A MONTANHA

Rodrigo congelou ao observar o sujeito terminar "seu trabalho" com o pobre guarda-roupas, ele ficou olhando para ele, preocupado e assustado também.
 - Ei... Dimitri? - Chamou com calma se afastando alguns passos mais próximo da porta enquanto segurava firmemente a faca que Joana havia lhe dado.

- Se bem me lembro, pedi pra que não subisse. - resmungou enquanto limpava o suor da testa com a palma da mão. Não moveu um músculo além dos da mandíbula. Mantinha um tom de voz firme e seco, como um oficial do exército sádico que destroçava seus subordinados. - Precisamos de hierarquia aqui, amigo. Existem obstáculos que só vamos atravessar se seguirmos ordens. - O homem se abaixou e começou a recolher as madeiras em pedaços com calma - Agora, me ajude aqui. Precisamos de fogo. -

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FRANKLIN

Franklin força o corpo a continuar subindo pela montanha, na maior parte do tempo avançou a pé, mas vez ou outra o vento era tão forte que se obrigou a agarrar nas rochas e galhos do chão do trajeto, passo a passo ele foi vencendo a montanha provando para si mesmo seus limites, quando chegou ao final do trajeto mais inclinado, estava impressionado com a própria resistência. A partir daqui já se podia ver uma rota mais tranquila, ele chegou em meio a Mata de pinheiros lá de baixo, da rota que ele veio, ouve-se o som de uivos de lobos.

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*Você venceu o abismo, pode aumentar 1 ponto no seu SPECIAL.

**Role percepção se quiser forçar a vista e ver o que está acontecendo lá embaixo, role agilidade se quiser ignorar e correr floresta adentro.

Estranho, essa era a palavra que definia aquele momento, por um minuto Rodrigo tentava entender o que aconteceu ali, as palavras de Dimitri demonstrava descontentamento com a "desobediência".
 - Talvez... - Disse enquanto se aproximava dos pedaços de madeira quebrados coletando alguns deles - Só não faz isso parecer algo pior do que está sendo, não sabemos o que está acontecendo e acho que nos separar foi uma péssima ideia... - Rodrigo ainda se sentia confuso, mas tentava não demonstrar - O bonde que sumiu, nosso "guia" que desapareceu com o outro rapaz e a moça lá fora... isso já não me parece uma mera coincidência.

Já estava totalmente relaxado e sentia um peso nas costas seria liderança? provavelmente a aceitação de Rodrigo soava assim.
Ouviu ele falar com calma - É, eu concordo. Se não nos protegermos teremos o mesmo fim dos outros. Então, vamos tentar não errar por aqui, pode custar a nossa vida. -
Já havia recolhido uma boa quantidade de madeira nos braços. - Vamos, acho que já está bom. Cuidado com as farpas - Disse enquanto virava o corpo e se dirigia a porta.

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A FLORESTA

Ao longe Franklin viu os dois lobos enormes correndo nas bases da floresta por onde passava o riacho, eles perseguiam uma das mulheres que estava com ele no bonde, a morena. Como estavam distraído com a nova presa os lobos não perceberam a presença de Franklin que ainda mantinha o lampião aceso metros acima do riacho, a cena durou alguns poucos segundo, logo todos se perderam em meio a mata e Franklin não pode ver mais nada.

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Na casa Dimitri e Rodrigo descem as escadas com madeiras na mão. Era uma madeira fina, porém consistente, forneceria boa lenha. No andar debaixo Joana segurava o cutelo, ela parecia assustada e segurava a arma improvisada com as duas mãos. Quando viu que era os dois relaxou e tomou uma postura moderadamente antipática.

- Meu Deus o que foi isso?! Lenha, vocês me dão esse susto todo por causa de lenha. Vão se foder. - ele se encosta na parede e respira aliviada. - E agora, o que faremos?

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*Que momento mais TWD esse de vocês dois lá em cima .

Dimitri virou o corpo para a moça, por mais que fosse velho, a boa forma ainda empunha um pouco de respeito com ele.
- Que tal... Disse olhando nos olhos da mulher -...tomar mais cuidado com o que fala? Em seguida, olhou para Rodrigo e disse, centenas de vezes mais calmo - Vamos por metade da lenha na lareira e depois colocamos o resto. Vamos procurar algo pra comer e bolar um plano de vigilância enquanto recolhemos recursos lá fora. -
Dimitri começou a colocar as madeiras no chão, organizando um pequeno feixo. Enquanto pensava em como diabos acenderiam o fogo.

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A FLORESTA

Franklin folheava o livro com um dúvida na cabeça.

"- Livro, por favor me diga oque faço agora"

Ele observou o livro e o capítulo que se seguia falava de anjos, desde os mais poderosos até os mais simples querubins. Uma imagem e algumas características de cada anjo, cada um carregado de um simbolismo fantástico e por vezes assustador. Miguel era descrito como o anjo guerreiro, líder dos exércitos do céu, ao lado Uriel, outro guerreiro, Gabriel, um emissário, senhor da palavra, depois Rafael levava poções representando o poder da cura, Haniel, caracterizado por um arco e flechas com corações esculpidos entre outros, a lista do arcanjos fechava com Samael, o portador da luz, este era traçado em tom mais escuros que os demais, enquanto os outros tinham um aspecto de brutalidade ou benevolência, Samael fora desenhado no livro com olhos astutos, perigosamente sedutores se o leitor o encarasse por muito tempo. Depois de Samael o livro contava a história dos anjos caídos. Aqueles que seguiram Lúcifer na revolta dos céus. Os caídos ficaram presos em um "não-lugar", um local onde todo tipo de demônio e criatura sombria deveria ficar preso, até conseguir fugir, assim falava o livro de Franklin.

Enquanto lia Franklin não imaginava que de longe alguem o observava.

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Rogério, esse era seu nome, ele sabia disso, fora mandado ali com um objetivo bastante claro e isso o guiaria, fora isto não sabia de muita coisa. Ele estava agasalhado, mesmo assim sentia o frio de uma floresta úmida em uma montanha gelada, ele respirou e sentiu o vapor se formar nas suas narinas, as mãos estavam frias, a boca seca, os movimentos do corpo letárgico, olhou em volta, conhecia os perigos da mata, olhou para si mesmo, era apenas um homem com as limitações de um, lhe restava apenas a astúcia e pouco mais que isso, talvez um ou outro truque. Tinha que ficar esperto. Só tinha uma única oportunidade e nem queria saber o que aconteceria se falhasse. De repente uma luz rompeu a escuridão da floresta. Um rapaz estava ali, carregava um lampião e um livro, não, não era só um livro, era algo mais. Ele não percebeu a presença de Rogério. Vários metros acima estavam mais três pessoas na casa, entre eles uma era peça chave de seus objetivos, as outras duas eram irrelevantes. Como proceder? Pensou por um instante e decidiu...

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@jezreel começou o jogo para você.

- Concordo... - Respondeu Rodrigo as palavras de Dimitri, aquela situação o preocupava e nada demonstrava sinais de melhoras, mas tentava manter uma expressão calma, ele colocou a madeira que trazia consigo próximo a lareira para que usassem quando necessário, logo enquanto notava que o sujeito observava a lareira, ele retirou seu isqueiro do bolso e bateu a mão no outro retirando o maço de cigarros, estava precisando mais daquilo do que imaginou, pegou um e levou a boca, ascendendo logo em seguida e depois estendendo a mão com o objeto na direção de Dimitri - Acho que precisamos de um plano... com certeza.

Ola pessoal.

@Edralmeida e @Philip suas histórias continuam no tópico A CASA

@sllaker @MichelRPG e @jezreel suas histórias seguem aqui neste tópico mesmo.

Fiz isso para organizar um pouco o jogo.

Franklin escreveu:[i]... vou à procura de um abrigo para descansar e estar seguro.

* @MichelRPG role 1d10 para Percepção.

A FLORESTA

Perdido em meio a floresta de pinheiros Franklin tenta encontrar um abrigo, algum lugar para descansar repor as energias e colocar a cabeça em ordem.

Foi quando percebeu alguns metros acima subindo a montanha uma forte luz que brilhou por alguns instantes e depois sumiu, era nitidamente um local iluminado por luz elétrica.

você abre o livro aleatoriamente e com letras vermelhas surge uma frase na página.


NÃO HÁ LUGAR SEGURO NESTA MONTANHA

Franklin escreveu:... vou ver se acho pelo caminho um tipo de arma que eu possa usar para me defender, ...

Franklin acha gravetos e pedras pequenas pelo caminho.