Campanha - Walking Dead: Sozinha?

Kassandra então desceu as escadas a passos rápidos e finalmente seguiu para a saída do prédio e então viu as pessoas que seguiam os veículos, pareciam animadas com aquilo, apesar de não fazerem muito barulho contudo.
 - Eles voltaram... - Ouviu uma mulher dizer.
 - Acharam sobreviventes e comida - Ouviu outro rapaz comentar.

Os veículos finalmente pararam em frente ao refeitório. Algumas pessoas seguiram para o caminhão abrindo as portas traseiras e começaram a descarrega-lo, varias caixas, alguns fardos. As pessoas a volta olhavam animadas, o caminhão parecia carregados de suprimentos.
Do jipe Kassandra observou as pessoas que desceram. O primeiro, um homem desceu carregando um fuzil, seguido de dois soldados também armados e o motorista. Da saveiro, duas mulheres desconhecidas desceram, seguidas de um outro homem. Viu do caminhão descerem também 3 pessoas, uma mulher e dois rapazes e infelizmente para Kassandra, ela não conhecia nenhum deles.
Nesse momento observou quando o homem do fuzil seguiu até um outro sujeito, de onde estava pode ouvi-los logo em seguida.
 - A missão foi um sucesso Carlos, isso vai ajudar demais esse lugar - Disse o sujeito aparentemente animado olhando para o caminhão.
 - Posso dizer que conseguimos o que queríamos César - Respondeu o do fuzil - Mas precisamos conversar, em particular - Pediu ele olhando a volta, sua expressão era de preocupação, por mais que tentasse não demonstrar, César então acenou e os dois seguiram andando pela rua rumo ao sul do local.

César e Carlos seguiram andando pela rua rumo aos prédios de administração, enquanto Kassandra os seguiam tentando não ser notada e ao mesmo tempo tentando ouvir a conversa dos dois.
 - O que é tão importante que não pode me contar antes? - Perguntou César enquanto ambos caminhavam.
 - As coisas lá fora estão um caos, tanta destruição, bairros inteiros incendiados em diversos pontos... - Começou a falar ele em um tom preocupado - Precisamos reforçar esse lugar, criar barreiras e tornar os muros mais resistentes...
 - Pode ir direto ao assunto?
 - Uma horda César - Respondeu - Tem uma horda gigante vindo pela avenida nesta direção.
Kassandra pode ouvir essa parte toda do dialogo enquanto se aproximavam do prédio, os dois pararam antes de entrar.
 - Um horda?
 - Fizemos um bloqueio de veículos próximo a Vila Militar, torcendo para que seja o suficiente para desvia-los, que eles achem outro caminho, mas se isso não acontecer eles eventualmente chegaram aqui - Explicou a situação, César não sabia o que responder quanto a tudo aquilo.

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@Sademon
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- Qual nossas opções? - Perguntou César, Kassandra conseguia seguir os dois sem ser notada até aquele momento.
 - Não posso afirmar que aquilo chegará até aqui, mas devemos nos preparar para alto tão grande quanto isso... - Explicou Oliveira - A barreira de veículos deve segura-los, mas precisamos fortalecer os muros, precisamos de armas, munição e precisamos preparar as pessoas, quanto mais gente puder se defender, mas gente poderá defender esse lugar.
 - Não podemos contar isso a ninguém! - Afirmou César.
 - Quer esconder algo tão grande assim das pessoas?
 - O que acha que vai acontecer se eles souberem que milhares de infectados pode chegar até aqui a qualquer momento? O que você acha Oliveira? Vai ser uma confusão gigante, conseguimos acalmar as pessoas e dar segurança até agora e é isso que vamos continuar a fazer.
 - E quando souberem que estamos escondendo isso deles? O que vai acontecer César?
 - É um risco menor a se correr...
Os dois então entraram no prédio e continuaram a conversar.

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@Sademon
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Kassandra escondeu-se para não ser vista enquanto os dois seguiram prédio a dentro.
 - Eu preciso ver como está a situação lá, ir até o bloqueio e confirmar se a horda realmente avançou... - Disse César, foi a ultima coisa que a garota pode ouvir e depois uma porta batendo, eles haviam entrado em alguma sala e já não podiam ser mais ouvidos de onde estava.

Previously on Doctor's Walking Dead...
 
A garota acordou em um lugar desconhecido, longe de sua família. A Vila Militar tinha sido seu destino, estaria segura ali. Oswaldo era médico, ele explicou o que aconteceu para ela, ele parecia ser alguém bom.
Ela tinha fome, Beatriz foi quem lhe levou ao refeitório, a garota pode conhecer mais do lugar, da zona de segurança. Ela tinha o que comer. A garota explicou como o lugar funcionava e contou um pouco sobre si. Kassandra gora tinha um lugar para ficar, um lugar para dormir.
Durante a noite o som de um tiro, não foi um suficiente para acorda-la.
No outro dia de manhã, algo lhe chamou a atenção, caminhões e outros veículos entravam no lugar. Suprimentos? Alguém conhecido entre eles? Ela precisava descobrir e descobriu algo a mais. César e Carlos parecia liderar o lugar.
Ela os seguiu. Uma horda seguia naquela direção e eles não podiam contar, o pânico tomaria conta de todos, Kassandra procurou por Beatriz, mas não a encontrou. Procurou pelo doutor, mas não teve sucesso.
 
Kassandra estava sem opções. Tanto Oswaldo quanto Beatriz não estavam no local e não havia ninguém a quem conversar, ela continuava a observar os caminhões que acabavam de ser descarregados quando ouviu uma conversa que lhe chamou atenção de duas pessoas próximas.
 - Ei você ouviu o que estão dizendo?
 - Sobre o tiro da noite passada? Tão falando que foi o Roman... – Comentou a outra.
 - Pobre Jim, não merecia... eles tinham brigado no refeitório noite passada, não é?
 - Isso...