens conversarem.

Olivia percebeu quando o carro finalmente parou após vários minutos na estrada.
 - Chegamos, o que vai dizer? - Perguntou Walter.
 - Fica tranquilo - Respondeu e olhou para o banco de trás - Ei, acorda - Tentou chama-la.
 - Você sabe o que o chefe vai dizer se achar que ela não tem utilidade aqui, espero que ela não esteja desmaiada.
Olivia não podia ver onde estava e nada do lugar por estar deitada, apenas pensou ter ouvido vozes conversando bem longe.

Ela ficou tensa assim que o carro parou. Ficou mais tensa no momento que as chamaram. Mas ela não poderia acordar simplesmente com um chato, ficaria na cara que era um desmaio falso o dela. Então continuou com os olhos fechados. Eu sou formada em ciencias biomédicas caralho, ela pensou. Sou útil pra caralho. Mas ela permaneceu fingindo estar deamaiada.

- Ela deve estar exausta, talvez com fome ou sede Tom - Disse Walter saindo do veiculo, Tom abriu a porta e saiu também, quando Olivia ouviu alguém se aproximar.
 - O que vocês estão fazendo? Quem é ela? - Era a voz de uma mulher.
 - Ela precisa de ajuda, esta com a gente - Respondeu Tom.
 - Tom, você ficou maluco, o chefe vai matar vocês dois por trazer uma desconhecida para cá - Afirmou ela.
 - Pelo menos ajuda ela, qual é, uma garota sozinha não vai causar problema - Explicou.
 - Certo, certo, depois você se vira com ele - A mulher abriu a porta de trás do carro - Me ajudem a leva-la para dentro.
No pouco que Olivia poderia observar sem deixar ser pega, ela veria algumas casas a volta, foi levada para uma delas, passou por uma sala e foi levada a um quarto onde a deitaram em cima de uma cama.
 - Ela não me parece estar tão mal, pulsação está ok, talvez esteja apenas cansada - Concluiu a mulher.
 - Tem certeza?
 - Eu não sou médica Tom, poxa, deixa ela acordar... - Afirmou a moça.
 - Vou pegar algo para ela comer e beber quando acordar - Disse Walter saindo do quarto. A mulher saiu atrás e apenas Tom ficou ali observando Olivia.