1) Pergunta para um membro da Cour des Miracles: como funciona o processo para crescer na Cour des Miracles? Quais os caminhos trilhados por aqueles que crescem e se dão bem dentro da corte? Sabe, trilhas de sucesso que outras pessoas trilharam antes para chegar ao topo da Cour des Miracles.
Hendor - Mestre mago humano, membro da Cour des MiraclesAs bases da Corte dos Milagres se estende por lugares que nem os deuses desconfiam. Não é tão difícil participar dos primeiros grais da Corte, afinal precisamos de uma rede de informações capaz de ir do Circulo do Fim do Mundo às ruínas de Nen e ainda proteger os interesses na Ilha dos Exilados. Ladrão, assassinos, meretrizes, ciganos, qualquer pessoa cuja sobrevivência em si seja um milagre é bem vinda, aliás daí o nome. Toda pessoa capaz de nos dar informações interessantes é bem vista.
Do primeiro ao segundo grau basta entender que é mais fácil sobreviver dentro da Corte que fora dela, e fazer um bom trabalho. Nossos membros não são os mais confiáveis, mas devem aprender rápido que, para conseguir seus interesses, não podem trair os interesses da Corte. Em outras palavras "não sacaneie com outro membro da Corte, isto não é legal".
Sendo uma escola mágica, além dos "milagres básicos", somos muito procurados por magos vermelhos ou negros de qualquer nível. Antes das ocupações de Gaja tínhamos grupos de treinamentos maiores, mas nunca paramos. Os magos nos procuram para ficar mais fortes, e quando ficam, selecionamos os melhores para nossos graus superiores. Temos interesses que magos iniciantes conheçam os segredos da magia, pois os que treinamos hoje, treinarão os nossos próximos. Assim qualquer mago negro ou vermelho consegue progredir nos quatro ou cinco graus naturalmente, obviamente os rubro-negros tem muito mais facilidade.
A partir dos graus intermediários, só o poder não basta, precisamos de influência ideológica, pois a Corte dos Milagres tem interesse político que os desejos de Piro sejam concretizados. Nossos níveis intermediários são para freĉias, os sucursais e alto clero. Só é possível ascender daí para além com ajuda deles.
Capitão Morrimento - Humano guerreiroVocê gosta de matar demônios? Então, sempre se ganha alguns pontos extra com a Corte quando se mata algum devoto de Ades ou algum fi'di'kenga que gosta de procurar e abrir portais planares para deixar o esgoto do inferno correr para nosso plano. Se tiver interessado, tem um mossar no bairro marrom juntando aventureiros especialmente para este tipo de trabalho.
2) Pergunta comum: para alguém novo na cidade, quais as coisas que não se deve fazer por aqui? Sabe, locais para não ir sem permissão ou pessoas a se evitar?
Tamba - Humano marceneiroĴevurá é uma cidade jurídica, então a primeira coisa que NÃO se deve fazer aqui é procurar problemas com os juízes. Mesmo que eles tenham perdido parte do status, estão começando se elevar novamente. Você pode seguir a lei ou quebrar a lei, porém questionar a lei é algo que as pessoas normais não fazem por aqui.
Se tiver problemas, alguém com dinheiro pode encomendar um advogado. Tendo sorte, no sul tem até alguns anjos que vez ou outra ajudam as pessoas, mas tudo é muito complicado e demorado.
Quanto aos locais, o centro da cidade é o mais tranquilo. O sul da cidade fica perto do Desfiladeiro Selvagem, e é rota para guerreiros e caçadores que querem combater raças selvagens e feras, se este não for seu estilo, aconselho não ir muito para o sul. Já o norte e nordeste são cercados por desertos. É preciso atravessar estes desertos para se ir a vários lugares, mas isto não é trabalho para amadores. Além do deserto em si, que mata bons e maus, existem várias caravanas de bandidos especializadas em roubar caravanas no deserto.
A cidade está sendo reconstruída do meio para as bordas, por causa do aqueduto reverso, as ruínas mais longes do aqueduto tem menos água, portanto menos segurança e somado ao fato de boa parte dos antigos moradores terem morrido, as casas ou escombros de casas ao sul e norte estão sendo reivindicadas por grupos de honestidade duvidosa, assim não é seguro ficar de bobeira nestas ruínas à noite.
Apesar do Desfiladeiro Selvagem, nossa cidade ainda é uma das mais próximas de Ajros, portanto alguns anjos ainda vem pra cidade, principalmente na parte sul, o que é bom para a maioria da população. Além disto o número de demônios é menor que das outras cidades do continente.
Falando em demônios, atualmente tem uma gifari de nome Keela que trabalha na Corte dos Milagres aqui na cidade, com certeza é uma das pessoas que todos evitam ficar no caminho.
3) Pergunta comum: a guerra acabou aqui, mas o que você acha que precisa ainda ser conquistado aqui?
Kan'Hejaal - Anjo, sacerdote da escola AtemenseA paz! Gaja recuou, mas apenas afastar a guerra não garante a paz. Muitos morreram, outros tiveram de se exilar, e os sentimentos de vingança ainda ardem. Além disto, Ĵevurá vive cercada de raças selvagens e salteadores, já era assim antes da guerra, e continuará sendo depois.
Reerguer a cidade demorará anos, e mesmo depois disto ainda há muito para se fazer. A cidade enfrenta a pobreza e a única coisa que garante a fertilidade do solo é o aqueduto reverso; As estradas que ligam Ĵevurá a todo o resto do mundo foram destruídas e ainda há pouca segurança para pequenos grupos. Três dos quatro cantos da cidade são cercados por deserto, e o último fica ao lado do Desfiladeiro Selvagem.
Além das disputas contra Gaja, Fajr-Regno acabou se afastando também de Ajros durante as guerras. Se Ĵevurá não conseguir novamente ajuda de Ajros, será difícil reconstruir a cidade.
Alvir - Humano mineiroAinda precisamos de justiça! Gaja retirou os exércitos, mas deixou a cidade na miséria.
Em nome da diplomacia, o exército do Fajr-Regno deixou os gajanos explorarem a principal mina de Ĵevurá, que era rica em estanho, níquel, cromo e outras coisas. O pessoal de Gaja também forçou os ferreiros contarem sobre todas suas técnicas de produção de alumirita e outras ligas. Se parasse por aí, ainda poderíamos relevar, afinal roubar segredos técnicos não é pior que roubar vidas, mas mesmo com a permissão de exploração da mina, eles optaram por uma extração suja propositalmente, para que depois deles a mina tivesse que ser fechada ou no mínimo tivesse sua exploração prejudicada por décadas.
Extrações sujas, além de colapsarem com as minas, detonam todo o entorno, e parte da cidade perderá seu valor pelo resto da história, morar hoje no bairro mineiro é pior que morar no favelão.
Por décadas a guerra trouxe caos e perverteu as leis, trazendo para Fajr-Regno até a escravidão, que é proibida segundo as leis de Piro. Grupos escravagistas ainda agem nas sombras, em vilas e mesmo em alguns bairros isolados. O pior é que o povo sente que nem em todos os nossos próprios juízes podemos confiar.
4) Pergunta comum: quais as próximas ações que você acha que serão tomadas aqui na cidade?
Naltany - Amazona híbrida demoníacaO primeiro passo será reavivar as forças do exército. Dobraremos o tempo de alistamento: Todo jovem saudável, macho ou fêmea, de 18 a 20 anos deve se juntar ao exército imediatamente, já fizemos os primeiros avisos e partiremos para a fiscalização.
Ĵevurá também deve expandir seu sistema para outras cidades de Fajr-Regno, não podemos deixar que todas continuem sendo governadas por sistemas anárquicos sem hierarquia. Isto irá nos causar problemas, sabemos, mas acreditamos na mão forte do exército aliada ao braço amigo do judiciário.
Egdar - Mestre espiritualista híbrido celesteContinuaremos orando por Ĵevurá. Muitos acreditam que a única guerra é neste plano, mas estamos o tempo todo lutando para que outra guerra ainda pior não aconteça: a invasão demoníaca de Ĵevurá.
Assim como na Ilha dos Exilados, há pessoas dedicadas a abrir portais planares para os Círculos Infernais, e nós nos dedicamos a mantê-los fechados e ir atrás dos agentes do caos.
Porém nossa luta esta acima até da compreensão da grossa turba da população, não podemos sequer falar de nossos planos. Do que podemos falar, nossa próxima ação é buscar, entre os principais tribunais, indícios de juízes corruptos, pois se não os prendermos, a cidade nunca irá pra frente.
Do jeito que as coisas estão, como imagina que a guerra deve se desenvolver nos próximos 5 anos?
Sadon - Primeiro tenente do exército de Fajr-Regno, humanoVencendo ou perdendo, esta guerra acabará em menos de cinco anos.
Segundo um astrólogo de Gaja, no mês do Guepardo do ano que vem, os astros estarão favoráveis à Gaja, e eles pretendem impor um movimento duro neste período. Até lá, a estratégia é "cozinhar em fogo brando" garantindo as ocupações que já conquistaram.
A própria recuada de Ĵevurá foi para manter a ocupação de Heséd.
Nossa vantagem é que eles não sabem que nós sabemos destes planos. Recebemos ordens para esperar os desfechos diplomáticos, e assim estamos fazendo, mas movimentaremos o máximo nosso exército para retomar Burnabad até o mês da Tartaruga, e assim frustrá-los com a menor perda possível de todos os lados.
Se antes disto os deuses ajudarem nossos diplomatas, Amém! Se não, que abençoem nossas armas, pois será a batalha definitiva.
Se a guerra acabar, o que você acha que pode acontecer nos próximos anos para o continente?
Rijuah - Humano entusiasta do grupo FajteNão é se, a guerra está acabando. Na verdade só não terminou devido aos orgulhos que são mais difícil de romper que os átomos dos elementos, mas nem os orgulhosos conseguirão mais glórias, e quando não há glórias para eles, não encontram motivos para lutar.
Diferente de nós, que almejamos algo maior.
Bom, o que deve acontecer com Fajr-Regno não é novidade: este é o continente do fogo, e o fogo é mudança, destruição, mas não morte. Como tudo que é lançado ao fogo, Fajr-Regno terá de livrar das cinzas, mas depois disto renascer com novo combustível.
Fajr-Regno é um continente rico, ele está pagando e pagará o preço da guerra, depois disto terá muito trabalho, mas refará seu comércio, e voltará a ser prospero.
Porém o NOSSO trabalho durará muito depois do final da guerra. Como disse, nossas aspirações são ainda maiores do que reerguer Fajr-Regno. O que buscamos é um nível de prosperidade que não apenas cicatrizará as feridas de guerra, como impedirão que novas Guerras de Reconquista aconteçam.
Você provavelmente perguntara "como?" e lhe digo que Fajr-Regno não só se erguerá das cinzas, mas ele irá reerguer todos os demais continentes de Akaŝa. Quando terminarmos, todas as raças entenderão que o projeto de Piro é muito mais ambicioso do que de todos os demais deuses.
Ainda faltam 2 que não sei o que perguntar.
Tranquilo, pode ir pensando enquanto outras respostas vão sendo dadas, ainda tem mais 5 NPC pra responderem a ainda pode direcionar uma das perguntas.