On-Game: Ela vem pela montanha, Ela vem... (Chris Rail)

Chris Rail,

-- Diga-me seu nome. A mulher é linda, mas como foi que cai no chão? Será que me machuquei? Devo estar sujo por conta do pó da rocha fantasma e agora da terra na frente da casa. Será que caí na lama? Dou uma conferida para ver se estou machucado.

OFF:

- Me chamo Agnes Waterhouse. Você esta bem, agora venha. – E ela o guiou até dentro da cabana que se mostrou bem maior por dentro. Talvez estivesse enganado e a cabana fosse grande... o fato é que os sentidos de Chris estavam deturpados, mas tudo parecia surpreendentemente delicioso.

Oque se sucedeu não ficou bem gravado na mente do homem. Ele lembra de flashes da mulher nua e dos dois transando. O prazer parecia ter sido imenso. Após o ato, a cabana não parecia mais tão grande, nem bem iluminada, nem bem cheirosa. A noite havia chegado e quando reparou, a bela mulher estava nua de costas para ele em um canto da cabana, mas ela já não parecia tão bela. Ela parecia agora uma velha decrepita, com unhas arranhando as parede e palavras indecifráveis sendo balbuciadas.

A porta da cabana estava aberta atrás de Rail, e ao lado dele em uma mesa velha e suja ele viu um pequeno vaso com uma planta que ele acreditou ser a Malva da Pradaria.

Testes:

Chris Rail,

        Alguma coisa do lado de fora da casa fez com que eu tivesse alguma alucinação?

Teste:

Alguma coisa havia mexido com a cabeça dele, e não sabia exatamente o que. Nunca antes se sentiu daquela maneira... como que se tivesse usado uma droga alucinógena poderosa. O fato é que agora Chris via tudo com clareza e a mente limpa. Os flashes das cenas anteriores lhe vinham na cabeça, mas talvez não passassem de alucinações. Não saberia dizer o que aconteceu de verdade, mas não tinha medo, e como em um piscar de olhos a velha não estava mais nua no canto do casebre, mas vestida e sentada em uma cadeira de balanço dentro da cabana observando-o.

- Chris Rail, mecânico de ferrovias, percebo que sua mente esta bastante confusa. Parece que seus olhos viram na montanha algo que não deveria ser visto por olhos humanos, e eu lhe digo que o pior esta por vir. Eu tenho respostas para algumas de suas perguntas, mas a partir de agora cada segundo é valioso, pois os Manitous estão atentos a você e enviaram o Ghouleh para consumir seu corpo. Porém, se você correr até seu cavalo neste instante, conseguira chegar até a cidade são e salvo.

O cavalo se agitava novamente lá fora e uma ventania parecia se iniciar. Não sabia exatamente quanto tempo havia se passado, mas a noite havia chegado. Toda aquela situação era bastante bizarra, amedrontadora e uma sensação de urgência exalava no momento posterior a fala a velha.

A porta da cabana estava aberta, e o vaso com a Malva encima da mesa ao lado de Chris, bem como um pequeno valor em dinheiro, provavelmente o preço exigido pela planta.

Chris Rail,

       O som das palavras entrava em meus ouvidos e a realidade ia se formando. A senhora fala a verdade, seja lá o que for Manitous ou Ghouleh não gosto das palavras "consumir seu corpo".
       Quando ela fala "se você correr até seu cavalo neste instante" eu me levanto e pego minhas coisas (em especial a Malva da pradaria) tão rápido quanto ela fala "conseguira chegar até a cidade são e salvo". Em minha corrida até o cavalo digo:
       -- Obrigado. Obrigado. Obrigado.
       Vejo como esta o cavalo, coloco minhas coisas na bolsa, solto o animal e monto. Sigo bem rápido em direção à cidade. Verifico se estou com minhas armas, meu dinheiro e o colar indígena. O medo é grande, talvez precise trocar a cueca desta vez.
       Enquanto cavalgo para cidade penso nas coisas que preciso fazer. Descobrir as horas era importante então verifico meu relógio, talvez passar no hotel seja a melhor coisa a fazer. Vou pedir um bule de água para fazer a infusão e vou tomar um banho.
       --Grande Pai do Céu, me faça forte! Linda Mãe Terra, me dê sustentação! Espirito do Leste, me envie sua sabedoria! Espirito do Sul, que eu possa sempre trilhar o caminho do coração! Espirito do Oeste, que eu esteja sempre pronto para a longa viagem! Espirito do Norte, que seus ventos possam sempre limpar a minha alma! Me protejam e me livrem de todo o mal! Repito isso mais algumas vezes para memorizar no caminho para o hotel. Chegando no hotel vou colocar o cavalo perto da água, tirar o coldre + armas e coloco na mochila.

As palavras da velha gelaram a espinha do homem que saiu em disparada para cidade. O cavalo estava bastante inquieto quando foi desamarrado, e devido ao medo do que estava por vir, Chris acelerou demais o animal que derrapava e seguia quase sem controle nenhum batendo em galhos e saltando obstáculos pequenos. Estava lutando para ficar encima do animal quando um grande galho veio em sua direção.

Teste:

Chris Rail,

       Lá vem um galho e usando de todas as minhas habilidades de cavalgar, que são próximas de zero, penso em ser ágil para me desviar ou abraçar o galho que está em meu caminho. Isso deve ser uma obra do Manitus, a mesma palavra usada pela velha estava na carta do Xamã. O que será o Manitus? Ela também disse que o Ghouleh consumiria meu corpo e não gosto nada disto.
       O medo pelo menos estava consumindo minhas preocupações neste momento. Medo de cair do cavalo.

Teste de agilidade:

Se lhe faltava maestria no galope, lhe sobrava agilidade para se manter, ainda que de maneiras não convencionais, encima do cavalo.

Conforme o galho vinha em sua direção, seu corpo foi inclinando para trás de maneira épica, com o obstáculo passando a poucos centímetros de sua cabeça. Ele então recuperou sua postura, mas já não tinha os pés nos estribos nem as rédeas do cavalo. Agarrou no pito como pode e deixou o cavalo disparar na direção que bem entendeu.

Já havia chegado bem próximo da cidade, mas o cavalo não fazia menção de diminuir a velocidade, restava ao homem tentar controla-lo ou pular da sela.

Off:

Chris Rail,

       O galho passou, UFA! Porém o perigo não acabou. Pelo menos estou mais perto da cidade e mais longe do Manitus ou do Ghouleh. O medo parece que vai me consumir antes dessa coisa, no entanto estou bem e confiante já que eles estão longe. Bem que o cavalo poderia voltar pra onde eu o peguei.
       -- Ooooaaaa, para, ooooaaaa!
Uma coisa que a velha não falou é como poderei matar essa coisa, será que um tiro resolve o assunto como resolveu com Hamilton? Mas a coisa saiu e procurou outro hospedeiro.
-- Ooooaaaa, para, ooooaaaa!
Agora vai!

Dados:

Não conseguiu dominar o cavalo que parecia estar em um transe, cego de medo. Pegou suas coisas e procurou saltar em um momento oportuno, e o fez com maestria. O cavalo cruzou a estrada e continuou em disparada para o meio do mato. Com os últimos acontecimentos, Chris começou a acreditar que tinha o dom para aventuras, ou pelo menos para acrobacias e para o sobrenatural.

Com uma rápida olhada em seu relógio de bolso, constatou que eram 23:00 horas em ponto. A lua brilhava cheia em um céu parcialmente nublado, e ela parecia maior que o de costume. O vento farfalhava as árvores próximas, enquanto corujas e outros animais emitiam ruídos que complementavam a cena. Podia ver ao longe o primeiro poste de iluminação, e com uma corrida de 400 metros estaria dentro da área urbana da cidade.

O primeiro trem sairá daqui 30 minutos. Se pegaria ele ou não, não importava nesse exato momento, e então começou uma corrida, a princípio leve, até a área urbana da cidade.

Teste:

Chris Rail,

        Guardo o relógio, verifico minhas armas porém não paro de andar ou correr. Preciso pensar em fazer mais exercícios. Tomara que o cavalo volte para onde o peguei, eles geralmente voltam acho eu. Quem dera saber mais sobre cavalos.
        Ainda me movimentando na direção da cidade a noite não é convidativa, aqui não mais. Quando estiver em Dodge City poderei relaxar. A cada poucos passos olho para trás com medo de estar sendo seguido pelo Ghouleh ou pelo Manitus. Preciso tomar esse chá logo.
        Pra onde vou primeiro? Não importa, quando chegar na cidade e colocar alguns prédios entre o mato e eu, não estarei tranquilo.

Testes:

Enquanto se perguntava para onde devia ir, seguia com passos rápidos em direção a cidade. Os últimos acontecimentos foram surreais, mas parecia que não parava por ai. Por algum motivo alguma coisa estava atrás dele, e não tinha certeza do por que.

A aproximadamente 150 metros da cidade, Chris sente que alguém o estava observando, então redobra a atenção, observando constantemente os arredores. A sensação ficou cada vez mais forte até que pareceu que algo gritava atrás dele, ainda que o silencio pairasse no ar, e apesar de ter olhado várias e várias vezes para a estrada de onde vinha, uma figura humanoide surgiu plantada no meio da estrada encarando Chris, a aproximadamente 20 metros.

Sua espinha então gelou quando percebeu que o indivíduo tinha um aspecto deformado e monstruoso com unhas longas como garras e pele macilenta tal qual o de um cadáver de algumas semanas.

A criatura fitava Rail e seus olhos, mesmo distantes tinha um leve brilho bizarro e ameaçador, e aquele momento angustiante parecia uma eternidade. Tinha que decidir se atiraria ou apenas correria, pois a cidade não estava distante, e apesar do medo, tinha controle de suas ações.

Chris Rail,

       Essa coisa não estava ali antes... que aconteceu? Como se moveu tão rápido? Quero ver se desviará disto, puxo a arma, atiro 2 vezes na cabeça e grito se acertar ou errar o alvo.
       Preciso chegar na cidade, será que conseguirei?

Teste de tiro:

Som: