Anoiteceu em Porto Alegre

ANOITECEU EM PORTO ALEGRE

Era Janeiro, o ano letivo estava começando e com ele as festas e bebedeira típicas das universidades, a recepção dos calouros estava marcada para esta noite, Luiz normalmente não tinha muitos amigos, mas ele por algum motivo naquela noite estava presente no bar próximo a UFRGS, ele já era um jornalista quase formado e mais um pouco estaria lutando por uma posição no difícil mercado que escolheu. Porém ele não queria pensar nisto naquela noite, era uma noite de festa e ele em meio a tantos outros profissionais só queria beber, se divertir e quem sabe conseguir uma companhia mais interessante para finalizar a noite.

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Pronto @philip , começou e para iniciar, role 1d100 para "resistência a drogas", se fracassar já começa o jogo bebado, se obter sucesso pode interpretar a primeira cena no bar sóbrio.

Estava sentado no fundo do bar em meio a algumas garrafas vazias e um copo sujo e com um cheiro terrível devido as misturas que mais cedo completavam seu volume. Não era de beber, mas hoje eu quis entornar o que pudesse. Observei em volta, vendo cada um dos ocupantes daquele lugar malcheiroso, fitando a carteira de cigarros quase cheia na mesa ao lado e comparando com a minha que estava vazia na minha mesa. Talvez a outra estivesse vazia também, mas minha capacidade de raciocínio e visão turva estavam atrapalhando esse processo. Depois de dois refluxos que atraíram olhares coloquei um basta mental em mim mesmo "Ok, você não precisa mais disso. E ela não voltaria para um sujeito no seu estado". Eu tinha razão sobre minha condição, mas não consegui manter o equilíbrio quando me levantei, segurando com um pouco de força no sujeito, provavelmente o dono dos cigarros, que estava ao meu lado. - D..d...esculpa - apoiando-me nas paredes, mesas e pessoas consegui chegar ao balcão, tirando o pouco de dinheiro que tinha e ofereci ao, ou a, barman/garçonete juro que não consigo identificar o sexo daquele ser agora. Tinha certeza que ali havia mais do que eu tinha gastado durante a noite, e lembro de ter murmurado um amistoso "Fique com o troco, como desculpas" a realidade é que tudo soou como - aqui está o truco, como desculpas - . Girei em 180 muito mal devido a perca de equilíbrio e me apoiei em uma mesa a frente, que estava vazia a julgar pela sujeita. O único pensamento que eu consegui canalizar entre tantos simultâneos foi "O que porra faço agora?"

Luiz escreveu: "O que porra faço agora?" - pensou

- Talvez eu possa te ajudar com isso. - veio uma voz feminina atrás dele.

Luiz se virou e viu uma garota de cabelos escuros e pele branca a lhe observar. Você conhecia ela, seu nome era Melania, uma garota um pouco deslocada que frequentava a faculdade. Não era de se enturmar muito.

- Por que não damos uma volta, conversar melhor, só nos dois. - ela estava com aquele olhar, aquela que as mulheres fazem quando estão interessadas em um homem. Durante a abordagem ela fazia um estranho sinal com a mão, tocando o polegar no dedo anelar e cruzando dedo médio com indicador, algo assim, você não conseguiu identificar direito, a garota era estranha, sedutora, bonita e estranha.

- Ajudar com? - respondi cético, mas gesticulando pedi pra que fosse na minha frente, para sairmos daquele lugar. O barulho me incomodava

Ela da um sorrisinho enquanto te encara nos olhos.

- Você não é muito bom nessas coisas né.

Ela te pega pela mão e vai te guiando para fora. Vc se sente até um pouco aliviado. Atravessar aquela multidão de mesas e pessoas no seu estado seria bem difícil para não dizer vergonhoso. Lá fora ele faz questão de puxar para fora da vista de todos. Nitidamente indo para um canto escuro longe do bar.

- Vem logo. Vamos se conhecer melhor.