@Colher Verde
"As nossas tragédias são sempre de uma profunda banalidade para os outros."
Oscar Wilde
Oscar Wilde
Estava presente em uma praça bem arborizada com muitas pessoas praticando esportes em diversos campos, outras correndo, pedalando, algumas sentadas em piquenique ou apenas descansando debaixo da sombra de alguma árvore, Cláudio; ele fora passar por lá para pegar um pouco de ar fresco. Sua irmã e o namorado dela foram juntos, mas já deixaram-no só, dizendo que voltariam em instantes, ela sabia que demorariam ainda assim.
Como era fascinante o ápice do corpo humano, a contração de cada músculo para gerar o movimento, o suor escorrendo pelo corpo todo, a satisfação de ter total controle sobre o corpo, a sensação de poder apanhar o mundo na palma da mão... No entanto, Cláudio apenas sentia inveja, amargura de não poder ser como os outros.
[...]
Depois de algum tempo, ainda parado e apenas olhando os outros, um pio de um pequeno pássaro tira-o de seus pensamentos, próximo, avistava um passarinho ferido, suas asas não se mexiam, não podia voar, não podia voltar para sua casa, para seus pais.
Como era fascinante o ápice do corpo humano, a contração de cada músculo para gerar o movimento, o suor escorrendo pelo corpo todo, a satisfação de ter total controle sobre o corpo, a sensação de poder apanhar o mundo na palma da mão... No entanto, Cláudio apenas sentia inveja, amargura de não poder ser como os outros.
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Depois de algum tempo, ainda parado e apenas olhando os outros, um pio de um pequeno pássaro tira-o de seus pensamentos, próximo, avistava um passarinho ferido, suas asas não se mexiam, não podia voar, não podia voltar para sua casa, para seus pais.