ALEXIA e MAX
-Alguém deveria segui-la...
Vendo o humor em que estava Alexia, Adam acena com a cabeça e diz, com as mãos nos bolsos:
-OK, pode deixar que tomo conta dela. Mas também se ela quiser ficar, não vou forçar... Apesar da figura frágil, ela é super-forte, como nas revistas de heróis de seu mundo.
-Viu só Adam. Se um dia precisar de alguma secretaria ou atendente no Bar me fala que eu te mando meu currículo...
O replicante olhava interessado a desenvoltura com que ela acessava nos sistemas do laboratório.
- Oh, seria muito providencial ter uma segunda atendente. Queria implantar um sistema de controle de comandas no Nexus, pois tem muita gente que consome e não paga. Esta certo que nem todas as criaturas tem o conceito de capitalismo em suas sociedades, porém o Bar Nexus funciona com dinheiro, então o cliente aprende ou leva uma surra.
-Coloquei uma função condizente com cada um. no meu caso sou à enfermeira Jey, vamos nós apresentar no balcão ela vai ver nossos registros e seguiremos para nossos setores cada um procura pelo jovem Ash, vamos pegar um daqueles tablet que eles tem e formatá-los para nós trocarmos mensagens... E dar assistência a Akachi e outro que queira brincar de treinador (a) Pokemon...
Todos concordam com o plano de Alexia, e então eles vão ate os vestiários para se trocarem. Sentada num sofá do vestiário feminino, Alexia se encontra com a enfermeira Joy, que providencia uma vestimenta igual ao dela para a Raider.
No salão eles voltam a se encontrar, Max e Adam devidamente disfarçados de doutores do laboratório. Adam-547 leva a mão ao coração ao ver Alexia de enfermeira. “V-v-voce fica muito bem de enfermeira, A-a-alexia!”, balbucia.”B-b-bem, agora eu vou para la, quer dizer, ca, atrás da enfermeira, quer dizer, raider que ate esqueci o nome... Tchau!”
Enquanto cada um vai para o seu setor, Alexia aguarda na recepção. Não demora muito que aparece um rapaz bem apessoado, usando luvinha verde sem dedos, jaqueta azul e um boné branco e vermelho, com um pokemon no ombro, o famoso Pikachu!
Ele estava, no entanto, um tanto quanto desesperado, e vai direto para Alexia.
- Enfermeira Joy, enfermeira Joy! Meu Pikachu foi pego pela inundação, e parece que ele ficou doente! Por favor, faça alguma coisa, eu te peço, enfermeira Joy!!! – diz, enquanto segura a mão de Alexia.
- P-p-pi-ka-atchim! – espirra o pokemon.
**
AKACHI
Enquanto isto, em frente da porta dos pokemons de agua...
-"Fiz 15 anos mês passado! Por quê? Vai me dizer que tem idade mínima? É tudo moleque aqui! Abre a porta logo! Quero meu squirtle!", diz, meio impaciente.
Com esta resposta Dr Owru fica mais tranquilo. Apesar de maior que os outros, era também uma pirralha sem respeito algum.
- Hmm, não tem idade mínima, é que normalmente os maiores já tem os seus pokemons... Voce está meio atrasada, mas nunca é tarde para começar.
Depois disto o Dr continua sua explicação entediante, mas a mente de Akachi estava só viajando na maionese com o seu futuro Squirtle. Ela é interrompida em seu devaneio por Adam-547, que estava vestido como doutor cientista do laboratório.
- Vim ver como estava Akachi... E também para lembrar que temos uma missão a cumprir, garota – diz, em tom amigável.
Um dos grupos de treinadores mirins então passa pela porta com o símbolo azul, e Akachi e Adam os acompanham para dentro do...
Aquario Pokemon!
O caminho para o aquário não era longo, muito pelo contrário, e era possível ver seu inicio logo da entrada da porta. Akachi, um dos moleques, Cliff, e os demais que almejavam pokemons do tipo água logo se encontraram em um caminho formado por um tubo gigante e circular. Várias luzes brancas clareavam o caminho e iluminavam alguns metros do que existia ao redor do tubo de vidro, o grande aquário. Um grande Gyarados passeava nas proximidades, contornando o caminho de vidro até novamente sumir do outro lado onde a iluminação não era possível.
“Uow...” Exclamou o grupo surpreso. Ninguém ali tinha ideia que, no interior do laboratório de Ozzfy, pudesse haver um lugar tão emocionante e surpreendente. Um grandioso aquário se estendia até onde os olhos já não conseguiam ver, isto porque a pouca iluminação, talvez proposital, não permitia. Goldeens e Magikarps nadavam em bando e eram o que mais existia por ali. Alguns adolescentes aproximavam os narizes da parede de vidro até quase espreme-los para conseguir ver o máximo que lhes era possível.
– Ei, será que podemos começar com qualquer Pokemon de água? – Indagou uma menina de óculos que andava junto do grupo.
– Vai saber... Eu adoraria começar com um Psyduck! – Respondeu outra menina que não podia conter seu amor pelo pato amarelo.
– Psyduck?! – Disse uma voz firme e decidida. Uma garota de longos cabelos castanhos escuros, grandes olhos verdes, um rosto expressivamente determinado, muito segura de si, que trajava uma vestimenta simples para uma garota, um vestidinho branco com detalhes verdes e uma pequena bolsinha que levava atravessado ao corpo. – Mas que pokemon mais mongoloide, você quer... – Debochou ela levando as costas de uma das mãos à boca abafando uma risada maldosa – Eu pegarei o melhor Pokemon de água!
**
ANONIMO
Enquanto isto, no caminho para o hotel da cidade...
Andavam cabisbaixos pela estradinha enlameada os membros da equipe Rocket, Jessie, James e Meowth, tão distraídos que nem perceberam que Ash corria com seu Pikachu em direção do laboratório Pokemon.
James limpa uma lagrima do olho.
- Assim não dá, pensava que finalmente conseguiríamos pegar o Pikachu do Ash com nossos novos amigos.
Meowth suspira.
- Mas de repente nós poderíamos ter sido uteis, mesmo não estando a vista. Varias vezes nos escondemos nos arbustos, e Ash nunca nos viu, ate chegar o momento certo.
Jessie para e da uma risada.
- A-há-há! É isto! Podemos ajudar, basta não sermos vistos! Serviremos como uma equipe reserva, ou melhor, reforços para quando a hora da virada chegar! Os males da pureza e do amor não irão vingar! – diz, com a mão em formato de punho.
De repente, um buraco se abre no ar, e dele sai um homem mascarado, todo de preto, com uma arma na mão. Era o anônimo.
James e Meowth pulam para cima de Jessie, amedrontados. A garota de cabelos ruivos armados tem uma gota de suor única escorrendo pela face.
- Q-q-quem é voce? Também é um Raider? – pergunta, com os olhos arregalados e tremendo.