Campanha - Walking Dead: No Limite!

A kombi já se distanciava pela Avenida quase sumindo de vista enquanto a chuva só parecia aumentar.
- Agora não é hora de se lamentar - Olivia falou com a voz dura - Eles se foram e ficamos. Eu tenho uma faca e você uma arma.Não iremos durar muito tempo expostos e apenas nós dois - Rodrigo ainda olhava na direção que o carro havia seguido, ela segurou o queixou dele e o fez encara-la nos olhos - Me escuta, depois pensamos no porque eles se foram sem nós. Agora temos que arrumar um carro e dá no pé daqui. Não adianta ir atrás deles, eles também tem armas.


Rodrigo parecia imóvel enquanto encarrava Olivia.
- Ficar parado olhando para onde eles foram não vai resolver - Ela falou com raiva e se dirigindo ao carro que Rodrigo estava antes do resto do grupo fugir.

Rodrigo a seguiu a passos mais lentos, ele realmente parecia acabado após aquilo, os dois estavam encharcados pela água da chuva. Olivia se aproximou do veiculo, a caminhonete que Rodrigo estava olhando antes, a porta estava trancada e o vidro fechado, mas pelo vidro ela pode ver uma grande bolsa entreaberta com uma espingarda em cima dela.
Antes de tentar qualquer coisa, ela percebeu uma movimentação vindo de fora da pista, eles finalmente apareciam, provavelmente atraídos pelo barulho de minutos antes causado pela kombi e até mesmo os gritos de Rodrigo, os primeiros mortos caminhavam na direção dos dois, eram três deles, dois homens e uma mulher, rostos desfigurados e roupas rasgadas, na mulher lhe faltava um dos braços e um dos homens tinha um corte enorme no peito, talvez feito por alguma faca.
 - Estão vindo - Disse Rodrigo ao se aproximar de Olivia, sua voz desanimada e tremula demonstrava que ele não parecia nada bem. Do outro lado mais dois mortos surgiram saindo de entre as arvores, dois rapazes e mais um vinha de trás de um gol preto seguindo mais a frente da caminhonete, esse era gordo, faltava uma parte de seu rosto que deveria ter sido arrancado em uma mordida. Seus movimentos pareciam bem lentos, muito por causa da chuva.

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@kellmsa, a campanha da Olivia começa nesse tópico agora. 3 infectados vindo a esquerda de fora da pista e dois a direita, mais 1 vindo da frente, a uns 10 metros da caminhonete.

Olivia percebeu na hora eles vindos. Ela esperava sentir o choque que sentiu da primeira que havia visto aquelas coisas. Carne podre. Ou Friboi, como Ricardo havia brincado uma vez apelidando aquelas coisas. Um riso engasgado saiu da sua garganta. Aquele não era o momento para ri, mas ela havia rido. Ela deveria arrancar os cabelos de desespero? não. Já havia passado dessa fase. Se caso ela morresse, seria por suas próprias decisões erradas e não por outras e ela sentiu calma com isso.

- Rodrigo, preciso de você agora - Ela gritou - Consegue fazer ligação direta? - Perguntou enquanto tentava abrir a porta da camionete. Estava trancada. Ela olhou em volta rapidamente e pegou uma pedra pesada e bateu contra o vidro - Vamos precisar, estamos com pouco tempo.

Se caso isso não funcionasse, ainda poderiam correr. Ela não iria morrer. Não mesmo.

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- Rodrigo, preciso de você agora - Ela gritou - Consegue fazer ligação direta? - Perguntou enquanto tentava abrir a porta da camionete. Estava trancada. Ela olhou em volta rapidamente e pegou uma pedra pesada e bateu contra o vidro - Vamos precisar, estamos com pouco tempo.

 - O que? Não... - Respondeu ele - Quem era bom com essas coisas era o Vitor, eu acho... - Disse quando ela acertou o vidro, ele trincou, mas não quebrou. Rodrigo apontou sua arma para o gordo infectado que se aproximava cada vez mais dos dois. Os demais também vinham se aproximando.
 - Eles estão perto demais!

- Estou vendo - Ela respondeu ao ouvir ele alerta-la -Espero que essa coisa tenha alarme - Falou segurando a pedra novamente e batendo no vidro novamente.

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-Parece que esa merda não vai quebrar - Ela empunhou a faca de caça enquanto os mortos se aproximavam - Vem comigo - Ela chamou Rodrigo - Vamos atravessar a mata, vamos despistar essas coisas e fugir para o outro lado.

Despistar essas coisas seria a melhor forma de lidar com eles no momento. Ela não tinha a capacidade lidar com todos sozinha e duvidava que Rodrigo também tivesse. Ela correu..

Rodrigo viu Olivia falhar nas duas tentativas de quebrar o vidro que parecia resistir a suas investidas, então ela desistiu.

-Parece que essa merda não vai quebrar - Ela empunhou a faca de caça enquanto os mortos se aproximavam - Vem comigo - Ela chamou Rodrigo - Vamos atravessar a mata, vamos despistar essas coisas e fugir para o outro lado.

Rodrigo apenas acenou em positivo com a cabeça, ele segurava o revolver com uma mão e o facão com a outra e passou a segui-la - Para onde?
Na direção em que iam, das arvores mais dois mortos surgiram, primeiro um, depois o outro.

@kellmsa, atualizando o mapa para você.

Mapa Atualizado:

- Vamos para o outro lado - Ela falou avaliando rapidamente suas possibilidades - Vamos na direção contrária. Vamos pular a mureta. na outra pista só tem um morto e podemos entrar naquela mata.

Ela achava que essas coisas não tinha a capacidade de pular uma mureta, então ficariam bem. Na outra pista, só havia um zumbi, daria para correr e ir até a mata rapidamente e depois despista-lo. Depois disso tinha que atravessar a mata com cuidado e rápido e procurar algum local para se esconderem e pensarem no que iam fazer.

- Vamos para o outro lado - Ela falou avaliando rapidamente suas possibilidades - Vamos na direção contrária. Na outra pista só tem um morto e podemos entrar naquela mata.

Olivia corre em direção a mata passando pelo infectado e chamando sua atenção, Rodrigo a segue e os dois chegam até ela, o chão estava enlameado devido a chuva o que tornava a corrida mais difícil, além disso a mata era fechada e fez com que eles tivessem que diminuir a velocidade. Eles seguiram atravessando por dentre as arvores e toda a vegetação e começaram a subir um pequeno morro.
 - Nós... precisamos parar um pouco... - Disse Rodrigo seguindo Olive, ele parecia estar cansado, o trajeto não era dos mais fáceis. Não era possível ouvir nada se movimentando a volta, mas a chuva atrapalhava um pouco qualquer identificação de sons diferentes.

-Continue Rodrigo - Ela incentivou escondendo a irritação. Era uma caminhada cansativa, mas não era uma opção parar ou descansar. isso era um luxo. Tinham que caminhar e passar por aquela mata, estavam indefesos ali. Ela parou e olhou para cima, as copas das arvores eram altas e ela observou que podiam subir -Espera - Ela falou e olhou uma arvore proxima - Vamos subir - Ela falou apontando para cima - Podemos descansar e esperar essas coisas sumirem. Ela guardou a faca de caça na cintura e entrelaçou as mãos para que ele subissem, afinal seria mais fácil ele subir e puxa-la do que ela conseguir puxar ele depois - Rápido.

A chuva continuava a cair sem pausa, um forte trovão pode ser ouvido também.
 - Certo, você está certa - Respondeu ele, quando Olivia deu sua ideia de subir em uma grande arvore próxima, ele olhou para ela, mas não resistiu na ideia, guardou sua arma na cintura, colocou o facão encostado no tronco da arvore - Depois você me entrega - Com ajuda de Olivia ele subiu agarrando o galho mais próximo e subindo nele, depois estendeu seu braço para ela.

Ela pegou o facão e entregou para ele rapidamente, olhou para os lados. Sempre alerta, se lembrou mentalmente. Estendeu a mão e agarrou a mão de Rodrigo e subiu na arvore.

- Agora temos que falar baixo e fazer o mínimo de barulho possível, Rodrigo - Ela falou baixo e agarrando com cuidado outro galho e subindo ainda mais na arvore - Se você tiver alguma corda, vai ajudar muito. Talvez tenhamos que esperar um bom tempo, afinal não sei quanto tempo esses merdas irão andar por ai -Ela se ajeitou em um galho grosso e forte - Bem, agora é esperar. podemos aproveitar e pensar Rodrigo, por que isso tudo aconteceu?

Rodrigo pegou o facão e Olivia subiu logo após isso.
- Agora temos que falar baixo e fazer o mínimo de barulho possível, Rodrigo - Ela falou baixo e agarrando com cuidado outro galho e subindo ainda mais na arvore - Se você tiver alguma corda, vai ajudar muito. Talvez tenhamos que esperar um bom tempo, afinal não sei quanto tempo esses merdas irão andar por ai -Ela se ajeitou em um galho grosso e forte - Bem, agora é esperar. podemos aproveitar e pensar Rodrigo, por que isso tudo aconteceu?
 - Não tenho - Respondeu sobre a corda.
 - Eu não sei... quero dizer, por que eles fariam isso? Eu achei que, talvez você estivesse certa, confiamos nas pessoas erradas... - Respondeu ele logo em seguida - Tudo estava certo, só precisávamos chegar a Campo Grande. Um dia após tudo isso começar eu recebi uma ultima ligação do meu irmão, ele é um soldado e disse que o exercito estava fechando as ruas, criando um lugar seguro... - Começou a explicar - Disse que mesmo que a segurança fosse grande quanto aos sobreviventes que chegassem, poderia me colocar dentro... talvez eu devesse ter contado, mas não podia garantir que todos fossem entrar... - Ele olhava para baixo, a chuva não dava trégua.

- Não tenho - Respondeu sobre a corda.
- Eu não sei... quero dizer, por que eles fariam isso? Eu achei que, talvez você estivesse certa, confiamos nas pessoas erradas... - Respondeu ele logo em seguida - Tudo estava certo, só precisávamos chegar a Campo Grande. Um dia após tudo isso começar eu recebi uma ultima ligação do meu irmão, ele é um soldado e disse que o exercito estava fechando as ruas, criando um lugar seguro... - Começou a explicar - Disse que mesmo que a segurança fosse grande quanto aos sobreviventes que chegassem, poderia me colocar dentro... talvez eu devesse ter contado, mas não podia garantir que todos fossem entrar... - Ele olhava para baixo, a chuva não dava trégua.

Olivia analisou Rodrigo. Cabeça baixa, ombros caído. Ele não tinha a mínima ideia do porque os outros fugiram com a kombi. Ele não servia para guiar nem a própria vida e suas consequências. Ela respirou fundo. Balançou as pernas e em meio a tempestade ela tentou se manter focada. o que ela tinha que fazer para sobreviver? Achar algum lugar seguro temporário, se organizarem novamente. Não ir a uma área segura. Arrumar mantimentos e água e aprender a sobreviver e se defender melhor. E o mais importante, ela não podia ficar sozinha. Não que tivesse medo, mas era perigoso ficar sozinha. Iria precisar de Rodrigo. Teriam que montar guarda enquanto o outro dormisse e assim revezariam. Se um chegasse a se machucar o outro ajudaria. Sozinha a chances de sobrevivência cairia.

- Rodrigo - Ela falou parando de balançar as pernas e olhando nos olhos de Rodrigo sem desviar um segundo sequer - Acho que eles fugiram por que não queriam ir para Campo Grande. Algum deles falou algo ao contrário? Quando eu ouvir vocês falando em ir para Campo Grande eu pensei em te dizer que eu não iria. Aquilo deve estar fervilhando de pessoas e eu aposto que tem gente que foi arranhado ou que levou uma mordida. Você conhece Brasileiros, eles querem dá uma de esperto e escondem coisas assim. Aposto que vai ter um monte de gente assim, mas que mentirá para entrar nessa zona segura e depois? quando todos morrerem? Aposto que aquilo vai virar um cemitério - Ela parou de falar e puxou o ar, deixando Rodrigo pensar nas suas palavras. Olhou para o chão. Nenhum podre a vista. parece que não tinham conseguido ir atrás deles - Quando foi a última vez que falou com seu irmão?


Ela tirou a mochila e vasculhou atrás de algo que pudesse comer. Maravilha! tinha 2 salgadinhos, estendeu um para Rodrigo. Fechou a mochila e abriu o salgadinho. Alguns pingos de chuva caiam sob eles.

- Então Rodrigo, temos que procurar algum lugar para nos escondermos até essa chuva passar. Acho que aquelas coisas não conseguiram nos seguir - Ela se calou e voltou a olhar para o homem - Estou curiosa a seu respeito. O que você fazia antes disso tudo? Em que você é bom? Acho que precisamos saber para tentar sobreviver.

- Quando foi a última vez que falou com seu irmão? 

 - Antes de encontrar vocês, depois os sinais dos telefones sumiram...

Ela tirou a mochila e vasculhou atrás de algo que pudesse comer. Maravilha! tinha 2 salgadinhos, estendeu um para Rodrigo. Fechou a mochila e abriu o salgadinho. Alguns pingos de chuva caiam sob eles. 
- Então Rodrigo, temos que procurar algum lugar para nos escondermos até essa chuva passar. Acho que aquelas coisas não conseguiram nos seguir - Ela se calou e voltou a olhar para o homem - Estou curiosa a seu respeito. O que você fazia antes disso tudo? Em que você é bom? Acho que precisamos saber para tentar sobreviver.

Rodrigo pegou um dos Salgadinhos e naquele instante a chuva finalmente começava a perder força.
 - Acho que você está certa, eu só pensei que mesmo tendo as duvidas, quando chegássemos poderiam mudar de ideia... talvez, mas deu tudo errado neh? - Ele pareceu pensar depois de tudo - Eu trabalhava em uma loja de informatica perto de casa - Olhou para ela meio que rindo - Eu sei, decepcionante não é mesmo? - Voltou a olhar para baixo - Acho que isso não tem utilidade nenhuma agora que o mundo acabou... meu pai queria que eu seguisse o mesmo caminho do meu irmão, mas aquilo não era para mim.

- Antes de encontrar vocês, depois os sinais dos telefones sumiram..

-Ah - Ela comentou sem saber direito o que dizer. Talvez ele já estivesse morto, ou será que continuaria na área segura? A área segura realmente se sustentava? Ela tinha várias perguntas, mas não queria se aprofundar em nenhuma delas, já que optou por não ir a área segura. Não iria viver de 'se' ou 'talvez'. Ela não iria se corroer por isso. Se ela tivesse ido para área segura. Se talvez tivesse dado uma oportunidade a essa ideia, estaria nessa roubada? Ela se negou a pensar nisso. Havia tomado sua decisão. Não foi para a zona segura pois sabia que aquilo era insustentável. Não havia como o governo ou os militares sustentarem aquilo por muito tempo. Certamente o fluxo de sobreviventes seria maior que o esperado e tudo ruiria. Mordeu o lábio com força para se forçar a parar de pensar naquilo tudo.

Rodrigo pegou um dos Salgadinhos e naquele instante a chuva finalmente começava a perder força. A chuva ao mesmo tempo uma coisa boa e uma coisa ruim. O barulho da chuva distrairia os mordedores, em contrapartida, deixava o terreno mais difícil e atrapalharia com o abrigo, já que com o frio teria que procurar algum abrigo melhor.

- Acho que você está certa, eu só pensei que mesmo tendo as duvidas, quando chegássemos poderiam mudar de ideia... talvez, mas deu tudo errado né? - Ele pareceu pensar depois de tudo - Eu trabalhava em uma loja de informatica perto de casa - Olhou para ela meio que rindo - Eu sei, decepcionante não é mesmo? - Voltou a olhar para baixo - Acho que isso não tem utilidade nenhuma agora que o mundo acabou... meu pai queria que eu seguisse o mesmo caminho do meu irmão, mas aquilo não era para mim.

Ele não percebeu como sua decisão afetou os demais, era estranho como ele parecia alheio ao que os rodeavam. Bem, não era o que ela esperava. mas ele tinha que ser bom em mais coisas.

- Decepcionante? não. Você era vendedor ou era técnico ou algo assim? me diga o no que você é bom. - Ela pediu descendo um galho - E quanto aos demais, você devia ter pedido a opinião de todos. Mas todos cometem erros, né? Acho melhor sairmos daqui, não acha? A temperatura vai cair e devíamos sair daqui e procurar um abrigo em alguma casa aqui perto. um lugar protegido - Ela falou descendo com cuidado ao mesmo tempo que parava alguns segundos e tentava ouvir o barulho de alguma coisa por perto - Vamos?

- Decepcionante? não. Você era vendedor ou  era técnico ou algo assim? me diga o no que você é bom. - Ela pediu descendo um galho -  E quanto aos demais,  você devia ter pedido a opinião de todos. Mas todos cometem erros, né? Acho melhor sairmos daqui, não acha? A temperatura vai cair e devíamos sair daqui e procurar um abrigo em alguma casa aqui perto. um lugar protegido - Ela falou descendo com cuidado ao mesmo tempo que parava alguns segundos e tentava ouvir o barulho de alguma coisa por perto - Vamos?

 - O que é isso agora, uma entrevista de emprego? - Perguntou ele olhando um pouco sério para ela enquanto descia - Não, eu fazia o que era preciso, as vezes vendendo, as vezes colocando a mão na massa... - Disse ele rindo em seguida, Rodrigo desceu da arvore após Olivia, sacou sua arma e manteve o facão na outra mão - Sim vamos, mas para onde? - Questionou - Bom, você disse que não quer ir a Campo Grande não é mesmo? Eu sei que parece besteira dizer isso agora, mas acho que já não faz mais sentido ir para lá também... talvez... espero que meu irmão esteja bem, bom, ele é forte e vai sobreviver.

- O que é isso agora, uma entrevista de emprego? - Perguntou ele olhando um pouco sério para ela enquanto descia - Não, eu fazia o que era preciso, as vezes vendendo, as vezes colocando a mão na massa... - Disse ele rindo em seguida, Rodrigo desceu da arvore após Olivia, sacou sua arma e manteve o facão na outra mão - Sim vamos, mas para onde? - Questionou - Bom, você disse que não quer ir a Campo Grande não é mesmo? Eu sei que parece besteira dizer isso agora, mas acho que já não faz mais sentido ir para lá também... talvez... espero que meu irmão esteja bem, bom, ele é forte e vai sobreviver.


- Não é uma entrevista de emprego - Ela falou o encarando sem esboçar nenhuma expressão - Estou perguntando para ver como podemos nos virar nessa bagunça com alguma habilidade que você possa ter - Ela desceu da árvore olhando ao redor - Vamos por ali, o lado oposto que chegamos. acho que pode haver algumas casas - Ela lançou um olhar rápido para ele - Não quero ir a Campo Grande - Ela falou para ser para ser bem clara - Ela não voltaria a falar disso - Seu irmão pode se virar, ele tem treinamento. Temos que nos preocupar com nós.

Ela odiava dá as cartas do que sabia ou não, mas estava de braços atado, tinha que consegui a confiança dele se quisesse ter uma boa chance de escapar daquilo.

- Você não perguntou, mas sou formada em Ciências Médicas, mas tenho alguns cursos da área da biologia e Geografia. Sei um pouco de cada coisa, talvez isso seja bom ou não... - Ela falou baixo.

-Não gosto de falar sobre mim - Ela falou passando a mão pelo braço meio desconfortável.


Olivia continuou andando tentando aguçar os sentidos para escutar algo a sua volta. Se ela ouvisse qualquer barulho de galhos se quebrando iria dá no pé sem olhar para trás e apenas gritaria para Rodrigo correr. Ela pigarreou.

- Se ouvir algo, corra como se não houvesse amanhã. Podemos nos encontrar novamente em campo aberto, essa mata fechada seria difícil para fugir dessas coisas.

Ela continuou andando, não queria dizer mais nada. Queria apenas seguir calada. Mas ela nunca fazia o que queria, fazia o que precisava ser feito. Ela realmente fazia isso? somente quando era estritamente necessário. Ela suspirou.

- Em que você é bom? - Ela perguntou- O que você pode fazer que nos ajude a sobreviver?

Ela mordeu o lábio e esperou ele responder.