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    Prólogo - Kevin Bacon

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    Prólogo - Kevin Bacon Empty Prólogo - Kevin Bacon

    Mensagem por Artorias Ter Fev 04, 2020 12:46 am

    @Christiano Keller

    "E o Corvo disse: 'Nunca mais.'"
    Edgar Allan Poe




    Kevin Bacon estava no fórum Nova Era RPG, gostava de se sentir um homem invisível, distante das pessoas fisicamente; ele fazia seu post para campanha Almas Atormentadas, estava irritado que seu personagem fora parar numa prisão por ação de outro jogador, mas talvez não houvesse outra possibilidade, conformando-se. Acabou conhecendo um novo colega de campanha, o Deadpool, que o tempo inteiro fazia referências a Guardiões da Galáxia, quando citava Footloose.

    [...]

    Então sentiu seu estômago roncar, não poderia deixar de pensar que deveria ter vermes gigantes em seu corpo para estar com tanta fome com frequência. Era melhor comer alguma coisa logo.

    [...]

    Depois fora olhar na agenda se havia algum compromisso importante, reparara ser dia de sexta-feira treze. Supersticiosos não veem isso com bons olhos, poderia pensar.

    [...]

    Após isso, seu celular fez barulho. Era Deathstroke, seu amigo mais próximo dos fóruns de RPG; e talvez um dos mais próximos da vida real, mesmo que nunca tenha conhecido presencialmente.

    – Fala aí, cara, qual é a boa? Eu sei que vai achar estranho, mas eu pesquisei e descobri o seu endereço, então aproveitei e enviei um presentinho para você, espero que goste hehe PS.: Surpresa...

    "Que dia estranho."

    Poderia pensar.

    E então a campainha da casa toca.
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    Mensagem por Christiano Keller Qua Fev 05, 2020 12:09 am

    Kevin Bacon, (Avareza, Luxúria, Inveja, Preguiça)

           A inveja dos conhecimentos dos colegas sobre o mundo dos quadrinhos as vezes tomava a mente de Kevin. As pessoas tinham tempo para aprender, buscar detalhes e gravar cada aspecto dos personagens que Kevin gostava, mas ele mesmo não conseguia fazer aquilo. As obrigações da vida chamavam a sua presença para cada necessidade. Como equilibrar o tempo e as necessidades para cada uma destas coisas? Precisava trabalhar para poder suprir suas necessidades básicas e não queria despender dinheiro para algumas coisas.
           Ainda mais havia o trabalho para ler e buscar todas as informações, aquilo dava uma preguiça. Era tão melhor quanto as coisas eram feitas por outras pessoas, não havia necessidade de fazer algumas coisas enquanto outros as poderiam fazer. Era como se cada um apenas fizer a sua parte, a faxineira limpa e a gente não suja o lugar. O desgaste em fazer a sujeira também causaria o desgaste em limpar, então era importante manter tudo da mesma forma, estável e constante.

           Vontade de comer... isso não passa nunca? Dava trabalho fazer comida, mas pedir era mais caro. Pedir comida só seria aceitável para evitar o trabalho, satisfazer a inveja e a luxúria. O trabalho para fazer um miojo, tinha que abrir o pacote, colocar a água no fogo e esperar. Os programas de televisão sobre comida pareciam tão fáceis. A inveja de poder fazer um prato de comida satisfatório, ter o conhecimento para fazer algo bonito que dava gosto. Um prato daqueles deve custar uma boa grana só pelo trabalho do cozinheiro pois muitos ingredientes são baratos. Ali na cozinha era possível até imaginar enquanto esperava a comida ficar pronta que caberia uma ou duas cozinheiras gostosas. Enquanto uma faz a comida a outra é servida... quem seria a sobremesa?

           Os pensamentos sobre a inveja não paravam por ali, invejar os corpos magníficos das atrizes e pensar na sorte que os caras tem por ter aquela profissão.  A preguiça que toma conta as vezes até para procurar outra coisa para fazer. Pelo menos um dos prazeres da carne era comer doce de leite, ficava melhor espalhado no corpo de uma gatinha, mas ida de colher mesmo.

           Quando o celular toca Kevin fica assustado, quem ligaria pra ele naquela hora? As empresas de telemarketing e cobrança não faziam chamadas tarde.

           A inveja de saber como é que o Deathstroke conseguiu achar seu telefone e endereço pela internet era grande. Aquilo não era para poucos não, o cara deveria ser bom. Kevin sabia que não poderia colocar seus dados em cadastros de empresas por ai, eles iam pegar seus dados e vender para estranhos sem ganhar nada com aquilo. A informação era valiosa e Kevin não passaria tais dados de graça. No entanto ele falou sobre um presente, mas que tipo de presente? Qualquer coisa já era uma surpresa.

           A campainha da casas toca, mas já seria a entrega do Deathstroke? Aquilo era estranho, muito estranho. Por qual razão o cara poderia entregar um presente para o outro? Era uma ação de generosidade, anida mais para entregar algo naquela hora, deveria ser caro. Quem mandaria fazer uma entrega com tanta generosidade daquela forma? Aquilo não era normal.

    Imagem ilustrativa:

           No entanto parte da mente de Kevin ainda pensava em tudo aqui que acontecia enquanto caminhava até o interfone para atender a campainha.Há pessoas generosas no mundo, algumas delas podem fazer atos de bondade inexplicáveis e ainda bem que tais atos eram para com Kevin. Seria uma daquelas pessoas que manda entregar dinheiro para as outras? Talvez forçando a pessoa a gastar uma bolada para receber um prêmio maior? Aquilo era coisa de filme ruim, ninguém com plenas faculdades mentais faria isso.

           Kevin então retira o interfone do gancho e olha para a imagem da câmera para atender a porta:
           - Olá! Kevin olha novamente para a imagem para confirmar o que via.
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    Mensagem por Artorias Sáb Fev 08, 2020 4:47 pm

    @Christiano Keller

    OFF:

    Chegando até a tela do interfone da câmera exterior, pôde ver que não era um entregador de pizza, muito menos o homem que imaginava. Vestindo uma jaqueta preta, meio robusto e com uma expressão um tanto rabugenta, apoiava com uma das mãos na parede.


    Prólogo - Kevin Bacon Sean2011


    Após ouvir a voz de Kevin, o sujeito responde com sua voz grave e de leve sotaque italiano – Olá, eu tenho uma entrega para o morador desta residência... éh... –, ele para, procura algo no seu bolso e encontra um papel, que o lê – Achei! Senhor Kevin Bacon, é o senhor, certo? –, então ele aguarda a confirmação e que abrisse a porta para receber a entrega.

    De repente, o spotify passa a tocar Live to Tell, de Madonna. Não era a música da sua playlist, deveria estar no aleatório, aquela música tiraria sua atenção e fizera abstrair-se por um momento do que acontecia.




    – E então? – O sujeito voltava a falar, já sem paciência.


    "Que entrega seria essa?"

    Poderia pensar.
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    Mensagem por Christiano Keller Sáb Fev 08, 2020 8:11 pm

    Kevin Bacon,

    Coisa de graça, até injeção na testa, não é? No entanto Kevin ainda estava achando aquilo tudo muito suspeito.
    - Claro, quero o pacote. Vou pegar.
    Não estava claro se era um pacote mas... por que não querer? Qualquer coisa que chegasse poderia ser um ato de caridade de um maluco que Kevin conversou na internet e valeria uns cinquenta reais no mercado livre. Se fosse algo de marca ou até caro, Kevin poderia ir até uma loja trocar.

    A inveja de poder fazer aquilo... quanta grana esse cara não tinha? Estava disposto a abrir mão de alguma coisa, taxa de entrega e tudo para um desconhecido. O cara poderia estar cheio da grana. No entanto... aquilo ainda não fazia sentido, abrir mão das coisas. Aquilo não parecia certo, invejar um ato de caridade não parecia certo.

    Kevin pensa em ir até a entrada para pegar o pacote. Poderia ter pedido pra ele levar o pacote pra dentro, mas aquilo parecia um risco desnecessário. Se fosse um daqueles bolos grandes com uma mulher dentro, aí seria legal, mas não poderiam passar da garagem. Malucos entregando coisas na casa das pessoas a noite poderia ser droga, armas, ou quem sabe que coisa doida.

    A dúvida se faz presente. Aceitar ou não? Deixar suas digitais no pacote ou usar uma luva? O cara já ia entregar a mercadoria, então Kevin pega as luvas de lavar louça e para abrir a porta. As luvas podem ser uma desculpa para algumas coisas e mostram que era um cara simples. Uma boa desculpa para aquele momento.

    - Então, o que tem pra mim? Kevin observa o homem pela grade do portão e busca o pacote de forma visual. Se aquilo fosse um tipo de assalto, precisava ter uma forma de escapar.
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