Rua 85, NYC

Espaço para @Larissa Aprill organizar as informações do one-shot de 3 atos

Data: Março de 2019
Local: Nova York
Conceito: Suspense, ação
Jogadores: 2 a 3 players

Enredo: Uma família tradicional (mãe, pai e filho/a) se mudam para a rua 85 e irão interagir com seus vizinhos e presenciar um assassinato. A idéia do jogo é descobrir o assassino e o motivo.

Obs.: De preferência que o casal tenha uma faixa etária de 30- 35 anos é o filho ou filha tenha entre 14 e 18 anos.

Espero escrever bem essa história

Modelo de Ficha

Nome: --
Idade: --
Profissão: --
Personalidade: --
Rotina: Detalhar seu dia-a-dia.
Tempo Livre ou Hobbie: De preferência estipular quantas horas tem livre para ficar em casa ou para fazer alguma atividade.
Relação com sua família: Como pretende interagir com os outros players.
Relação com desconhecidos: Como pretende interagir com os NPCs.

Vaga reservada pro Padre

Nome: Kevin Smith
Idade: 17 anos
Profissão: Estudante
Personalidade: Sério, não gosta de conversar muito. Um tanto racional, não age se não tiver pelo menos 50% de chance que suas ações darão certo. Apesar de ser reservado, tem uma língua afiada e gosta de causar desconforto nos outros.
Rotina: Kevin normalmente acorda, toma um banho, se higieniza, toma café da manhã, vai pra escola e fica o dia inteiro chegando só perto das 18 horas, o tempo restante fica na internet se divertindo, estudante e etc. Isso vai mais ou menos até as 22h que é quando desliga seu computador para jantar e finalmente dormir.
Tempo Livre ou Hobbie: Tem geralmente 4 horas livres do seu dia onde prefere ficar apenas no computador, mas quando sente uma liberdade maior na sua rotina, gosta de ir até a praça da cidade com os amigos andar de skate.
Relação com sua família: É bem resolvido e tem uma relação sadia com os pais. Ambos se respeitam e tem uma relação sadia.
Relação com desconhecidos: É reservado, porém se ver a oportunidade de provocar e incomodar alguém, ele não vai perder a chance.

@"Larissa April", diga se gostaria de alterar algum detalhe.

Nome: Jason Smith
Idade: 40
Profissão: Contador autônomo
Personalidade: Reservada, discreta, objetiva, um tanto planejador.
Rotina: Há no geral 3 tipos de atividades:
a) busca por clientes, a atividade considerada mais difícil, mas por outro lado mais talvez a mais recompensadora. (60% do tempo)
07:00 Acorda e se arruma, toma café ouvindo as notícias da Bloomberg television;
08:00 Começa a revisão de dados pela internet no computador pessoal, e-mails, etc, mensagens para clientes, em fim trabalho;
09:30 abertura do mercado de capitais, a NYSE;
17:30 ou até atingir sua meta diária de resultados ocorre o final do expediente;
17:31 é hora do almoço/janta, então prepara a comida como um momento de relaxar;
18:30 começa o tempo livre, para algumas atividades de entretenimento ou interação com a família (quando bateu a meta ou estudos quando teve prejuízos);
22:00 é a hora de deitar
23:00 é hora de dormir.

b) Em caso de ter clientes (40% do tempo)
07:00 Acorda e se arruma, toma café ouvindo as notícias da Bloomberg television;
08:00 Vai até o local de trabalho ouvindo as notícias do dia, preferencialmente as financeiras;
09:00 Inicia os trabalhos de contabilidade;
13:00 Almoço;
14:00 Trabalho da tarde;
18:00 Retorna pra casa ouvindo as notícias do dia, preferencialmente as financeiras;
19:00 Prepara a janta e come;
20:00 Entretenimento ou interação com a família;
22:00 é a hora de deitar
23:00 é hora de dormir.

c) finais de semana ou feriados, podemos fazer passeios nestes dias, o que alteram os horários:
07:00 Acorda e se arruma, toma café ouvindo as notícias da Bloomberg television;
08:00 Entretenimento ou interação com a família;
13:00 Almoço;
14:00 Entretenimento ou interação com a família;
19:00 Prepara a janta e come;
20:00 Entretenimento ou interação com a família;
22:00 é a hora de deitar
23:00 é hora de dormir.

Tempo Livre ou Hobbie: Jogos de computador, RPG, mas também faz exercícios aeróbicos no período da noite 2x por semana quando tem tempo livre.
Relação com sua família: tenho uma relação sadia com filho e esposa, somos "aliados" e colaboramos uns com os outros.
Relação com desconhecidos: "Não aceite doces de estranhos", estranhos não são conhecidos e devem ser tratados como tal. Isso não significa que maltrato as pessoas, mas sou apenas reservado e espero conhecer as outras pessoas antes de deixa-las entrar em minha vida. Posso até ajudar as pessoas, mas da porta pra fora. Gosta de conversar com vizinhos nas áreas comuns e até fazer churrascos na área comum. Quando contata clientes novos, busca recomendações e até já rejeitou serviços quando não soube localizar quem era o cliente de forma que considera adequada.

Ótimo... Vou aguardar mais alguns dias e se não aparecer mais ninguém, iniciamos o one shot

Como não teve mais nenhuma pessoa interessada, amanhã depois do almoço eu início aqui

ok, no aguardo.

Um caminhão de mudança estacionou na guia da rua, a família Smith vinha com seu carro próprio logo em seguida. A compra do apartamento naquela rua residencial havia sido concluída na semana passada, com isso pai e filho se mudaram de uma cidade menor para residir em Nova York, assim Jason teria mais oportunidades de trabalho e achar novos clientes. O filho adolescente é mais reservado, por isso a mudança não estava sendo fácil para ele. Ainda mais devido a separação do casal, apesar de Kevin ter uma ótima relação com os pais, mas quando a mãe pediu o divórcio foi um choque.

A rua 85 tinha prédios de 2 a 4 andares, dos dois lados da rua, parecia ser uma área residencial pacata, apesar do fluxo constante de carros. Mas tinha uma ótima localização e a família estavam a poucas quadras do Central Park. A empresa contratada para a mudança ia descarregando as caixas e levando para a sala do apartamento. A família Smith tinham a posse do apartamento 101, a sala e cozinha eram bem amplas e as grandes janelas refletiam o sol e o movimento das pessoas e carros. Os quartos tinham vista para o lado oposto e dava para ver o fundo de uma escola.

O sol já estava se pondo, fazia horas que o caminhão da mudança tinha ido embora e agora pai e filho abriam as caixas e organizavam cada coisa em seu lugar. A campainha toca e quem fosse atender, veria uma mulher de uns 30 e poucos anos muito bonita e tinha um olhar acolhedor, a mulher sorria e carregava duas caixas de pizza, que estava cheirando muito bem. Só assim vocês percebem o quanto estão famintos.

- Oi muito prazer, eu me chamo Poli e vim lhes dar a boa vinda. Imaginei que vocês estejam com fome e essa pizzaria é ótima. Posso entrar?

Com a devida permissão, Poli entra e deixa as pizzas na bancada da cozinha. Ela vasculha a sala com olhar e faz comentários animados, elogiando a mobília. Então se aproxima da janela que não havia cortina era um detalhe que tinha passado despercebido até então, muito provavelmente a cortina havia se perdido na mudança.

-Poli: Nossa...consigo ver minha casa daqui - ela aponta para o prédio verde do outro lado da rua. Dava para ver uma sala com a Tv ligada, havia um jovem sentado no sofá e ele estava jogando videogame. - Aquele é meu filho Hylian, ele tem 13 anos, um amor de menino -  E viriam também uma parte da cozinha com uma mesa e quatro cadeiras.

Poli se ofereceu para ajudar a colocar a casa em ordem e nesse meio tempo perguntou sobre o motivo da mudança, sobre a nova rotina da família e sobre a falta da esposa/mãe. Não era uma conversa invasiva ou interesseira, Poli era uma pessoa muito agradável e a conversa fluía livremente. Nesse meio tempo também falou sobre a família dela, sobre o marido Aumar, que era um empresário de um time de basquete universitário, falou sobre o filho adolescente, sobre a rotina escolar e indicou vários lugares que o filho dela frequentava, até para ajudar Kevin a se ambientar com a nova cidade e também deu uma informação importante sobre o vizinho do mesmo andar, Bravos era um escritor de romance, ficava a maior parte do tempo trancado em casa, mas também costumava fazer serviços domésticos, uma espécie de faz tudo na vizinhança.

-Poli: Ele já fez alguns serviços elétricos em casa e sempre o indico. Nossa!!...olha a hora, preciso ir. Daqui a pouco meu marido chega e preciso começar a fazer a janta. Aliás vocês serão muito bem vindos em casa também, tenho certeza que vão se dar bem com meu marido e meu filho. Bom até mais….precisando de alguma coisa, sabem onde me encontrar.

Já tinha anoitecido e vocês podem ver Poli atravessando a rua em direção a casa, Hylian continuava jogando vídeo game e um pouco depois o marido estacionou o carro na calçada e entrou no apartamento.


Jason foi o primeiro a acordar, tomou o café enquanto assistia o noticiário na Tv, depois ele liga o notebook para checar seus e-mails, enquanto estava trabalhando sua atenção foi desviada para uma discussão que acontecia no meio da calçada. Poli e o marido estavam gesticulando muito, apesar de não ouvir o que diziam, ela estava chorando enquanto Aumar estava vermelho de raiva, então o homem sai e caminha com passos rápidos, em compensação limpa as lágrimas, olha ao redor e entra no prédio.

Kevin tinha ido dormir tarde pois ficou no computador até de madrugada, quando acordou a discussão já tinha acabado e seu pai tinha saído de casa, provavelmente tinha ido conhecer melhor a vizinhança ou se encontrar com algum cliente. Como ainda não tinha aula, a escola estava no processo de transferência, decidiu pegar o skate e ir até o Central Park. Enquanto praticava suas manobras, Kevin reconheceu Hylian de longe, ele estava com um grupo de garotos mais velhos, ele era o mais baixo e mirradinho, pelo horário deveria estar cabulando aula. Mas antes de poder tomar qualquer atitude, o grupo começou a caminhar com uma atitude suspeita e sumiram de vista.

Em algum momento do dia, Kevin vê Poli na rua andando de braços dados com um homem que claramente não era o marido, eles estavam a muitos metros a frente e entraram num carro. Mas ela parecia estar muito feliz.

O dia seguiu cada um dentro de sua rotina, a noite enquanto pai e filho jantavam, escutaram gritos e sons de alguém esmurrando e chutando a porta do vizinho. Se decidissem ver o que estava acontecendo, veriam Aumar, o marido de Poli bêbado e urrando de raiva.

Aumar: Abra a porta seu filho da puta!! Você acha que eu não sei que você está tendo um caso com a minha mulher….- Chutou novamente a porta - Vocês vão me pagar…. VOCÊS VÃO VER!!!!

O homem saiu aos tropeços pelo corredor, estava visivelmente alterado. Ao olhar pela janela, veriam a casa de Poli vazia e com todas as luzes apagadas.

Depois do ocorrido, caso tenha interação ou não, já era hora de dormir. E no meio da madrugada, vocês foram despertados pelo som do telefone, um número de telefone fixo, que já estava incluso no preço do apartamento. O telefone tocava incansavelmente e quando alguém fosse atender, reconheceria a voz da Poli.

-Poli: Socorro...por favor…. Ele vai me matar!! Estou tentando atravessar o parque….mas preciso de ajuda. - A ligação cai.

[SKIP CENE] Vou deixar essa parte livre para vocês decidirem o que fazer, mas em determinado momento, vão procurar a Poli no parque.

O corpo da mulher estava caído sobre a grama, ela estava deitada de barriga para cima, a blusa branca estava manchada de sangue e com diversas perfurações na região do abdômen, a barra da calça e os joelhos estavam sujos de lama, ela deve ter caído durante a fuga. Mas o rosto dela parecia estar em choque, os olhos arregalados demonstravam medo. Pai e filho lado a lado encaravam a mulher que viram pela primeira vez ontem, que foi gentil em ter levado a pizza e ajudado na mudança. Que ontem parecia estar tão feliz e radiante, agora estava aos seus pés morta.

Jason Smith,

       Que loucura, uma chamada assim no meio da noite era o pensamento que estava na cabeça de Jason Smith enquanto ligava para a Polícia, 911.
       -- Alô polícia, quero relatar um eventual crime em progresso.
       Relato o ocorrido, a chamada no meio da noite, a voz da vizinha, a parte em que diz "ele vai me matar!! Estou tetando atravessar o parque... mas preciso de ajuda." Informo meu endereço e digo que ela mora do outro lado da Rua e que iria ver o que estava acontecendo lá fora, usaria "descrevo minha roupa de frio que está perto da porta com uma touca vermelha".
       A chamada com a polícia é rápida mas também foi o tempo de me vestir, pode fazer frio em NYC a noite em qualquer época do ano.

       Ao sair de casa pego o telefone celular e tiro uma foto da casa de Poli em que apareça o número da casa. Creio que é possível dizer que ela não chegou e estou fazendo uma loucura ao sair na rua para procurar uma vizinha que nem conheço no meio da noite fugindo por sua vida. Porém a caminhada parece curta e também é elucidadora, com tantos vizinhos ela ligou pra mim, o mais recente... isso tem cara de armação, uma provável armadilha e eu terminaria numa banheira com gelo sem os rins.
       -- Kevin, vá por este lado da rua que eu vou do outro. Assim não somos um alvo fácil e teremos uma visão melhor. Atravesso a rua.
       Enquanto caminho apressadamente até o parque pela rota mais óbvia, menos de uma quadra, olho nos vãos ou entradas das casas que podem ser altas ou baixas e alguém poderia se esconder neles. Porém é algo rápido e sem grandes detalhes. Ao chegar no cruzamento, observo os carros e as pessoas que estão na rua, onde estaria a polícia?
       Atravesso a avenida e logo mais vejo uma pessoa no chão.

@Padre só pra chamar você para este post. É que o último foi dia 10.03 e eu particularmente me perco as vezes.

@Larissa Aprill depois que o Padre postar, pode apagar.