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    A Taverna Madeira Podre

    Nazamura
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    Mensagem por Nazamura Seg Ago 19, 2019 2:16 pm



    O Vilarejo de Lantara


    Localizado no entreposto das estradas que cruzam o território de Karin, o Vilarejo de Lantara tem sua principal fonte de renda a extração de madeira e o escoamento da produção em sua maioria enviado pelo rio Monte em canoas improvisadas. Tudo é muito simples e os aldeões são bastante receptivos a viajantes que aproveitam a parada para um refresco na Taverna Madeira Podre, já que Lantara fica ha 1 dia de viagem a cavalo das 4 cidades das quais se conecta. As casas e boa parte do pequeno comércio local são construídos em madeira.

    Lantara também hospeda o templo de Ilmater, o Deus da benevolência e sacrifício, seus sacerdotes são treinados a aliviar o sofrimento e reduzir o peso de suas angustias usando não apenas a medicina boticaria, mas também com poderosas magias de cura e de proteção. Sendo o único templo do vilarejo, é também o lar de Liana uma jovem e dedicada criança prodígio se destacando nos caminhos do herborismo e conhecida dos aldeões. Naquela manhã de sol do terceiro ciclo do calendário Lunar (verão) o condestado local Arimir havia solicitado que a garota se dirigisse a taverna, pois o taverneiro queria ter com ela, o numero de viajantes em trânsito aumentara significativamente essa época do ano.

    Nesse momento há uma aglomeração incomum de viajantes na Taverna debaixo do sol do meio dia que deixa o ar do vilarejo bastante quente e úmido por estar rodeado de florestas, Talvez ajam entre eles doentes ou sofredores precisando de seus talentos.

    Na Taverna Madeira Podre



    Depois de uma longa viagem na estrada, salvaguardando uma escolta contratada, trazendo uma caravana de trigo e ferro para a cidade para provavelmente trocar por madeira; Gin e seu grupo de três outras pessoas entram na Taverna Madeira Podre, sendo recebidos pelo aroma doce e defumado de faisão assado no espeto e hidromel importado das ilhas do leste de Dalmar. A taverneira se aproxima de você o conduz a uma mesa encostada ao lado da lareira, adornada com uma espada decorativa no manto superior. Você, como líder dos aventureiros puxa um saco de couro contendo 30 peças de ouro, oferece a taverneira Cinco delas. Três para a especialidade de hoje de hidromel e a refeição, Uma para obter informações sobre os fornecedores locais de armas, ferramentas, itens mágicos e poções de cura, e um para a taverneira por causa de sua bela figura.

    Ariela olha em volta para os frequentadores da taverna e captura a interpretação de todos. Três mineiros bêbados dançando ao som de dois ciganos perto da entrada, Enquanto Eron Toca uma cantiga cigana agitada em sua citarra, seu colega de viagem dançava de mesa em mesa com sua boina tipica colhendo gorjetas. No canto oposto à sua direita estão estudantes da Escola Arcanista de Stahlberg, tomando chá quente enquanto agravam a tarefa de escrever seus pergaminhos e ler os volumes com os quais viajaram. Sentados do outro lado da sala, à mesa, só estão os mercenários encapotados de obsidiana, debruçados e calados, ou aparecendo como tal, dois deles olhando rapidamente para os estudiosos à distância, e próximo a lareira, um meio-elfo que chegou de viagem e estava flertando com a taverneira. Mas a música quente e otimista do grupo de ciganos está mantendo todos calmos a ponto de não causar nenhum problema.

    O assunto do dia não podia ser diferente, todos os viajantes relatam, em conversas atravessadas sobre as estranhas fendas no céu e nevoas surgindo debaixo de seus pés que fazem pessoas desaparecerem, ou que acabam por trazer monstros de terras distantes que só são vistos a léguas de distancia para bem próximo de seus narizes.

    Tempo, Data e Clima


    15 de Abril de 100; Terça. Era o começo do Verão. Estava mais quente que o normal pra época, variando entre 19º C e 23º C entre a noite e o dia. Uma vento Moderado 25Km/h soprava naquele dia. No céu as luas Zantara em lua nova, Midget em minguante convexo.
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    Mensagem por Padre Seg Ago 19, 2019 7:59 pm


    Eron
    Trapaceiros não são tapeados


    Era mais um dia normal para Eron e sua trupe, não fazia mais do que dois minutos de que havia acordado, aberto os olhos e acordado ao lado de Jade. Sua linda noiva, de fato ela era linda, dona de um charme irresistível, seu jeito doce apenas a tornava mais preciosa dentro de um mundo tão podre como aquele, ela tinha tudo que qualquer um em busca de um casamento poderia querer, infelizmente, Eron não era todo mundo.

    Com uma feição levemente melancólica fazia carinho no cabelo da noiva que inconscientemente abria um sorriso, deus, realmente aquela mulher era linda, era uma pena que não se sentisse do jeito que era esperado. Dando um beijo na testa de Jade, levantava-se, vestia sua roupa padrão, uma calça de couro preta, botas de pano, uma camisa, seu manto adornado por penas de corvo e mais alguns utensílios que sempre considerava útil ter por perto. Antes que finalmente saísse, soltava Brígido, seu corvo de estimação, um presente dado por sua mãe, quando nasceu, aquele corvo era tão velho quanto Eron e seu mais fiel amigo.

    Assim que saía de sua tenda, notava que tudo parecia normal exceto pelo calor mais incômodo do que o normal. Aparentemente Brígido também percebia, visto o barulho que fazia logo que saia da barraca e pousava em seu ombro. Fazendo um breve carinho no corvo apenas para acalma-lo, percebia que o barulho atraía certas atenções indesejadas, como a de seu pai e a do futuro sogro que o encaravam de longe enquanto pareciam conversar sério.

    Aquele maldito casamento de novo, só pode ser. Quanta obsessão por parte deles, bizarro.

    Revirando os olhos, logo se dirigia até a cabana ao lado, abria um sorriso ao observar que lá estava a sua mãe.

    Estou indo, mama. Jade está dormindo ao lado, diga a ela para não me esperar hoje, como a apresentação de ontem foi um sucesso, volto após algumas luas..

    [Mama] ━ Meninos vão ser meninos, disso sei bem, mas tome cuidado, Eron. Eu avisarei Jade, mas você sabe que é diferente, caso algo aconteça. use algum de seus disfarces e volte para nós. Tome cuidado.

    Com um sorriso que esbanjava sua juventude e tendência para aventuras, saia da tenda com Brígido, corria na direção da trilha que levava até a aldeia. Assoviava o mais alto que conseguia, todos o observavam, inclusive seu pai com um olhar de reprovação, não demorava nem um minuto para que seu segundo melhor amigo além de Brígido, Tristan, aparecesse ao seu lado enquanto ambos corriam pelas trilhas despreocupados.

    [Tristan] ━ Você e a Jade nem casaram ainda e você tá está acordando mais tarde e esquecendo dos amigos, desse jeito eu vou ter que me opor a esta união, sir Eron.

    Ambos riam enquanto passavam por incontáveis árvores uma atrás da outra.

    O que eu posso dizer? Jade é o maior presente que a vida poderia me oferecer, eu apenas sou grato de ter alguém como ela ao meu lado.

    A frase saía com um tom melancólico, Brígido deixava o ombro de Eron e os acompanhava voando de perto, o tom de Eron era percebido por ambos. Tristan bem sabia da situação do amigo e de como ele se sentia verdadeiramente em relação a tudo que estava acontecendo. Tristan também se lembrava bem da vez que Eron se mostrou contra esses arranjos, tanto por ele, quanto por Jade, que provavelmente estava agindo daquele jeito submisso por conta de seu pai, que era um idiota, Eron saiu todo machucado, seu sogro havia feito um estrago, apenas com hipótese do cancelamento da união. Fato esse sabido apenas por Jade, o pai de Eron, Tristan e o pai de Jade.

    Sorrindo, tentava animar o amigo.

    [Tristan] ━ Sim, realmente você é━

    Apenas vamos no divertir enquanto é possível, afinal eu tenho que "crescer logo".

    Eron interrompia o amigo e então sorria amistosamente olhando para Tristan, que buscando não incomodar mais com o assunto, apenas assentia com a cabeça.

    ━ Ali na frente tem uma taverna, dizem que é a taverna perfeita para estrangeiros como a gente. Trouxe minha citarra? Vamos lá.

    Tristan assentia positivamente mais uma vez, esquecendo os últimos assuntos e finalmente chegando ao primeiro destino. Brígido voltava ao ombro de Eron enquanto adentravam o local amistoso e convidativo daquela cidade. Vendo algumas mesas livres próximo a entrada, já sabia o que faria. Pedindo duas canecas de rum, iniciava uma apresentação junto de Tristan. Sendo geralmente ele o que fazia o papel de dançarino sedutor enquanto se enfiava no meio das pessoas para executar os seus furtos, dessa vez deixava para o amigo brilhar enquanto curtia a melodia do som que fazia tentando escapar de todos os pensamentos que o assolavam.

    Sorria enquanto levantava da sua cadeira, continuava tocando com Brígido ainda em seu ombro. Não deixava de ouvir as conversas de alguns que estavam próximos, fendas no céu? Névoas no chão? Não havia presenciado ainda nada disso, mas viajar era algo que sabia bem, então definitivamente tinha sua atenção presa.

    Onde viu estas fendas, homem? Estou de passagem com a minha família e digo com certeza que não queremos encontrar empecilhos indesejados em nossas viagens.
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    Mensagem por Mellorienna Seg Ago 19, 2019 10:11 pm



    "Eu consegui..." - singrando vertiginosamente o céu azul sob o sol implacável, Ariela disparava em acelerada queda livre em direção à copa das árvores, cerca de 20 pés abaixo de sua posição - "... ah maldição!" - o manto negro drapejava furiosamente ao redor do corpo pequeno que caía, sem asas ou meios que pudessem deter o impacto iminente.

    Bastou que ela pensasse a respeito, e a máscara negra fechou-se sobre seu rosto, cobrindo-lhe completamente as feições. Não que houvesse alguém para ver, ali no meio do céu que a atirava impiedosamente contra a terra, mas medidas de proteção eram necessárias. Vinda de um campo de batalha, sentiu uma fisgada profunda na lateral do corpo quando arquejou para lançar mão de sua última reserva de magia: todas as outras a haviam trazido viva até ali, e agora, por menos ideal que fosse, aquela última cartada teria que bastar. Não podia se dar ao luxo de morrer ali. Não de maneira tão absurda.

    - Štít! - ao comando de sua voz, e diante de gestos rápidos de suas mãos espalmadas, plasmaram-se no ar três círculos dourados de símbolos cabalísticos, o primeiro cerca de 7 pés acima das copas verdes, seguido pelo segundo 4 pés abaixo e pelo terceiro, um brilho arcano em meio à folhagem escura.

    Ariela abraçou a si mesma, preparando-se para o impacto. No último segundo, viu ao sul o que parecia ser uma vila. E ruínas ao norte. Respirou fundo. E seu corpo pequeno chocou-se contra o escudo arcano, que estilhaçou sob seu peso como vidro. Mais um, e ela sentia as marcas da batalha abrirem-se com a fúria da gravidade que a puxava para a morte. As árvores chicoteavam toda sua figura quando o terceiro e último escudo partiu-se com o impacto, desacelerando a queda livre em que vinha de modo a permitir que sobrevivesse. Talvez.

    Estatelada no chão, ela gemeu e a máscara se abriu apenas pelo tempo necessário para que ela cuspisse um sangue claro e areado no solo da floresta. "... e lá se vai um dos meus pulmões" - ela se forçou a ficar de pé, sentindo tamanha dor que pensou que desmaiaria - "Não, eu não posso morrer aqui" - orientando-se pela sombra e pelos musgos, tomou o rumo sul. Tinha que chegar ao vilarejo e conseguir ajuda.

    A caminhada não foi nada fácil, apesar de curta. As árvores pareciam, bem, normais, mas a verdade é que não estava em condições de analisar muito a fundo o ambiente ao redor. Respirando pesadamente, e com dor excruciante, finalmente emergiu da linha das árvores, em um ponto que - ela ainda não sabia disso! - ficava diametralmente oposto àquele por onde Eron havia entrado na pequena cidade.

    Seus olhos esquadrinharam o local, em busca de um hospital, templo ou algo que o valha. A visão embaçava e ela não conseguiu identificar qualquer símbolo que a remetesse ao edifício que buscava. Mas notou movimento em uma construção próxima. Pelos sons que ouvia ao se aproximar, tratava-se de um local de entretenimento. Uma taverna.

    Entrou. Uma figura pequena, com seus 1.55m, completamente coberta por um enorme manto preto, o capuz profundo impossibilitando que sequer sua máscara fosse vislumbrada. Luvas e botas, nenhum centímetro de pele à mostra, nenhum único fio de cabelo. Mesmo com o calor do início do Verão. Ariela imaginava que sua indumentária talvez atraísse atenção, mas - em muitos lugares onde esteve - seria melhor que mostrar seu rosto.

    Incapaz de muito mais que se esgueirar até a mesa vaga mais próxima, a pequena figura encapuzada deixou-se cair sobre a cadeira simples de madeira. Aquela não era uma mesa particularmente bem localizada: quase aos pés dos rapazes que tocavam um instrumento de corda que ela jamais havia visto, muito próxima da mesa onde um grupo de homens de aparência rústica parecia negociar qualquer coisa (enquanto um deles jogava charme para uma moça que talvez trabalhasse ali), era na verdade uma mesa péssima. Mas, o que fazer? Pelo menos havia conseguido chegar até ali, com o resto de vida que lhe cabia.

    Estendendo a mão enluvada na direção da moça com quem o - agora ela percebia! - meio-elfo flertava, Ariela falou em um tom pouco acima do sussurro:

    - Gentil dama, u--- um fisicis--- fisicista... médico... clérigo... curand--- curandeiro... rápido! - manteve a mão estendida na direção da taverneira, mesmo sabendo que a voz que havia usado para mascarar sua voz verdadeira parecia ainda mais debilitada do que se sentia, se é que aquilo era possível.


    Ariela
    A Observadora de Astros


    ARCANA (MAGA)

    RAÇA ???

    (C) Ross

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    Mensagem por bcdomingues Ter Ago 20, 2019 5:45 am


    O sol ardia acima enquanto entravam na cidade. O calor não incomodava ao meio elfo, mas o mesmo sabia dos efeitos que esse aquecimento excessivo causava nos humanos puros. De fato o suor escorria pela maioria ali, inclusive do pessoal de sua caravana que reclamavam alto da falta de uma boa cerveja nas mãos nesse momento. Seus olhos varriam os arredores e além: um dos presentes dos elfos foi uma visão apurada, que permitia enxergar mais detalhes, mais longe e com mais consistência do que a maioria das outras raças (tirando, talvez, os elfos). Não que precisasse no momento, mas conseguia enxergar no escuro com a mesma qualidade. Além disso estava treinado e alerta. Sua visão combinada com a percepção lhe permitia quase nunca ser pego de surpresa. Quase.

    Tinham acabado de entrar na movimentada cidade, as rodas gastas da carroça fazendo um barulho característico que tanto incomodava Gin, mas que ninguém parecia ouvir. Novos cheiros começaram a chegar até seu nariz e o meio elfo foi identificando os cheiros com suas fontes ao mesmo tempo que já identificava as melhores rotas para fugas e brigas. Sorriu discretamente enquanto fazia isso.

    - Toda vez a mesma coisa. - Pensou consigo mesmo enquanto seus olhos, orelhas e nariz continuavam a trabalhar freneticamente. - Mas nunca se sabe quando essas informações serão úteis.

    Seus conhecimentos de mapas e cidades eram grandes justamente por essa necessidade de saber das rotas e dos segredos dos locais. Talvez conseguisse traçar rotas seguras tanto dentro da cidade quanto em todas as florestas, cavernas, morros e montanhas que visitava durante suas viagens. Mais importante era conseguir fazer isso sem que fosse detectado, o que, com certeza, evitava bastante briga. As estradas iam ficando mais perigosas a cada dia que passava.

    Motivo pelo qual ele e seus companheiros agora recebiam seu dinheiro pela escolta. Pesou o saco na mão, sabendo que o dinheiro estava todo ali só por um leve movimento e tintilar das moedas. Aquilo não era nada para os comerciantes, que lucrariam muitas vezes mais com o conteúdo daquela carroça. Não se importava muito com isso, mas era sempre interessante ver qual era a troca chefe dos locais pelo qual passava. Agradeceu aos empregadores brevemente, olhou para seus companheiros e inclinou sua cabeça na direção da Taverna, famosa por aqueles lados. Dali já conseguia sentir o cheiro que emanava do local.

    Caminhava tranquilamente, deixando que seus amigos passassem à frente. Era provável que não veria os mesmos por algum tempo, mas eram um bando confiável. Entrou atrás dos companheiros, saboreando o cheiro delicioso que entrava pelas narinas e analisando toda a Taverna à sua volta. Música boa, mulheres bonitas e bebida gelada. Nesse hora seu lado humano tomava um pouco mais de conta. Sua mão, no entanto, estava sempre próxima à adaga curva que mantinha do lado esquerdo do cinto. A espada longa estava paralela e ainda carregava um arco e uma aljava de flechas nas costas. Dentro da mochila ainda tinha mais algumas coisas, além de comida e água sempre estocados. Estava sempre preparado. Sentou-se onde foi indicado, sua mente trabalhando rapidamente.

    - Certo, mais uma cidade dentre tantas outras. Apesar de rodeado de pessoas, ainda me sinto deslocado, procurando por algo. Sei do que me pesa, disso não preciso refletir. - Ponderava, enquanto ia abrindo a sacolinha de couro para puxar o ouro. - Parece que estou buscando algo ou essa busca insaciável por informações é só um reflexo do que meu coração realmente deseja?.. Enigmas na escuridão. - Sacudiu-se mentalmente. Sabia como parecia aos olhos dos outros: capuz baixo, mãos juntas. Estava totalmente estranho naquele ambiente. Pediu que a taverneira se aproximasse com um aceno.

    - Boa tarde, somos aqui companheiros que chegaram agora de viagem. Será que poderia nos alimentar e matar nossa terrível sede? - Empurrou 3 moedas de ouro na direção dela. Esperou até que ela voltasse com os pedidos para continuar, com mais duas moedas de ouro em mãos. Seus amigos de viagem já estavam se empaturrando com o alimento trazido. - Já essa moeda aqui é para me fornecer algumas informações que preciso.. - Escorregou as duas moedas em sua direção. - ..e essa última é pelo incômodo de se juntar a mim para conversarmos sobre essas informações. - Olhava para os belos olhos da Taverneira, percebendo que havia, ali, um interesse. Caso fosse somente pelo ouro ou.. outra coisa.. somente o tempo revelaria.

    Enquanto conversavam foi observando todo o restante do pessoal da Taverna. Os músicos ali, com certeza, tinham talento. Porém sua movimentação indicavam um algo mais. Uma agilidade adquirida por espetáculos e dedos ágeis. Uma combinação perigosa. No entanto as vozes elevados falavam de outras coisas.. coisas estranhas. Névoas e fendas, rumores e monstros. Sua audição captava tudo e conseguia até concentrar-se no que queria, abafando os outros sons em volta, enquanto fumava uma velha erva do seu longo cachimbo, adornado por escritas élficas. Por sorte um dos músicos fez a pergunta que ansiava em perguntar para a Taverneira ao seu lado, que também lhe passava muitas informações da cidades. Informações, estas, que seriam muito úteis para alguma eventualidade. Foi quando a porta da taverna se abriu mais uma vez.

    Uma figura cambaleante entrou tropeçando, totalmente coberta por uma manta preta e baixa pelos padrões dos humanos que observou pela cidade. A figura foi até a Taverneira enquanto Gin se mexeu para trás, para as sombras. Tragou um pouco mais de seu cachimbo enquanto tentava identificar o que estava acontecendo. Aquilo, com certeza, não era normal por aquelas partes.


    - Gentil dama, u--- um fisicis--- fisicista... médico... clérigo... curand--- curandeiro... rápido!


    - Esse tipo de voz.. abafada, uma máscara talvez? - Pensou, enquanto olhava a cena se desenrolando à sua frente. - Estranho, não consigo identificar o sotaque. Nem mesmo consigo saber de que raça pertence. O que consigo ver, com certeza, é que está machucada. Essa voz debilitada já mostra muito. O que houve? Porque tantos pedidos por uma mesma pessoa de cura? Não deve ser daqui.. aliás, não parece ter nenhum conhecimento da cidade, já que veio direto para uma taverna dentre todos os lugares. De qualquer modo não parece ser meu problema.

    Gin se conhecia. Podia pensar dessa forma prática e de modo superficial, mas na realidade estava preocupado. Não gostava de ver sofrimento e sempre ajudava quando podia, mas isso não parecia o mais sábio a se fazer, principalmente por não conhecer tão bem a cidade. Além disso já havia se dado muito mal ao tentar ajudar onde não devia. Mesmo assim ofereceu socorro como podia.

    - Tenho um pouco de conhecimento de cura, porém não sou especialista em nada. No máximo consigo ajudar um pouco enquanto busca por mãos mais hábeis que as minhas para tal feitio. - Falou, olhando para a Taverneira. - Caso tenha um local, podemos mover essa pessoa até lá e farei o que puder. - Completou, sem se mexer. Aguardava o que aconteceria a seguir, mas caso a resposta fosse positiva então guardaria seus apetrechos e ajudaria com o que tinha proposto. Haviam ervas especiais coletados em suas viagens que poderia aquecer com água e que amenizaria a dor que aparentava sentir. Outras ervas que possuía ajudava a fechar ferimentos e outras a limpar venenos, cortes e sujeira de armas afim de evitar infecções.

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    Mensagem por 2Miaus Qua Ago 21, 2019 5:17 pm







    Liana


    Idade: 16 anos

    Personalidade:

    Gentil, alegre, prestativa e acolhedora



    Liana abriu os olhos ao perceber a claridade do dia, a manhã mal começara mas a menina já tinha tarefas para fazer. Após tomar um banho rápido e escovar os dentes e o cabelo, ela desceu para começar a preparar o café da manhã. Antes mesmo das anciãs levantarem, Liana já tinha colocado o pão sovado para assar e retirado o leite das vacas.


    Devia ser umas dez horas da manhã e o dia já estava bem quente. Liana já havia alimentando as vacas, as ovelhas e as galinhas, colocou vasilhas extra de água espalhado pelo sombra. Aquele calor poderia castigar os bichinhos.


    Quando retornou para o templo, recebeu o aviso do sacerdote que o taverneiro precisava de sua ajuda. Já que o verão daquele ano estava com a temperatura bem elevada os viajantes não acostumado com o clima estava só frente de desidratação e insolação.


    A  menina acatou as ordens, pegou sua cesta de vime e caminhou em direção a estufa, pegou ervas refrescantes para fazer poções, plantas com aloe vera para tratar queimaduras e algumas ervas para enjoo. Quando estava saindo da estufa um gato preto bloqueou seu caminho.


    - Bom dia Boris.


    O gato já devia ter uns 3 anos e desde filhote foi criado pela menina, sendo assim tinham um afeto especial. O felino bocejos e deu uma longa espreguiçada, alongando as costas. Depois pulou para uma prateleira e começou a miar.


    - Você quer que eu leve a Erva Santa-Maria?


    Essa planta tinha propriedades analgésicas, antioxidante e anti-inflamatória. Quando o gato ronronou em resposta a menina sorriu e o acariciou atrás da orelha.


    - Você está certo. Pode ter alguém ferido.


    Liana pegou algumas folhas dessa poderosa planta, algumas pomadas cicatrizantes e carvão ativado, no caso extremo de algum envenenamento. E fez um kit de primeiros socorros, com gazes, ataduras e um líquido escuro e viscoso, usado para desinfetar os ferimentos. Com a cesta cheia, a menina partiu para a cidade com o gato caminhando ao seu lado.


    O caminho não era longo, mas o sol castigava a jovem que teve que parar algumas vezes para descansar os braços devido ao peso e também para matar a sua sede e a do bichano.


    Ao chegar na taverna já passava do meio dia, como previu algumas pessoas estavam com as peles vermelhas devido a queimadura do sol. Mas a menina logo notou uma trilha de gotas de sangue que iam diretamente para uma mesa onde um jovem estava debruçada.


    - Minha nossa!!


    Liana não conseguia ver nada sobre a pessoa, já que ela usava luvas, capuz e máscara, pela estatura Liana deduziu ser uma criança ferida. Um grupo de pessoas ao redor tentando ajudar. Mas aquele lugar não era propício para o tratamento.


    - Preciso de um quarto, por favor...alguém consegue carrega-lo?


    Boris iria acompanhar o grupo até o quarto e ficaria sentado no parapeito da janela observando.

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    Mensagem por Nazamura Qua Ago 21, 2019 9:53 pm

    Cena 1: Da chegada dos aventureiros e da Boticaria



    Brigido parecia hipnotizado pela canção de seu mestre enquanto Tristan flertava um grupo de meninas, foi rápido, mas Eron conseguiu ver que a mão na cintura da moça deslizou uma pequena algibeira para junto dele no velho truque do "quase beijo"

    Eron escreveu:━ Onde viu estas fendas, homem? Estou de passagem com a minha família e digo com certeza que não queremos encontrar empecilhos indesejados em nossas viagens.

    - E quem não quer foraxteiro? ah, shente-se ai ... me pague uma bebida que eu she conto onde xem...   - dizia o descuidado e bêbado homem com sua algibeira facilmente alcançada, caso haja a distração certa - Então, as ruínas do arquimago ao norte sabe, já não xaum maix ruínas hahahaha... hick

    Bebado:




    Taverneira:
    - Obrigada - dizia ficando visivelmente corada após receber a gorjeta inesperada onde ela a coloca bem entre o fecho de seu espartilho de seu corpo e diz - Eu fiz 17 anos ontem, que tipo de informações você....

    Subitamente, alguém cambaleando irrompe na taverna, os diversos cortes pela queda nas arvores começaram a deixar um rastro de sangue que se não fosse atendida rapidamente poderia levar a entrar em estado de choque, a mão direita de Ariela começou a tremer sem parar e a elfa começou a ver o lugar turvando-se balançando fora do eixo. Gin já tinha visto esses sintomas (o balançar da mão direita) envenenamento...

    - por Illmater!! precisamos leva-la a miss Liana..

    Gin escreveu:- Tenho um pouco de conhecimento de cura, porém não sou especialista em nada. No máximo consigo ajudar um pouco enquanto busca por mãos mais hábeis que as minhas para tal feitio. - Falou, olhando para a Taverneira. - Caso tenha um local, podemos mover essa pessoa até lá e farei o que puder.

    - Tudo bem então vamos, olhe, miss Liana acabou de chegar aqui! - a taverneira pega Gin pelo braço e o conduz até o corpo caido da elfa




    Liana chega ate o local após a caminhada até a Taverna, seguindo o rastro carmesin ela vê a figura encapusada e ao lado da estranha figura a Taverneira Kery já estava lá junto com um meio-elfo viajante próximo a ela.

    Liana escreveu:- Preciso de um quarto, por favor...alguém consegue carrega-lo?
    - Aqui Miss Liana, eu posso dispor de um quarto e agua, o que mais vai precisar? Você leva ele? - disse para Gin



    Após o bambear de Ariela e com Gin a taverneira e Liana prestando os primeiros socorros, a rotina logo volta a sua normalidade uma vez que Eron conseguia conversar e tocar ao mesmo tempo sua citarra mantendo o clima enquanto Brigido continuava pousado em seu ombro.

    O Grande Faisão estava praticamente pronto e o Taverneiro anunciou que já era hora do banquete principal e que as taverneiras passariam anotando os pedidos.



    Cena 2:  No quarto da Taverna



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    No quarto Ariela começa a delirar de febre enquanto o envenenamento se espalha, o corte foi a altura do antebraço provavelmente ela se cortou nas folhas de cifadeira ao norte proximo das ruinas do arquimago, uma arvore que espele um veneno para se proteger dos insetos, o interessante é que essa folhagem fica na copa das arvores, a pelo menos 10 metros de altura do chão. A elfa tem dificuldade em manter o disfarce por muito mais tempo.

    Por mais especialista que Liana fosse, esse envenenamento é raro, seria preciso pegar uma amostra das folhas afim de triturar e preparar um antidoto, é possivel entretanto ministrar analgésicos para que ela consiga andar e agir, mas só por algum tempo.

    Mesmo sendo veterano em andar pela floresta Gin reparou ao chegar que não há muitas trilhas, pois os moradores em sua maioria são lenhadores que derrubam as arvores próximas e não costumam ir além das zonas desmatadas, tambem há muita folhagem no chão e a grama está especialmente alta essa época do ano em virtude do calor elevado e da humidade que favorece a vegetação (e tambem a caça dos predadores), uma aventura atrás de um antidoto para um desconhecido valeria o risco?
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    Mensagem por Mellorienna Qua Ago 21, 2019 10:53 pm



    No salão da taverna, falava-se em prenúncios de desastre. Névoas misteriosas poderiam ter várias explicações. Mas fendas no céu, não. Ariela havia acabado de chegar, mas a certeza dolorosa de que a Guerra a havia seguido até ali (ou se antecipado à sua aparição) pesou sobre seus ombros frágeis, acabando por levá-la ao chão. "Oras, agora sim eu devo fazer uma figura bastante ridícula..." - pessoas se acercaram dela, e a moça que parecia trabalhar no local diligenciou para que os pedidos de uma jovem recém chegada fossem providenciados - "Essa deve ser a Srta. Liana. Sem portentosos símbolos sagrados. Sem o cheiro característico do vestígio de tinta nas mãos" - Ariela foi erguida nos braços por alguém, a mente embotada conseguindo assimilar apenas uma informação por vez. Aquela era uma garota humana, tão humana quanto se lembra de os Humanos serem. E não era clériga.

    Teria sido bom conseguir um clérigo, porque - pela dor e tremores que sentia - sua situação estava realmente complicada. Ainda nos braços de alguém, observou a cesta de vime que a Srta. Liana carregava. "É como se ela tivesse vindo até aqui para trazer doces" - sacudiu levemente a cabeça sob o enorme capuz, tentando focar o raciocínio. Teve a impressão de que era carregada por um homem, e de que as pessoas se referiam a ela no masculino, porém não sabia o que fazer com aquelas informações. Lembrou-se dos rapazes dançando sobre as mesas, e apurou os ouvidos, percebendo que ainda discernia música sendo tocada no salão.

    - Pulm--- pulmão lesionado. Esquer--- - é, falar doía. Um bocado. Foi deitada sobre uma cama e percebeu o enrijecimento estranho dos músculos, em especial do antebraço direito. E sentia muito frio - Febre. - Ariela não era especialista. Mas havia visto demais para não saber o mínimo. Certamente havia sido envenenada. Mas como? Seria o ar daquele novo local venenoso para ela? Já havia passado por um ou dois lugares assim. Ou teria sido alguma outra coisa? Talvez anterior, ainda na batalha?

    Tomada de pensamentos que se moviam por sua mente como geleia, lentos e grudentos, a pequena figura encapuzada estendeu o braço direito para agarrar debilmente a mão da Srta. Liana, Não-Clériga. Nesse momento, percebeu o corte em seu antebraço, inchado, coberto por uma gosma violácea esverdeada, abrindo caminho através do tecido que agora se grudava ao ferimento de modo bem pouco higiênico.

    - Veneno... Árvore... Trinta pés de alt--- altura... Verd--- escur--- - morreria (e não era uma metáfora) mil vezes antes de saber o nome da maldita árvore, mas descreveu como podia. Finalmente conseguiu focar a visão em algo que não fosse a garota humana, deparando-se com os olhos amendoados do sujeito barbado que viu flertando com a taverneira - - Vocês têm m--- meio-elfos... - muitas vezes não havia elfos, nem meio-elfos, nem ninguém cuja espécie pudesse reconhecer - - Dr--- dragões? Vocês têm?

    Ariela puxou de dentro do manto um colar simples, uma tira de couro com uma plaquinha retangular de madeira pendurada. Olhando de perto, era possível ver que a plaquinha tinha a forma de uma pequeno livrinho.

    - Não posso morrer. Prec--- preciso encontrar... Filha Perdida... - puxando o colar até que a tira de couro se partisse, ela pressionou o livrinho no punho enluvado - - Porém, se eu mor--- se eu... Queimem em Fogo Vivo. Fogo de dragão ou v--- vulcão.

    Cansada do esforço de falar (cada hora com uma voz de tom, altura, e idade diferente), Ariela apenas se deixou ficar, imóvel, ainda totalmente coberta.

    Ariela
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    ARCANA (MAGA)

    RAÇA ???

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    Mensagem por Padre Qui Ago 22, 2019 6:56 am

    Eron.

    Naquele estado era difícil de recusar o clima convidativo daquele lugar, a música que Eron fazia era boa e ele sabia disso, de rabo de olho percebia também Tristan seguindo com seus esquemas, parar de tocar agora não era uma opção.

    Sua pergunta era prontamente respondida por um daqueles bêbados que se demonstrava convidativo a interação.

    É claro que pago. ━ Queria rir, ele estava tão bêbado que provavelmente não conseguiria se lembrar de nada, também não se lembraria da dívida de hoje, certamente. ━ Mas conte-me mais, o que sabe?

    Agora sim, abria um sorriso amistoso tentando se misturar entre aquele grupo, porém sempre atento aos arredores. Enquanto aguardava uma resposta mantinha seus olhos em Brígido, em seguida em Tristan e então finalmente em um espectro que adentrava o recinto claramente carente de socorro, se fosse em outra ocasião, com certeza se preocuparia, mas ao olhar de longe parecia que já haviam pessoas o suficientes preocupadas e bom, sendo realista, todos estavam em uma caverna, este tipo de coisa acontecia o tempo todo.

    Ignorando, focava em usar sua música para benefício próprio, seu objetivo principal? Usar sua música para deixar o homem mais solto e distraído, enquanto ouvia sua história, dançava ao redor do mesmo enquanto continuava tocando o seu instrumento procurando a melhor maneira de pegar sua algibeira.

    A medida que continuava, também não deixava de dar atenção a história que ouvia, vira e mexe respondia.

    Mas Dunadoro, meu grande amigo, saiu tão assustado que precisou correr pra cá? ━ O tom era amistoso, Eron não queria ser provocativo, seu objetivo principal não era a informação, mas sim a distração. ━ Isso é história pra boi dormir, num é não?
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    Mensagem por bcdomingues Qui Ago 22, 2019 5:37 pm

    A música corria pela Taverna, os clientes pouco se importando com a cena que acontecia em uma mesa próxima à lareira. Na penumbra, Gin observava a pessoa coberta com o manto e o pavor nervoso da taverneira. Por algum motivo o nervosismo dela deixava sua mente livre, os pensamentos vindo rapidamente enquanto reparava bem nos sintomas do estranho.

    Pelo que conseguia observar, a pessoa parecia estar em dor, se retraindo e sentindo pontadas específicas. Suas suspeitas se confirmaram quando viu o balançar da mão direita. Sabia exatamente o que era, o problema era a cura em si. Teria que ser feito rapidamente, mas não tinha as ervas com ele agora, que eram de uma particular árvore, na floresta ao lado da cidade. Foi nesse momento em que Liana chegou, somando sua experiência em ervas para a mesa. Não deu tempo de reparar muito bem na garota. Tiraria conclusões depois.


    taverneira escreveu:- Aqui Miss Liana, eu posso dispor de um quarto e agua, o que mais vai precisar? Você leva ele? - disse para Gin


    Não respondeu. Somente guardou seu cachimbo rapidamente e levantou a pessoa nos braços. Não era pesado. Aliás, pelo peso, poderia pensar que era uma mulher. Foi no caminho indicado pela taverneira. Deixou seus companheiros de viagem para trás. Tinha a sensação que não veria eles por muito tempo

    - Como que eu chego em uma taverna e já me enlaço em ajudar estranhos? - Pensava consigo mesmo enquanto ia a passos largos até o quarto. - Ao menos meus instintos dizem que posso confiar nessas pessoas e deve ser por isso que estou tão intento em ajudá-las. Devo confiar no meu coração, mesmo que minha cabeça não dê sentido para isso.

    Chegando ao quarto, abaixou a pessoa gentilmente na cama, já reparando no braço inchado da mesma. Era o veneno agindo, isso já era certeza


    - Veneno... Árvore... Trinta pés de alt--- altura... Verd--- escur---


    Ficou um pouco surpreso que a mente dessa pessoa em dor e febre pudesse chegar a essa conclusão correta. Talvez tivesse mais ali que o manto revelasse. Continuava em silêncio enquanto ia retirando algumas ervas de sua bolsa. Não podia fazer o veneno passar, mas tinha algumas ali que retardariam o efeito, principalmente a folha Dithalas, fruto das florestas élficas de onde tinha saído. Essa, ao menos, tinha certeza que a curandeira não teria acesso. Jogou algumas folhas dentro da água fervendo que a taverneira trouxe e ficou aguardando até que elas se desfizessem.


    - Vocês têm m--- meio-elfos... - muitas vezes não havia elfos, nem meio-elfos, nem ninguém cuja espécie pudesse reconhecer - - Dr--- dragões? Vocês têm?


    - Depois conversamos. - Falou finalmente, colocando um pouco de água de Dithalas em um pote de madeira e assoprando. - Fique quieta por um instante.

    Foi derramando um pouco de água por vez no ferimento por veneno, fazendo um pouco de vapor sair enquanto aplicava a água. Também falava palavras de proteções élficas, que sempre eram usadas ao aplicar essas ervas com água.

    Em élfico: - Que a água pura dos nossos ancestrais corra pelo corpo terreno dessa pessoa. Que o mal seja expurgado de seu corpo e que a graça dos Valar a abençoe.


    - Não posso morrer. Prec--- preciso encontrar... Filha Perdida... - puxando o colar até que a tira de couro se partisse, ela pressionou o livrinho no punho enluvado - - Porém, se eu mor--- se eu... Queimem em Fogo Vivo. Fogo de dragão ou v--- vulcão.


    Escutou com interesse e reparou bem no colar que mostrava no momento. O desenho do livrinho não era estranho para Gin.. só não conseguia se lembrar de onde.

    - Você não vai morrer. - Disse, sério. - Retardei um pouco o veneno do seu corpo por ora. Resista.

    Nesse momento virou-se para Liana e para a taverneira.

    - Sei da árvore que causou isso nela - Falou rapidamente, já empacotando suas coisas na mochila. - Senhorita Liana.. - Olhou nos olhos da garota. - .. você é a especialista nessa questão. Tudo que pude fazer aqui, eu fiz. Se for preciso podemos ir até a árvore em questão para colher amostras. - Agora ajeitava melhor o cinto, deixando suas espadas e adagas livres na cintura. - Porém é uma estrada sem trilhas pelo que reparei e a floresta está mais perigosa hoje em dia. Tem algo que possa fazer aqui ou devemos ir direto para a árvore? Provavelmente vou precisar de ajuda para cobrir mais terreno.

    Gin estava pronto para a ação. Poderia parecer surpreendente que o Ranger reservado do nada estivesse tão solícito para ajudar, mas não para o meio elfo em si. Para ele, agora que havia decidido ajudar, iria persistir nessa trilha até o final. Se fosse preciso fazer mais alguma coisa para a pessoa, indicado por Liana, então tentaria fazer o que mandasse.
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    Mensagem por Nazamura Seg Ago 26, 2019 4:52 pm



    Eron escreveu:━ Mas Dunadoro, meu grande amigo, saiu tão assustado que precisou correr pra cá? ━ O tom era amistoso, Eron não queria ser provocativo, seu objetivo principal não era a informação, mas sim a distração. ━ Isso é história pra boi dormir, num é não?

    - Antes fosse meu jovem, você não faz idéia com o que....

    Gin escreveu:- Porém é uma estrada sem trilhas pelo que reparei e a floresta está mais perigosa hoje em dia. Tem algo que possa fazer aqui ou devemos ir direto para a árvore? Provavelmente vou precisar de ajuda para cobrir mais terreno.

    antes que Liana pudesse terminar de analisar a elfa e dar seu diagnóstico ou responder ao ranger algo misterioso começa a acontecer.



    A Taverna Madeira Podre YZvG7EiZPbSg3TZGppuj_LorenzoMontezemolo3
    Um arrepio correu a espinha de todos Ariela, Gin, Eron e Liana, gritos de pânico são ouvidos ao longo do vilarejo, os animais se assustam e até mesmo o cigano tem dificuldades em continuar tocando, as névoas misticas estão circundando o vilarejo vindos da floresta, mais gritos e grunhidos com ranger de dentes e golpes de espadas dilacerando a carne humana podem ser escutados, a névoa mistica se aproxima da taverna, vinda pelo chão da porta, entrando pela janela do quarto da elfa, passando por entre as frestas da taverna.

    Os arcanistas que estavam estudando próximo a mesa do faisão ficam em pé e começam a recitar palavras mágicas juntando energia nas mãos, os guardas anões sacam seus machados e se preparam para o que vier

    - A NÉVOA MISTICA CHEGOU, SALVEM SUAS VIDAS - Grita o taverneiro
    - PAAAI... NÃÃÃÃOOOO! - Grita a Taverneira no exato momento que uma alabarda voa saindo da névoa atingindo o taverneiro pelas costas

    Quando a névoa se esvai, um grupo de Goblins aparecem gritando e empunhando suas armas, eles estão em toda a parte nos corredores, no quarto de Ariela e bem próximos a Eron na entrada da taverna
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    Goblins:
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    Mensagem por bcdomingues Ter Ago 27, 2019 7:48 pm


    --/--

    Já estava pensando em qual melhor rota teria que tomar para chegar até perto de seu destino da floresta na medida que ia falando seus planos para todos no quarto.

    - Terei que desviar da vegetação alta pois isso pode impedir o pessoal de avançar rapidamente. - Pensou, já traçando a rota em sua cabeça e já imaginando o que poderiam encontrar no caminho. - Dizem que coisas estranhas rondam as florestas das ruínas, mas as próprias ruínas podem nos oferecer alguma proteção em campo aberto. Não conheço tão bem as rotas e atalhos, não gosto disso.

    Enquanto aguardava a resposta, preparado e com seus equipamentos ajustados um arrepio começou a correr em sua espinha. Suas orelhas se agitaram, o que fez que Gin baixasse o capuz. Sua percepção lhe indicava que algo anormal tomava conta da cidade e da taverna, um novo mal rondava os reunidos no quarto. Quase por instinto dobrou os joelhos e abriu bem os olhos, fazendo com que suas habilidades élficas se misturassem com os reflexos humanos: uma combinação letal para qualquer inimigo.

    Eis que uma névoa estranha começava a se instalar no local, entrando pelas frestas das paredes e janelas lentamente, se espalhando pelo quarto de uma forma totalmente não natural. Gritos de combate eram ouvidos pelo vilarejo, acompanhado de sons de batalha: o trespassar de uma espada, uma flecha voando com maestria solta por mãos hábeis e calejadas. Suspiros de morte e medo. O vento cantava e trazia todas as informações que precisava

    Sacou sua adaga e sua espada longa da cintura, observando muito bem as garras sombrias da névoa tomando conta dos cantos. Já imaginou o pior, já que a fumaça estranha ficava em volta das pessoas do quarto e não no quarto inteiro, quase que de modo covarde. Gin deu dois passos para o lado, levantando suas armas e ficando livre para poder se movimentar. Seu semblante era sério, quase que com raiva. Porém estava calmo, sereno e totalmente atento para tudo a sua volta. Agora estavam todos mais ou menos reunidos em volta da cama, com o meio-elfo um pouco ao lado, com algum espaço.

    Era quase que esperasse o próximo acontecimento: três goblins saltaram de lugar nenhum, armas em punho. Seus pequenos olhos malvados fixados em todos ali. Sorrisos nos rostos de assassinos naturais e línguas para fora, saboreando o gosto de medo que agora era sentido por toda a cidade. Suas espadas curvas manchadas por sangue de outras vítimas e suas armaduras de couro revestido feitos de forma quase displicente por sobras de outros equipamentos mostravam seres sem misericórdia e nenhuma honra. No entanto eram, assim como sua raça inteira, covardes. Talvez não esperassem um guerreiro pronto para enfrentá-los e foram tomados por um momento de hesitação. Pois não conheciam Ginath, filho de dois mundos e Patrulheiro silencioso. Conheceriam agora.

    - Nai yarvaxëa rasselya taltuva ñotto-carinnar! (Que o sangue caia sobre a cabeça do inimigo - em élfico) - Gritou, se aproveitando do instante de pausa dos inimigos.

    Rapidamente arremessou sua adaga habilmente na criatura que estivesse mais próximo das mulheres reunidas na cama. Tinha aperfeiçoado esse lançamento de adaga por muitos anos e tinha certeza que poderia matar o primeiro goblin com essa rápida iniciativa. A lâmina élfica, facilmente, poderia penetrar na cabeça de qualquer inimigo que fosse e era justamente lá que tinha mirado.

    Rapidamente se virou para os outros dois inimigos. No mais próximo deu um golpe forte de espada com as duas mãos. O intuito era que esse golpe fosse bloqueado e que esse primeiro goblin fosse jogado para o lado, o que tiraria ele momentaneamente de combate. Giraria sobre si mesmo após esse primeiro golpe, já aplicando três golpes rápidos com sua espada no terceiro goblin: o primeiro e o segundo (se necessário) seria para desviar a lâmina do goblin para o lado oposto ao próprio giro de Gin. O terceiro golpe seria o derradeiro, cortando a garganta ou a cabeça desse inimigo fora.

    Caso desse certo se viraria, finalmente, para o segundo goblin, que já deveria estar perto do meio elfo após ser jogado para o lado momentaneamente. Dessa vez agiria em contra ataque, aguardando o primeiro golpe traiçoeiro da criatura. Desviaria esse golpe com sua lâmina, usando sua agilidade para já aplicar um golpe mortal em sequência. Se fosse preciso, trocaria mais golpes até que todos estivessem derrotados.

    No fim deu um pequeno suspiro, fazendo uma varredura rápida no quarto para ter certeza que não haviam mais inimigos. Após saber que as mulheres estavam bem, retirou sua adaga da cabeça do primeiro goblin com um puxão firme, fazendo um movimento de chicote para tirar um pouco de sangue da lâmina.

    - Vamos. - Disse simplesmente para as presentes. Saiu do quarto sem olhar se elas o acompanhavam.

    Depois disso desceu para a taverna, afim de ajudar todos de lá. Tinha ouvido os sons de combate lá de cima e ajudaria como pudesse.
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    Mensagem por Padre Qua Ago 28, 2019 3:20 am

    Eron.


    Eron ouvia a resposta de Dunadoro interromper a própria resposta na mesma medida que um arrepio percorria a sua espinha, no mesmo instante que sentia aquela sensação parava de tocar de súbito e olhava na direção da porta que se abria abruptamente trazendo consigo alguns incômodos goblins. Os gritos que ouvia fazia com que encarasse aqueles monstros em completo choque.

    Não é hora de permanecer inerte, droga.

    Utilizando seu instrumento, começava a tocar imediatamente uma melodia lenta com o objetivo de deixar todos aqueles recém chegados sonolentos, caso conseguisse atordoa-los, enviaria Brígido para distraí-los e um de cada vez, tentava passar uma rasteira e dar uma forte pisada no rosto. Não era um lutador, então tentaria utilizar o que podia para permanecer vivo.

    Essa pressão... Afeta até a minha capacidade. ━ Engolindo seco, continuava colocando os seus esforços em atordoa-los e trabalhar em conjunto com Brígido para sair vivo dali.

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    Mensagem por Nazamura Qua Ago 28, 2019 3:04 pm

    Dunadoro tenta se esconder embaixo da mesa desesperado dizendo palavras sem sentido no momento em que a cantiga de Eron funciona e os goblins caem sonolentos ao chão.
    Logo em seguida os arcanistas surpresos dizem:

    - Bom trabalho bardo, deixe eles com agente, vá lá em cima que tem mais gente precisando de ajuda - disse um dos arcanistas invocando chamas em uma das mãos - O cheiro aqui não vai ficar dos agradaveis

    - Nós vamos lá fora dar cobertura a entrada e mudar as pessoas de lugar - dizia um dos guardas anões

    Brigido permanecia ao ombro direito do cigano, olhando fixo para os goblins caídos ao chão como quem pensasse "será que ele vai me autorizar comer o olho daquele ali?"

    Quartos:

    O arremesso de adaga de Gin foi preciso acertando a cabeça do goblin que jorrara sangue esguichando enquanto caia para trás morto surpreendendo os outros dois goblins no momento que o meio-elfo empunha a espada com as duas mãos dando o momentum certo arremessando o segundo goblin em direção a mobília, espatifando-a, porem o giro foi mais forte do que pensava e naquele segundo Gin não teve a agilidade necessária para prever uma das laminas dos goblins empalando a jovem moça pelas costas que cai sem vida ao chão, a vida de Liana se esvai e o goblin grita empolgado

    Ariela sente-se recuperar um pouco da energia sob efeito dos analgésicos que a druida lhe ministrara anteriormente a ponto de ver a jovem garota cair ao chão e o meio-elfo matar 2 goblins, ainda está deitada e um pouco zonza

    sequência de golpes:
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    Mensagem por Padre Qui Ago 29, 2019 2:39 am

    Eron.

    No meio do embate, percebia de rabo de olho Dunadoro saindo de seu transe e se enfiando debaixo de uma mesa e então ali tinha a mais absoluta certeza, era daquilo que ele estava falando.

    Em seguida, também ficava surpreso em perceber que seus esforços surtiam efeito, arregalava os olhos apenas acenando positivamente com a cabeça ao ouvir o elogio dos outros remanescentes. Sem entender para o que estava se alistando, checava Brígido e então dava uma olhada para Tristan tentando ver se o amigo estava bem.

    Logo, levemente desnorteado seguia o caminho indicado sem saber o que encontraria, por dentro também sabia que sentia um pouco de medo.

    Brígido, fique comigo.

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    Mensagem por Mellorienna Qui Ago 29, 2019 11:04 pm









    ARIELA
    FICHA DA PERSONAGEM





    "Maceração de papoula... Escolha estranhamente familiar. É o que as Sabedorias de aldeia usariam na minha terra natal" - os cuidados da garota humana aliviaram a dor, e só então Ariela percebeu o que a incomodava no fundo da mente: o meio-elfo havia mencionado a graça dos Valar. Com a mente clareando agora que a dor recuava, ela virou-se na direção do sujeito - ela que era apenas uma figura sombria sobre a cama simples - e se perguntou como era possível que ele conhecesse aquele nome.

    Então o desastre abateu-se sobre todos.

    A névoa antinatural desenrolou-se pelo quarto, trazendo com ela a morte. Quando viu saltarem das brumas figuras que pareciam brócolis imensos, Ariela pensou que estava perdendo a razão. Ou aquele era um lugar com uma relação complicada com a comida. Porém, quando viu o sangue negro na lâmina desembainhada com maestria pelo meio-elfo, ela soube. "Goblins. Eu odeio goblins." - tentou se erguer da cama, sem sucesso, enquanto o jovem mantinha a ameaça afastada. Viu a Srta. Liana afastar-se do leito, indo em direção ao combate, mas - quando tentou chamar por ela -  já era tarde demais.

    Por trás da máscara negra escondida nas sombras do capuz, os olhos de Ariela se arregalaram ao ver a luz deixar os olhos da garotinha. Ainda tão menina. Quantos anos ela teria? Menos de vinte, isso era certo. Apenas um jovem brotinho, que nunca teria oportunidade de florescer.

    Com a mão estendida na direção do corpo que caía, Ariela viu sua fúria estender-se em direção ao Padrão e tocar a Trama. A tecitura era complexa, quase tão complexa quanto a que encontrava em casa, correndo em desvios e aclives imprevisíveis. Por hora. Mas... "Meio-elfos. Valar. Goblins. E o alto-élfico que ele recita é o mesmo do meu Povo". Só tinha certeza de que não havia voltado para casa porque a Trama, em que pese carregar semelhança suficiente para ser reconhecível, não se dobrava ao seu comando como era o esperado. Ela via o Padrão desenrolando-se vertiginosamente e sentia o toque de sua Deusa, mas não com a nitidez necessária a grandes feitos.

    Puxou um pequeno fio da estranha Trama e todo seu ser começou a vibrar com a confirmação: naquele lugar, era capaz de conjurar novamente. Havia passado por alguns lugares onde a Magia estava morta há tanto tempo que apenas com grande esforço conseguia extrair efeitos mínimos. Contudo, ali, a Magia vivia. "A Filha Perdida vive. E eu posso ter finalmente encontrado seu paradeiro!" - sons no andar de baixo indicavam que a luta corria solta, enquanto o goblin sobrevivente tinha a ousadia de comemorar a morte da criança curandeira.

    Como um fantasma, Ariela ergueu-se da cama, um vulto negro pairando sobre o estrado¹ enquanto estendia a mão esquerda na direção da cabeça do goblin falastrão. Um sussurro inaudível, abafado pela máscara, e então o rápido desespero de um goblin que sentia seu crânio perfurado por trás. Ambos os globos oculares da criatura vieram para a mão enluvada de Ariela, trazidos por dardos de energia mística² que arrancaram os olhos do goblin em sua rota final pelo crânio destruído. Um terceiro míssil mágico circulava pelo quarto, buscando por mais sangue inimigo, enquanto o corpo do assassino de Liana batia no pavimento de madeira.

    - A vingança é minha - esmagando os olhos do goblin, Ariela voltou-se para o meio-elfo, que já parecia determinado a descer as escadas, passando por ela com rapidez - Comigo. - segurando-o pelo braço, Ariela simplesmente deixou que atravessassem o assoalho, parando gentilmente sobre uma das mesas do andar térreo. Para os presentes, e talvez para o próprio meio-elfo, poderia parecer que tinham aparecido do nada ali. Mas não era bem assim. Entretanto, assim como era difícil para os Humanos explicar porque respiravam ar, e não água como os peixes, sendo aquela uma coisa tão natural que raramente se pensava a respeito, assim era Piscar para os Alto-Elfos. Porém, se sobrevivessem à luta, ela poderia explicar detalhadamente - pois costumava se debruçar sobre conhecimentos aos quais ninguém mais dava atenção.

    Já no térreo, tomou rápida ciência do estado da luta. Aquela parecia ser uma área de Tormenta. E guardava relação, igualmente, com áreas de Magia Selvagem. Ambos fenômenos que jamais coexistiram em um só lugar. A Trama não chegava a ser como a Trama das Sombras, que era um Antitrama, mas também não era familiar como deveria. Havia muitas coincidências, mas aquele era um lugar novo, diferente de tudo que havia experienciado antes. Como uma realidade alternativa. Mas, pelo menos estavam de volta ao térreo: só idiotas levavam a luta para andares elevados. Idiotas e criaturas aladas, claro.

    Percebeu que os goblins caídos eram aniquilados por jovens Arcanos, enquanto o possível autor da façanha se empenhava em não perder a concentração necessária para sustentar o efeito. Era um dos ciganos que havia visto ao entrar na tav--- "Ora ora... eles têm desses por aqui também?" - Ariela se perguntou se algum daqueles aprendizes de Mago teria percebido. Duvidava muito. Era preciso bem mais que alguns livros e algumas centenas de anos de experiência para reconhecer um daqueles.

    Talvez fosse seguro se desfazer da enorme capa com capuz, e da máscara, no fim das contas. Aquele era um lugar tão semelhante à sua casa que não haveria problemas reais em caminhar por aí com sua própria aparência. E capas eram perigosas. Só idiotas lutavam com um pedaço imenso de pano amarrado ao pescoço daquele jeito. Suspirou, retomando a concentração no combate. Primeiro, aniquilariam aquela onda de inimigos. Depois, tiraria a capa. E só aí faria perguntas.




    ¹ Mero efeito visual
    ² Mísseis Mágicos, magia de nível 1. Dispara três dardos de energia mística, teleguiados. Não precisa rolar pra acertar. Provocam dano direto. Regra da 5e.



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    Mensagem por bcdomingues Sex Ago 30, 2019 6:35 pm

    Achava que havia acabado com os inimigos rapidamente, porém sua desatenção custou caro. Um dos goblins ainda sobrevivera a sua investida. Percebia, pelo canto dos olhos, a garota da cama tentando levantar. Sobrou para a jovem taverneira tentar algo.. o que ela não devia ter feito. O meio elfo percebeu, tarde demais, o que aconteceria a seguir. Não conseguiu, sequer, dar um passo para prevenir os acontecimentos seguintes.

    - Não.. - Pensou consigo mesmo. Uma vida perdida por sua falta de capacidade.

    Deu dois passos em direção ao goblin quando viu que a pessoa na cama já tomava as devidas providências. Gin conseguia sentir a magia emanando dela e, em poucos segundos, o inimigo já não era mais nada. O meio-elfo já havia se ajoelhado ao lado da moça, fechando os olhos da mesma e fazendo uam breve oração élfica antes de se levantar. Nesse momento a pessoa misteriosa pegou no seu braço e, aparentemente do nada, apareceram no andar inferior.

    - O que.. - Foi seu único rápido pensamento. Deu uma breve olhada para a pessoa, muito curioso, antes de voltar suas atenções para o que estava acontecendo naquele momento, sua espada empunhada. Nos poucos instantes que teve para averiguar os acontecimentos, percebia os arcanistas tomando conta da situação e algumas pessoas se escondendo. O bardo que havia visto anteriormente também estava no meio do bolo.

    Se fosse preciso, Gin faria um perímetro em volta de si mesmo para anular qualquer ameaça próxima antes de ir matando qualquer criatura que sobrasse com rapidez. Dessa vez teria a certeza de acabar com a vida dos pequenos seres covardes afim de evitar qualquer outra morte desnecessária.
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    Mensagem por Padre Sáb Ago 31, 2019 5:57 pm

    Eron.

    Enquanto corria na direção da escada em busca de auxiliar o que parecia um massacre no andar superior, interrompia a própria corrida quando percebia que algo havia acontecido logo atrás de si, arregalando os olhos tinha o rosto iluminado pelo que parecia ser alguma espécie de magia, no meio do nada apareciam.

    Aqueles dois.

    Observava com intrigado e com certa admiração aquele fenômeno que claramente desconhecia, na mesma medida que observava que os responsáveis por aquilo eram aqueles seres tão distintos que havia reconhecido mais cedo.

    Sendo ótimo em interpretar feições, percebia que o homem parecia um tanto confuso em relação ao acontecido, aquilo definitivamente era obra daquela... Criatura.

    Com jogo de cintura, também olhava o rapaz diretamente nos olhos, apenas para ter a confirmação de que não havia mais ninguém no olhar de cima, para em seguida procurar um local seguro e de preferência perto de Tristan, para continuar suas cantigas e garantir que os goblins continuassem caídos.

    Chegaram em boa hora. ━ Dizia recepcionando os novos combatentes.

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    Mensagem por Nazamura Ter Set 03, 2019 1:46 pm

    A Taverna Madeira Podre Tavern_combat
    Dunadoro, o halfing peregrino, então sai de seu esconderijo debaixo da mesa e diz
    - Viram, é disso que eu tava falando, essas coisas estão "pululando" nas ruínas do arquimago e esses arcanistas sabem disso - Era visivel seu estado amedrontado mesmo empunhando uma adaga na mão para provar que poderia lutar

    Os jovens arcanistas - Um elfo e uma Humana - então notam que Ariela e Gin terminaram de volitar aparecendo próximos as escadarias da taverna, bem na hora que eles debochavam do halfling dizendo
    - Se aventurar em uma torre abandonada de artefatos mágicos atrás de tesouros para você revender pode muito bem ter disparado essa névoa jovem halfling
    - Minha nossa, magia antiga - dizia a humana referindo-se a elfa - Fascinante!

    Eron escaneava o lugar em busca de seu amigo Tristan, mas parece que ele havia saído junto com os outros quando o ataque começou. Recostado junto a porta, o cigano consegue observar bem a cena que se desenrola, a medida que os golpes de espadas e gritos vão parando. Já não há mais goblins até o momento, porém há muita bagunça, sangue e corpos espalhados pelo chão junto com mesas quebradas e armas espalhadas ao longo dos goblins queimados pelas magias dos arcanistas, o cheiro já não era bom.

    Em outro canto da taverna Gin nota que seus companheiros de viagem, os 3 que vieram com ele, também haviam morrido próximo aos tonéis de vinho crivados de flecha

    - Ah eu não disparei nuvem nenhuma, eu só acessei a biblioteca! eu levo vocês lá, eu sei o caminho - reclamava Dunadoro

    - Onde está a curandeira? eu a vi subindo as escadas, ela seria útil uma hora dessas ! - diz a Humana arcanista



    A Taverna Madeira Podre Tavern_combat2
    Porém os ouvidos aguçados de  Ariela e Gin notam mais um passo forte e um esmagar de ossos vindo da porta do taverneiro ao norte, a porta se espatifa com o corpo morto do dono da taverna destruindo a porta de modo brutal, como que arremessado por alguém grande portando uma espada de duas mãos enorme e uma armadura de batalha pesada, surge um Goblin campeão acompanhado de um goblin xamã que grunhe e levanta seu cajado arremessando os 2 arcanistas para próximos da escadaria parecendo muito as magias cinéticas de efeito. A situação ainda não acabou.

    O halfing então exita em arremessar sua adaga e fica sem ação, os arcanistas estão machucados e caidos, mas não estão mortos.

    A Taverna Madeira Podre Goblin_champion

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    Mensagem por Mellorienna Ter Set 03, 2019 10:40 pm









    ARIELA
    FICHA DA PERSONAGEM





    Tudo parecia encaminhado no andar térreo, até que a porta atrás do balcão escancarou-se com violência. "... ah merda" - o efeito da morfina rústica ainda corria pelo sistema nervoso de Ariela, impedindo que sentisse dor e garantindo clareza plena de raciocínio. Porém, um leve frio subia pela espinha da Arcana, denunciando que nem tudo eram flores: ainda estava envenenada, afinal.

    De sua posição elevada, de pé sobre o tampo da mesa, contemplou o campo de batalha que a taverna se tornou. O jovem músico e o rapaz meio-elfo, dois arcanistas e um halfling amedrontado e um tanto quanto escandaloso, segurando uma faca - que ele deveria tomar por adaga - como se aquilo pudesse salvá-lo da montanha de ódio que rugia na direção de todos. Um goblin champion, e o que parecia ser um shaman.

    - O pequeno é o alvo! - a voz de Ariela soou clara, acima do abafamento característico provocado pela máscara negra sob o profundo capuz. Tomando o pequeno pingente que trazia preso ao pescoço entre os dedos, ela girou a mão em um floreio e - num lampejo azulado - o imponente grimório materializou-se, um grosso tomo de capa intrincada, metálica e coriácea, que parecia emanar ondas de poder pelo ar.

    A capa negra agitava-se ao redor de Ariela, como se sacudida por um vento que não conseguisse decidir que direção tomar. O movimento fez escaparem mechas finas de cabelo muito longo, quase branco, por sob o capuz da Maga.

    - Esaerg!¹ - roçando os dedos da mão esquerda uns contra os outros e depois espalmando-os em direção aos adversários, Ariela viu o piso sobre o qual pisavam os goblinóides tornar-se liso e escorregadio como se coberto por gordura. Aquilo, além de derrubar os adversários, tornaria potencialmente muito mais difícil que conseguissem se aproximar do grupo antes de serem eliminados - Ao ataque! Meio-elfo, flechas! Warlocks, veneno! Menestrel, rompa o trovão!² - olhando rapidamente para o halfling, ela completou - O senhor fique onde está.

    Preparando-se para responder à qualquer ameaça com um Escudo Arcano, a Maga manteve-se vigilante contra a presença de qualquer outras criaturas hostis na área.




    ¹ Ariela usou sua ação padrão para lançar a magia de nível 1 Grease
    Magia Grease:

    ² O plano de Ariela é que Gin ataque à distância com o marksmanship típico dos Rangers, os Arcanistas usem a magia de nível 0 (truque) Poison Spray e o Bardo lance a Magia de nível 1 Thunderwave - mais sobre ela aqui



    Ariela Mystrhildr @A Observadora de Astros A Taverna Madeira Podre Tumblr_ojmi42oIwY1vxu8n6o1_400
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    Mensagem por Nazamura Qui Set 05, 2019 4:40 pm

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    - Morrigan, eu vejo você, não pense que você escapou dos meus asseclas, o sangue deve ser restituído  

    Agitada na cama da taverna Madeira Podre, Morrigan estava sob efeito de um terrível pesadelo, por mais que tentasse, não conseguia abrir os olhos e a sequencia de imagens a remetiam direto aos eventos traumáticos de ter testemunhado a morte de seus tutores, mais e mais perguntas rondavam a mente da jovem alquimista, sobre porque raios meus pais nunca me criaram, quem eram os asseclas e o mais relevante, quem era essa figura enigmática que sabia seu nome e vinha aparecendo em seus sonhos?

    A jornada de Morrigan por informações sobre seus pais a levou até um pequeno entreposto comercial, uma vila pequena que vive do comércio da madeira, sonolenta, Morrigan dormira a noite toda, porem no meio do pesadelo, ela desperta sobre o sons de gritos e espadas. Teve sorte, seu quarto e seu corpo estavam inteiros, nem todos os quartos da hospedaria foram invadidos pelo que quer que seja. Contudo, os sons de batalha podem ser ouvidos no andar debaixo, alguma coisa está acontecendo por lá.




    Ariela invoca sua magia para tornar o terreno difícil e escorregadio, o que faz com que o shaman desconcentre na magia que estava conjurando e o goblin champion vai ao chão deixando uma brecha para o ataque. Os arcanistas rapidamente invocam poison spray que o atordoa, mas ambos ainda estão em combate.
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