| The ice of the summer |
DIA 211, ANO 120 (CALENDÁRIO DE DAI RÜYALAR), VERÃO EM SIGNUMAquela poderia ser mais uma Frina de verão qualquer, se não fosse o acontecimento que fez com que tudo em Signum entrasse em desordem. O dia amanheceu congelante e a neve cobria tudo, o que era um verdadeiro absurdo, tendo em vista que o verão havia acabado de começar. Ninguém entendia o que estava acontecendo e todos se agitavam para se proteger do frio que não esperavam.
Dominiana, a Imperatriz, acordou sentindo os pés dormentes e Johann III correu para aquecer sua esposa. Mas não demoraram muito, preocupados com a situação de Signum, logo se agitando para descobrir o que tinha acontecido. Se preocupavam principalmente com os Descendentes de Áries, que eram tão sensíveis ao frio, mas logo foram informados de que estes já estavam protegidos.
Saíram do castelo em direção a um amontoado de pessoas que se formava na entrada do vilarejo dos Descendentes de Leão. Aquele vilarejo tinha sido construído após uma tragédia que vitimou muitos deles e, até então, não se tinha notícia do que poderia ter provocado aquela matança toda. Dominiana, na época, havia colocado todos os seus melhores justiceiros, estrategistas e guerreiros para tentar descobrir o que de fato tinha acontecido, mas nunca obtiveram êxito.
Naquela manhã, ao chegar no vilarejo notaram logo na entrada o que parecia um grande cristal azul de, mais ou menos, 1 metro de diâmetro, no chão. Ao redor dele havia sinais de que a pedra tinha caído ali e que o impacto tinha sido bem forte. Era tão gelada que ninguém conseguia se aproximar muito e todos puderam compreender de imediato o motivo de todo aquele inverno em pleno verão.
O cristal continha uma espécie de magia que provocava aquilo tudo e, ao mesmo tempo, enfraquecia as criaturas mágicas.
Alguns minutos depois que os monarcas chegaram ao local e conversavam com as pessoas para tentar buscar formas de resolver a situação, uma criança chegou diante de Dominiana com olhos marejados, segurando uma fada morta, cinza. Pelo que parecia, se as criaturas mágicas não conseguissem se proteger, seriam fatalmente mortas. Com certeza aquela fada foi pega de surpresa, tendo sido impedida de se proteger.
Algo dentro de Dominiana a dizia que aquilo tudo tinha alguma coisa a ver com o episódio da destruição do acampamento dos Descendentes de Leão.
O que ela não sabia era que havia um grupo de Obscuros que estava provocando todos aqueles fatos que se desencadeavam, tudo isso para que os Descendentes de Escorpião tivessem mais poder e destaque. Para isso, contaram com a ajuda de alguns Alquimistas que desenvolveram elixires capazes de dar a eles mais poder. Aquele Cristal era o resultado da falha de uma poção que cristalizou, foi impulsionada para o espaço - no momento da reação química - e caiu causando todos aqueles danos.
Agora era necessário procurar o antídoto para reequilibrar Signum, bem como conseguir encontrar os responsáveis por tudo aquilo. - Redgrand Rovnost e Gin Aslan foram imediatamente convocados, como pessoas de confiança da Imperatriz, para ajudarem nas investigações. Para tal, Gin Aslan foi nomeado Chefe da Guarda Real e Redgrand Rovnost seu fiel escudeiro.
- Malachai Korsan estava tão bêbado após tantas garrafas de Rum que mal tinha percebido que o mar tinha sido congelado, prendendo seu navio e toda a sua tripulação lá em pleno alto mar, mal se via terra firme no horizonte. Um de seus tripulantes, mais especificamente um navegante chamado Alfie Skib estava com fragmento do cristal azul cravado na perna. O homem tinha sido completamente congelado, parecendo uma estátua de gelo, transparente, mas seu coração continuava batendo e todos conseguiam ver em meio a transparência. Como Kai vai resolver a situação? (Essa subtrama se desenvolve junto com a do Redgrand Rovnost e Gin Aslan, se misturem aí).
- Nicholas Fayard despertou com um sonho estranho, no qual um corvo lhe trazia segurando com o bico uma profecia com as seguintes palavras: “O gelo se iniciou com o fogo que se apagou. A resposta será encontrada na metade da jovem, tão sonhada”. Imediatamente associou à sua amiga Katherine Shailesh que teve sua irmã gêmea desaparecida. Juntos teriam que descobrir qual a relação desse fato com aquilo tudo, remexendo as feridas mais profundas do coração da moça em prol de um bem maior.
- Joan Yarnk foi enviado em seu cavalo alado para verificar em cada povoado e vilarejo como estavam todos, provendo o necessário para que não faltasse nada para ninguém, inclusive buscando soluções para a falta de comida que inevitavelmente aconteceria mais cedo ou mais tarde. Ninguém havia estocado alimento, como fazem sempre para se preparar para o inverno e esse seria um grande problema. Encontraria Nicholas e Katherine no caminho, vindo a trabalhar juntos.
- Auron Harshad estava viajando por terras mais distantes quando tudo aconteceu. Pousou aquela noite em uma hospedaria localizada em uma grande fazenda de um Descendente de Virgem quando foi acordado aos sustos pela esposa do fazendeiro, desesperada com a morte de todos os animais dali. Bois, vacas, porcos, galinhas, todos pereceram diante do gelo. Ele não sabia ao certo se aquilo estava acontecendo por toda Signum ou se era apenas no local onde se encontrava comercializando seus produtos, foi quando notou uma mancha em seu braço que nunca esteve ali. De início, achou que era apenas sujeira, mas depois a mancha foi ficando mais clara. Era o nome "south" escrito como um borrão. E não saía, parecia tatuagem. Ele não tinha noção do que aquilo significava, mas sabia que precisava ir até o Sul do planeta para descobrir. (Interação com Saphira Zekirh)
- Saphira Zekirh acordou sem ouvir um som sequer. Seus ouvidos tinham ensurdecido e não poderia haver castigo maior para ela. Viver sem música, como poderia? Dispensaria qualquer outro sentido, menos sua audição, se pudesse escolher. Estava tão desesperada que mal tinha percebido que a neve tomara tudo. Se assustou, tentava se comunicar com os pais, mas não conseguia, deixando-os ainda mais aflitos que ela. Naquele momento, a calmaria que acompanhava os dias daquela família havia sido suspensa por tempo indeterminado. Quando todos saíram dos aposentos de moça, viram a outra metade da casa destruída, no chão. Não sabiam o que tinha acontecido, muito menos o que fazer. O impulso de Saphira foi se agasalhar, pegar sua harpa e correr dali, em prantos. Nem sabia que tinha tantas forças para correr segurando um instrumento pesado, mas precisava sair do problema para conseguir pensar em uma solução. Parou ao sul, sobre uma colina, vendo a imensidão branca diante de si, abraçando sua harpa, desolada. (Interação com Auron Harshad)OBS: Os players podem jogar entre si, interagindo com os personagens, mas sempre trazendo o objetivo da trama como guia. Serão criados tópicos para o desenvolvimento das subtramas, mas caso queiram que outro tópico seja criado para alguma interação particular entre vocês, só falar. Os personagens que ainda não foram mencionados, não se preocupem, faz parte do plano! (muahahaha) |
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