*Por questão de organização de horário separei as terças, quintas e sextas para fazer as minhas narrações neste rpg. Sabendo os horários espero que todos possam fazer suas narrações com calma. Desde já desejo boa sorte a todos.
A MONTANHA
- Leafar
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- Mensagem nº1
A MONTANHA
*Por questão de organização de horário separei as terças, quintas e sextas para fazer as minhas narrações neste rpg. Sabendo os horários espero que todos possam fazer suas narrações com calma. Desde já desejo boa sorte a todos.
- Leafar
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- Mensagem nº2
Re: A MONTANHA
O sol deveria estar bem no centro do céu, isto é o que indicava o relógio, mas era impossível enxergá-lo, vários carros haviam pego aquela rota, nove ao total. Todos os "sortudos" integrantes daquele grupo foram buscados de carro nos hotéis de Florianópolis, o frio era intenso de forma que ninguem se arriscou conhecer a cidade, nevava forte e aqueles de baixa resistência poderiam se questionar sobre o quão valorosa seria aquela viagem, os carros pararam em um determinado trecho da estrada, seus motoristas mal falavam, se limitando a concordar com os tripulantes ou dizer que foram pagos apenas para levá-los a montanha perto da cidade. Para a maioria que nunca havia visto neve na vida a visão era incrível, todos já sabiam da previsão do tempo, logo estavam equipados com casacos, botas e o necessário, a maioria encarava a viagem para uma montanha isolada como um momento de curtição, outros de fuga, alguns como um golpe de sorte e alguns apenas buscando enterrar o passado. O que era comum para todos é que eles sentiam que deveriam estar ali e não em qualquer outro lugar, a montanha parecia fazer parte de seu destino.
Os carros param em um trecho muito ingreme, ao lado do que parecia uma espécie de cabana de madeira, olhando melhor você percbe que a "cabana" é uma estação para teleférico. Todos esperam em seus veículos, nínguem quer ficar exposto a geada fria. Isso até chegar o nono e último carro.
Desceu dele um homem na casa dos quarenta anos, se vestia elegantemente, tinha os Olhos azuis e barba branca.
- Esse é o cara - falou o motorista que te acompanhava - vamos te ajudo com sua mala, a partir daqui é com ele.
Assim que todos saem dos veículos o homem se apresenta ao grupo.
- Meu nome é Joseph, Joseph Mollman, eu trabalho na organização que propiciou esta viagem para vocês, vocês vão adorar, a casa apesar de isolada é moderna a vista é linda e os nossos funcionários presentes na casa lhes servirão muito bem - o homem apresentava um sorriso sincero. - Vamos ter que seguir de bonde aqui, não há estrada para a montanha, tudo para propiciar isolamento aos hospedes.
Havia três Bondes, cada um com 3 lugares para se sentar. No primeiro entrou Joseph, no segundo uma Linda garota morena e de olhos claros e muito atrativos, e no terceiro bonde sentou-se uma Mulher Loira, não tão bonita quanta a primeira e aparentando ser também menos carismática, ela tem um olhar sério e analítico, não dá para saber o que ela está pensando.
- Vamos, fiquem a vontade e curtam a viagem, tudo será explicado lá em cima. - disse Joseph enquanto esperava todos entrarem.
*Começou, vocês devem escolher em que bonde entrar, do joseph mollmann, da loira nada burra ou da morena sensação. Há 2 vagas em cada bonde, e a prioridade de escolha é para quem postar primeiro. Prestem atenção para não entrarem mais de dois no mesmo bonde blz?
Os carros param em um trecho muito ingreme, ao lado do que parecia uma espécie de cabana de madeira, olhando melhor você percbe que a "cabana" é uma estação para teleférico. Todos esperam em seus veículos, nínguem quer ficar exposto a geada fria. Isso até chegar o nono e último carro.
Desceu dele um homem na casa dos quarenta anos, se vestia elegantemente, tinha os Olhos azuis e barba branca.
- Esse é o cara - falou o motorista que te acompanhava - vamos te ajudo com sua mala, a partir daqui é com ele.
Assim que todos saem dos veículos o homem se apresenta ao grupo.
- Meu nome é Joseph, Joseph Mollman, eu trabalho na organização que propiciou esta viagem para vocês, vocês vão adorar, a casa apesar de isolada é moderna a vista é linda e os nossos funcionários presentes na casa lhes servirão muito bem - o homem apresentava um sorriso sincero. - Vamos ter que seguir de bonde aqui, não há estrada para a montanha, tudo para propiciar isolamento aos hospedes.
Havia três Bondes, cada um com 3 lugares para se sentar. No primeiro entrou Joseph, no segundo uma Linda garota morena e de olhos claros e muito atrativos, e no terceiro bonde sentou-se uma Mulher Loira, não tão bonita quanta a primeira e aparentando ser também menos carismática, ela tem um olhar sério e analítico, não dá para saber o que ela está pensando.
- Vamos, fiquem a vontade e curtam a viagem, tudo será explicado lá em cima. - disse Joseph enquanto esperava todos entrarem.
*Começou, vocês devem escolher em que bonde entrar, do joseph mollmann, da loira nada burra ou da morena sensação. Há 2 vagas em cada bonde, e a prioridade de escolha é para quem postar primeiro. Prestem atenção para não entrarem mais de dois no mesmo bonde blz?
- Bonde 1:
- Bonde 2:
- Bonde 3 - fechado:
- Philip
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- Mensagem nº3
Re: A MONTANHA
Ao passo que saíram do Hotel, e o frio tomava conta do lugar, os olhos outrora sem sentimentos e frios se tornaram "calorosos".
- Это напоминает мне мою землю. - resmungou esse sujeito de cara fechada que parecia ter mais de um segredo. Manteve-se em silêncio durante todo o tempo, mesmo quando o velho guiou o grupo, bem diversificado. Agradecendo com alguns acenos, ele entrou no vagão onde a loira estava, meneando a cabeça sem cabelos.
Enquanto se sentava o mais longe possível da loira, olhou pela janela do bonde. Resumindo seus movimentos à levar o dedo indicador a boca, depois de arrumar com um aperto leve a gola alta da camisa. Enquanto esperava, seus olhos voltaram a ser frios e calmos, inexpressivos e vazios. Algo dentro daquele homem havia morrido, e só seu corpo estava presente ali.
Enviado pelo Topic'it
- Это напоминает мне мою землю. - resmungou esse sujeito de cara fechada que parecia ter mais de um segredo. Manteve-se em silêncio durante todo o tempo, mesmo quando o velho guiou o grupo, bem diversificado. Agradecendo com alguns acenos, ele entrou no vagão onde a loira estava, meneando a cabeça sem cabelos.
Enquanto se sentava o mais longe possível da loira, olhou pela janela do bonde. Resumindo seus movimentos à levar o dedo indicador a boca, depois de arrumar com um aperto leve a gola alta da camisa. Enquanto esperava, seus olhos voltaram a ser frios e calmos, inexpressivos e vazios. Algo dentro daquele homem havia morrido, e só seu corpo estava presente ali.
Enviado pelo Topic'it
- kellmsa
Cavaleiro Jedi - Mensagens : 216
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- Mensagem nº4
Re: A MONTANHA
Elizabeth se dirigiu ao vagão 2. A mulher morena que já se encontrava nele, parecia simpática. Ela sorriu ao entrar.
- Bom dia - Falou com um sorriso.
Sentou-se do lado da janela para observar aquela paisagem tão tranquila e serena. Um peso parecia ter saído das suas costas. Se sentia relaxada e era dificil acreditar nisso, a quantos anos não se sentia assim?
Ela fechou os olhos e inspirou o ar gelado por alguns segundos e logo em seguida deu um calmo sorriso e vasculhou a bolsa em busca de um livro ao qual pegou, abriu na página marcada e começou a ler.
- Bom dia - Falou com um sorriso.
Sentou-se do lado da janela para observar aquela paisagem tão tranquila e serena. Um peso parecia ter saído das suas costas. Se sentia relaxada e era dificil acreditar nisso, a quantos anos não se sentia assim?
Ela fechou os olhos e inspirou o ar gelado por alguns segundos e logo em seguida deu um calmo sorriso e vasculhou a bolsa em busca de um livro ao qual pegou, abriu na página marcada e começou a ler.
- Doctor_
Tecnocrata - Mensagens : 346
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- Mensagem nº5
Re: A MONTANHA
Quando o nono veiculo chegou e ele finalmente desceu do carro, tinha certeza que aquela viagem não tinha sido um "presente" do seu irmão como pensou, haviam outras pessoas além dele, mais do que poderia imaginar.
O sujeito, Joseph começou a explicar as coisas e os levou até os bonde que levariam todos ao seu destino, uma casa na Montanha. Moderna e aconchegante segundo o homem. O mesmo seguiu para o bonde esperando os demais.
- "Isso parece tão bom, tenho medo que isso seja um sonho..." - Pensou ele, não que a sorte fosse sua pior inimiga, mas ela não estava muito presente nos últimos dias. Assim seguiu para o terceiro bonde onde já se encontravam uma mulher loira e um sujeito que ele achou um tanto quanto "excêntrico".
O sujeito, Joseph começou a explicar as coisas e os levou até os bonde que levariam todos ao seu destino, uma casa na Montanha. Moderna e aconchegante segundo o homem. O mesmo seguiu para o bonde esperando os demais.
- "Isso parece tão bom, tenho medo que isso seja um sonho..." - Pensou ele, não que a sorte fosse sua pior inimiga, mas ela não estava muito presente nos últimos dias. Assim seguiu para o terceiro bonde onde já se encontravam uma mulher loira e um sujeito que ele achou um tanto quanto "excêntrico".
- Sllaker
Cavaleiro Jedi - Mensagens : 281
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- Mensagem nº6
Re: A MONTANHA
Frio e um vazio no peito eram tudo o que David sentia naquele momento. O sol se escondia tímido entre as nuvens, enquanto o inverno trazia o frio e a neve consigo, transformando a paisagem em uma imensidão branca e sem vida. Sem vida também era a expressão em seu rosto, que virava-se às vezes em direção a janela do carro, apenas para encarar através dos seus olhos tristes a paisagem melancólica lá fora que, de alguma forma, parecia encarar-lhe de volta.
Quando todos os nove veículos chegaram, o motorista indicou-lhe aquele que se apresentaria como Joseph. Um homem elegante e de meia-idade, aparentemente encarregado de guiar os hóspedes. David deixou o veículo e, do lado de fora, esforçou-se em manter-se agasalhado. Ele não sabia se fazia mais frio fora de suas roupas ou dentro do seu coração. Sua vestimenta podia esquentar-lhe o corpo, mas não a alma.
Quando Joseph, sem muitas delongas, explicou que subiriam a montanha pelos bondes, onde chegariam e receberiam novas explicações, David ponderou se aquela viagem realmente valeria o esforço. Era o aconchego de um quarto que ele procurava, onde pudesse visitar o seu interior e dividir uma bebida com a solidão. Isolamento era o que ele queria, e era o que Joseph e aquela viagem pareciam prometer.
Se convencendo a continuar, David caminhou pesadamente em direção ao primeiro bonde, para onde também havia ido Joseph. Ele pegou um dos assentos próximo a janela, tomando cuidado com a bagagem que levava. – Essa subida vai demorar? – Perguntou, depois que se acomodou, enquanto vapor quente saía de sua boca junto com as palavras.
Quando todos os nove veículos chegaram, o motorista indicou-lhe aquele que se apresentaria como Joseph. Um homem elegante e de meia-idade, aparentemente encarregado de guiar os hóspedes. David deixou o veículo e, do lado de fora, esforçou-se em manter-se agasalhado. Ele não sabia se fazia mais frio fora de suas roupas ou dentro do seu coração. Sua vestimenta podia esquentar-lhe o corpo, mas não a alma.
Quando Joseph, sem muitas delongas, explicou que subiriam a montanha pelos bondes, onde chegariam e receberiam novas explicações, David ponderou se aquela viagem realmente valeria o esforço. Era o aconchego de um quarto que ele procurava, onde pudesse visitar o seu interior e dividir uma bebida com a solidão. Isolamento era o que ele queria, e era o que Joseph e aquela viagem pareciam prometer.
Se convencendo a continuar, David caminhou pesadamente em direção ao primeiro bonde, para onde também havia ido Joseph. Ele pegou um dos assentos próximo a janela, tomando cuidado com a bagagem que levava. – Essa subida vai demorar? – Perguntou, depois que se acomodou, enquanto vapor quente saía de sua boca junto com as palavras.
- Mel Mort
Neófito - Mensagens : 49
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- Mensagem nº7
Re: A MONTANHA
★ ★ ★ ★ ★
Meu corpo doía de tanto frio. Sempre sofri no frio. A única coisa que me fez vir, foi o incrível isolamento. Cruzava os braços, tensa, para tentar me esquentar. Meus olhos correram os copos agasalhados tentando decorar o rosto de cada um. Estava ali quase excluída de todos escutando Joseph. Não gostava da ideia d bonde. Adoro altura mas aqueles ferros não estavam me passando segurança.Fui a ultima a entrar no bonde e honestamente, prefiri entrar no bonde de Joseph, Afinal, se aquilo caísse, acho que dois homens conseguiriam me salvar. Assim espero.
Sorri, timidamente, pedindo licença e ali me sentei na ponta do lado direito;
★ ★ ★ ★ ★
Meu corpo doía de tanto frio. Sempre sofri no frio. A única coisa que me fez vir, foi o incrível isolamento. Cruzava os braços, tensa, para tentar me esquentar. Meus olhos correram os copos agasalhados tentando decorar o rosto de cada um. Estava ali quase excluída de todos escutando Joseph. Não gostava da ideia d bonde. Adoro altura mas aqueles ferros não estavam me passando segurança.Fui a ultima a entrar no bonde e honestamente, prefiri entrar no bonde de Joseph, Afinal, se aquilo caísse, acho que dois homens conseguiriam me salvar. Assim espero.
Sorri, timidamente, pedindo licença e ali me sentei na ponta do lado direito;
★ ★ ★ ★ ★
- MichelRPG
Cavaleiro Jedi - Mensagens : 199
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- Mensagem nº8
Re: A MONTANHA
Quando recebi aquele convite, pensei que eu ficaria "longe" de todos a minha volta. Mas agora enquanto estava sentado no carro com o motorista que talvez tenha sido pago para me buscar, vendo outras pessoas saindo me senti totalmente iludido, mas tentei olhar o lado bom disso e esse lado era que:Teria com quem conversar agora, não precisaria ficar tão sozinho.
O inverno é bom demais, vence até o calor de "olhos" vendados sem nenhum esforço. Aquele homem que trabalha na organização que proporcionou a viagem para mim e os outros, com calma e com um sorriso simpático no rosto fui direto para o bonde 2, por que fui o último a entrar e só sobrou esse
-Olá
*Editado pelo mestre. Razão: Coerência
O inverno é bom demais, vence até o calor de "olhos" vendados sem nenhum esforço. Aquele homem que trabalha na organização que proporcionou a viagem para mim e os outros, com calma e com um sorriso simpático no rosto fui direto para o bonde 2, por que fui o último a entrar e só sobrou esse
-Olá
*Editado pelo mestre. Razão: Coerência
- Leafar
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- Mensagem nº9
Re: A MONTANHA
PRIMEIRAS IMPRESSÕES
Pouco a pouco os viajantes foram entrando nos bondes, cada um motivado por algo específico, silêncio, compania, informação etc. A primeira a tomar a frente foi a morena magra de olhos verdes, movimentos determinados a levaram a o bonde número dois, depois uma loira séria que sem rodeios entrou no terceiro bonde, depois pouco a pouco os demais foram entrando. Joseph o guia nesta misteriosa aventura escolheu o bonde número um para si.
- Bom dia Carol, pessoal essa é a Carol, ela é responsável pela passagem daqui até nosso destino, ela já faz este trabalho há muito tempo. - Joseph cumprimentou uma senhora que parecia ser a responsável por controlar aquela estação, o homem sempre com um sorriso simpático. Carol era uma mulher idosa, vestia uniforme preto, sapatos pretos, calças, blusa e camiseta, o uniforme preto contrastava com o cabelo branco da mulher. Ela respondeu com educação e simpatia.
- Bom dia Joseph, bom dia a todos, estes são os convidados deste ano - respondia a mulher com um ar leve no rosto - não é da minha conta o que acontece lá, mas espero que encontrem o que procuram, a Montanha é sempre reveladora - respondeu a mulher, ainda mantendo o ar leve no olhar.
Vocês entram nos bondes e percebem que o mesmo era moderno e bem equipado, havia um painel eletrônico com muitos botões perto da porta, no teto havia orifícios redondos cobertos por borracha por onde entrava ar quente, mantendo a temperatura interna do bonde muito mais agradável, as laterais possuíam amplas janelas que permitiam a vista em trezentos e sessenta grau e os bancos eram em couro vermelho, muito elegante.
Joseph entra no bonde espera alguns segundos e nada acontece.
- Ah, claro, velhos hábitos nunca mudam. - Ele retira uma carteira do bolso e entrega a Carol uma nota de dez reais - Vou querer minha moeda de troco quando eu voltar.
- Duas, homens como você não pagam querido- respondeu Carol.
O primeiro bonde é acionado e começa a subir, quando este se perde em meio a névoa o segundo bonde é acionado, quando não é mais possível ver o segundo o terceiro bonde é acionado.
- Bonde 1:
– Essa subida vai demorar?
Joseph encara a neblina pela janela com seriedade.
- Depende, qual é a sua percepção de tempo, as coisas mudam aqui na montanha - O aquecedor interno no teto vai cumprindo sua função e vocês começam a sentir calor - Sabe as vezes a Carol faz ir mais devagar para os hospedes do bonde dela aproveitarem melhor. - respondeu voltando ao aspecto mais animado de antes.
Assim que a bonde ultrapassa a camada de nuvens que propiciava a névoa. O sol ilumina fragilmente o bonde. Joseph faz uma careta a luz e aciona um botão no painel. Vidros escuros sobem internamente no bonde filtrando a luz. Joseph encara David e a garota nos olhos e fala.
- Mas olhe agora, a vista não é maravilhosa. Podem sorrir, este é o lugar mais bonito que vocês já viram na sua vida - vocês vêem o quão bonita é a vista do bonde por cima do tapete de nuvens
- Bonde 2:
O bonde avançou enfrentando a névoa, o bonde ia devagar e mesmo de dentro do mesmo dava para sentir fortes rajadas de vento o segurando. Elizabeth tem dificuldade para ler seu livro, ao passo que o rapaz no bonde tinha seus pensamento perdidos na névoa, por alguma razão sua mente divagava por antigos mitos gregos.
As rajadas parecem vir da lateral e o bonde vibra muito, dois minutos se passam as rajadas vão fazendo o mesmo chacoalhar como uma banheira em alto mar, em um determinado momento o bonde freia repentinamente, impulsionando seu viajantes para frente.
- Bonde 3:
No terceiro bonde os viajantes seguem silenciosos, eles foram os últimos a deixar a estação de Carol, e minutos antes de partir o russo viu Carol fazer uma cara muito fechada, diferente da simpática mulher de aspecto leve que conversara com Joseph, passados menos de um minuto que o bonde saiu a mulher loira pareceu analisar os dois, não encarou o russo por muito tempo, preferindo focar no outro homem.
- Então, prazer, meu nome é Joana. Então, qual a história de vocês? - falou ainda timidamente.
*É isso aí, começou. Já vai ter uma rolagem de dados para esquentar esse jogo. Sempre vai ser 1d10 blz? E a rolagem é baseado nos atributos S.P.E.C.I.A.L. Vocês terão sucesso se obter um número igual ou menor que a sua pontuação no special. Exemplo: Tirei 1 no dado e tenho dois pontos na ficha. Blz sucesso. Exemplo 2: Tirei 10 no dado e tenho 7 pontos. Me ferrei. Significa que o desafio é maior que a minha capacidade de resolve-lo.
Bonde 1:
Sllaker: Role 1d10 para resistência (endurance) e espere a minha postagem
Mel: 1d10 para resistência (endurance) e espere a minha postagem
Bonde 2:
Kell: 1d10 para agilidade e espera a minha postagem
Michel: 1d10 para percepção e espere a minha postagem
Bonde 3:
Philip: 1d10 para resistência (endurance) e PODE postar.
Doctor: 1d10 para resistência (endurance) e PODE postar.
- Philip
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- Mensagem nº10
Re: A MONTANHA
Tudo parecia muito bom.
Nenhuma resposta foi ouvida do sujeito que olhava a janela, nem um franzido de sobrancelha ou alteração na expressão facial. Continuou olhando a janela, perdido em um mundo profundo demais para ser removido por uma simples pergunta. Seu corpo só apresentava um movimento: Respiração.
Philip efetuou 1 lançamento(s) de dados (d10.) :
- Então, prazer, meu nome é Joana. Então, qual a história de vocês? - falou ainda timidamente.
Nenhuma resposta foi ouvida do sujeito que olhava a janela, nem um franzido de sobrancelha ou alteração na expressão facial. Continuou olhando a janela, perdido em um mundo profundo demais para ser removido por uma simples pergunta. Seu corpo só apresentava um movimento: Respiração.
Philip efetuou 1 lançamento(s) de dados (d10.) :
- 1
- Doctor_
Tecnocrata - Mensagens : 346
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- Mensagem nº11
Re: A MONTANHA
Entrando no bonde ele se acomodou, logo o mesmo começou a se movimentar, tinham sido os últimos a partirem. Olhou para o chão e depois bateu a mão no bolso da calça, era um costume, seu maço de cigarros ainda estava com ele.
Notou que o outro sujeito havia preferido se manter em silêncio.
- O meu nome é Rodrigo - Se apresentou, tranquilo enquanto aproveitava para olhar para fora, talvez pudesse aproveitar um pouco da vista - Bom... estou apenas buscando um pouco se sossego, esquecer as coisas, sabe? - Disse. Foi o suficiente para ele, aceitou aquele convite por que procurava um pouco de tranquilidade e não queria se lembrar do que aconteceu antes pois definitivamente iria estragar sua estadia naquele local - Já se perguntaram o por que nos deram tudo isso? - Aquela era uma pergunta que começou a se fazer recentemente, quando percebeu que com toda certeza não era um presente de seu irmão, ele sabia que ninguém dava nada a ninguém assim, sem mais nem menos, principalmente uma viagem com tudo pago.
Doctor_ efetuou 1 lançamento(s) de dados (d10.) :
- Então, prazer, meu nome é Joana. Então, qual a história de vocês? - falou ainda timidamente a mulher loira chamando a sua atenção.
Notou que o outro sujeito havia preferido se manter em silêncio.
- O meu nome é Rodrigo - Se apresentou, tranquilo enquanto aproveitava para olhar para fora, talvez pudesse aproveitar um pouco da vista - Bom... estou apenas buscando um pouco se sossego, esquecer as coisas, sabe? - Disse. Foi o suficiente para ele, aceitou aquele convite por que procurava um pouco de tranquilidade e não queria se lembrar do que aconteceu antes pois definitivamente iria estragar sua estadia naquele local - Já se perguntaram o por que nos deram tudo isso? - Aquela era uma pergunta que começou a se fazer recentemente, quando percebeu que com toda certeza não era um presente de seu irmão, ele sabia que ninguém dava nada a ninguém assim, sem mais nem menos, principalmente uma viagem com tudo pago.
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- Leafar
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- Mensagem nº12
Re: A MONTANHA
BONDE 1
- Mas olhe agora, a vista não é maravilhosa. Podem sorrir, este é o lugar mais bonito que vocês já viram na sua vida
Os dois passageiros encaram a vista por cima das nuvens e vem uma cena linda, incrivelmente linda, vocês pensam que essa é a coisa mais fantástica que vocês já viram ou verão na vida, e consequentemente tanto David quanto a moça morena ao seu lado começam a rir, felizes, alegres, em pleno estado de epifania seguida de uma paz de espírito, os dois nunca haviam sentido algo como aquilo, parecia divino.
Menos de dois minutos depois o bonde chega no outro lado do trajeto, vocês descem. A sensação de epifania acaba ficando um vazio estranho no lugar.
- Agora é esperar os demais.
Em menos de um minuto o outro bonde surge atravessando as nuvens.
BONDE 2
A medida que o bonde se desloca o rapaz relaxa fechando os olhos, ele parecia mais cansado que os demais, sua mente apenas vaga por obras literárias, em especial a fábula de Orfeo, se ele tivesse prestado mais atenção no presente e menos em contos passados tivesse percebido o que estava acontecendo.
O vento continuava forte, o bonde se movimenta lateralmente como um pêndulo.
- Meu Deus o que é isso? Não parece seguro - a garota de olhos verde exclama o obvio, apenas para externelizar a preocupação que já era tão nitida no olhar.
Em um determinado momento o bonde para de avançar freando bruscamente, Elizabeth perde o equilíbrio e cai para acionando um botão qualquer no painel eletrônico do bonde. Neste momento o terror começa de verdade. O botão que Elizabeth havia apertado sem perceber qual faz as janelas do bonde baixarem, a fina proteção de vidro vai descendo e se escondendo no sulco entre o metal e a borracha.
O vento entra com força total dentro do bonde, atravessando suas blusas e jaquetas como se fossem trapos rasgados. Mas o frio não é o pior problema, mas sim o fato do vento estar carregando o corpo de vocês.
Neste momento Elizabeth no chão ouve um miado distante, um gato rosnando e miando. Ela já ouvira isto diversas vezes.
O impacto do vento sobre o corpo dos outros dois integrantes os arremessa contra o espaço vazio deixado pelas janelas, ficando perigosamente perto de cair e despencar montanha abaixo, o rapaz que a pouco se perdia em poesia agora luta contra a força do vento, mas naquele segundo ele não sente o vento o empurrado, mas como mãos invisíveis a lhe puxar para baixo. Ele luta como pode para não ser levado para fora do bonde.
BONDE 3
No terceiro bonde dois dos integrantes começam a conversar, sendo completamente ignorados pelo terceiro que os escuta, mas não se importa.
- Já se perguntaram o por que nos deram tudo isso?
- Eu participo de diversas promoções, acho que finalmente dei sorte - a mulher tentava demonstrar algum ânimo, mas não sorria e ainda sentia algum frio.
Ela encara o homem careca e a expressão dele a faz se reencostar e esperar a trajeto acabar.
Rodrigo olha pela janela e vê apenas névoa ao longe, estranhamente a névoa vai tomando forma, imagens desconexas, Rodrigo conhecia aquilo, não lembrava a palavra, mas sabia que quando olhava formas amorfas a mente podia gerar imagens, Rodrigo continua encarando deixando a mente vagar, as formas vão se tornando um rosto, depois um corpo, o rosto vai criando chifres e olhos ganhando vida, a névoa vai se tornando um demônio alado, Rodrigo estranha a perturbação da sua mente, mas não desvia o olhar, uma música surge na sua cabeça, devagar, lenta, parecia música clássica, um violino, a música vai se fazendo mais forte e parece cada vez mais viva, ao passo que as nuvens tomam formato de um violino na mão do demônio
O russo escuta a conversa inútil dos dois, ele observa a névoa lembrando do passado, até captar um cheiro estranho no ar, parecia enxofre, ele olha para o aquecedor imaginando ser um defeito qualquer ou isso ou alguem fora mal educado, nesta hora ele percebe Rodrigo e Joana completamente absortos olhando a névoa pela janela.
- Música e visão de Rodrigo:
- Doctor_
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- Mensagem nº13
Re: A MONTANHA
-" Sorte... "- Rodrigo não disse mais nada, pensou naquela palavra que não significava muito para ele.
Então o homem passou a olhar pela janela encarando as nuvens, sua mente parecia querer lhe pregar uma peça, ele via imagens se formarem nas nuvens e continuou observando e naquele instante uma musica que ele considerou agradável começou a tocar em sua mente.
- Isso é... - Sussurrou ele sem tirar os olhos de fora do bonde - ...lindo.
Ele seguiu com seus olhares presos as nuvens, tranquilo de uma forma que o mesmo não conseguiria explicar.
Então o homem passou a olhar pela janela encarando as nuvens, sua mente parecia querer lhe pregar uma peça, ele via imagens se formarem nas nuvens e continuou observando e naquele instante uma musica que ele considerou agradável começou a tocar em sua mente.
- Isso é... - Sussurrou ele sem tirar os olhos de fora do bonde - ...lindo.
Ele seguiu com seus olhares presos as nuvens, tranquilo de uma forma que o mesmo não conseguiria explicar.
- kellmsa
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- Mensagem nº14
Re: A MONTANHA
Elizabeth se joga no chão do vagão, assim evitavam as rajadas de ventos na altura das janelas abertas. Ela arregalou os olhos, quando ouviu um gato. Por que diabos havia um gato no bonde? O vagão balançava e ela sentia um certo medo, o medo passou de repente. Já havia passado do tempo de ter medo por coisas bobas. Se aquele bonde caísse, ela teria um morte instantânea e não sofreria. Se levantou segurando o suporte do lado das poltronas e olhou o painel no qual havia caído sem querer e apertado o botão. Olhou com cuidado e apertou o botão que julgava que faria o bonde se mover novamente, feito isso procurou o que parecia fechar as janelas.
- Vamos ver se isso vai funcionar.
*Editado pelo mestre. Motivo: Elizabeth ouviu um gato, ela não viu um gato
- Vamos ver se isso vai funcionar.
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- Philip
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- Mensagem nº15
Re: A MONTANHA
- Humpf...
Expirou quando suas narinas sentiram algo semelhante ao enxofre. Sua reação foi puxar a gola alta da camisa preta de manga comprida até o nariz. Fechou os olhos por alguns segundos. Sentia-se patético.
Enviado pelo Topic'it
Expirou quando suas narinas sentiram algo semelhante ao enxofre. Sua reação foi puxar a gola alta da camisa preta de manga comprida até o nariz. Fechou os olhos por alguns segundos. Sentia-se patético.
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- Leafar
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Re: A MONTANHA
BONDE 3
- Ei, senhor, o senhor está bem? - Joana questiona o careca a sua frente, sua preocupação pareceu sincera. - Aconteceu alguma coisa. Por que está tampando seu nariz?
O som emitido pela mulher quebra o transe de Rodrigo que se distrai por um instante, o som de violino para e quando ele retorna o olhar para a névoa lá fora é apenas fumaça sem forma novamente, o demônio desapareceu junto com sua linda melodia deixando apenas uma sensação estranha em Rodrigo. O bonde três continua avançando, muitos minutos parecem ter passado e não dá o mínimo sinal de sair em meio a pesada cortina de fumaça produzida pelo ar gelado da montanha. Nenhum dos presentes imaginaria que o destino seria tão longínquo.
- Philip
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- Mensagem nº17
Re: A MONTANHA
- Por que está tampando o seu nariz? -
- Não se preocupe - A resposta tinha um tom amável, mais gentil que a aparência do sujeito que abaixou levemente a gola para responder. - Vontade espirrar, apenas. - concluiu, tornando a pôr a gola sobre a boca.
Voltou a olhar pela janela, seus olhos ainda tinham a expressão fria, mas seu coração estava calmo.
Enviado pelo Topic'it
- Sllaker
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- Mensagem nº18
Re: A MONTANHA
David nem percebeu quando o bonde chegou ao destino, depois de alguns minutos. Só percebou mesmo quando Joseph se levantou, saindo de repente. David tampouco sentira o tempo daquela pequena viagem passar. Algo naquela bela paisagem montanhosa parecia fazer sua mente viajar, em um puro estado de euforia e contentamento que ele nunca sentira antes. Quando se levantou para acompanhar Joseph e a mulher, percebeu que o momento de epifania cessara, fazendo ele se questionar se tudo não passara de uma invenção da sua mente.
Deixando o conforto do bonde, ele carregou sua bagagem para próximo de Joseph e da mulher. – Aquilo no bonde... eu nunca... foi incrível. – Disse, meio sem palavras. O frio voltava a se fazer presente, de forma que David sacudiu o agasalho e esfregou as mãos, tentando se manter aquecido. Joseph pediu para que aguardassem pelos os outros hóspedes e assim David o fez, enquanto analisava o misterioso guia. – Como é trabalhar aqui, Joseph? Você faz isso a quanto tempo? – Ele perguntou, esperando que o homem pudesse dizer mais sobre a Montanha.
Deixando o conforto do bonde, ele carregou sua bagagem para próximo de Joseph e da mulher. – Aquilo no bonde... eu nunca... foi incrível. – Disse, meio sem palavras. O frio voltava a se fazer presente, de forma que David sacudiu o agasalho e esfregou as mãos, tentando se manter aquecido. Joseph pediu para que aguardassem pelos os outros hóspedes e assim David o fez, enquanto analisava o misterioso guia. – Como é trabalhar aqui, Joseph? Você faz isso a quanto tempo? – Ele perguntou, esperando que o homem pudesse dizer mais sobre a Montanha.
- Leafar
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- Mensagem nº19
Re: A MONTANHA
A MONTANHA
O tempo se arrastava lentamente desde o momento em que o terceiro bonde entrou na densa névoa, parecia ter passado pelo menos meia hora, embora depois da visão incomum Rodrigo poderia jurar que foi muito mais, Joana continua quieta encarando o nada fora das janelas e o russo continua a sentir um cheiro desagradável, algo pútrido estava presente no ar e só ele percebia, o cheiro de morte não era incomum para ele e trazia vívidas lembranças do passado.
A travessia parece infinita, mas em um momento acaba, o bonde vence a névoa e é possível enxergar o céu. Nada de especial há para além das nuvens, apenas um céu nublado e um tapete de fumaça abaixo, a montanha está cada vez mais perto. O bonde três estaciona em uma nova cabana de madeira, desta vez não há nenhum operador a esperar, apenas Joseph, o jovem bonito e a moça de cabelos escuros. Joana desce do bonde encarando David, seu olhar se dirige ao rapaz que neste momento conversava com Joseph
Como é trabalhar aqui, Joseph? Você faz isso a quanto tempo? - perguntava o jovem.
Joseph encara David com um sorriso simpático no rosto, mas sem mostrar os dentes, seu olhar entretanto faz suspense antes de responder
- Não é muito comum para mim vir aqui, mas faz parte do meu trabalho. Não é todo dia que temos um evento como este, no qual vocês foram convidados e eu tinha que participar, mas fique calmo, vamos sair do frio depois conversamos. Olhem, o outro bonde chegou, vamos seguir - Estranhamente Joseph estava menos incomodado com o frio do que seus passageiros que sentiam um tremor tomar conta dos lábios de tempos em tempos, talvez ele estivesse mais acostumado com o vento da montanha que os demais.
Após Joana descer saem os outros dois homens, Rodrigo sente uma sensação estranha no corpo, é calor, um calor anormal, a sensação é boa e lhe traz prazer, mas ao mesmo tempo estranhamento, não deveria estar ainda mais frio ali?
O ABISMO
O vento sopra mais e mais forte no segundo bonde, a garota de olhos verdes se agarra como pode nos refinados bancos de couro do vagão, o homem moreno de roupa azul não tem a mesma sorte e é arrastado para fora do vagão, ele sente flutuar no ar por um instante, mesmo no maior momento de desespero um raciocínio lhe passa pela cabeça, seria o vento capaz de sustentar um homem no ar, isso é contra a lei da física, mas logo o vento começa a lhe "puxar" para baixo, como mãos invisíveis a torcer sua roupa e puxar suas pernas, ele agora está em queda livre.
Ainda dentro do vagão Elizabeth vê o homem sendo arrastado janela á fora, ela tenta lutar contra a natureza assassina a sua volta, ela ouvira um gato enquantao estava no chão, mas talvez tenha sido apenas a cabeça doendo com a queda e o frio intenso, ambos muito bruscos, ela se agarra heroicamente tentando usar o painel para fechar as janelas, ela não se recorda ao certo que botão havia apertado, mas tinha que tentar a sorte. Ela aperta o mais provável, neste momento o vento continua forte e ela ouve um balbuciar grosseiro, deveria ser apenas o vento, mas era amedrontador.
- Все кончено.. ты наша.. женщина. - Elizabeth ouvia e não entendia
Ela aperta o botão, o vento para por um instante e o bondinho desaba em queda livre.
*Pessoal, desculpa a demora, mas o jogo continua, Bonde 1 e 3 chegram na montanha, @kellmsa e @MichelRPG , vocês podem interpretar a queda livre, Kell de dentro do bonde e Michel sendo "puxado" pelo vento.
- Doctor_
Tecnocrata - Mensagens : 346
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- Mensagem nº20
Re: A MONTANHA
"Finalmente."
Finalmente o bonde chega ao seu destino e Rodrigo sente um certo alivio após a parada, deixando a imagem que havia visto antes para trás, apesar de não esquece-la, ele finalmente desceu seguindo a mulher. Algo estranho ali, ele já esperava pelo frio, mas foi ao contrario. Sentiu calor, um calor até mesmo aconchegante, mas os demais pareciam sentir mais frio assim como era esperado - "Como isso é possível?" - Pensou curioso. Logo outra pergunta se passou em sua mente e nisso ele logo se virou para Joseph.
- Espera. Joseph, o segundo bonde... não faz sentindo, eles deveriam estar aqui antes de nós, como poderíamos chegar primeiro que eles? - Aquilo o preocupou, pensou no pior e o fez esquecer do quanto estranho aquilo já estava antes.
Finalmente o bonde chega ao seu destino e Rodrigo sente um certo alivio após a parada, deixando a imagem que havia visto antes para trás, apesar de não esquece-la, ele finalmente desceu seguindo a mulher. Algo estranho ali, ele já esperava pelo frio, mas foi ao contrario. Sentiu calor, um calor até mesmo aconchegante, mas os demais pareciam sentir mais frio assim como era esperado - "Como isso é possível?" - Pensou curioso. Logo outra pergunta se passou em sua mente e nisso ele logo se virou para Joseph.
- Espera. Joseph, o segundo bonde... não faz sentindo, eles deveriam estar aqui antes de nós, como poderíamos chegar primeiro que eles? - Aquilo o preocupou, pensou no pior e o fez esquecer do quanto estranho aquilo já estava antes.