um suspiro e a eternidade em suas mãos...
As Areias do Tempo
A bela mulher despertava, estava em uma cama de hospital, ainda conseguia sentir os efeitos do sedativo em seu corpo. Um turbilhão caótico se formava em seus pensamentos, com imagens do que pareciam ser memórias de outra vida e em outro tempo.
A imagem era vista de cima, como uma filmagem aérea. Se tratava de uma mulher nua, com a areia escorrendo por seu corpo, como se fossem feitas da mesma matéria, milenar e indestrutível. Conseguia ver ao longe uma pirâmide e entender os hieróglifos desenhados no umbral da entrada.
O que era isso? Não sabia dizer ainda, sua memória era uma tela em branco com apenas alguns pinceladas.
Mais uma memória, dessa vez de uma perspectiva em primeira pessoa. Em uma crise histérica era contida por médicos e enfermeiros, balbuciando frases inteligíveis para qualquer um que não pudesse entender a língua morta que não era pronunciava a mais de mil anos.
Uma voz sussurrava em sua mente um nome antigo, fazendo com que seu corpo revigorasse: "Nakhtneith"
Seu corpo estava revigorado, os olhos abertos, os braços estavam sem qualquer amarras, ao lado da cama vários buquês e caixas de bombons com bilhetes para Sophia Gaudard.
O que era isso? Não sabia dizer ainda, sua memória era uma tela em branco com apenas alguns pinceladas.
Mais uma memória, dessa vez de uma perspectiva em primeira pessoa. Em uma crise histérica era contida por médicos e enfermeiros, balbuciando frases inteligíveis para qualquer um que não pudesse entender a língua morta que não era pronunciava a mais de mil anos.
Uma voz sussurrava em sua mente um nome antigo, fazendo com que seu corpo revigorasse: "Nakhtneith"
Seu corpo estava revigorado, os olhos abertos, os braços estavam sem qualquer amarras, ao lado da cama vários buquês e caixas de bombons com bilhetes para Sophia Gaudard.