On-Game: Ela vem pela montanha, Ela vem... (Chris Rail)

Chris Rail,

      Os detalhes que Samantha informa são importantes para a ação. Ele parece estar sozinho, não tem ajudantes fixos, quando recebeu a seita deixaram vigias. No entanto a visita de homens do Soapy pode significar que ele guarda algo de valor lá, algo que daria para reembolsar-me pelo trauma de ser perseguido por um Ghouleh e ainda ter que pagar uma multa junto com uma propina local para ficar livre de problemas.
      -- Sammy, seguirei você até o local. Entrarei pela porta dos fundos ao seu sinal. Porém como espera sairmos de lá? Com o nosso homem preso ou morto ou distraído? Pego minhas coisas, confiro as balas nas armas e todo o mais. Ficando pronto para seguir a moça.

Ela também confere os tambores dos revolveres e acena com a cabeça – Não vamos perder mais tempo. Eu estou pronta.

- Depende do que encontrarmos lá e de como for a situação levaremos ele preso ou morto, eu espero, e nós bem vivos! – então lançou um olhar um pouco sinistro.

Saíam da estação cientifica pela entrada do correio com os olhares de muitas pessoas que agora trabalhavam nas geringonças, e com um “boa sorte” de John Ruth. No correio algumas pessoas observaram com estranheza Chris e Samantha saírem de dentro daquele pequeno almoxarifado onde parecia não ter ninguém até então.

Seguiram decididos até o local de destino. Aguardou Rail se afastar dela e logo entrou no estabelecimento, e um diálogo logo se iniciou.

Chris Rail,


Ao sair do correio falo baixinho o meu mantra, agora já decorado:
Grande Pai do Céu, me faça forte!
Linda Mãe Terra, me dê sustentação!
Espirito do Leste, me envie sua sabedoria!
Espirito do Sul, que eu possa sempre trilhar o caminho do coração!
Espirito do Oeste, que eu esteja sempre pronto para a longa viagem!
Espirito do Norte, que seus ventos possam sempre limpar a minha alma!
Me protejam e me livrem de todo o mal!

Ao ver Samantha entrar pela porta da frente fico pensando que ela não me disse qual seria o sinal para entrar pela porta dos fundos. Fico pensando que aquele foi o sinal.
Dou a volta pela parede tentando escutar a conversa dela com nosso alvo ou até outros barulhos. Será que ele teria mais algum empregado? Não era esperado. No entanto visto o coldre com as armas por baixo do paletó ficando pronto para sacar as armas.
Tento escutar os barulhos do local e observo os vizinhos que talvez vejam os fundos procurando o melhor momento para abrir a porta. É comum que muitas portas tenham um sino para avisar que pessoas chegaram, portanto observo se esta é uma delas.

Testes:

Se alguém o estava observando, Chris não foi capaz de reparar. Tentou ser o mais discreto possível para alguém sorrateiro que estava tentando ouvir uma conversa atrás das paredes.
A conversa entre Samantha e Nelson podia ser facilmente ouvida, e o que era uma possível negociação de compra logo tomou proporções de discussão. O açougueiro era uma pessoa rude e destemperada, e tinha percebido que Samantha esteve no encalço dele nos últimos dias.

- Vamos, não tenho o dia todo para te atender. Me diga de uma vez o que quer.
- Eu quero carne de java-porco.
- Nunca oferecemos este tipo de carne. Você está me rodeando já tem algum tempo que eu sei. Você é daquelas mulheres que se acham valentona, que querem ser iguais aos homens, não é!?

Enquanto o tom da conversa “subia” Chris conseguiu uma oportunidade que julgou ideal para entrar. A porta como havia percebido não tinha sino, mas rangia como um porco sendo abatido.

Teste:

Chris Rail,

       Ainda bem que eles estão conversando na entrada há distração o suficiente. Observo o local de entrada e saco a arma, não serei rendido por uma pessoa com uma faca na mão. Um açougue deve estar cheio de facas.
       O cheiro de carne está presente no ar, além do mais de outras partes dos animais. Gosto muito de carne como comida, no entanto a carne fresca no açougue não me agrada.
       Atento para onde vou pisar ou nas coisas que possam estar penduradas, imagino que há uma passagem secreta como Samantha descreveu e a pergunta é onde.

Teste:

Não conseguiu ser sorrateiro como devia, mas graças à discussão acalorada, as atenções de Nelson estavam voltadas à Samantha. Ele adentrou os fundos e encontrou várias peças de carne parcialmente picadas e penduradas em ganchos, bem como alguns cutelos encima de uma mesa grande.

A porta que ligava até a parte da frente da loja estava entreaberta de modo que Samantha conseguiu ver de relance que Chris estava dentro. Precisava encontrar agora a suposta passagem que acreditavam estar na naquela área.

A discussão, no entanto, continuava a ficar mais agressiva:

- Quem você pensa que é para falar de mim, seu gordo imundo. Moramos na mesma cidade, obviamente e infelizmente já nos esbarramos em outros lugares.

- Eu não sou estupido. O que você quer, diga logo. Quer minha piroca, sua magricela? Por que você não vem aqui pra eu poder dar o que você quer?

- Seu monte de esterco... – e os insultos tomaram conta. Chris teria que ser rápido ou a situação poderia sair de controle.

Off:

Chris Rail,

       Tinha que agir rápido, aparentemente estava sozinho ali e não haveria problema imediato. Observava as dimensões da casa e traçava as linhas das paredes externas, a entrada estaria na parte interna, talvez uma parede falsa. Porém talvez algum móvel ou tábua solta seja a passagem no chão. Ando pelo espaço procurando tábuas moles ou diferenças no piso enquanto chego perto das paredes internas para ver se há portas escondidas.
       Penso em mover algum móvel do lugar, desde que seja leve o suficiente. Mover algo barulhento não era a hora.

Investigação:

Mesmo com a pressa que exigia a situação, conseguiu procurar e encontrar uma passagem falsa em uma das paredes de madeira atrás da mesa. Se agachando ou deslizando sobre a mesa entrava em um estreito patamar sem janelas que dava para uma íngreme escada de madeira.

Desceu tomando cuidado para não fazer barulho e fechando o caminho por onde veio. O ambiente só não estava completamente escuro pois entrava pouca luz por entre as frestas de madeira. No final da escada, no entanto, as paredes se tornavam de pedra e alguma luz seria necessária par continuar.

Ainda que fosse no escuro, conseguiria chegar ao final da escada se deparando com outra porta que parecia estar destrancada. Um cheiro horrível, úmido e sufocante parecia vir daquele ambiente subterrâneo.

Chris Rail,

       Esse cheiro deve ser carne podre ou velha, isso deve estar nojento (será que meu conhecimento comum distingue o cheiro com mais informações?). No entanto se ele desce até aqui, deve haver uma fonte de luz em algum lugar, como não havia lá em cima, deve estar aqui perto.
       Com a arma em punho, procuro pela esperada fonte de luz. Não penso em abrir a porta de forma alguma sem luz. Espero que ele tenha uma fonte de luz, porém eu tenho uma caixa de fósforos em minha mochila. Se tiver que acender um fósforo vai ser pra queimar alguma coisa lá, nem que seja a porta ou um degrau da escada.

Teste: conhecimento comum:

Não encontrou nenhum interruptor antes da porta. Foi necessário queimar os dedos com os fósforos, e com a pouca luz que produziam foi possível observar a porta de madeira enegrecida que estava encostada e não trancada.

Que o cheiro era de carne podre, isso Chris já sabia, porém aquele cheiro em particular remeteu a um momento de sua vida onde teve “contato” com vários corpos humanos e de animais, como o de um campo de batalha.

Enquanto se decidia do que fazer, ouviu movimento e resmungos de Nelson. Aparentemente ele foi para a sala dos fundos por onde Rail entrou, e pior, Chris ouviu a mesa que dava para esta passagem secreta ser arrastada.

Restava entrar por aquela porta ou se virar e enfrentar Roy Nelson.

Chris Rail,

       Se Nelson entrar pela passagem secreta terei que enfrentá-lo de qualquer maneira. Então por que não agora? Pular no desconhecido nunca parece uma boa ideia.
Saco a arma, aguardo ele abrir a passagem para apontar a pistola e fazer sinal de silêncio com a mão esquerda para então mandar ele deitar no chão. Agora veremos se ele cumprirá com sua parte.

O coração começar a bater com muita força. Chris havia experimentado várias vezes essa sensação nos últimos dias, e aquele momento que precedia um possível combate jogou sua adrenalina nas alturas.

Aproveitou os momentos antes do homem abrir a porta para mirar, até que a mesa terminou de ser empurrada e a porta secreta aberta. Tinha o corpulento homem na mira, que apesar da escuridão parecia enxergar Rail no fim das escadas. O rosto do homem se contorceu assustadoramente de ódio, e ele esticou a mão para pegar uma das facas que estava encima da mesa.

- Temos um rato aqui? – a voz dele parecia estranhamente gutural e sombria. – eu odeio ratos. – e parecia que os movimentos ou pedidos de Chris foram ignorados.

Off:

Chris Rail,

       Droga, eu queria ele vivo para responder algumas perguntas. No entanto nestas condições preciso ficar vivo e torcer para ele ficar também. Puxo o gatilho três vezes tentando acertar o braço direito, o braço esquerdo e a perna esquerda.

Disparos: