pra estrear esse espaço novo, vou postar algumas poesias, que escrevi anos atrás (tenham isso em mente ao ler, tá? Eu era só um garoto.)
A Donzela e o Dragão
Deitado na estrada em noite sombria
Lembrando as histórias vividas um dia
à luz das estrelas o bardo cantava
Esperando o sono que já não tardava
Ao som límpido de sua bela canção
contava a história de um antigo dragão
Que uma vila pacata aterrorizava
Exigindo tributos, e uma escrava
A jovem mais bela foi selecionada
E ao antigo Dragão foi ofertada
Tal era a beleza da jovem escrava
Que ouro e jóias sua face ofuscava
Mas hoje algo minava sua beleza
Pois a face da jovem transparecia tristeza
O sorriso que antes brilhava como ouro
Foi trocado hoje por lágrimas e choro
Tal era a tristeza da jovem Sophia
que sua beleza apagava e morria
E o Dragão, comovido, com o seu sofrer
Pois tal obra de arte não se devia perder
"Por que choras?", o Dragão perguntou
E Sophia: "Choro pois ferida estou"
"Ferida?" Enfureceu-se o Dragão
"Diz-me quem foi, e com a vida pagarão!"
"A ferida, senhor, é em meu coração
Pois a dor mais ardida é a dor da traição
Na vila cresci, bebi a água e comi o pão
E hoje fui vendida por meus próprios irmãos"
E o Dragão, sábio e preocupado
à jovem respondeu, aliviado
"Afasta tal dor de teu coração,
pois traída não foste por teus irmãos"
"Te deram à mim, em seu esplendor
não por traição, mas por amor
Eles te ofertaram, já conscientes
O ciúme que tenho de meus pertences"
"Sabiam que mal eu não te faria
pois a ti, como uma jóia, eu teria.
Dormiriam tranquilos, sem medo de nada
Sabendo que em segurança você estava"
A jovem então, mais uma vez chorou
E mais uma lágrima em seu rosto rolou
Mas dessa vez, sua beleza não definhava
Pois a alegria de seu sorriso, outra vez brilhava.
O bardo agora, já descansava
E a imagem da jovem seus sonhos embalava
E o bardo sonhava em seu coração
Um dia salvar a donzela do ciumento Dragão.
A Donzela e o Dragão
Deitado na estrada em noite sombria
Lembrando as histórias vividas um dia
à luz das estrelas o bardo cantava
Esperando o sono que já não tardava
Ao som límpido de sua bela canção
contava a história de um antigo dragão
Que uma vila pacata aterrorizava
Exigindo tributos, e uma escrava
A jovem mais bela foi selecionada
E ao antigo Dragão foi ofertada
Tal era a beleza da jovem escrava
Que ouro e jóias sua face ofuscava
Mas hoje algo minava sua beleza
Pois a face da jovem transparecia tristeza
O sorriso que antes brilhava como ouro
Foi trocado hoje por lágrimas e choro
Tal era a tristeza da jovem Sophia
que sua beleza apagava e morria
E o Dragão, comovido, com o seu sofrer
Pois tal obra de arte não se devia perder
"Por que choras?", o Dragão perguntou
E Sophia: "Choro pois ferida estou"
"Ferida?" Enfureceu-se o Dragão
"Diz-me quem foi, e com a vida pagarão!"
"A ferida, senhor, é em meu coração
Pois a dor mais ardida é a dor da traição
Na vila cresci, bebi a água e comi o pão
E hoje fui vendida por meus próprios irmãos"
E o Dragão, sábio e preocupado
à jovem respondeu, aliviado
"Afasta tal dor de teu coração,
pois traída não foste por teus irmãos"
"Te deram à mim, em seu esplendor
não por traição, mas por amor
Eles te ofertaram, já conscientes
O ciúme que tenho de meus pertences"
"Sabiam que mal eu não te faria
pois a ti, como uma jóia, eu teria.
Dormiriam tranquilos, sem medo de nada
Sabendo que em segurança você estava"
A jovem então, mais uma vez chorou
E mais uma lágrima em seu rosto rolou
Mas dessa vez, sua beleza não definhava
Pois a alegria de seu sorriso, outra vez brilhava.
O bardo agora, já descansava
E a imagem da jovem seus sonhos embalava
E o bardo sonhava em seu coração
Um dia salvar a donzela do ciumento Dragão.