por Ninja Qui Jan 17, 2019 11:44 am
- Interior:
☾ O Farol ☽ Farol de Observação MQ Y45 Orla da Floresta Negra |
O Farol tem paredes de tijolos que se mantém solidas, apesar de ter sofrido um aparente dano acelerado tanto pelo tempo como pelo clima.
Farol de Observação MQ Y45
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O Farol tem paredes de tijolos que se mantém solidas, apesar de ter sofrido um aparente dano acelerado tanto pelo tempo como pelo clima.
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☾ Pastora Jerusa ☽ Pastora Jerusa Padre | Dias Atuais |
Flush...Flush...
Um som ritmado, porém relaxante, invade seus ouvidos.
Flush...Flush...
Era um som conhecido...o que era mesmo?
Flush...Pshthat!
E esse cheiro? Salgado? Já haviam se passado alguns minutos, antes de você perceber que seus olhos estavam fechados.
Lentamente, você abre os olhos, e um luz suave, de fonte natural, de dentro de um cómodo em situação suavemente precária. Você está deitada no chão. Na parede em sua frente uma escada de ferro está grudada na parede e leva até uma abertura no teto. Um pouco atrás de você há um alçapão. Além disso há uma janela da qual provêm a luz do interior. Há algumas manivelas e alguns canos que deixam vez ou outra escapar um jato de vapor. Fora isso, não há mais nada relevante ali.
- Padre
Cavaleiro Jedi
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Jerusa ouvia um som, um som estranho, que mesmo não reconhecendo, fazia com que a mulher relaxasse. Algo lhe dizia que seja lá o que fosse aquilo, ela conhecia. Há quanto tempo estava deitada? Era uma mãe, uma mulher de Deus e de casa, tinha obrigações a cumprir, seus olhos abriam-se enquanto ainda tentava identificar aquele estranho cheiro que não saía de seu nariz.
Percebendo seu estado, aos poucos vai tomando ciência do lugar onde está.
― Ai, misericórdia Jesus... ― O medo é evidente no seu tom de voz. A mulher começava a questionar se havia sido sequestrada ou algo do gênero, então tentava lembrar-se do que estava fazendo, porém não tinha sucesso. ― Ai, meu Cristo, será que alguém me drogou? SOCORRO!
Gritava tentando conseguir alguma ajuda. Seus olhos analisavam o quarto passando por cada uma das opções disponíveis ali, optava pela solução mais simples e óbvia. Com as pernas tremendo um pouco, levantava-se e decidia subir pela escada de ferro. A superfície era melhor do que qualquer outra coisa.
― Me protege, meu pai, eu sei que o senhor está comigo. Porque o senhor Deus é amigo dos justos!
Percebendo seu estado, aos poucos vai tomando ciência do lugar onde está.
― Ai, misericórdia Jesus... ― O medo é evidente no seu tom de voz. A mulher começava a questionar se havia sido sequestrada ou algo do gênero, então tentava lembrar-se do que estava fazendo, porém não tinha sucesso. ― Ai, meu Cristo, será que alguém me drogou? SOCORRO!
Gritava tentando conseguir alguma ajuda. Seus olhos analisavam o quarto passando por cada uma das opções disponíveis ali, optava pela solução mais simples e óbvia. Com as pernas tremendo um pouco, levantava-se e decidia subir pela escada de ferro. A superfície era melhor do que qualquer outra coisa.
― Me protege, meu pai, eu sei que o senhor está comigo. Porque o senhor Deus é amigo dos justos!
Ministério Vassoura de Deus = Varrendo o inimigo pra longe da sua vida.
— Ross
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☾ Pastora Jerusa ☽ Pastora Jerusa Padre | Dias Atuais |
O Barulho do salto de Jerusa no chão de madeira bruto ressou mais alto do que ela pensava que soaria. O "poc poc" do salto chegou até a escada de ferro, e ao começar a subir ela percebeu duas coisas: A primeira que definitivamente saltos não foram feitos para subir escadas(ela deixou isso bem mais fixado em sua mente quando seu pé falseou e ela quase caiu da escada.) Segundo que saias tambem não são lá muito recomendadas para escaladas.
Após alguns minutos de luta que pareceram uma eternidade, Jerusa chega ao topo da escada e se depara com um salão. As paredes eram grandes portas de vidro, o que permitia ela ver claramente o mar que se estendia a frente. No centro do salão havia uma especie de mesa circular de pedra, com um compartimento contendo uma grande lampada.
Você percebe que no lugar onde ficava a manivela do piso de baixo havia uma grande abertura. Você demora um pouco pra entender, mas entende que aquilo era um pequeno elevador que teria poupado você de subir pela escada, mas agora, você ja estava ali em cima, e isso nao importava muito.
Perto de uma das portas, a unica aberta alias, havia uma cadeira com uma bengala encostada, um jornal enrolado e uma luneta.
Fora isso, não havia mais ninguém ali.
- Padre
Cavaleiro Jedi - Mensagens : 205
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O barulho do salto de fato era incômodo e sem saber se havia sido sequestrada, fazer aquele tipo de som não era uma boa ideia, mas continuou mesmo assim, o estrago já estava feito.
A subida era difícil, em dado momento quase perdeu o equilíbrio e caiu, o suor escorria pela sua cabeça enquanto fazia cara de dor e fechava os olhos falando em voluma baixo sua oração.
― Cristo me dai forças.
Segundo, o desconforto causado pelas saias era outro problema, mas esse ela preferia ignorar, só agradecendo por principalmente não ter ninguém do lado de jeito a observando subir, não queria colaborar com o pecado e sabia como as pessoas eram hoje em dia. Depois de um tempo, finalmente conseguiu alcançar o topo do salão, aproveitava pra descansar e recuperar o fôlego enquanto observava com atenção tentando entender onde estava. Se aproximando das paredes, olhava com temor procurando o menor resquício de terra firma que pudesse encontrar.
― Isto é um navio? Ai meu Deus.
Então, observava com atenção e percebia que no lugar onde estava tinha um elevador, sentiu-se frustrada, com certeza xingaria palavrões se fosse uma pessoa do mundo, mas limitou-se apenas a:
― Dai-me graça Senhor, para que eu não murmure em vão.
Notando então os objetos que estavam perto da porta, aproximou-se intrigada, mas finalmente tinha ciência de onde estava, um navio.
― O que eu tô fazendo aqui, meu senhor?
O desespero começava a tomar conta aos poucos, então partia numa corrida na direção da primeira porta que viu. Precisava sair dali. Precisava entender o que estava acontecendo. Precisava ver seus filhos e retornar pra sua igreja. Gritava enquanto corria.
A subida era difícil, em dado momento quase perdeu o equilíbrio e caiu, o suor escorria pela sua cabeça enquanto fazia cara de dor e fechava os olhos falando em voluma baixo sua oração.
― Cristo me dai forças.
Segundo, o desconforto causado pelas saias era outro problema, mas esse ela preferia ignorar, só agradecendo por principalmente não ter ninguém do lado de jeito a observando subir, não queria colaborar com o pecado e sabia como as pessoas eram hoje em dia. Depois de um tempo, finalmente conseguiu alcançar o topo do salão, aproveitava pra descansar e recuperar o fôlego enquanto observava com atenção tentando entender onde estava. Se aproximando das paredes, olhava com temor procurando o menor resquício de terra firma que pudesse encontrar.
― Isto é um navio? Ai meu Deus.
Então, observava com atenção e percebia que no lugar onde estava tinha um elevador, sentiu-se frustrada, com certeza xingaria palavrões se fosse uma pessoa do mundo, mas limitou-se apenas a:
― Dai-me graça Senhor, para que eu não murmure em vão.
Notando então os objetos que estavam perto da porta, aproximou-se intrigada, mas finalmente tinha ciência de onde estava, um navio.
― O que eu tô fazendo aqui, meu senhor?
O desespero começava a tomar conta aos poucos, então partia numa corrida na direção da primeira porta que viu. Precisava sair dali. Precisava entender o que estava acontecendo. Precisava ver seus filhos e retornar pra sua igreja. Gritava enquanto corria.
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☾ Pastora Jerusa ☽ Pastora Jerusa Padre | Dias Atuais |
Desesperada para sair de onde se encontrava, Jerusa começa a correr pelo local. Tinha que sair dali. Correndo na direção da porta de vidro ela chega ao parapeito na janela.
Ela olha em volta e percebe que não...não era um navio. Era um gigantesco e solitário farol. Era tão alto que a altura lhe deu alguma vertigem. Ele ficava na ponta de um precipício, Abaixo havia algumas embarcações afundadas. Atrás dele se estendia uma grande floresta, porém ela pode notar um caminho que saia da porta e ia floresta adentro. Ao longe percebeu pequenas casas, como uma vila.
- Padre
Cavaleiro Jedi - Mensagens : 205
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Jerusa corria com seu desespero, a percepção de tamanho daquele lugar deveria lhe dizer que não estava em um navio, mas era mais impulsiva do que uma pensadora, dito isto, tamanha era a surpresa ao perceber que se encontrava em um farol. Ela olhava ao redor procurando por pessoas, mas o que havia acontecido pra ocasionar aquilo? Por que estava sozinha? Como havia ido parar ali? Tantas perguntas e nenhuma resposta, era desesperador.
Com a sensação de vertigem, sentia-se tonta. Levava a mão até a cabeça, mas não arredava o pé. Demorou um pouco até que finalmente notou a presença de uma vila nas proximidades.
- É pra lá que eu vou. - Dizia determinada a sair daquele inferno e então ainda se recuperando da tontura, seguia em direção ao local desconhecido.
Com a sensação de vertigem, sentia-se tonta. Levava a mão até a cabeça, mas não arredava o pé. Demorou um pouco até que finalmente notou a presença de uma vila nas proximidades.
- É pra lá que eu vou. - Dizia determinada a sair daquele inferno e então ainda se recuperando da tontura, seguia em direção ao local desconhecido.
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☾ Pastora Jerusa ☽ Pastora Jerusa NPC | Dias Atuais |
Jerusa caminha, por alguns minutos. Seu salto não havia sido feito para caminhar no mato e na terra, mas ela já havia subido muitos morros para pregar e descido muitas ladeiras para ir as vigílias, não seria uma dorzinha daquela que iria abatê-la.
Enquanto andava, volta e meia ela cantava um hino, ou então fazia uma oração por proteção. Algo dentro dela dizia que ela deveria seguir em frente e chegar na cidade o mais rápido possível.
Ela não estava tão distante assim, mas o fato é que quando começou a ver, os contornos da vila, já estava escurecendo.
Uma sensação estranha encobriu o corpo dela. Uma ferocidade absurda começou a dominá-la. Uma raiva selvagem, ancestral, incontrolável. Ela cai no chão, uma explosão de furia emerge de dentro dela. Ela olha pra suas mãos, elas estão ficando diferentes, maiores, unhas grandes crescem, pelos tambem brotam delas.
Ela tenta falar algo, mas apenas um rosnado emerge de sua boca, ela olha para a lua e então, automaticamente, ela uiva.
E parte em direção a vila, não mais Jerusa, mas uma Lobisomem.
