Campanha - Walking Dead: Distante.

Seu destino era Nilópolis. Edrik seguiu em sua direção de forma tranquila, o vento soprava frio, mas nenhum sinal de chuva até então. Um ou outro infectado que ele avistou e ignorou, eles também não o viram e assim pode seguir seu destino até finalmente chegar. Ele avistou um carro no meio da estrada pouco antes de ir para as ruas da cidade novamente. O carro não funcionava, na verdade um dos pneus estavam estourados. Também não encontrou nada que fosse útil nele, mas aquele carro foi sua parada, encontrando dentro dele no banco de trás um local para descansar antes de continuar. Agora distante dos demais, sem saber o que poderia encontrar ali.

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@philip, sua campanha solo começa aqui, fiz um salto de tempo contando tempo da viagem e tempo em que Edrik ficou descansando. Boa sorte.

Mapa Atualizado:

- Alô torcida do flamengo, aquele abraço - Edrik comentou quando avistou um dos mortos, vestia vermelho e estava longe demais pra oferecer perigo. A caminhada foi fácil, calma, tranquila e cansativa.
Encontrar aquele veículo foi ótimo, e aquelas casas também. Mas preferiu descansar.

Revigorado, depois de um gole de água apenas. Sabia que racionar a comida era sensato. decidiu fazer uma revista no carro, porta luvas, bancos, e de preferência o porta malas. Esperava encontrar alguma ferramenta mais poderosa que uma faca de cozinha.

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6 , 4 , 1

+2 (Sorte).

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Sair do carro foi complicado depois de um descanso, merecido, mas complicado. Edrik sentia a insatisfação corroendo seus ossos enquanto se movimentava dentro daquele chevette fedorento e caindo os pedaços, tinha um cheiro doce de carro antigo, que não era tão ruim. Olhou tudo que poderia com calma, tentando fazer o mínimo de barulho possível, saiu, esticou os braços, olhando em volta tudo parecia calmo e preguiçoso. Sentiu a conexão com o local pelo cheiro e pelo sabor opaco do vento. Ao longe, as casas. Tinha uma leve certeza de que estava em algum parque. Olhou para o norte e algo parecido com uma cerca de madeira se formou em sua vista depois de apertar os olhos algumas vezes.

Feito isso, foi até o porta malas, teve que forçar um pouco antes de abri-lo com uma pequena surpresa, esperava um corpo lá dentro ou alguma criança doente devoradora de humanos, mas nada tinha. Apenas um edredom com desenhos do piu-piu, estava cheio de buracos e não tinha serventia nem para cobrir o cachorro do Theo. - Espero que aqueles caras consigam algo bom - resmungou enquanto levantava o pano e algo o fez sorrir. Uma machadinha e uma corda. Edrik pegou a corda e a colocou na mochila, pôs a faca no cinto e, por fim,  manejou um pouco a machadinha fazendo movimentos de corte no ar. Se fosse visto de longe achariam que ele é um idiota.
Fechou o porta malas do chevette, fez um carinho no capô do carro enquanto andava para o norte, em direção a possível cerca e agradeceu mentalmente por estar em segurança.

- Mama, take this badge from me
I can't use it anymore
It's getting dark, too dark to see
Feels like I'm knockin' on Heaven's door -

cantarolou durante todo o caminho, olhando para todas as direções periodicamente, não queria ser pego de surpresa.

Spoiler:

Assim que viu os infectados na rua, Edrik abaixou-se, levantando-se uma ou duas vezes para tentar fazer uma contagem, mas foi impossível. Eles ficavam andando e ele tinha de prestar atenção nas costas, assim como tinha que garantir que não seria visto. Muitas ramificações de atenção para um sujeito apenas.
Uma das doentes, a que estava mais próxima de Edrik porém ainda assim distante, era muito bonita, não estava putrefada como os outros, era no mínimo uma infectada nova. Edrik olhou em volta para entender a arquitetura, muros baixos e janelas meio abertas. O que havia do outro lado do muro não.
- Não tenho um diário, nem um cachorro... - resmungou - Se ficar calado muito tempo vou enlouquecer em alguns dias -

Olhou uma última vez por cima da cerca, viu a mordedora e os outros andando aleatoriamente.

Decidiu ignorar tudo aquilo, perigoso demais, e sem cobertura ficaria ainda mais difícil. Edrik não era o melhor saltador do mundo e muito menos malabarista, cair e quebrar a perna estava fora de cogitação.

Seguiu caminho oeste, mantendo uma certa proximidade do muro, só seria pego daquela direção caso um doente pulasse o muro.

Começava a anoitecer e Edrik, mesmo descansado, estava cansado de andar. Cantarolou até o portão e o olhou com calma, as mãos de sangue, os respingos no chão tudo aquilo era suspeito, bem, o que não era suspeito.
- hmpf -

Edrik olhou em volta, à procura de um lugar de acesso mais a frente, ou nos muros contando que seria de fácil acesso.
Depois, agachou tirando a faca do cinto e analisou o sangue com a ponta, queria saber o estado de composição. Se ainda estivesse fresco as coisas estariam pretas. Edrik não estava afim de lutar, e precisava de um lugar pra ficar.

Spoiler:

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Um suspiro aliviado misturado com o vento que soprava no lugar tirou toda a tensão dos músculos de Edrik, limpou a faca no chão.
Olhou para o portão, colocou a na mochila e a machadinha no cinto, limpou as mãos na calça jeans.
- E tudo continua como o diabo gosta -

Começou a escalar na ideia de que desceria sem pensar duas vezes se algo estivesse do outro lado.

Spoiler:

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- Será que a vovozinha está em casa?

Edrik comentou enquanto se dirigia pra porta da casa. com a Machadinha em punho. Logo após repor a faca no cinto. Esperava que a porta estivesse aberta e que a vovó não estivesse em casa.

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Edrik girou a maçaneta duas vezes, trancada.
- Então, eu vou assoprar.
O pensamento de um crossover entre "Os Três Porquinhos" e "Chapéuzinho Vermelho" fez Edrik sorrir, apesar da situação em que estava, ele não precisava se importar com o amanhã, só o agora importava.

Edrik olhou em volta e tirou o cinto, e usou o feixe da fivela para tentar arrombar a porta.
Tinha aprendido com arames, mas talvez assim funcionasse.

- Espero que aquele traficante imbecil tenha morrido de uma forma horrível - Disse enquanto girava o feixe dentro da fechadura.

Spoiler:

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- O porquinho devia ter ido pra outra casa -

Edrik comentou, empurrando a porta e andando para trás. Por sorte a calça era apertada o suficiente e não cairia, talvez se ele corresse.

Com a faca em uma mão, e a machadinha na outra ele jogou a mochila no chão, assim ficaria mais ágil sem tanto peso nas costas. E esperou o que quer que seja sair de dentro da casa, pra uma luta em campo aberto.

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Era o vovô, e Edrik se decepcionou vendo aquilo.
Por um instante ficou com medo. “Ele é mais lento e mais burro. Você consegue, você consegue” repetiu pra si mesmo enquanto ele se aproximava. Tomar coragem era fácil para Edrik em algumas situações. “O covarde é mais corajoso que o herói, já que a consciência é o pior dos inimigos” lembrou no instante em que o doente chegava perto o suficiente pra oferecer perigo, Edrik, como um pugilista, gingou para a direita, que era o ponto fraco do sujeito. E tentou, com a machadinha acertar sua nuca. Se o golpe fosse forte o suficiente ele acertaria a espinha e, em teoria, o infectado cairia duro por estar paralisado.
Depois seria mais fácil de matá-lo.


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Um dia do caçador, outro do caçador.
Não era Edrik quem estava caçando.

Um erro de cálculo que estava custando a vida de Edrik floresceu rapidamente, ele não tinha levado em consideração que tinha perdido peso nos últimos dias de cão que tinha vivido.

Perdeu impulso quando, ao tentar golpear o doente, a calça desceu até parte da coxa, o golpe foi fraco demais.
O infectado, por sua vez, virou o corpo com tudo empurrando o braço direito de Edrik e derrubando a machadinha, Edrik ficou de lado para o mordedor que tinha vantagem, já que as costas do seu atacante estavam desprotegidas.
Edrik girou o corpo, tentando dar um segundo ataque, dessa vez com a faca. Porém, um ataque cego.
A faca tornou-se um soco ao atingir o doente e errar por alguns centímetros, o mordedor que já estava com os dentes a mostra não teve muito trabalho em morder a mão esquerda de Edrik, com uma força brutal. A faca caiu em seguida.

Sangue, ou carne pareciam agir como cocaína nos infectados, usando uma força inesperada o mordedor empurrou Edrik, que sem equilíbrio caiu, com seu caçador por cima.

Edrik empurrou a cabeça do mordedor para cima, enquanto sentia as ligações dos dedos serem partidas violentamente. Com um grito de raiva e dor, Edrik tateou o chão, encontrando a faca e usando o resto de força que tinha para empurrar ela na parte inferior do maxilar do doente.

Spoiler:

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Edrik sentiu ao pegar a faca e com toda força que tinha atravessou o maxilar do infectado perfurando-lhe a cabeça o matando em um único e fatal golpe.
Em outras situações poderia comemorar, ou apenas respirar aliviado, mas a dor em sua mão não o deixava esquecer, ele foi mordido.

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19, resultado perfeito.
Edrik pode tentar cortar a própria mão sem a necessidade do uso de Coragem com esse resultado.
Precisa rodar 3d6+Sorte após a ação (Isso decidirá a sobrevivência).