Ficha - Bartholomew Szantovitch Montmorency-Laval
- Lord_Suiciniv
Investigador - Mensagens : 79
Reputação : 0
- Mensagem nº1
Ficha - Bartholomew Szantovitch Montmorency-Laval
- Lord_Suiciniv
Investigador - Mensagens : 79
Reputação : 0
INVENTARIO
- 01 Jaqueta com Capuz, Cor Preta
- 01 Blusa, Cor Cinza Claro
- 01 Cinto, Cor Preta
- 01 Calça, Cor Preta
- 02 Meias
- 02 Botas
- 01 Canivete
- 01 Carteira (Documentos: / Dinheiro: / 03 Camisinhas / Fio Dental)
- 01 Mochila (Fita Adesiva)
TRILHA DA SABEDORIA
Trilha da Metamorfose
“Estamos sempre no meio, até que a crisálida nos surpreende”. — Laika, koldun Tzimisce
Apelido: Metamorfistas
O mundo é feito de cadeias evolutivas. Os animais estão abaixo dos humanos, que estão abaixo dos Membros, que por sua vez estão abaixo de alguma coisa. Os metafísicos e arcanos do clã Tzimisce seguem esta Trilha, que se concentra em definir e alcançar o estado que ultrapassa a maldição do vampirismo. Mencionando o seu uso da Disciplina transformadora da Vicissitude, os Tzimisce acreditam ter o poder de transcender as restrições da carne. Ouvindo-se os Demônios Metamorfistas falarem, porém, apreende-se a verdadeira monstruosidade da sua filosofia; eles acreditam que o próximo degrau é um estado semelhante a uma apoteose e farão qualquer coisa — qualquer coisa — para atingi-lo. Alguns Metamorfistas acreditam que sua ideologia está intima mente relacionada aos conceitos dos magos enigmáticos. Embora seus métodos sejam diferentes — a Trilha da Metamorfose inclina-se muito na direção da passagem da vida para a não-vida e além —parece que os dois grupos buscam um tipo de "ascensão" sobrenatural.
Os Tzimisce são caracteristicamente meticulosos em seus estudos sobre os ideais desta Trilha. Coordenando suas experiências com criaturas vivas, mortas-vivas e mortas (bem como com outras curiosidades com que se deparem, como lobisomens ou espíritos errantes), os Demônios elaboraram teorias complexas a respeito de qual, exatamente, é o próximo degrau da transcendência vampírica. Mas, os solitários e desconfiados Tzimisce raramente compartilham suas anotações e, com isso, a Trilha sofre limitações já que cada seguidor passa uma boa parte da sua não-vida aprendendo os rudimentos que outros Membros já desvendaram.
A Ética da Trilha
- Aprender as características de todos os estágios da vida e da morte.
- Ninguém deve se preocupar muito com os mortais — eles estão um degrau abaixo dos vampiros.
- Não compartilhar conhecimentos com ninguém, já que eles são valiosos demais para confiá-los a criaturas imperfeitas como eles próprios.
- Incitar a Besta e renegá-la; a verdadeira compreensão da não-vida exige uma ampla gama de experiências.
- Não levar em consideração as necessidades ou desejos de outros, já que a sua falta de introspecção é capaz de distrair o intelecto mais incisivo.
- 01 Jaqueta com Capuz, Cor Preta
- 01 Blusa, Cor Cinza Claro
- 01 Cinto, Cor Preta
- 01 Calça, Cor Preta
- 02 Meias
- 02 Botas
- 01 Canivete
- 01 Carteira (Documentos: / Dinheiro: / 03 Camisinhas / Fio Dental)
- 01 Mochila (Fita Adesiva)
TRILHA DA SABEDORIA
Trilha da Metamorfose
“Estamos sempre no meio, até que a crisálida nos surpreende”. — Laika, koldun Tzimisce
Apelido: Metamorfistas
O mundo é feito de cadeias evolutivas. Os animais estão abaixo dos humanos, que estão abaixo dos Membros, que por sua vez estão abaixo de alguma coisa. Os metafísicos e arcanos do clã Tzimisce seguem esta Trilha, que se concentra em definir e alcançar o estado que ultrapassa a maldição do vampirismo. Mencionando o seu uso da Disciplina transformadora da Vicissitude, os Tzimisce acreditam ter o poder de transcender as restrições da carne. Ouvindo-se os Demônios Metamorfistas falarem, porém, apreende-se a verdadeira monstruosidade da sua filosofia; eles acreditam que o próximo degrau é um estado semelhante a uma apoteose e farão qualquer coisa — qualquer coisa — para atingi-lo. Alguns Metamorfistas acreditam que sua ideologia está intima mente relacionada aos conceitos dos magos enigmáticos. Embora seus métodos sejam diferentes — a Trilha da Metamorfose inclina-se muito na direção da passagem da vida para a não-vida e além —parece que os dois grupos buscam um tipo de "ascensão" sobrenatural.
Os Tzimisce são caracteristicamente meticulosos em seus estudos sobre os ideais desta Trilha. Coordenando suas experiências com criaturas vivas, mortas-vivas e mortas (bem como com outras curiosidades com que se deparem, como lobisomens ou espíritos errantes), os Demônios elaboraram teorias complexas a respeito de qual, exatamente, é o próximo degrau da transcendência vampírica. Mas, os solitários e desconfiados Tzimisce raramente compartilham suas anotações e, com isso, a Trilha sofre limitações já que cada seguidor passa uma boa parte da sua não-vida aprendendo os rudimentos que outros Membros já desvendaram.
A Ética da Trilha
- Aprender as características de todos os estágios da vida e da morte.
- Ninguém deve se preocupar muito com os mortais — eles estão um degrau abaixo dos vampiros.
- Não compartilhar conhecimentos com ninguém, já que eles são valiosos demais para confiá-los a criaturas imperfeitas como eles próprios.
- Incitar a Besta e renegá-la; a verdadeira compreensão da não-vida exige uma ampla gama de experiências.
- Não levar em consideração as necessidades ou desejos de outros, já que a sua falta de introspecção é capaz de distrair o intelecto mais incisivo.
- Prelúdio:
- PRELUDIOZadruga a “Família Conjunta”. Os Zantosa assim como as outras famílias sob a alcunha Revenante que ainda se mantêm, foram forjados pela conveniência. Na verdade era mais fácil cultivar servos num ambiente de horror do que treinar continuamente parentes recém-chegados a aceitar o que viam. Eventualmente estes carniçais através do solo assombrado dos Cárpatos e dos Séculos de desgaste do laço de sangue, conseguiram passar seu estado meio condenado a seus filhos, formando assim os primeiros tidos como Revenantes. Os Zantosa foram à aristocracia do Velho Mundo que nunca encontrou uma tentação a qual não conseguisse sucumbir. Europa Oriental, Cárpatos, Transilvânia, a origem de nossa estirpe é o solo sagrado dos Demônios, mas nasci no Novo Mundo e Norte Americano, em uma pequena célula em New Orleans.
A filosofia "fume-o-ou-foda-o" de Minha Família, os Zantosa. Só é denegrida por quem não teve o prazer de desfruta-la, verdade seja dita (e poucas vezes voltarei a dizer a verdade) não a quem melhor entenda e use o prazer. Viciados em tudo que remotamente possa causar vício. Expert em dar e receber.
Com o auxílio e práticas da minha família, me especializei em mentir e demonstrar inverdades desde a infância ... a maior idade de uma criança carniçal demora a chegar. Ainda que nenhum Revenante de fato tenha uma “infância” pra início de conversa. Aqueles que são ingênuos não chegam a crescer. Enfim, somos servos úteis e por isso nossa família se mantêm. Mas claro que mesmo nos “manter” como revenantes subentende um alto índice de fatalidades. Por mais que o transcorrer das eras tenha nos condicionado a “aceitar o inaceitável”, revenantes ainda tem uma fisiologia humana (ao menos antes dos Lords começarem a nós moldar) e nossos corpos e mentes quebram como qualquer outra coisa viva. Não quebramos tão fácil quanto um mero mortal, nem com tanta frequência quanto os Obertus, (aqueles bastardos já vêm quebrados desde o útero). Mas de toda forma, acaba dependendo na nossa capacidade e sorte perseverar. Tirar algum prazer dessa merda toda, enquanto ainda conseguimos nos reconhecer como “nós mesmos”. Benzodiazepínico, sexo, ecstasy, álcool, anfetaminas, meta anfetaminas, maconha, cocaína, crack, cigarros, heroína e até boa comida em alguma medida, tornam nossas “desventuras” mais “toleráveis” enquanto a vitae (sempre a bendita e ao mesmo tempo maligna vitae) cura nossas feridas físicas a medida que golpeia nossas mentes. Fazendo-nos servir até o próximo gole e ao seguinte e depois até mais outro. Uma espiral infinita de decadência onde a maioria dos Zantosa mergulha para nunca mais emergir.
Não sei bem, dizer-lhes quando provei do sangue pela primeira vez (é uma lembrança tão remota quanto minha virgindade), mas vamos lá, até onde sei, sempre estive intrinsecamente ligado a servidão e seu tributo em vitae. Satisfazendo sua curiosidade, creio que minha mãe ou quem quer que tenha me amamentado, tenha perfurado seu seio um pouco acima do bico e me alimentado com essa mistura de "white and red". Bem romantico não? Um "duplo nectar de vida" (é uma pratica bem comum em minha família). A propósito, vitae, leite materno, esperma e alcool dão um ótimo coquetel, sugiro que experimente uma hora dessas. Enfim, meu "relacionamento" com a vitae Tzimisce começou antes disso na verdade, nada mais natural que minha mãe beber por nos dois (afinal o bebê se nutrir da mãe durante a gestação). De qualquer forma, não farei um conto erótico para descrever o provar do sangue (é muito melhor que isso, prove e descubra por si mesmo), já servi e consequentemente bebi de tantas fontes, “amando” tantos putos diferentes, que quase consigo identificar o cainita pelo sabor. Ainda que alguns tenham tido um sabor realmente amargo. Pior do que servir um mestre sádico era servir um mestre negligente, posso revirar suas entranhas com a descrição do que a abstinência me levava a fazer, mas vamos pular os melhores detalhes. Direi apenas que já provei tanto do sangue e de tantos recipientes diferentes que isso me mudou de inúmeras formas.
Claro que esta nossa obediência, não provem da predileção por “servir”, não nascemos pra capacho, mas apenas um tolo nada contra a maré (se procura cães abanando o rabo, vá falar com os Bratovitches). Enfim, o ponto é: Quando se conhece o horror e a dor, tão intimamente como só uma tela Tzimisce (Cobaia de experimentos) conhece, nos agarramos a qualquer prazer ou similar forma de alivio que nos seja mostrado. Nada mais natural (e compreensível) que nossa voracidade na busca pelo prazer, não sei por que diabos alguém agiria de forma diferente, mas esse é JUSTAMENTE o problema, já que os Demónios são ao mesmo tempo quem nos maltrata e quem nos alimenta. Um “chicote” em uma das mãos e uma “cenoura” na outra, esses putos.
De toda forma estava determinado a “emergir” dessa espiral decadente e sobreviver. Tanto que sempre usei todos os meus momentos de lucidez para o auto aprimoramento. A única forma de sobreviver era continuar sendo “útil” aos Lords e Mestres, e percebi que melhor que me tornar um especialista em apenas uma área, era ser versado em muitos campos. Ciente que a extensão de minha vida seria diretamente proporcional a minha utilidade, redobrei os esforços que já vinha desempenhando desde a infância. Tento em vista que também passei por inúmeras mudanças corporais ao longo dos anos. Fui tentando agregar o máximo de valor a mim mesmo.
Na verdade, sequer sei qual de fato era minha aparência original, mas este é um por menor irrelevante. O que importa é que depois de uma centena de anos servindo aos Demônios e ao Sabá, recebi o privilégio de participar de uma “convenção” (junto de outros dois de minha família e alguns outros de famílias distintas). Neste encontro restrito aos Tzimisces e a seus servos, nos banqueteamos em orgias e outras perversas formas de celebração. Barris (mortais pegos para servir de gado) eram fartos e sua tortura e dor serviam a diversão e entretenimento de nossos Senhores, alguns, mesmo sendo deixados a nós (e não é sempre que vemos a generosidade de nossos Mestres, portanto tratamos de aproveitar imensamente a oportunidade). Enfim, passei grande parte da festa, fodendo encima da mesa (alguns dos barris tragos para a ocasião eram virgens, então sua "defloração" era um ótimo entretenimento para os Lordes mais antigos, que ainda hoje valorizam esse tipo de coisa). Continuando, no final da festa, exaustos, bêbados, drogados e um tanto quanto alienados entre delírio e realidade fomos abraçados. (Claro que não foram todos, alguns poucos receberam este presente, mas o que importa é que estava entre esses "sortudos").
No fundo, a bem da verdade, é uma pena que estivesse tão drogado, queria me lembrar mais de "alguns detalhes". Mas ao menos sei que nomes não devo esquecer. Meu “Patrocinador” como muitos preferem dizer, fora Dragomir Lazar, que possibilitou meu abraço por Vladimir Grégoire. Um Demônio Metamorfista (Seguidor da trilha da metamorfose) membro dos “Caras de Couro” um Bando Nômade composto exclusivamente por Tzimisces e Nosferatus que passei a acompanhar em “estágio probatório”.
Claro que ter passado pela primeira metamorfose (abraço), mudou meu quadro geral. Mas não foi bem "a mudança" que estava esperando. Embora tivesse sido abraçado, segundo o "velho costume" e não fosse nenhum "cabeça de pá", ainda era tratado como qualquer Recruta, sem qualquer benefício. Sendo tão esculachado quanto todos os “Cabeças de Pá” e pior; Meu abraço parecia fazer parte de uma transação entre Dragomir Lazar e meu progenitor Vladimir Grégoire, que me via como um negócio, tratando-me mais como a “coisa da transação” que “sua cria” propriamente.
Uma não-vida de merda, com meus “novos afazeres” tão parecidos com os antigos que a minha metamorfose acabou sendo “decepcionante” e igualmente perigosa, continuei tendo de mostrar utilidade e me adaptar a uma infinidade de situações a medida que viajávamos. Mas no fundo, qualquer que seja a transação de meu Progenitor com meu Patrocinador, gozo de uma segurança relativamente maior que os outros Recrutas e diferente destes “Cabeças de Pá”, não tenho de reestruturar minha moral. Já estou plenamente adaptado ao mundo hostil do Sabá, dedicando-me a fazer de minha estada no “Caras de Couro” a mais proveitosa possível. Com trabalho duro, consegui atingir os parâmetros de Grégoire e ele começou a me instruir adequadamente nos ditames das disciplinas, trilhas e também em muito do que um Sabá deve saber, portanto mesmo que sua postura ainda fosse um tanto “comercial”, não posso me queixar. Aprendi muito tanto dele, quanto dos outros Membros do Bando, até ser por fim considerado um Sabá Verdadeiro e mais uma vez retornar a New York, onde 10 anos antes ocorreu a “convenção” que culminou no meu abraço, e onde começarei a não-viver por minha própria conta agora, em um bando diferente os “.