por Ninja Sex Jan 18, 2019 3:32 pm
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☾ MQ X71 ☽ Estação de Pesquisa MQ X71 Floresta Negra. |
A estação de pesquisa MQ X71 é uma das primeira estações construidas no local, suas pesquisa demandam um grande espaço aberto e por isso, uma grande cerca eletrificada rodeia o local.
Estação de Pesquisa MQ X71
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☾ Samantha Lacroix ☽ Samantha Lacroix Corsária | Era das Navegações |
O barulho estridente de uma arara faz Samantha despertar. Não era surpresa para ela, navegadora dos sete mares, que já havia visto uma infinidade de pássaros em uma infinidade de terras, um grito estridente de uma ave, isso não era nada demais.
O problema era aquela cerca. Uma cerca que independente de onde você olhasse, não havia fim. O problema em si não era a cerca, mas sim a forma que ela existia. Embora fosse algo que parecesse muito avançado, você parecia, no seu íntimo, achar aquela cerca normal. Isso era muito estranho, até mesmo para você.
Você ficou tanto tempo observando a cerca que só após alguns momentos você se dá conta de onde está. Era uma floresta temperada, com vários sons de animais, além daquele pássaro estridente, que insistia em continuar gritando.
Você percebe que está sentada no chão, encostada no tronco de uma árvore. Seus pertences estão ao seu lado, sua pistola e sua cimitarra estão na sua cintura.
Você não ouve barulho de água ou de mar, o que significa que você está muito longe de qualquer mar, praia ou oceano.
Alem dos animais, não parece ter a presença de mais nenhuma pessoa por perto.
- PIay
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Havia acordado perto de uma árvore por causa daquela irritante arara. Maldito animal. Uma coisa que sempre me irritou nessas florestas eram aqueles barulhos de bichos por todos os lados. E o ambiente fechado. E a falta de mar. E da caneca de rum. E de alguém para atirar. Pensando bem, eu odiava florestas.
Mas por que estava ali? Não conseguia me concentrar, os gritos do bicho estavam me enlouquecendo. Me levantei, peguei meus pertences, conferi se tudo estava no lugar e comecei a procurar de onde vinha o som. Queria matar aquela ave insuportável para poder estar em paz com minhas ideias. Um tiro só bastaria e ainda ganhava um almoço.
A cerca? Não parecia nada mais que uma cerca, uma grande cerca, mas eu devia estar dentro de alguma fazenda. A bebedeira de ontem à noite estava cobrando o preço. Embora não lembrasse de ter bebido, nem estava com ressaca. Mas o mais importante primeiro.
Acabar. Com. A. Raça. Daquele. Maldito. Bicho.
Mas por que estava ali? Não conseguia me concentrar, os gritos do bicho estavam me enlouquecendo. Me levantei, peguei meus pertences, conferi se tudo estava no lugar e comecei a procurar de onde vinha o som. Queria matar aquela ave insuportável para poder estar em paz com minhas ideias. Um tiro só bastaria e ainda ganhava um almoço.
A cerca? Não parecia nada mais que uma cerca, uma grande cerca, mas eu devia estar dentro de alguma fazenda. A bebedeira de ontem à noite estava cobrando o preço. Embora não lembrasse de ter bebido, nem estava com ressaca. Mas o mais importante primeiro.
Acabar. Com. A. Raça. Daquele. Maldito. Bicho.
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☾ Samantha Lacroix ☽ Samantha Lacroix Corsária | Era das Navegações |
O barulho do pássaro irritava de tal forma Samantha que ela apenas consegui pensar em como matá-lo.
Tal sua sede de sangue que ela não prestou mais a atenção em nada. Carregou suas pistolas e partiu para o ataque. Quanto mais ela andava em direção ao bicho, mais parecia que ele se afastava dela, apenas para continuar gritando. Não foram poucas as vezes que ela ouviu um levantar de asas quando se aproximava o suficiente para dar um tiro.
Ave do inferno, parecia estar brincando com ela.
E a cerca ainda continuava.
Certa hora você pode perceber o pássaro voar, da árvore que ele estava para o outro lado da cerca, e ai começar a gritar ainda mais estridente que antes.
Ele realmente estava decidido a tira-la do sério.
- PIay
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Maldita arara. Começava a ficar realmente irritada por não achar aquele bicho, quando a danada voa para o outro lado da cerca. E ainda gritava. Só podia ser provocação. Era algo pessoal, tinha certeza.
Agora eu precisava atravessar a cerca, mas pelo tanto que tinha andado, não parecia ter fim. Embora ainda com o pássaro irritante na cabeça, aquela maldita cerca começava a me incomodar também. Ao menos tinha algumas opções.
Primeiro tentar escalá-la, já tinha feito algo parecido para arrumar as velas de um navio uma vez, não deveria ser tanto problema. Segundo poderia continuar andando até encontrar um portão, mas aí tanto o bicho iria sair impune quanto eu não estava lá muito afim de caminhar. Terceiro poderia ignorar tudo isso e... jamais. A ARARA TEM QUE MORRER.
Resolvo escalar a cerca, completamente segura de que conseguiria chegar lá em cima sem problemas. Lá usaria minha cimitarra para cortar os arames e tentar criar um vão para atravessar.
Mal perde por esperar, senhora arara maldita.
Agora eu precisava atravessar a cerca, mas pelo tanto que tinha andado, não parecia ter fim. Embora ainda com o pássaro irritante na cabeça, aquela maldita cerca começava a me incomodar também. Ao menos tinha algumas opções.
Primeiro tentar escalá-la, já tinha feito algo parecido para arrumar as velas de um navio uma vez, não deveria ser tanto problema. Segundo poderia continuar andando até encontrar um portão, mas aí tanto o bicho iria sair impune quanto eu não estava lá muito afim de caminhar. Terceiro poderia ignorar tudo isso e... jamais. A ARARA TEM QUE MORRER.
Resolvo escalar a cerca, completamente segura de que conseguiria chegar lá em cima sem problemas. Lá usaria minha cimitarra para cortar os arames e tentar criar um vão para atravessar.
Mal perde por esperar, senhora arara maldita.
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☾ Samantha Lacroix ☽ Samantha Lacroix Corsária | Era das Navegações |
Cega pelo ódio, Samantha avança pela cerca, ignorando o arame farpado da parte de cima e qualquer outra coisa que poderia influenciar na sua escalada. Cega pelo ódio Samantha se lançou na cerca. Cega pela alta voltagem, Samantha foi atirada no chão a alguns metros de distância. Meia zonza, ela finalmente e la pode escutar um certo zumbido que emanava das grades.
O passáro, como numa gargalhada ainda mais zuadenta, explode num grito ritmado e ainda mais irritante. Ele levanta um vôo rasante, começa a voar paralelo a cerca. Você percebeu que só conseguiria ultrapassar e pegar aquela cria do inferno, se achasse uma porta.
- PIay
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Ao ser atirada para longe por algum tipo de magia maligna, fiquei bastante zonza, mas suficientemente bem para escutar o maldito bicho rindo. RINDO! Que audácia.
- Mas o que diabos foi isso???
Desconhecia completamente o que havia me empurrado, mas sabia muito bem que não deveria tentar tocar naquilo de novo. Parecia algum tipo de... energia, força, algo que nunca tinha visto, não somente forte o suficiente para me jogar longe, como para afetar meus sentidos. Bruxaria, era a resposta.
E aí o pássaro voou para longe. Paralelo aquela cerca.
Por um momento um sentimento de desistência percorreu minha cabeça, talvez por ainda estar um pouco zonza, mas logo me recuperei e decidi que aquele animal não iria me zoar dessa maneira e ficar impune.
Comecei a andar rente a cera, mas obviamente sem nunca a tocar. Pensando melhor aquele lugar era estranho, não lembrava de estar ali na noite passada, ainda mais um lugar com uma cerca com magia envolvida. Algo parecia estar errado naquela situação, além é claro da arara maldita.
- Mas o que diabos foi isso???
Desconhecia completamente o que havia me empurrado, mas sabia muito bem que não deveria tentar tocar naquilo de novo. Parecia algum tipo de... energia, força, algo que nunca tinha visto, não somente forte o suficiente para me jogar longe, como para afetar meus sentidos. Bruxaria, era a resposta.
E aí o pássaro voou para longe. Paralelo aquela cerca.
Por um momento um sentimento de desistência percorreu minha cabeça, talvez por ainda estar um pouco zonza, mas logo me recuperei e decidi que aquele animal não iria me zoar dessa maneira e ficar impune.
Comecei a andar rente a cera, mas obviamente sem nunca a tocar. Pensando melhor aquele lugar era estranho, não lembrava de estar ali na noite passada, ainda mais um lugar com uma cerca com magia envolvida. Algo parecia estar errado naquela situação, além é claro da arara maldita.
- Ninja
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☾ Samantha Lacroix ☽ Samantha Lacroix Corsária | Era das Navegações |
Por minutos você anda, e anda e anda, o pássaro aparentemente havia ja sumido.
Finalmente você vê uma porta, a alguns metros:
- Porta.:
- Porta II:
Porém ela está trancada.
[/quote]
- PIay
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Depois de andar um bom tempo finalmente vejo algo diferente, uma porta, e a maldita está trancada. Pássaros irritantes, cercas mágicas, portas que não abrem, que lugar maldito eu estava!
Provavelmente se andasse mais ou não entraria mais nada, ou outra porta trancada, então teria que dar um jeito de tentar abri-la.
Não iria encostar naquilo, já havia tido minha lição, mas eu poderia atirar na fechadura. A porta parecia ser uma porta simples, se eu destruísse a fechadura possivelmente a abriria. Ou no mínimo chamaria a atenção de alguém que pudesse estar do outro lado. Se havia uma porta, talvez houvesse um guarda.
Com a pistola em mãos, mirei na fechadura e atirei, esperando que funcionasse.
Provavelmente se andasse mais ou não entraria mais nada, ou outra porta trancada, então teria que dar um jeito de tentar abri-la.
Não iria encostar naquilo, já havia tido minha lição, mas eu poderia atirar na fechadura. A porta parecia ser uma porta simples, se eu destruísse a fechadura possivelmente a abriria. Ou no mínimo chamaria a atenção de alguém que pudesse estar do outro lado. Se havia uma porta, talvez houvesse um guarda.
Com a pistola em mãos, mirei na fechadura e atirei, esperando que funcionasse.
- Ninja
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[quote="Ninja"]
Samantha dispara contra a fechadura, porém a bala bate na porta e ricocheteia, voltando em sua direção. Agilmente ela consegue desviar, no ultimo segundo. A bala segue reta e seguem em direção a árvore atrás de você. Um som metalico pode ser ouvido quando a árvore é atingida.
☾ Samantha Lacroix ☽ Samantha Lacroix Corsária | Era das Navegações |
Samantha dispara contra a fechadura, porém a bala bate na porta e ricocheteia, voltando em sua direção. Agilmente ela consegue desviar, no ultimo segundo. A bala segue reta e seguem em direção a árvore atrás de você. Um som metalico pode ser ouvido quando a árvore é atingida.
- PIay
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A fechadura se mostra mais resistente do que inicialmente esperava, não somente a pistola não tinha força para destruí-la, como ainda a bala ricocheteou na minha direção! Se meus reflexos não estivessem em dia poderia ter morrido. Atirar em seres vivos era tão mais fácil...
Passado o leve susto inicial percebo que a árvore atingida era de... metal? Nunca tinha visto uma árvore de metal na vida, mas tudo naquele lugar era estranho. Resolvo então investigar tal árvore, já que aparentemente a porta não me levaria a lugar nenhum, a não ser que estivesse destrancada, o que dou uma olhada antes de mais nada, indo de qualquer forma para a árvore para ver melhor do que era feita.
Folhas, possíveis frutos, tronco, além das outras ao redor, é claro. Aquele lugar não parecia querer me deixar sair, então teria que entender exatamente onde estava.
Passado o leve susto inicial percebo que a árvore atingida era de... metal? Nunca tinha visto uma árvore de metal na vida, mas tudo naquele lugar era estranho. Resolvo então investigar tal árvore, já que aparentemente a porta não me levaria a lugar nenhum, a não ser que estivesse destrancada, o que dou uma olhada antes de mais nada, indo de qualquer forma para a árvore para ver melhor do que era feita.
Folhas, possíveis frutos, tronco, além das outras ao redor, é claro. Aquele lugar não parecia querer me deixar sair, então teria que entender exatamente onde estava.
- Ninja
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☾ Samantha Lacroix ☽ Samantha Lacroix Corsária | Era das Navegações |
Ao examinar a estranha árvore, você nota que tanto o tronco de metal, como as folhas de mentira, eram muito bem feitos, parecendo muito reais, você nota que ela tem uma pretuberancia na frente, perto de onde o projetil acertou após ricochetear. Era bastante angular, e tinha uma cavidade, que se assemelhava com um puxador.
Dentro havia um botão vermelho, com fios que seguiam arvore adentro. Ao olhar melhor, você percebe que uma das "raizes" da arvore seguia pelo chão, e acabava por "sair" perto da parede, como um cano de metal que dava na caixa com o raio desenhado.
Era um trabalho tão bem feito que teria passado despercebido, se não fosse o acaso do ricocheteamento da bala.
Ao apertar o botão, você nota que o leve zumbido da grade cessa, e você ouve um "clack" vindo da porta. Aparentemente, a mesma havia se destrancado.
- PIay
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Que bizarro foi o que acabou de acontecer! Descobri todo um mecanismo que se conectava com a porta por total sorte. Talvez as coisas não estivessem tão mal assim. Não sabia exatamente o que era aquilo tudo, mas de uma coisa tinha certeza: a porta agora estava aberta. Sem demora me dirigi a mesma e com muito cuidado a abri. Não queria sofrer o mesmo choque de antes.
Porém atravessando a porta me passou algo pela cabeça: eu estava dentro ou fora do que a grade protegia? Se eu estava dentro, como diabos eu apareci ali? E se estava fora... eu realmente queria entrar num lugar tão bem protegido?
A dúvida pairou pela minha cabeça, até que resolvi ir adiante, não rente a cerca mais. Corria o risco de me perder naquela floresta, mas aparentemente continuar rente a cerca não iria levar a lugar nenhum, no máximo talvez a outra porta. Precisava saber onde estava, e somente se encontrasse algum prédio com pessoas conseguiria a resposta.
Se não achasse nenhuma trilha simplesmente seguiria em frente floresta a dentro.
Porém atravessando a porta me passou algo pela cabeça: eu estava dentro ou fora do que a grade protegia? Se eu estava dentro, como diabos eu apareci ali? E se estava fora... eu realmente queria entrar num lugar tão bem protegido?
A dúvida pairou pela minha cabeça, até que resolvi ir adiante, não rente a cerca mais. Corria o risco de me perder naquela floresta, mas aparentemente continuar rente a cerca não iria levar a lugar nenhum, no máximo talvez a outra porta. Precisava saber onde estava, e somente se encontrasse algum prédio com pessoas conseguiria a resposta.
Se não achasse nenhuma trilha simplesmente seguiria em frente floresta a dentro.
- Ninja
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Ninja escreveu:
Corsária | Era das Navegações
Caminhando a esmo, você finalmente acha uma pequena trilha, que leva floresta adentro. Seguindo-a por alguns minutos você chega até uma casa, muito estranha, no meio da floresta.
Ao longe você consegue ouvir o uivo de um lobo.
- PIay
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Seguir floresta a dentro poderia ter sido uma má ideia, mas felizmente a trilha encontrada me levou a uma cabana. Agora, porém, precisava pensar como agir. E rápido, pois aparentemente havia lobos também naquele maldito lugar.
Anunciar minha chegada talvez não fosse a melhor das ideias, afinal eu estava provavelmente invadindo. Restaria ver se realmente havia alguém ali, se tinha armas e se parecia amigável. Mas para isso precisava me aproximar primeiro.
Antes de tudo carrego minha pistola, ficando com ela em mãos caso precisasse, e então começo a andar devagar, tentando não fazer barulho até chegar na janela para espiar o que tinha dentro. Não tocaria em nada, nem na porta, nem nos vidros, nem nas paredes, não sabia se seria pega de novo pela bruxaria de antes. O importante agora era entender o que tudo isso significava.
Anunciar minha chegada talvez não fosse a melhor das ideias, afinal eu estava provavelmente invadindo. Restaria ver se realmente havia alguém ali, se tinha armas e se parecia amigável. Mas para isso precisava me aproximar primeiro.
Antes de tudo carrego minha pistola, ficando com ela em mãos caso precisasse, e então começo a andar devagar, tentando não fazer barulho até chegar na janela para espiar o que tinha dentro. Não tocaria em nada, nem na porta, nem nos vidros, nem nas paredes, não sabia se seria pega de novo pela bruxaria de antes. O importante agora era entender o que tudo isso significava.
- Ninja
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Você observa o local atentamente, na fachada da casa, escrita em letras garrafais, estava escrito: MQ X71. Pela janela você percebeu que não havia ninguem ali dentro, alias, parecia que ninguêm entrava alia muito tempo. O tempo estava passando, e novamente você ouve o uivo do lobo, dessa vez muito mais alto e muito mais perto.
- PIay
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Aquela instalação parecia abandonada. MQ X71. O que diabos eram essas letras e números? O nome daquilo? Um código? Não tinha muito tempo para pensar. Os malditos animais naquele lugar pareciam me perseguir. Primeiro a arara e agora um lobo. Poderia esperar e matá-lo com um tiro, mas era melhor não arriscar. Vai que ele fosse estranho também, que nem o resto desse local.
Primeiro verificaria a porta, provavelmente estaria trancada, mas precisava arriscar. Caso ela não abrisse, teria que quebrar uma das janelas. Já que não tinha ninguém por ali, não teria problema um pouquinho de barulho. Ao menos era o que esperava. Uma pedra, um tiro, qualquer coisa bastaria.
Se conseguisse entrar, vasculharia o lugar melhor: procuraria documentos, um mapa, alguma coisa que me desse detalhes de onde eu estava. Mas mais importante, de como sair dali. Ainda alerta caso alguma desse aparecesse de surpresa para me pegar. Nunca se pode confiar totalmente que um lugar está deserto, poderia muito bem ser uma armadilha.
Se as coisas não dessem certo, teria que esperar o lobo com a pistola numa mão e a cimitarra na outra. Não seria a primeira vez que enfrentaria um bicho selvagem. E com certeza não seria a última.
- Ninja
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☾ Samantha Lacroix ☽ Samantha Lacroix Corsária | Era das Navegações |
Diferente do que a pirata esperava, a porta está aberta, ainda com a chave do lado de dentro. Isso era muito estranho, mas o uivo lupino se aproximava mais...não havia tempo.
Dentro, uma bagunça sem fim, papeis pelo chão, cadeiras caidas, alguns aparelhos estranhos pendurados por fios. Uma bagunça maior do que você ja viu em qualquer convés.
A luz emanava de uma especie de lampada, so que não era a gás, era uma especie de pequena bola iluminada de vidro, que piscava e vez ou outra falhava.
Havia uma outra porta, nos fundos da casa que levava a outra sala.
Tinha um monte de documentos, papeis, algumas bolsas. Aparentemente as pessoas de la sairam correndo apressadas.
